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Vamos abrir as nossas Bíblias em Gênesis, capítulo 1. Nós estamos continuando o estudo da criação, sobre o relato da criação; a única fonte de autoridade a respeito da criação é dada do primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, o livro dos inícios; Gênesis.

Deixe-me ler até o versículo 13. “No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia. E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia. Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o terceiro dia”.

Agora, deixe-me resumir o que a Palavra de Deus, nesta parte de Gênesis, tem nos ensinado a respeito de origens. Com o entendimento claro do texto, o relato inescapável diz que o Deus eterno criou do nada, sem nenhum material preexistente, os céus e a terra, que simplesmente significa universo. Ele criou o universo como está agora em uma sequência de seis dias solares, sendo os primeiros três os que nós acabamos de ler. Ele terminou a sua criação, como veremos, no sexto dia, criando o homem à sua própria imagem; um ser inteligente com personalidade, com consciência própria e cognição. Essa criação ocorreu em um período de uma semana de dias normais, há mais ou menos 6000 anos atrás. Toda a criação já estava madura e com a sua idade no momento de sua criação. A morte não existia, nem qualquer outra influência corrupta; a criação era boa. A morte e a corrupção entraram na criação pela primeira vez na queda de Adão e Eva, que está relatada no terceiro capítulo de Gênesis. Quando eles pecaram em desobediência a Deus, a morte entrou em cena; antes disso, não havia morte. Isso significa que não poderia haver nenhum processo evolutivo porque nada morria.

Depois, a superfície da terra foi reformada, drasticamente, dramaticamente, pelo grande dilúvio universal, descrito depois no livro de Gênesis; um dilúvio que rearranjou a terra drasticamente conforme a água cobriu literalmente as montanhas, vindo de cima e subindo das bacias da terra. Como resultado daquele dilúvio, somente oito pessoas sobreviveram: Noé, sua esposa, seus três filhos e suas esposas. Os animais sobreviveram, os que estavam na arca. A partir disso a recomposição da terra ocorreu. Esse é o relato de Gênesis.

Como eu lhe disse na semana passada, a ciência não é uma hermenêutica. A ciência não é um princípio para se interpretar Gênesis, ou até mesmo qualquer outra passagem das Escrituras. A precisão do relato de Gênesis não é diferente do que qualquer outro texto bíblico. Toda Escritura é dada pela inspiração de Deus. Toda Escritura é movida nos corações dos homens, produzida nos corações dos homens pela obra do Espírito Santo, a fim de que eles escrevessem precisamente o que o Espírito gostaria que eles falassem. E Jesus resumiu isso quando ele disse em João 17:17, “A tua palavra é a verdade”.

Agora, a partir desse fundamento nós devemos concluir que qualquer forma de evolução é uma contradição e uma negação da clara revelação das Escrituras; qualquer forma, seja vinda de um evolucionista ateu como Julian Huxley ou de um evolucionista teísta como Hugh Ross. Qualquer forma de evolução é uma contradição e uma negação da clara revelação das Escrituras, que indica que em torno de 6000 anos atrás Deus criou todo o universo como nós conhecemos em seis dias de 24 horas.

Existe apenas uma fonte da revelação das origens e esta é a Bíblia, a Palavra de Deus e, particularmente e especificamente, Gênesis, capítulo 1. Como eu tenho dito, não existe nenhum fato científico que necessariamente contradiga o relato da criação em Gênesis. Ao invés disso, toda ciência verdadeira fundamenta o ensino da criação bíblica. Tem que ser assim porque Gênesis é verdadeiro. Assim, toda ciência verdadeira traz suporte para o relato de Gênesis.

É difícil para as pessoas admitirem isso porque a ciência tem reinado de forma suprema por tanto tempo no trono do pensamento contemporâneo. A evolução é pressuposta. Na verdade, ela se tornou absoluta em nossa sociedade, mas ela está sistematicamente desmoronando pelas beiradas. Quando mais nós sabemos a respeito da natureza do universo, mais nós percebemos a completa impossibilidade de qualquer forma de evolução. Nesse grau – trazendo uma citação interessante de Robert E. Smith, um membro dos afiliados do sudeste de Missouri da União das liberdades civis americanas, o qual vocês sabem que não é nenhum amigo das Escrituras, diz o seguinte, “Nos últimos cinco anos, eu tenho acompanhado de perto a literatura criacionista, ido a palestras e debates a respeito de questões relacionadas a isso. Baseado unicamente nos argumentos científicos prós e contras, eu tenho sido forçado a concluir que o criacionismo cientifico não é apenas uma teoria viável, mas que tem alcançado igualdade, se não superioridade, da teoria normativa da evolução biológica. É uma surpresa esse caso, especialmente pelo que nós fomos ensinados no primeiro e no segundo grau”. Ele continua, “Em termos práticos, a intensa atividade na última década pelos criacionistas científicos tem feito com que a maioria dos professores evolucionistas ficassem indispostos para debater os professores criacionistas. Muitos evolucionistas foram publicamente humilhados em tais debates pela sua falta de erudição e pela fraqueza de sua teoria”; fim da citação.

Paul Ackerman escreveu um livro chamado “É mesmo um mundo jovem”. Nele, ele diz – alguns de vocês estiveram na Disney. No livro ele diz, “Deixe-me ser claro nessa questão. Os evolucionistas ao redor do mundo estão tendo que aprender dolorosamente que a evolução não consegue combater com o criacionismo em qualquer situação de debate imparcial e junto onde a conclusão está nos corações e mentes de audiências inteligentes, não decididas, porém objetivas e com a mente aberta. A experiência provará que a mesma coisa é verdadeira para a questão da idade também. As crenças dos evolucionistas a respeito da origem e do desenvolvimento da vida não pode suportar o escrutínio de uma oposição informada. Os evolucionistas também não podem afirmar com certeza que o universo tem existido por 10 a 20 bilhões de anos, e a terra por 4,5 bilhões de anos. Para retardar o colapso da aceitação pública generalizada de tais afirmações, será necessário aos cientistas evolucionistas que evitem cuidadosamente debates”; fim da citação. Eles não conseguem sobreviver a um debate; por isso, eles não vão debater.

Agora, isso é uma ilustração após ilustração a respeito da ciência, alguma faceta da ciência que dá suporte para uma terra jovem e para um relato bíblico da criação. Eu tentei dar alguns exemplos enquanto nós caminhamos. Aqui está um que eu acho fascinante. De vez em quando você vê na previsão do tempo que existe alguma indicação que quantas gotas caíram, adicionando isso para dar 1/10 de centímetros, meio centímetro, três centímetros; seja o que for. O teste que eles fazem para determinar isso não é muito sofisticado. Eles devem ter um container com a tampa aberta onde a chuva cai e eles medem quanta água está no container. Você mesmo pode fazer esse experimento. Quando chove um certo número de gotas, elas preenchem até um certo nível. Eles podem ir, depois que a chuva parar, e lhe dizer quanto choveu pela quantidade de água no container.

Agora, é possível, por um simples método, com uma pequena modificação no seu procedimento, transformar o medidor de chuva em um relógio. Vamos dizer que nós vivemos em um lugar onde chove constantemente, e que chove com uma frequência conhecida. Quando nós colocamos o container lá fora nessas condições de chuva contínua com uma frequência conhecida, nós podemos então, ao medir quanta água está no container, determinar quando tempo já passou – algo muito óbvio. O container com a água então se transforma uma forma de medir o tempo. Ele se torna um tipo de relógio. Quanto mais o container for exposto, mais água terá nele. Quanto mais água tiver no container, mais tempo ele passou exposto. Assim, nós podemos medir uma certa quantia de tempo que se passou pela quantidade de água no container. Agora, eu sei que eu não estou demandando demais de sua inteligência com isso; eu não quero fazer isso. Eu apenas quero lhe dar uma simples ilustração.

Quando você vê as pessoas no sul da Califórnia construírem uma estrada pelas montanhas, eles cortam um pedaço daquela montanha para fazer uma estrada. Quando você olha para aquele lado da montanha que foi cortado, você vê diversas linhas de estratificação. Quando você vai para o Grand Canyon, você vê uma estratificação geológica magnífica que aconteceu ali. Você está vendo o que os evolucionistas pressupõem ter sido um continuo crescimento de sedimento por bilhões, bilhões e bilhões de anos.

Agora, os evolucionistas acreditam nisso. Eles acreditam que por bilhões de anos, esse sedimento tem crescido. No entanto, existem diversas forma de propor problemas para eles. Aqui está uma que eu acho interessante. Os cientistas podem informar qual a regularidade da queda de meteoros na terra. Eles mediram isso por muito, muito tempo. Eles podem lhe dizer quantos meteóros queimaram no espaço antes de atingirem a terra e quantos meteóros, de forma geral, alguns bem pequenos, atingem a terra todo ano. Com o passar de bilhões e bilhões de anos e com o crescimento dos sedimentos, deveria ser verdade que os sedimentos tivessem dentro desses meteoros em cada intervalo. Se a continuidade, a perpetuidade e a uniformidade da vida do meteoro é igual a continuidade, a perpetuidade e a uniformidade de todas as outras coisas nessa teoria da uniformidade. Assim, a terra teria sido atingida por meteoros por 4,5 bilhões de anos ou seja qual for a idade dela. Portanto, você deveria ir até os estratos, você deveria ser capaz de descer para essa coluna geológica e encontrar meteoros por todas essas colunas. Da mesma forma como a chuva, você poderia medir a idade da terra.

O que os dados mostram é muito interessante: um levantamento de toda literatura a respeito da ocorrência de meteoros nas rochas sedimentares não produziu nenhum caso de um meteoro sendo encontrado em qualquer coluna geológica. O relógio de um meteoro indica que nós temos uma terra muito jovem; todos os meteoros estão em cima.

Philip Johnson escreveu um livro fascinante chamado “Darwin no Banco dos Réus”. Se você está interessado por mais informações científicas, leia esse livro; ele traz uma abundância de evidências cientificas contra a evolução, assim como muitos e muitos outros escritores. Agora, isso é apenas uma pequena introdução a respeito do lado da ciência. Eu quero mencionar mais uma coisa que é a questão bíblica antes de entrarmos no terceiro dia.

A questão sempre aparece, “Em que momento os anjos foram criados? Eles não são mencionados em Gênesis 1. Como nós sabemos quando os anjos foram criados?” Bom, nem Gênesis, nem qualquer outro texto das Escrituras, falam especificamente quando os anjos foram criados. O que é definido é que eles são criaturas, e que eles foram criados; que eles tiveram um início. Eles são imortais. Uma vez criados, eles vivem para sempre, mas apenas o Deus triúno é eterno, sem começo e sem fim. Os anjos são serem criados.

Alguns têm sugerido que eles foram criados no sexto dia porque foi o sexto dia que Deus criou o homem; os anjos, de acordo com Hebreus 1:14, foram criados para serem espíritos ministradores, enviados para ministrar aos homens que seriam os herdeiros da salvação. Como eles foram criados para servir aqueles que são humanos, que receberam a salvação, então eles teriam que ser criados juntos com os humanos no sexto dia. Eu penso que esse é um argumento muito fraco, honestamente, porque não é só isso que os anjos fazem. Eles não apenas ministram aos santos. Na verdade, se você for ao céu em Apocalipse 4 e 5, você encontrará eles fazendo o que? Louvando a Deus.

Primeiramente, e por toda eternidade, eles serão adoradores de Deus. Assim, seria justo para o propósito dos anjos, que é primeiramente adorar a Deus, associa-los a ordem criada em algum momento em que eles começariam a louvar e adorar a Deus. Eles – eles são claramente vistos no livro do Apocalipse, louvando a Deus na consumação da história. Me parece provável que eles começariam a louvar a Deus no início da história.

Na verdade, existe uma passagem das Escrituras que nós podemos ir. Eu vou apenas menciona-la; você pode vê-la depois. Jó 38, versículo 4 ao 7; Jó 38, versículos 4 ao 7. Ele nos diz que os anjos estavam presentes quando os fundamentos da terra foram colocados e eles se regozijaram por causa disso. Então, isso poderia muito bem ser no primeiro dia, se os fundamentos da terra significarem aquela terra sem forma e vazia originalmente que ainda não tinha ganhado forma e sido refinada em sua forma final. Se isso significa que os fundamentos são os elementos e os componentes que estavam lá, mas que ainda não haviam recebido sua forma final, então os anjos teriam sido criados naquela época. Salmo 104, escreve isso, Salmo 104, versículos 2 a 5 falam a respeito da luz brilhante de Deus durante o processo criativo original e menciona os anjos um pouco antes de se referir aos fundamentos da terra.

Agora, se a luz brilhante de Deus se refere ao versículo 3, “Haja luz”, que aconteceu no primeiro dia, sendo seguido pelos fundamentos da terra, então isso significa que a formação da terra ocorreu, na verdade, no terceiro dia. Com isso, os anjos teriam sido criados depois da luz brilhante e antes dos fundamentos da terra, isto é, a formação da terra ao invés do seu caráter sem forma; a formação aconteceu, como veremos, no terceiro dia.

Então, você pode escolher. No entanto, eu acredito que os anjos teriam sido criados por Deus antes de toda a criação da terra que está descrita no primeiro dia da criação, para que eles pudessem adorar a Deus por fazer aquilo, ou eles foram certamente criados antes da formação da terra no terceiro dia, quando a terra foi separada das águas; como nós lemos.

Agora, a questão de quando eles foram criados obviamente não é importante o suficiente para Deus incluir isso aqui. O que é importante saber é que eles foram criados por Deus. Eles, como diz o Credo de Nicéia, são um produto do criador de todas as coisas – visíveis; isto é, o mundo material; e invisíveis; o mundo espiritual dos anjos.

Agora, vamos voltar para o texto de Gênesis no capítulo 1. Eu penso que é justo pressupor neste momento que os anjos foram criados e que eles estão louvando a Deus e adorando a Deus pela maravilha que eles estão contemplando conforme ele traz uma bela e magnifica forma para a sua criação. O versículo 1 nos dá um resumo, “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Isso é simplesmente um resumo de tudo. O versículo 2 volta e nos diz como que ele fez isso. Obviamente, isso inclui todos os elementos e todos os componentes; ex nihilo, do nada, ele fez todos os materiais necessários dos quais ele formou o seu universo. E então veio a terra em sua condição preliminar, sem forma e vazia; isto é, era caótica. Ela ainda não estava em ordem para ter vida, e ela ainda não estava habitada. Então Deus, criando aquela terra envolvida por trevas, adiciona luz no versículo 3. Assim, você tem essa terra sem forma e não habitada, diversos elementos composto, mas não em sua forma final. Você tem isso rodeado por trevas até o momento que a luz é criada e encobre isso.

Então, no segundo dia, começando no versículo 6, Deus cria os céus. A terra está encoberta de água, como nós lembramos, claramente indicado a nós no versículo 2. A terra está envolta em água. Então Deus divide e envia parte dessa água para cima. E me parece que a melhor forma de entender subiu até os céus estelares, pois o espaço entre as águas de cima e as águas de baixo é chamado de firmamento ou espaço. Isso é chamado céu; é onde a luz está; depois, será onde os corpos celestes, os corpos estelares, o sol, a lua, as estrelas e tudo mais é colocado. Assim, aquela parte da água vai para o fim infinito do universo de alguma forma. Nós não sabemos exatamente como explicar tudo isso; nada além do que está em Gênesis é uma justificação para ser dogmático. Porém, Deus deixa a terra ainda encoberta de água, mas ele cria o céu. Aquele céu então é cheio de luz quando você chega no final do segundo dia.

A terra ainda está desabitada, impossível de ser habitada, e ela não alcança a sua forma final até o terceiro dia. Antes de irmos para o terceiro dia, eu quero colocar algo aqui para você pensar. No dia que Deus criou o firmamento, houve um tremendo movimento cataclísmico de água saindo da terra e se movendo literalmente para as extremidades do infinito do céu. Esse grande firmamento que nós conhecemos como espaço, o grande firmamento que nós conhecemos como céu toma forma, e passa a existir. Imagine com qual velocidade todo o céu infinito foi criado. Um pouco depois, quando nós falarmos a respeito das estrelas, nós vamos falar quão grande o espaço é; isso enlouquece a sua mente. E tudo isso passou a existir instantaneamente; todo o universo.

A ciência chegou a um ponto em que eles precisam reconhecer isso. Existem pistas científicas; eles chamam isso da teoria do Big Bang. Nós chamamos isso da teoria do Big Deus. Nós sabemos que foi um grande Deus. Eles acham que foi um Big Bang. A revista “World” registrou isso. Agora, isso foi na edição de Maio desse ano; eu vou ler. A evidência científica do Big Bang se torna mais e mais teológica, de acordo com a cosmologia da inflação cósmica. A ideia é que de alguma forma, todo o universo fez isso.

O senhor Gregg Easterbrook explica, “Todo o universo apareceu a partir de um ponto sem contenda e sem dimensões, essencialmente expandindo instantaneamente para um tamanho cosmológico. Isso agora está sendo ensinado em Stanford, no Massachusetts Institute of Technology, e em outras das melhores escolas de ciências. Essa explicação do início do universo tem uma semelhança sombria com a ideia tradicional teológica da criação ex nihilo, do nada”. O senhor Easterbrook cita um dos maiores astrônomos do mundo, Allan Sandage, do Observatório da Carnegie Institution, dizendo, “O Big Bang só pode ser entendido como um milagre”; fim da citação.

O segundo dia foi um Big Bang por um grande Deus, que criou instantaneamente o universo. Agora, nós temos uma terra sem forma, luz, e nós temos um vasto universo. Então nós chegamos no terceiro dia, no versículo 9. “Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus” – essas seriam as águas que ainda estão na terra; as outras águas subiram para os céus; a linguagem indica claramente isso – “Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez”. Agora, Deus, no terceiro dia, dará forma à terra.

Ele começa, no versículo 9, como sendo no relato de Gênesis, “Disse Deus...” Você verá isso novamente no versículo 11, “E disse...” Versículo 14, “Disse também Deus...” Versículo 20, “Disse também Deus...” Assim como foi no passado, versículo 2, “Disse Deus...” Versículo 6, “E disse Deus...” Todas as coisas vêm à existência do nada a não ser pelo falar de Deus trazendo tudo a existência.

No primeiro dia, Deus dividiu a luz das trevas. No segundo dia, Deus dividiu as águas de baixo das águas de cima. No terceiro dia, Deus dividiu a terra do mar. “Ajuntem-se as águas debaixo dos céus...” Agora, isso claramente é a água que restou na terra. A água de cima foi para o firmamento nos céus. A água agora ainda resta na terra. Novamente no versículo 2, a terra é coberta de água. Ela é chamada de face do abismo, a superfície das águas. Ainda assim, a terra está coberta dessa água. Debaixo dessa água está a matéria sólida, escondida debaixo das águas que cobrem a terra.

Deus então ordena essa água que cobre a terra para se ajuntar em um lugar. A Septuaginta usa a palavra “sinagogue”, um lugar de ajuntamento. Toda a água em volta da terra está agora ajuntada em um lugar, e ao mesmo tempo o versículo 9 diz, “Deus disse: e apareça a porção seca. E assim se fez”. Portanto, Deus separa a água da terra seca. Agora, isso é uma afirmação simples, uma frase simples. Mas você consegue imaginar o cataclismo que ocorreu quando isso foi dito por Deus? De repente, toda matéria que estava em sua condição sem forma, enterrada nas profundezas da superfície do mar, começa a se mover, e todos os elementos necessários começam a trabalhar para produzir a terra, para empurra-la para cima e criar a superfície da terra. A água se move, ajuntando-se em um lugar. Reações químicas tremendas começam a acontecer conforme os elementos combinam um com o outro para formar a complexidade de minerais, rocha e solo, criando a terra sólida com a sua crosta, cobertura e núcleo. Um incrível ato de criação.

Henry Morris escreve, “Grandes movimentos na terra aconteceram. A superfície da terra sólida apareceu acima das águas, e uma rede intricada de canais e reservatórios abriram-se na crosta para receber as águas se retraindo do continente sendo erguido”. O continente sobe – pode ter sido apenas um grande continente, depois dividido em vários continentes pelo cataclismo do rompimento das placas tectônicas durante o dilúvio, quando as fontes das profundezas foram abertas quebrando o continente e fazendo-o de sua forma atual. Neste momento, o continente, talvez o único continente, ergueu, e toda água se juntou em um só lugar. Isso é algo incrível. A água foi ajuntada, não apenas em um grande mar, mas ajuntada, certamente, em diversas bacias distintas. O ajuntamento das águas é um termo plural; haviam várias águas. Elas foram todas juntadas para que pudessem se colocar, no sentido de que elas estavam todas conectadas. Haveria um reservatório embaixo da terra, com tubos, correntes de águas e rios, fontes, todas interligadas. Toda água flui em toda a terra interligada. A condição não seria, como eu disse, como os nossos mares depois do dilúvio. Tudo mudou com o dilúvio. Porém, Deus criou os mares e ele criou a terra seca.

Agora, eu quero lhe mostrar que isso é claramente o testemunho das Escrituras; que Deus criou tudo isso instantaneamente. Veja Jó 38. Vale a pena dar uma olhada nisso porque eu vou levar você para algo que é fascinante para mim. Jó 38, versículo 8. O Senhor está conversando com Jó aqui, e acredite em mim, o Senhor não é um evolucionista. Em Jó 38:8, o Senhor pergunta para Jó, lembrando a Jó que ele deveria ficar quieto, no versículo 4 antes de nós irmos para o versículo 8. Ele diz, “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?” Isso não é evolução, pessoal; isso é criação. Onde você estava? “quando as estrelas da alva”, os anjos, “juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?” Esse é o texto que indica que eles estavam lá na criação. Versículo 8, “Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas?” Onde você estava Jó, quando eu criei o mar e eu delimitei-o com as linhas do litoral? Eu falei para o mar, “Você não pode ir além disso; esse é o seu limite”. Essa é uma referência a ora criativa de Deus, como está descrito no terceiro dia de Gênesis.

Veja o Salmo 74. Salmo 74, primeiramente, no versículo 13. Aqui o salmista está exaltando a Deus. No versículo 12 ele fala a respeito de Deus sendo o seu Rei da antiguidade, o seu antigo Rei do qual as obras, as obras de libertação no meio da terra; o que tem as suas obras no meio da terra. Então, no versículo 13 ele diz, “Tu, com o teu poder, dividiste o mar”. Tu dividiste o mar com o teu poder. Em outras palavras, foi você que criou o mar. No entanto, ele adiciona no versículo 13 essa afirmação interessante, “esmagaste sobre as águas a cabeça dos monstros marinhos”.

Volte para o Salmo 104. Eu voltarei para isso em breve. Mas veja o Salmo 104, versículo 7. Ele diz no versículo 5 que ele estabeleceu a terra e o seu fundamento a fim de que ela não vacilasse para sempre. Você consegue imaginar um mundo torno assim, onde nós caminharíamos da mesma forma, pulando alguns quilômetros em cada rotação? Isso é chamado de ciência da isostasia; que a terra está em perfeito equilíbrio. Os materiais pesados da terra afundaram para o centro, os leves saíram para fora, e isso está perfeitamente equilibrado.

Versículo 6, “Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste”. É exatamente isso que Gênesis 1 diz. “à tua repreensão” – versículo 7 – “fugiram, à voz do teu trovão, bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havias preparado. Puseste às águas divisa que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra”. Certamente, isso poderia se referir a criação da obra de Deus; isso também se referiria ao que Deus fez depois do dilúvio, em que ele cobriu a terra. Eu penso no fato de que isso se refere à criação, por causa da descrição dele estabelecendo a terra no versículo 5, cobrindo a terra com água no versículo 6, como um vestuário. Eu penso que esse é o contexto criativo e a linguagem do salmista está descrevendo o que aconteceu quando Deus trouxe a terra e separando o mar. O versículo 10 continua o mesmo contexto criativo. “Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes”. Aqui novamente está uma afirmação da criação.

Em Provérbios, capítulo 8 – note que isso está na literatura sapiencial, em Jó, Salmos e Provérbios. Ela tem uma concepção poética. No entanto, em Provérbios, capítulo 8, versículo 27, ele está falando a respeito da sabedoria, a sabedoria personificada aqui, no versículo 27. Você pode ver aqui a sua natureza sempre duradoura. No princípio Deus possuía sabedoria, versículo 22; desde sempre ele possuía sabedoria. Antes das montanhas se estabelecerem, antes das colinas serem trazidas, versículo 25, novamente nesse contexto de criação. Versículo 26, “Ainda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus” – no segundo dia – “aí estava eu”, a sabedoria estava lá. “quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo; quando fixava ao mar o seu limite”. Tudo isso evita qualquer atividade evolutiva. Tudo isso é atribuído diretamente a Deus. Deus fez tudo, do jeito que está descrito em Gênesis, capítulo 1.

Agora, eu li antes, no Salmo 74, a menção – isso é uma nota interessante – a menção de um monstro marinho. Conforme você estuda a literatura sapiencial, você vê o monstro marinho aparecendo em diversos lugares. Em Jó, por exemplo, no capítulo 7, versículo 12, “Acaso, sou eu o mar ou algum monstro, para que me ponhas guarda?” Novamente ele está dizendo que Deus pôs a guarda no mar. Porém, muitas vezes quando ele fala a respeito de Deus guardar o mar, ele menciona esse monstro marinho. Você vê isso também em Jó 9:13, “Deus não revogará a sua própria ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores do Rahab”. E rahab é traduzido como “monstro marinho”.

Agora, o que é isso? Bom, Rahab aparentemente era o nome de um monstro marinho mítico da antiguidade. Rahab era um termo familiar para descrever um monstro marinho que rebelou contra Deus. Havia, aparentemente, alguns mitos antigos entre os pagãos que quando os deuses fizeram o mundo, desejando prover terra e mar, houve um monstro marinho grande e rebelde que eles chamaram de Rahab que estava tentando impedir que Deus separasse a terra do mar – que queria que o mar cobrisse a terra. Deus precisou confinar o mar, e confinar esse monstro marinho que queria se rebelar, na lenda. Ele teve que vencer esse grande monstro conhecido como Rahab, que desejava lutar contra Deus. Essa era a lenda; Esse não é o relato de Gênesis, mas sim a lenda – que existia um monstro tentando impedir Deus de separar a terra e o mar.

Isaías 51 também menciona isso, e ele menciona isso em um contexto diferente. “Desperta, desperta” – versículo 9 – “arma-te de força, braço do Senhor; desperta como nos dias passados, como nas gerações antigas; não és tu que feriu o Rahabarma-te de força, braço do SENHOR; desperta como nos dias passados, como nas gerações antigas; não és tu aquele que abateu o Egito e feriu o monstro marinho?” Aqui nós temos novamente a menção de Rahab, esse monstro marinho mítico e pagão. Você encontra também nos Salmos – mais um e eu deixo esse ponto, mas eu acho que é um ponto interessante – Salmo 89, versículo 10, “Calcaste a Raabe, como um ferido de morte”.

Agora, o que acontece é o seguinte. Os gentios, ou as pessoas em volta – elas não seriam gentios naquele momento pois Israel ainda não estava definido tão cedo, embora já estivesse assim nos tempos de Provérbios. Mas o povo pagão ao redor tinha inventado esses mitos de criação em que os deuses estavam tentando separar a terra do mar, e houve uma resistência desse grande monstro marinho que estava lutando para preservar a sua soberania, para submeter a terra e afogar qualquer um que ele quisesse, quando ele quisesse. Os grandes deuses conseguiram vencer o monstro marinho.

Bom, essa lenda encontrou o seu lugar em alguma tradição rabínica. Rahab, então, se tornou o nome que se referiria a qualquer realidade ou qualquer fantasia que causa estrago – que se rebela contra Deus, que luta contra os propósitos divinos ou o povo de Deus. Você encontrará um número de referências a Rahab, o monstro marinho, na literatura rabínica. Eles chamavam Rahab de “o senhor do mar, o grande monstro do mar” – eu imagino que hoje o nome dele seria Netuno – ele estava sempre se opondo a vontade de Deus nessas lendas. Mas o Santo foi capaz de controla-lo e amarra-lo.

Parece que os judeus então pegaram emprestado a ideia de Rahab, e fizeram um tipo de metáfora para qualquer coisa que resiste o poder de Deus; qualquer coisa real, qualquer fantasia, que busca resistir ao poder de Deus. Você encontrará referências a Rahab, como eu notei, por toda a literatura sapiencial do Antigo Testamento. O que é tão interessante para mim sobre isso é que quando você chega no relato de Gênesis, no relato da criação, não há nenhum Rahab. Não existe nenhum monstro marinho. Não existe nenhum outro poder. Não existe nenhuma outra força ou divindade em forma de um monstro marinho.

O que você tem em Gênesis é um relato muito cuidadoso, detalhado, crível, e verdadeiro da criação. Sem nada poético, lendário ou mítico. O próprio fato disso age como um protesto contra aquelas mitologias antigas que tendiam a corromper até mesmo o pensamento dos judeus conforme o tempo foi passando. A Torá, a lei de Deus, Gênesis falaria da seguinte forma, “Longe do pensamento de vocês, como de alguns pagãos, que o mar seja revestido de um poder divino autônomo que lutou contra o criador do universo. Longe de vocês imaginar como alguns poetas israelitas fazem, que o mar se recuse a fazer a vontade do seu feitor, e que ele estava compelido a submete-lo e força-lo a obedecer. É verdade que a Torá registra que Deus estabeleceu um lugar fixo para as águas do mar, mas isso não foi feito suprimindo a vontade do mar que queria se rebelar contra Deus, o Deus do céu. Deus simplesmente disse, “Ajuntem-se as águas. E assim se fez”.

Agora, eu disse tudo isso só para atacar aqueles críticos de Gênesis que querem transformar o texto em uma lenda, mito, ou com alguma licença poética sem fundamento. O escritor de Gênesis meticulosamente evitou fazer o uso de qualquer lenda conhecida que até aparece em outra literatura sapiencial, que é até mesmo referida pelo profeta Isaías, usando-a metaforicamente para dizer de qualquer coisa que traz rebelião e destruição. Não houve nenhuma batalha. Deus disse e aconteceu.

De volta para Gênesis 1, versículo 9, “Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar”, isso incluiria lagos subterrâneos, rios subterrâneos, fontes, poços, tudo que estava interligado; a terra provavelmente era um grande continente. Além disso, como nota de roda pé, se você pegar os continentes da terra e junta-los, você verá que eles se encaixam perfeitamente, como se eles tivessem rompido e separado.

O versículo 10 nos diz que Deus deu um nome ao que ele fez. “À porção seca chamou Deus erets” – terra – “e ao ajuntamento das águas mayim” – “mares. E viu Deus que isso era bom”. Era bom. E assim se fez. Ele disse lá no começo que ele criou a luz e houve luz. Ele disse que ele criou o céu, a assim se fez. Ele criou no versículo 9 a terra e os mares, e assim se fez. Mas agora, ele disse que era bom. Era bom. Por que? Porque agora ele está habitável; agora ela estava habitável. A luz era boa em si mesma, de acordo com o versículo 4. Mas agora a terra se tornou boa. E as plantas eram boas, versículo 12. No versículo 18 os corpos no céu eram bons. E no versículo 21, tudo o que ele fez no mar e no ar era bom. No versículo 25, todos os animais eram bons. No versículo 31, ele fez o homem, e ele olhou para tudo e era muito bom. Não existe pecado aqui, pessoal. Não existe morte. Era tudo bom.

Assim, quando você chega onde nós estamos, aqui no versículo 10, você tem um universo tripartido; tripartido significa três partes, terra, mar e céu. Esse é o universo criado; e ele era bom. Deus poderia dizer que era bom porque ele tinha alcançado o ponto em que ele poderia conter e manter vida. Assim, Deus moveu-se para a segunda fase da criação no segundo dia, versículo 11, “E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez”. Novamente eu quero lembrar a você que isso aconteceu porque Deus disse, ele falou e trouxe à existência no versículo 11. Sempre, e sem errar, Deus fala e traz as coisas à existência. Essa é a vegetação; versículo 11, “Produza a terra relva”. Agora, eu penso que essa é uma categoria genérica. Existem duas partes dessa categoria. Existem as plantas, versículo 11, e as árvores. A vegetação é dividida em duas partes: plantas e árvores.

No versículo 29, Deus disse, “Eis que vos tenho dado” – falando ao homem – “todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento”. Assim, Deus divide a vegetação em duas partes, plantas e árvores. Qual é a diferença? A diferença é que as plantas têm a semente nelas e as árvores têm a semente nas frutas. Isso está claramente indicado no versículo 11. As plantas dão sementes e as árvores frutíferas dão frutos com sementes neles. Essa é a distinção. Toda vegetação que em si mesma contem semente, ela viria em baixo das plantas; toda a vegetação que contem a semente no seu fruto viria de árvores. Assim, no momento em que o material inanimado estava pronto para suportar vida, sem demora, a vida, em sua forma mais simples foi criada com a intensão de ser a comida para todas as vidas mais superiores que seriam feitas.

Agora, eu quero que você note que, primeiramente, ao descrever as plantas, ele disse delas no versículo 11, “plantas que dêem sementes”. Ele diz novamente no versículo 12, “ervas que davam semente” e novamente no versículo 29, “ervas que davam semente”. Ele continua a repetir isso para nos fazer saber – isso é muito importante – que a vegetação era capaz do que? Do que? Reprodução. Esse é o ponto. Ele as fez adultas, completamente maduras com semente que pudesse ser espalhada. Uma das grandes, grandes maravilhas do mundo é a ciência de espalhar sementes. Eu assisti um vídeo inteiro a respeito disso; é incrível ver como Deus projetou o espalhamento das sementes, feito não somente pelos pássaros no seu quintal, mas até mesmo presas no seu carro ou na sua cabeça. Espalhar sementes pré-fertilizadas é muito eficiente. Eu paro aqui.

Existem diversas outras formas. Uma das formas maravilhosas é quando o vento espalha as sementes. Toda a ciência de espalhar sementes é absolutamente fenomenal. As plantas foram feitas, então, por Deus, não sementes, mas plantas adultas, contendo sementes que pudessem multiplicar. Foi dessa forma que a criação foi feita. E eu lembro a você mais uma vez; tudo foi criado maduro. Quando o homem foi criado, ele não foi criado como uma criança, que tinha que crescer. Ele foi criado como um homem adulto. Tudo foi criado adulto. Havia plantas – comestíveis, claro – que davam sementes – versículo 11 – e árvores frutíferas que davam a seu fruto, com sementes delas na terra. E assim se fez. Assim, ele teve essas duas categorias de vegetação. Apenas mais uma nota importante: preste atenção nessa frase. Ela se repete inúmeras vezes – conforme a sua espécie. Versículo 12, conforme a sua espécie. Uma vez no meio do versículo e uma vez no final do versículo, conforme a sua espécie. Posso lhe encorajar? A frase é repetida dez vezes. A palavra hebraica para espécie é min, M-I-N; o que isso indica é limitar as variações. Uma planta só pode trazer algo de sua espécie. Uma árvore só pode trazer algo de sua espécie. Ela só tem a capacidade de funcionar com base no seu código genético que está nela.

Agora, seja no hebraico, espécie que corresponde a nossa palavra genus, ou a nossa palavra espécie, ou a nossa palavra família, ou a nossa palavra filia, ou qualquer uma que você queira usar – eu estou lembrando das palavras usadas na minha classe na universidade, eu não faço ideia do que elas significam. Mas seja qual for a palavra que MIN significa, qualquer que seja a sua correspondente no português, a coisa que ela faz é eliminar a possibilidade de um processo evolutivo. Porque qualquer planta que seja, e qualquer árvore que seja, ela só pode produzir de acordo com a sua espécie. Dizer que todas as coisas vivas vêm de um ancestral comum é rejeitado pela frase repetida dez vezes, “conforme a sua espécie”. Conforme a sua espécie; Eu costumava ilustrar isso com universitários ao falar a respeito de aminoácidos. Isso se torna tão individual que você é feito de aminoácidos e o seu corpo, não importa o que você colocar nele, apenas reproduzirá mais de você. Na verdade, se você colocar muito nele, ele reproduzirá mais de você do que você deseja ver. Porém, os aminoácidos são chamados de blocos fundamentais da vida. Agora, você pode decidir se você vai comer frango frito pelo resto de sua vida; mas daqui há 20 anos, você não faria som de galinha. Nenhuma combinação de aminoácidos de galinha e aminoácidos humanos produziria um grande pássaro. Tudo o que você vai produzir é mais de você, não importa o que entrar – conforme a sua espécie.

No maravilhoso capítulo da ressurreição de 1 Coríntios 15, versículo 36, Deus dá um corpo – bom, volte um pouco, “O que semeias não nasce, se primeiro não morrer”, no versículo 36 e 37, “e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes”. Deus está dizendo que existem distinções. Existem conceitos que vão além do que qualquer organismo vivo possa produzir.

O significa de semente pode ser facilmente entendido. Semear é claramente a habilidade de reproduzir uma forma de vida de acordo com a sua imagem. “Implantado” diz Henry Morris, “em cada organismo criado estava uma semente programada para capacitar a replicação contínua do mesmo organismo. O entendimento moderno das complexidades extremas da molécula do DNA e do código genético tem reforçado o ensinamento bíblico da estabilidade das espécies. Cada tipo de organismo tem a sua própria e particular estrutura de DNA e só pode especificar a reprodução do mesmo tipo. Existe uma tremenda quantia de potenciais variáveis dentro de cada espécie, facilitando a geração de indivíduos distintos e até mesmo variações dentro da espécie, porém impedindo a evolução de novas espécies. Uma grande quantia de variações horizontais é facilmente possível, mas não verticais”.

Dê uma olhada à sua volta. Veja todos os tipos de pessoas diferentes aqui – muitas pessoas diferentes aqui; todas elas. O número exato de limites dentro de uma espécie pode ser mais difícil. Nós não sabemos ao certo o que Gênesis quer dizer, mas nós sabemos que existe um limite estabelecido, e nós entendemos que os organismos devem ficar dentro de suas próprias espécies. A maior coisa que nós podemos dizer é que pássaros permanecem pássaros, animais permanecem animais, peixes permanecem peixes, repteis permanecem repteis e insetos permanecem insetos. Isso barra todo o processo evolutivo, e foi assim que Deus criou.

Assim, nós já falamos a respeito de genética, e como a genética garante que nenhum processo evolutivo pode acontecer. Isso é absolutamente impossível. Michael Behe, quem eu mencionei, escreveu “A caixa preta de Darwin” ele não é um cristão mas ele literalmente questiona tudo a respeito da evolução, e gasta dos capítulos do seu livro demonstrando que quanto mais é aprendido a respeito dessa incrível complexidade da estrutura celular, a teoria da evolução química se torna cada vez mais e mais impossível. Ele diz, “Esse negócio é o pesadelo do químico pré-biótico”.

Assim, o que você tem? Volte para o texto. Em Gênesis 1:11 e 12, você tem a origem de toda vida vegetal, e você não tem somente a origem, mas você tem a sua continuidade ordenadamente fixa por certas sementes e espécies que perpetuam aquela vida. Nunca uma planta evoluiu para algo maior; somente no canal de ficção científica, mas não na realidade. Na verdade, se você estudar mutações e mudanças genéticas, é algo sempre negativo. É sempre negativo. É sempre para baixo. O estudo das moscas de frutas tem sido algo que os evolucionistas têm dedicado todas as suas vidas porque as moscas de frutas têm uma curta duração de vida sendo que elas podem ser observadas por muitas gerações. A teoria é que se você vir gerações o suficiente mudarem, você verá o processo evolutivo acontecendo. O único problema é que eles pegam essas moscas de frutas, e para fazê-las passarem pelo processo de mutação rápido, eles as expõem a muita radiação; eles colocam radiação nelas. E a radiação, sendo exposta ao calor, as químicas e a radiação podem criar mutações; nós sabemos que isso é verdade. Nós entendemos que até mesmo na química da radiação isso é usado para o câncer. Ela tem a habilidade de fazer com que células morram para mudar. Mas as mutações não criam novas estruturas. Você pode ter um estudo de moscas de frutas, faltando asas, com asas grandes, com asas pequenas, dois pares de asas, mas você não terá um novo tipo de asa; e a mosca nem se torna uma abelha. Além disso, as mutações são muito raras, e isso é bom porque elas são todas perigosas. Todas elas caem, na maioria dos casos as mutações nem sobrevivem. É por isso que a evolução tem sido chamada de “ciência sem fatos”. Eu achei que vocês iriam gostar dessa.

Então, o que nós estamos aprendendo? Gênesis 1:1 ao 12 nos mostra que o agente inteligente é o Deus vivo, que no terceiro dia da criação separou a terra do mar, fez a vida vegetal brotar na terra. Duas categorias, plantas com sementes nelas e arvores com sementes nos frutos que vem nelas; portanto, elas são capazes de se replicar até o final dos tempos desde que aquela espécie exista. Deus viu tudo aquilo no versículo 12 e viu que era bom. Então, Deus termina novamente no versículo 13, “Houve tarde e manhã, o terceiro dia”. Houve ereb e houve boger. Houve um dia de 24 horas; isso é muito claro. Esses termos, tarde e manhã, são usados mais de 100 vezes no Antigo Testamento e eles sempre se referem a um dia de 24 horas. Deus fez isso no terceiro dia.

Deixe-me terminar – Jó 26, versículo 7. Deus é o objeto disso, o sujeito disso. “Ele estende o norte sobre o vazio”. Que afirmação! “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada. Prende as águas em densas nuvens, e as nuvens não se rasgam debaixo delas. Encobre a face do seu trono e sobre ele estende a sua nuvem. Traçou um círculo à superfície das águas” – esse é o horizonte da terra, “até aos confins da luz e das trevas. As colunas do céu tremem e se espantam da sua ameaça. Com a sua força fende o mar e com o seu entendimento abate o Rahab. Pelo seu sopro aclara os céus, a sua mão fere o dragão veloz. Eis que” – eu gosto disso – “isto são apenas as orlas dos seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dele! Mas o trovão do seu poder, quem o entenderá?”

Quando Deus – ele está falando a respeito de chuva, e quando Deus quebra as trevas com luz, e chuva, e tempestades, e relâmpagos, e fúria, e tudo isso, nós estamos apenas ouvindo um som distante, uma indicação distante do seu trovão imensamente incompreensível. Nós estamos apenas vendo as orlas dos seus caminhos. Que Deus que nós temos!

Pai, nós te agradecemos novamente pela Palavra que traz luz a essa área urgente e muito importante da criação. Obrigado por essa tremenda porção das Escrituras. Que nós possamos te adorar mais ainda pela grandeza do teu poder, que chamou à existência o que não existia. Tu és o criador. Tu és o nosso Senhor e Salvador, o nosso grande Redentor, e nosso amigo, um amigo dos pecadores. Que gloriosa verdade é essa. Obrigado. Obrigado. Amém.

FIM

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