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Chegamos à mensagem número 13 – não pretendia isso, mas a mensagem número 13 na série de Romanos 8 é sobre o Espírito Santo, e certamente damos boas-vindas a vocês que são nossos convidados aqui na igreja para o final de nossa série. Infelizmente, alguns de vocês não estiveram conosco nas mensagens anteriores, então estarão um pouco atrasados, mas tudo bem. Abra em Romanos 8, e enquanto fazem isso, eu quero fazer um comentário sobre o livro de adoração.

Há uma nota sobre isso em A Graça Hoje. Houve algumas edições bem cuidadosas nesse livro que saíram nesses últimos anos e algum material foi adicionado a ele, para enriquecê-lo e atualizá-lo. E talvez a coisa mais notável é que o último capítulo do livro é sobre música, qual a musica apropriada para adoração, e há coisas nesse capítulo que são exclusivas do livro, e queria apenas que você soubesse que esse e um outro capítulo novinho em folha é no que diferencia das ediçoes anteriores desse livro.

E falando de adoração, a série em que estamos tem um só objetivo em mente que é nos ajudar a adorar o Espírito Santo como devemos. Quando preguei a primeira mensagem e convoquei para adorar o Espírito Santo, depois que o culto acabou, não fui muito longe até ser parado por alguém que ficou escandalizado – escandalizado por eu ter sugerido que nós deveríamos adorar, oferecer louvor, orar ao Espírito Santo, o que aponta para o problema. Precisamos adorar o Espírito Santo da mesma forma que adoramos o Filho de Deus e o próprio Deus Pai.

Em Apocalipse 22:9, há um pequeno mandamento que diz, “Adora a Deus.” Adora a Deus. O ultimo capítulo da Bíblia, “Adora a Deus.” Não é algo novo. Se você for para o começo da Bíblia, o Pentateuco, os escritos de Moisés, você verá que existem muitas chamadas para adorar a Deus. Se você for aos livros históricos, os livros poéticos, os profetas, todas escrituras sagradas que compõem o Antigo Testamento, onde quer que você for, você será repetidamente ordenado de uma forma ou de outra a adorar a Deus. Na verdade, Jesus nos diz em João 4 que o Pai procura verdadeiros adoradores. Somos descritos por Paulo em Filipenses 3 como aqueles que adoram a Deus em Espírito, o Espírito de Deus. Somos adoradores de Deus, isso é o que fazemos, é por isso que estamos aqui. Deus é o público e nós estamos oferecendo adoração a Ele como devemos todos os dias individualmente em nossas vidas e juntos quando nos reunimos como agora.

Quando a Bíblia nos instrui a adorar a Deus, o Deus que devemos adorar é o Deus trino, que é Pai, Filho, e Espírito Santo, o Deus verdadeiro e vivo, o único Deus, três em um. Quando somos ordenados – como somos frequentemente – a adorar a Deus, isso deve significar todos os três membros da Trindade. De modo nenhum podemos oferecer a algum membro da Trindade menos adoração do que oferecemos aos outros membros da Trindade. Não podemos supor que quando as Escrituras dizem para adorar a Deus que de alguma forma temos que adorar pessoas específicas da Trindade e não outras ou certas pessoas mais do que outras. Não deveríamos supor que todo mandamento das Escrituras para adorar a Deus é uma ordem para adorar o Espírito Santo que é totalmente Deus? Quando temos um vislumbre do céu no capítulo quatro de Apocalipse, e lemos nos versículos 10 e 11 que os 24 anciãos, com os seres viventes, prostram-se diante Dele que está assentado no trono e adoram Aquele que vive para todo o sempre, deveríamos supor que é um membro da Trindade ou dois mas não o terceiro? Quando a adoração é dada a nós, as exatas palavras de adoração celestial, “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas,” isso estaria excluindo o Espírito Santo? Eu acho que não.

Temos que adorar ao Deus que é Deus, e Deus se declara como “Eu sou o que Eu sou” e quem Ele é, é três em um. E mesmo assim quando falamos sobre adorar o Espírito Santo, parece algo novo e soa original, e para algumas pessoas até soa errado. E o argumento tende a ser, “Bem não, não, o Espírito aponta para Cristo.” Bem, claro que o Espírito aponta para Cristo, mas apontando para Cristo, Ele não diminui Sua própria divindade. Ele não rebaixa Sua própria identidade. Ele não pretende diminuir a adoração dada a Ele. Ele nos aponta para Cristo, mas Ele não é menos Deus, e Deus tem que ser adorado.

O Espírito Santo é totalmente Deus, gloriosamente Deus, Deus santo, Deus eterno, digno de adoração. O Espírito Santo é igualmente o possuidor de todos os atributos divinos que pertencem ao Pai e ao Filho. O Espírito Santo igualmente participa em todas atividades divinas pois o Espírito Santo é inseparável do Pai e do Filho. O Espírito Santo participa de tudo da criação até a consumação. Toda adoração verdadeira, então, abrange o Espírito Santo, inclui o Espírito Santo. Ele não pode ser separado da Trindade que nós adoramos e que nós louvamos.

Por que isso ainda não ficou claro para nós? Porque para muitas pessoas, aquele ponto que eu fiz sobre o Espírito Santo apontar para Cristo, no qual Jesus revelou em Sua última noite com os discípulos no cenáculo, parece para algumas pessoas – e ficou popular tornando-se parte do pensamento Cristão – que o Espírito Santo está desviando a adoração para Cristo. Não é assim. Ele nos mostra Cristo para um propósito bem claro, o que nós estudamos algumas semanas atrás, para que víssemos o modelo de humanidade aperfeiçoada, e conforme olhamos a para glória do ser humano aperfeiçoado, Ele nos torna em Sua imagem. Mostrar-nos Cristo não é refletir adoração. É outro modo pelo qual devemos adorá-Lo e honrá-Lo.

Mas alem desse equívoco estranho no entendimento tradicional, e ainda pior, o Espírito Santo não é considerado hoje da mesma forma que o Filho e o Pai são considerados porque ouve já por muitos, muitos anos, vindo da terceira força, a terceira coluna no mundo Cristão – primeira coluna, Protestantismo; segunda, Catolicismo Romano; e a terceira, Pentecostalismo Carismático – tem vindo dessa terceira onda, uma confusão horrível e trágica sobre o Espírito Santo, uma representação errada do Espírito Santo, blasfêmia contra o Espírito Santo, insultos direcionados ao Espírito Santo, e são sem parar, são severos e são sérios.

O entendimento da igreja evangélica sobre o Espírito Santo tem sido deformado. A verdade bíblica tem sido depreciada e em seu lugar entraram coisas bizarras atribuídas ao Espírito Santo por pessoas quem têm, em muitos casos, absolutamente nenhum relacionamento com o Espírito Santo. Ataques constantes são feitos à Sua pessoa e Sua obra vindos dessa terceira coluna. Esse movimento sequestrou o Espírito Santo e O tem como refém, e toda critica a suas aberrações e blasfêmias são consideradas por eles como divisores a igreja, sem amor e intolerante.

Obviamente, pensando em tudo isso nesses últimos três meses e pregando tudo isso tem comovido meu coração e o coração de pessoas ao meu redor que estão dizendo, “Precisamos publicar um livro sobre isso, precisamos tornar isso evidente, já passou muito tempo desde que o livro Caos Carismático saiu, isso precisa ser resolvido,” e então decidimos fazer isso. Mas uma das razões para fazer isso foi o fato que tivemos uma discussão noutro dia e chamou a nossa atenção que procurando na literatura sobre o Espírito Santo e as coisas que estão sendo atribuídas ao Espírito hoje que não são verdade sobre Ele e Sua obra, a doutrina do Espírito Santo está, de certo modo, desprotegida. A verdade sobre o Espírito Santo não está afirmada, nesse sentido, - talvez desde o começo ou meados da década 1990 que não temos um livro definitivo produzido sobre a verdadeira pessoa e obra do Espírito Santo. Os evangélicos ficaram em silêncio nesse assunto sob a intimidação dessa terceira coluna. Isso é inaceitável. Não podemos permitir que isso continue assim, o Espírito Santo sendo entristecido, apagado, insultado, e blasfemado.

É incrível para mim que o mundo evangélico não tolere ataques a Deus Pai. Quando veio o ataque, alguns anos atrás, da chamado Teísmo Aberto que negava que Deus sabia do futuro, negava Sua onisciência, não só negava que Ele sabia o futuro, mas negava que Ele poderia controlar o futuro. Este é um ataque enorme à natureza de Deus, e evangélicos se levantaram em massa para denunciar o ataque do Teísmo Aberto e se tornaram prolíficos em fornecer material para essa denúncia. Nos últimos 15 anos mais ou menos, 20 anos, tem havido ataques à pessoa de Cristo, ataques à Sua natureza mas mais diretamente à Sua obra na cruz, à doutrina da justificação, à doutrina bíblica da justificação no centro do evangelho, mais notavelmente no movimento chamado “A Nova Perspectiva de Paulo”, que era uma negação da doutrina da imputação e justificação. Há uma infindável quantidade de literatura acumulada, uma enorme biblioteca de literatura defendendo a doutrina da justificação, defendendo o Filho de Deus contra esses ataques. Mas nenhum membro da Trindade nesse mesmo período foi atacado no mesmo grau que o Espírito Santo foi atacado, e eu digo que há cerca dez anos que praticamente nada foi lançado em defesa do entendimento bíblico do Espírito Santo. E como resultado, existe confusão senão indiferença para com Ele e uma falta de competência em adorá-Lo por quem Ele é, e como Ele deve ser adorado.

Entendemos a blasfêmia ao Espírito Santo pelos não cristãos. Entendemos a blasfêmia ao Espírito Santo por falsos cristãos e falsos mestres. Mas nós, como cristãos, mesmo não blasfemando contra o Espírito Santo podemos ser culpados de entristecer o Espírito Santo. E é uma tristeza para o Espírito Santo, claro, que nós pequemos, porque pecamos contra Ele que está em nós, mas é uma tristeza ao Espírito Santo pensar incorretamente sobre Ele, subestimar o que Ele faz, estar insatisfeito ou ser ingrato, falhar em adorá-Lo sem uma compreensão da maravilhosa graça e o maravilhoso poder da Sua contínua obra por nós até a gloria eterna.

Assim, temos olhado para Romanos 8 para refocarmos no Espírito Santo, para incluí-Lo plenamente em nossa adoração. Sabemos que Deus Pai iniciou a obra da salvação, Deus Filho validou e demonstrou a obra da salvação, e o Espírito Santo ativa e completa a obra da salvação nos crentes. Literalmente começamos a catalogar a obra do Espírito Santo em nós como crentes. Ele nos regenera, Ele participa em nossa justificação, Ele nos santifica, Ele confirma nossa adoção como filhos de Deus, Ele vive em nós, Ele nos batiza, imerge-nos na comunhão com outros crentes que chamamos de corpo de Cristo. Ele nos dá dons espirituais pelos quais ministramos uns aos outros. Ele nos fortalece no homem interior para toda a justiça. Ele nos guia. Ele produz atitudes corretas em nós. Ele nos liberta do pecado. Ele ilumina as Escritúras para nosso entendimento. Mas sua maior obra que nos traz a maior felicidade é que Ele garante nossa glória futura, Ele garante nossa glória eterna. E, claro, nesse ponto o movimento Pentecostal/Carismático faz a Ele o maior insulto de todos negando a doutrina da segurança eterna, perseverança dos santos, e atacando Sua mais maravilhosa obra alegando que Ele não necessariamente mantém todos os crentes seguros e salvos até a gloria eterna.

Essa semana eu estava lendo os escritos de Charles Finney, cujo ministério atacava muitas coisas nas Escrituras, principalmente essa doutrina. Finney disse, “Você é selado pelo Espírito, mas você pode quebrar esse selo.” O testemunho da Palavra de Deus não é consistente com esse erro.

Ouça as palavras de Efésios 1:13-14. “em quem” – aqui sendo, em Cristo - “também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” Somos propriedades de Deus; Deus irá nos redimir para o louvor da Sua própria gloria. O Espírito Santo é dado como um penhor dessa redenção futura, que é chamada de nossa herança, e é por isso que Ele é identificado como o Espírito da promessa porque Ele é a garantia da promessa de Deus do céu.

Pedro igualmente escreve: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” O Espírito Santo é o selo, a garantia, o pagamento de entrada, os primeiros frutos, o penhor, o poder, o protetor de todo crente verdadeiro, que nos leva à glória final.

Esse se torna o tema de Romanos 8 começando no versículo 17. Versículo 17, você primeiro lê a palavra “glorificado,” e até o versículo 39, é tudo focado em nossa futura glória e os planos que Deus tem para nos dar segurança até o fim. Nós passamos por tudo isso com muitos detalhes. Aprendemos nos versículos 26 e 27 que o Espírito Santo está constantemente em todos os verdadeiros crentes, intercedendo por nós em uma comunhão que não existe em nenhum idioma. É profundo demais para palavras. São gemidos inter-Trinitário com os quais o Espírito intercede, orando pela nossa glória eterna consistentemente com Deus que sabe quais são os Seus planos e que propôs para a nossa glória. E o Espírito, também, conhece os planos de Deus, o coração de Deus. Assim, Deus tem um plano. Cristo proveu para o cumprimento desse plano. O Espírito ora para a realização desse plano de acordo com a Vontade de Deus.

Como resultado o versículo 28 diz, “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” Coisas, que na medida em que vivemos, Deus tem um propósito nelas, isso é verdade para a Sua glória. Mas aqui está bsicamente falando sobre o bem ultimo, final. Todas as coisas cooperam para o bem porque fomos amados por Deus e O amamos de volta de acordo com o Seu propósito.

Assim, o Espírito afeta as boas intenções, o fim e o propósito de Deus em nosso favor. O plano de Deus, Ele nos conhecia de antemão, Ele nos predestinou, Ele nos chamou, nos justificou, e irá nos glorificar, e nossa glória irá nos conformar a imagem de Seu Filho, diz o versículo 29. Passamos por tudo isso em detalhes. Deus tem um plano em escolher pessoas que Ele glorificará. Cristo oferece o sacrifício que paga por seus pecados para tornar o plano possível. O Espírito Santo se torna o poder desse plano. Ele nos regenera, nos santifica, nos protege, e um dia irá nos ressuscitar para a glória. Estamos no meio desse plano. Estamos tão seguros quanto o plano do Pai porque o que Deus propôs, Ele faz. Estamos tão seguros quanto a provisão do Filho. Cristo realmente pagou totalmente por todos os nossos pecados – não um pagamento em potencial, mas um pagamento real. E nós estamos, em terceiro lugar, tão seguros quanto o poder do Espírito Santo que intercede por nós e nos mantém rumo à glória.

Agora, tendo dito toda essa grande teologia, vá ao versículo 31, aonde paramos da última vez, e Paulo sabe que haverá alguma objeção. Então ele assume que haveria objeções de alguns que diriam, “Bom, talvez haja algumas pessoas que possam mudar isso. Talvez haja algumas pessoas que possam influenciar numa mudança dramática do plano de Deus.” Como Finney diz, “Você pode quebrar o selo.” Li alguns outros escritores quem têm essa visão e eles disseram a mesma coisa, “O Espírito Santo sela você, enquanto você não quebrar o selo.” Isso é possível? Então poderíamos perguntar, “Existem alguns humanos que conseguem fazer isso?” O que diremos em vista dessas coisas? Existem humanos que conseguem fazer isso? A resposta, versículo 31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Existem humanos mais fortes do que Deus? Se Deus é por nós, importa quem esteja contra nós? Importa quem talvez queira destruir a nossa fé? Se Deus é por nós, isso encerra o assunto porque não há poder maior do que Deus. Não existe nenhum humano, ou sistema humano, ou religião humana, ou influência humana, ou sociedade humana, ou forma de educação humana, ou pressão humana maior do que Deus.

“Bom,” você diz “talvez Deus fizesse. Talvez Deus ficasse cansado de nós.” Deus? O versículo 32 reponde isso. “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou?” Você quer dizer Deus que quando éramos inimigos nos deu o melhor presente, Seu Filho? Ele se voltaria contra nós? O final do versículo 32: “porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Esse é um argumento do maior para o menor. Se quando éramos inimigos Ele nos deu o maior presente para nos salvar, Ele não iria, agora que somos filhos Dele, nos dar presentes menores para mantermos? É simplesmente lógico. Esse é o argumento do maior para o menor. Deus, que fez muito por nós, deu o melhor presente quando éramos Seus inimigos, irá fazer qualquer coisa menor que Ele precise agora que somos Seus filhos para manter-nos.

Alguém talvez diga, “Bom, e Satanás? Talvez Satanás possa nos tirar das mãos de Deus, ele é muito poderoso.” Ele tentou com Jó, ele tentou com Pedro, ele tentou com Paulo e ele tentou com o sumo sacerdote em Zacarias capítulo 3. Você tem quatro ilustrações nas Escrituras. Ele é identificado aqui no versículo 33: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?” Ou versículo 34: “Quem os condenará?” Quem é que sempre está perante Deus nos condenando? Quem é o acusador dos irmãos? Apocalipse 12:10. Satanás bem como seus demônios reúnem-se na presença de Deus e trazem acusações sem fim contra os crentes noite e dia, diz nas Escrituras. Ele pode ser bem-sucedido, o acusador dos irmãos? Ele conseguiu romper a fé de Jó? Não. Ele conseguiu quebrar a fé de Pedro quando ele tentou peneirar Pedro? Ele conseguiu quebrar Paulo quando demônios mensageiros literalmente estavam rasgando o ministério de Paulo? Isso foi o suficiente para destruir Paulo? Pode ele conseguir com sucesso apresentar acusações de condenação que farão Deus mudar de ideia?

Bom, primeiramente, a fé salvadora não pode ser quebrada, o propósito de Deus não pode ser frustrado, mas temos também a realidade adicional de Cristo à mão direita do Pai, intercedendo por nós contra todas as acusações e falando constantemente, “Por isso eu paguei totalmente em Minha morte.”

Bom, então, alguém talvez sugira, “Rapaz, estamos encrencados se Cristo se voltar contra nós. E se Cristo se voltasse contra nós?” Versículo 34: “É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.” Em outras palavras, Ele morreu por nós, Ele ressuscitou por nós, Sua morte e ressurreição foram a satisfação perfeita de Deus, e então Ele foi exaltado à mão direita de Deus, tendo plenamente realizado nossa redenção e também intercede por nós. Ele é o grande sumo sacerdote que intercede por nós, nosso grande advogado celestial.

Não será nenhum humano porque Deus é mais poderoso que eles. Não será Deus porque Ele nos deu o melhor quando éramos inimigos. Não será Satanás porque ele não consegue trazer condenação contra nós – Cristo já pagou totalmente por elas. Não será Cristo – Ele vive para sempre para interceder por nós. Então só resta uma possibilidade. Nós. Você pode quebrar o selo. Você pode destruir o selo, como Finney fiz. Pode? Porque você faria isso? Ah, as circunstancias da vida. Bom, a vida poderia ficar bem difícil. Enquanto tudo está indo bem – esse foi o argumento com Jó, não foi? Ele é abençoado, ele é rico, ele tem tudo, família, plantação, animais, riqueza – claro que ele é fiel. Nós literalmente conseguimos exercer o poder de cortar nosso relacionamento com o Senhor? Nossa fé pode dissolver, quebrar, esmigalhar-se sob certas circunstancias?

Então vamos de pessoas nos versículos 32 a 34 – 31 a 34, para circunstâncias nos versículo 35 a 37, vamos segui-los, é bem simples. Este é o pior cenário. A questão é: Quem irá, ou o que irá, por quem – quem – atrás de todos os o quês, existe um quem. Se existe tribulação, aflição, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, alguém é responsável por isso. Esses são os tipos de circunstancias extremas. Podem as circusntâncias extremas destruir a nossa fé, fazer-nos abandonar o Espírito Santo? Quem nos separará do amor de Cristo? Só um lembrete, que o que nos segura é o amor de Cristo por nós. É isso que nos segura, o amor de Cristo por nós. Isso é mencionado no versículo 39, aliás, assim como o amor de Deus – o amor de Deus. E devo acrescentar, que engloba o amor do Espírito Santo. Somos amados pela Trindade. Pode acontecer alguma coisa para quebrar esse amor?

Bom, vamos pensar em um cenário extremo. Sete realidades hipotéticas se intensificando, tribulação – tribulação, isso é pressão externa. As coisas estão indo mal no exterior e isso pressupõe ataques que chegam até nós. A palavra thlipsis significa – uma dificuldade esmagadora, vinda de fora, rejeição, problemas, danos. Está colocando pressão em nós externamente. A palavra seguinte, aflição, é uma palavra que se refere a pressão interna. São duas palavras que significam ser esmagado em um espaço pequeno mas tem a ver com o que está dentro. Quando uma pressão externa vem, tem um efeito no interno, certo? Você começa a reagir, medo, ansiedade, dúvida, questões, pavor, e você se torna vitima de um certo nível de pânico. Você perde seu senso de confiança porque a pressão é tão grande.

Pode uma pressão vir de fora que faça com que você seja tão esmagado interiormente que você literalmente seja conduzido ao medo e ansiedade e isso fique pior? E então a perseguição. Isso é abuso – abuso – e para fins desse argumento de Paulo, seria abuso para o testemunho de Jesus, sofrimento físico, sofrimento mental, as coisas estão indo realmente mal para você agora. Esse é o pior cenário possível. Você tem todos os tipos de problemas externos esmagando você, eles surgem e começam a produzir ansiedade, medo, pavor e então isso fica pior, perseguição total, diōgmos vem das mãos dos que rejeitam Cristo. Torna-se extremo porque a fome segue. Você não tem comida. Você está desprovido, talvez na cadeia, você está na prisão. Isso não é o fim, fica ainda pior. Você está vestindo trapos. Não há provisão para você. Você fica nú, você precisa de roupas. Fica pior. Você está em perigo, você está à beira de algo perigoso, e finalmente começam a brandir a espada. É o fim.

Isso é o suficiente? Esse é o pior cenário. Você está prestes a ser matirizado. Você está prestes a ter sua cabeça decepada. Bom, alias, esse é o testemunho pessoal de Paulo, e por mais de uma vez ele chegou a beira desse perigo. E finalmente aconteceu que sua cabeça foi cortada fora por uma espada. Isso pode levar você à duvida? Isso pode levá-lo a rejeitar a Jesus Cristo? Isso pode levá-lo a se afastar de Cristo? Se afastar de Deus? Isso é o suficiente? E ele cita o Salmo 44 para dizer que esse é o tipo de experiência que o povo de Deus teve através história, não somente nós. Ele está citando o Salmo 44. Há um apelo do povo de Deus no Antigo Testamento para Deus para libertá-los, porque eles estão em perigo. “Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” Eles estavam sofrendo no passado. Como você sabe, Israel sofreu nas mãos dos seus inimigos muitas vezes. Estar conectado com Deus pode ser uma situação muito perigosa. Aconteceu lá, acontece agora. E quando acontece é o suficiente para nos esmagar? Destruir o selo?

Um dos tesouros maravilhosos que eu tenho é um conjunto original de “O Livro dos Mártires”. Três volumes. Você coloca um em cima do outro e eles são dessa grossura e desse tamanho – enorme. O Livro dos Mártires contém o testemunho de, literalmente, centenas e centenas e centenas de pessoas que passaram por esse processo que Paulo descreveu aqui e acabaram indo para a espada ou na fogueira, queimados, ou uma miríade de maneiras com que foram executadas. E os livros são um testemunho do fato que a fé deles não falhou – não podia falhar – porque tinham uma fé arquitetada por Deus, uma fé sobrenatural igual a sua.

“Nisso exultais,” Pedro diz, “embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados” - é a mesma palavra – “por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;” E então ele diz isso: “a quem, não havendo visto, amais.” Mesmo assim você O ama. Você não se afasta Dele, você não tem rancor contra Ele, você O ama. Você O ama até a morte.

O versículo 37 resume: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” Nós O amamos por que? Porque Ele nos amou primeiro. Não, não existe circunstância para quebrar isso. Não há circunstância que irá nos separar do amor de Cristo. Não há circunstância que irá nos separar do amor de Deus. Não existe nenhuma pessoa que irá nos separar desse amor, o amor da Trindade. Não é possível. Não há poder que possa destruir nossa fé. Não há poder que possa quebrar o selo do Espírito. Não existe acusação contra nós que Cristo não tenha pago totalmente. Não existe uma corte acima de Deus, não existe poder maior que o poder seguro do Espírito Santo. Saímos hupernikōmen, hupernikaō. Você tem a palavra Nique que vem do Grego conquistar, ser vencedor, super vencedor, hiper vencedor. Nós somos mais do que isso; nós somos mais que vencedores, não por nossas próprias forças, mas por Ele que nos amou. Por Ele que nos amou.

Provações, não importa quão severas, testam nossa fé e provam que é verdadeira. Então, é para o nosso bem maior e nossa felicidade maior, mesmo no sofrimento mais severo. E faz outra coisa ainda. Conquista um peso eterno de gloria na vida porvir. Esse tipo de extremidade/severidade faz do Cristão mais nobre aqui e um Cristão mais forte, não um fraco, e aquele cuja fé é firme e cuja garantia está estabelecida. É a prova de sua fé quando se está nesse teste. Mostra que o que você tem é de verdade, e isso é um presente de Deus que temos com que nos alegrar, e também leva a uma recompensa maior.

Paulo escreveu isso enquanto estava em Corinto no inverno, e ele não tinha idéia, nem a igreja de Roma para quem ele escreveu, que pouco tempo passaria e eles o viriam nessa mesma situação. Ele precisava das mesmas verdades de conforto que ele escreveu nesse capítulo porque todas as coisas que estão escritas nessa lista, ele sentiria. Ele morreria pela espada. E os leitores em Roma estariam no meio da perseguição, homens e mulheres cujo o sangue molharia a areia das arenas e anfiteatros de Roma. Mas a honra de Cristo e o amor de Cristo estava seguro com eles porque eles estavam seguros com Ele. Eles não precisavam ter medo de nenhuma dessas coisas, nem da morte. Eles foram atacados por animais selvagens, foram embebidos com pixe e incendiados como tochas, eles lutaram contra homens e feras e os demônios do inferno, estavam seguros no amor de Cristo, seguros no amor de Deus, seguros no amor protetor do Espírito Santo. Seguros até entrarem na glória.

Paulo termina dizendo, “Somos mais que vencedores.” E então vem um belo refrão de encerramento, versículos 38 e 39, que quase não deve ser explicado, só deveria ser lido e cantado. “Porque eu estou bem certo” – você está? Você está convencido de esta grande verdade? Eu estou convencido, eu estou confiante, eu cheguei à conclusão – de que nem a morte, o grande inimigo, ou a vida com todos os seus perigos e dificuldades, suas tentações e problemas, nem anjos, os santos anjos, hipoteticamente, nem os principados, anjos ímpios, demônios, nem coisas do presente, nem do porvir, do aqui e agora ou no futuro, nem as potestades – que é plural no Novo Testamento e quando ele é usado plural no Novo Testamento, a forma grega, refere-se a milagres, obras poderosas, algum poder sobrenatural – nada, até agora, nem a morte, nem a vida, nem os santos anjos, nem os anjos caídos, nem nada acontecendo agora ou qualquer coisa no futuro, nem qualquer poder transcendente, poderoso ou sobrenatural, nem altura – que é um termo que se refere a uma estrela no ápice de sua órbita – nem a profundidade, anticlímax – que é a estrela no ponto mais baixo da sua órbita, nada no ponto mais alto do universo ou no ponto mais baixo do universo – nada, nem qualquer outra criatura, nada na vida, nada na morte, nada no mundo dos anjos, nada no mundo dos demônios, nada no momento, nada na eternidade, nenhum poder milagre, nada na terra, nada no céu de das bordas do espaço, nada, nenhuma coisa criada em todo o universo será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Em Jeremias 31:3: Deus diz, “Com amor eterno eu te amei.” Isso, queridos amigos, é porque somos mantidos pelo Espírito Santo. Precisamos adorá-Lo para aquela obra da graça. Vamos orar.

Senhor, Te agradecemos que temos sido capazes de olhar para a glória da nossa salvação desta maneira maravilhosa, através do ministério em particular do Espírito Santo. Sabemos que o próprio Cristo foi para a cruz no poder do Espírito Santo. Ao lembrarmos de Sua morte por nós, queremos agradecer, do fundo do nosso coração por esta obra grandiosa da salvação que começou na eternidade passada com a eleição, passou pela cruz, pelo túmulo aberto, e é produzida em nós pelo ministério contínuo do querido Espírito Santo. Nós te adoramos, ó Deus, Pai, Filho, e Espírito Santo, para esta obra poderosa da graça maravilhosa. Nós Te agradecemos por isto. Enquanto nos lembramos, neste momento, dea cruz de Cristo, limpa nossos corações, enche-nos com louvor – louvor como deve ser oferecido a Ti, nosso grande Deus.

FIM

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