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Mateus capítulo 2. Mateus capítulo 2. E eu estou apenas tendo um grande momento, estudando e preparando meus pensamentos para estes relatos maravilhosos em torno do nascimento de Cristo, e eu confio que o Espírito de Deus vai realmente ministrar-nos esta noite, quando compartilhamos juntos no que realmente vai ser, apenas um estudo bíblico em vez de um sermão mas eu acho que Deus vai abençoá-lo de maneiras maravilhosas.

Mateus, como sabemos, agora está apresentando Jesus Cristo como o rei. Apresentando Jesus Cristo, não apenas como o rei, mas como o Rei dos reis. Não somente como o Rei dos reis, mas como o ungido de Deus. Em outras palavras ele é a escolha especial de Deus como rei, o monarca de todos os homens, o monarca de todos os tempos, o governante do universo. E Mateus está começando, desde o início deste evangelho, de seu ponto de vista de Jesus Cristo, para fazer isso. Ele apenas começa desse modo, no fluxo da realeza de Cristo, a realeza de Cristo, a regência de Cristo, passando direto através de todos os 28 capítulos.

E mesmo em torno do nascimento de Jesus Cristo, a ênfase especial de Mateus é que veríamos Jesus como rei. E assim no capítulo 1, você vai se lembrar ele introduziu Jesus como rei, em virtude de seu direito de primogenitura. E ele traçou com muito cuidado a genealogia real começando em 1:1 de Mateus, indo diretamente até o versículo 17. Achamos que Jesus nasceu da semente real. Ele nasceu da linhagem real. Ele tinha o direito de reinar o direito de governar em Israel.

Vimos também que seu nascimento virginal, no capítulo 1:18-25, foi uma confirmação de seu direito real. Deus ignorou uma certa maldição no nascimento virginal que libertou Cristo de ser desqualificado e O deixou com direito, novamente, ao trono. Assim na genealogia bem, como na singularidade do nascimento virginal, aprendemos que Mateus está enfatizando Cristo como rei.

Agora quando chegamos ao capítulo 2, encontramos novamente que Mateus enfatiza que Jesus é o rei. E ele realmente faz isso de duas maneiras. Maniera número um, vimos nos primeiros 12 versículos. E ele mostra a realeza de Cristo porque ele tem esses magos que são os reconhecedores oficiais dos reis no mundo oriental, vindo e reconhecendo Cristo como rei.

Em outras palavras é a maneira de Mateus dizer que ele era um rei, porque isso é o que o mundo dizia. E o mundo é representado por esses sábios, esses magos que vieram do oriente. Eles eram os nomeadores oficiais de reis persas. Ninguém se tornava rei nessa parte do mundo a menos que eles dissessem isso. Ninguém se tornava rei a menos que tivesse sido treinado em sua lei, e quando diziam que alguém era um rei, ele era um rei.

E assim, Mateus diz que até mesmo os nomeadores de reis da Pérsia viram-no como um rei, e eles vieram e adoraram-no, dando-lhe presentes, diz o versículo 11, de ouro, incenso e mirra. E claro o primeiro deles, o ouro era próprio de um rei.

Mas há uma segunda maneira que vimos que se desdobra neste capítulo, que nos mostra que ele é um rei, e isso é pelo antagonismo de Herodes. Se ele não era um rei e ele não tinha o direito de reinar, então por que Herodes ficaria tão perturbado? É uma abordagem de porta dos fundos por parte de Mateus, mas, no entanto, ele faz o ponto. Ele é um rei não só em virtude da homenagem mas é um rei em virtude do ódio.

Você pode ver sua realeza pelo fato de que essas pessoas importantes o reconhecem como rei, e você pode ver que ele é um verdadeiro rei, porque o rei que está em seu lugar, o falso rei, o usurpador, por assim dizer, Herodes, que não tem Direito de reinar em Israel, que é um edomita, nem mesmo um judeu é, ameaçado seriamente pela existência de um que tem realmente o direito de ser o rei de Israel. Assim, tanto por homenagem como por ódio, Mateus está apontando para a realeza de Jesus Cristo. Era um motivo para a adoração e era motivo para o medo por parte de Herodes.

E então havia um terceiro fio que se entrelaçava no terceiro capítulo ao apresentar a realeza de Jesus Cristo e que cumpre a profecia messiânica. No Antigo Testamento, Deus estabeleceu algumas profecias a respeito do Rei vindouro. Mateus escolhe quatro dessas profecias - e nós vamos olhar para elas esta noite - ele seleciona quatro dessas profecias como outra maneira de dizer que este é realmente o rei.

Ele é rei porque nasceu rei. Ele é um rei através do nascimento virginal. Ele é um rei porque tem a genealogia de um rei. Ele é um rei porque os reis da Pérsia o viram como um. Ele é um rei evidenciado pelo temor de Herodes de que ele tomasse seu trono. E ele é um rei porque cumpre as profecias reais, as profecias que falavam daquele que havia de vir.

E assim continua Mateus, para reforçar o parentesco de Jesus Cristo. E no nosso texto esta noite vamos ver o extremo ao qual Herodes foi, o de matar aquele que temia ter o direito real ao trono. E nós vamos ver essa ameaça e também vamos ver o desenrolar dessas quatro profecias nas quais o próximo rei será apresentado.

Agora deixe-me acrescentar isso. Cerca de 332 profecias do Antigo Testamento são feitas a respeito de Jesus Cristo. Jesus Cristo cumpre algo em torno de 330 ou 332 profecias. Agora, Mateus apenas seleciona quatro delas, mas estas quatro são tão únicas e tão complexas que não há, literalmente nenhuma maneira que pudesse ter acontecido por acidente. Não há possibilidade de que essas quatro coisas pudessem ter sido verdadeiras para qualquer indivíduo apenas por acaso. A chance disso seria tão infinitesimal que não poderia ser reduzida a números, mesmo que hajam apenas quatro. E quando você pensa sobre 332 absolutamente balança seu cérebro.

Agora o estilo e a estrutura dessas quatro profecias indicam-me pelo menos que esta é uma unidade literária que Mateus está deliberadamente fazendo. Mateus não está apenas flutuando por aqui e pegando as coisas do ar. Ele está realmente empenhado em apresentar essas quatro coisas e percorre por toddo capítulo dois lindamente mostrando-nos quatro especificidades sobre o rei.

Agora observe isso. Cada uma delas está ligada a uma localização geográfica. E novamente isso nos ajuda a ver que Mateus está realmente desenvolvendo um pensamento literário aqui. Cada uma delas tem uma localização geográfica. Todas se concentram em Jesus Cristo. Agora, os quatro locais com os quais ele trata são Belém, Egito, Ramá, e Nazaré.

Na verdade esses quatro lugares serão significativos no nascimento de Cristo. Agora, isso em si é algo incrível. A maioria das pessoas em seu nascimento estão associadas a apenas um local. Jesus, diz no Antigo Testamento, o Ungido o Messias, o Mashiah, o Cristo, o Rei, Aquele que está para vir, o Grande Profeta, estará associado com Belém, Egito, Ramá e Nazaré.

Todas essas quatro coisas terão um lugar significativo em seu nascimento. E como eu disse, a chance de alguém ter isso em ordem naquela seqüência como aparece aqui é infinitesimal. Deve ser pelo plano de Deus. E torna-se uma das maiores evidências em todo o Evangelho de Mateus para a realeza de Jesus Cristo.

Agora, vamos olhar para estas. São tão específicas como para eliminar qualquer pretendente e tão específicas como para solidificar o verdadeiro pretendente ao trono, o próprio Senhor. Vamos começar com a primeira. Nós a chamaremos de nascimento em Belém. O nascimento em Belém. E para isso vamos voltar a partir de onde vamos passar o tempo esta noite, nos versículos 4-6 porque essa é a primeira unidade olhando para ela a partir desta perspectiva.

E aqui olhamos para trás para o que vimos em nossos últimos estudos juntos, versículo 4. Agora, Herodes está chateado quando os magos chegam a Jerusalém à procura deste rei que dizem ter nascido. Eles viram sua estrela no oriente e eles sabem que ele chegou. E querem saber onde. Eles chegam com esta comitiva de soldados persas e corcéis e toda essa coisa, e Herodes está realmente chateado.

O primeiro passo na mente de Herodes é determinar onde este rei ameaçador deve nascer. Ele tem que encontrar esse bebê e matá-lo. Mesmo estando no fim de sua vida, ele é tão paranóico sobre seu poder e posição que ele quer encontrar o bebê. Então no versículo 4 ele "convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer".

Não é interessante que ele igualou este rei dos judeus, que os magos falaram, com o Cristo, o Messias, o Ungido. Ele sabia disso, e assim fizeram, era o próprio. E assim ele estava com medo. Ele tinha ouvido o bastante da profecia judaica. Ele tinha sido exposto o suficiente ao judaísmo em seus anos na posição de autoridade, que ele tinha que saber que estavam antecipando um Messias.

E agora quando ele sabia que o Messias veio ou temia que ele viesse, ele queria saber onde, para que ele pudesse matar o bebê. E então ele convocou uma reunião de alto nível dos principais sacerdotes, que eram os políticos e os escribas, que eram os teólogos e exigiu que dissessem onde ele estava, onde nasceria.

Versículo 5. "Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta" Agora, Miquéias foi o profeta que escreveu isso. O profeta Miquéias. Na verdade isso é afirmado em Miquéias 5:2. Agora deixe-me dizer um pouco sobre Miquéias porque você precisa saber isso, quando olhamos para a profecia. Miquéias foi um profeta que trovejou julgamento, e os juízos de Miquéias foram dirigidos contra os falsos profetas, os falsos governantes e os falsos mestres de seu tempo.

Em Miquéias capítulo 2, por exemplo, no versículo 1. "Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos. Se cobiçam campos, os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança. Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que projeto mal contra esta família, do qual não tirareis a vossa cerviz; e não andareis altivamente, porque o tempo será mau."

Em outras palavras ele olha para esses líderes, esses senhores, esses príncipes, esses governantes que estão usurpando terras, tomando campos e levando casas, fazendo o que seria talvez chamado de ditadura, o papel de um ditador. E ele diz "Eu o julgarei." Capítulo 3 verso 1. "Disse eu: Ouvi, agora, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel: Não é a vós outros que pertence saber o juízo? Os que aborreceis o bem e amais o mal; e deles arrancais a pele e a carne de cima dos seus ossos; que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne no meio do caldeirão?"

Rapaz, isso é bem vívido. Ele diz "Vocês estão literalmente rasgando o meu povo, rasgando sua pele, rasgando sua carne de seus ossos, comendo-os e fervendo-os em uma panela." Este é o início do julgamento de Deus. Versículo 9 de 3 "Ouvi, agora, isto, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel, que abominais o juízo, e perverteis tudo o que é direito, e edificais a Sião com sangue e a Jerusalém, com perversidade. Os seus cabeças dão as sentenças por suborno," em outras palavras, são juízes subornados, "os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós?" Eles ficam piedosos. "Nenhum mal nos sobrevirá

"Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de ruínas, e o monte do templo, numa colina coberta de mato." Vai tornar-se estéril.

Ora estes são os juízos que Miquéias troveja contra os falsos mestres. Tendo feito isso ele se move para uma era no futuro onde virá um verdadeiro mestre, quando virá um verdadeiro governante e um verdadeiro rei que reinará com bondade e justiça. E ele fala disso mais uma vez no livro. E ao falar daquele que há de vir, aquele grande e glorioso que há de vir, nos últimos dias quando começa o capítulo 4, ele abre para olhar os últimos dias.

E quando ele fala daquele que há de vir, descemos ao capítulo 5:2. E quando chegamos a 5:2, descobrimos que este é o lugar, que este que está para vir, nascerá. "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade."

E aqui está o rei eterno, o Filho de Deus, a eterna segunda pessoa da trindade, que nascerá, e nascerá em um pequeno lugar chamado Belém, a menor entre as milhares de cidades e vilas judaicas. E assim, quando Miquéias olha para adiante, através dos séculos, ele vê o nascimento do rei, vê o nascimento do rei em conexão com um lugar obscuro.

Então, essa é a primeira profecia que Mateus trata, e apenas para ter certeza de que é enfatizada corretamente, eu não acho que os principais sacerdotes e os escribas realmente citaram a profecia neste texto, de qualquer maneira. Eu acho que eles apenas disseram no versículo 5 - veja isto Mateus 2:5. "Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta."

E então eu creio que Mateus acrescenta o versículo 6. Mateus cita, "E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel." E Mateus tira um pouco da licença de inspiração, já que o Espírito Santo o inspirou tanto quanto a Miquéias, e ele tem o direito de citar um pouco a profecia de Miquéias e acrescentar algumas coisas que são especificamente indicadas para a época enquanto Ao mesmo tempo que faz referência a Miquéias.

E assim Mateus cita Miquéias 5:2, e diz que de Belém vem Jesus. Pequena e insignificante Belém, da qual ninguém esperaria um grande monarca, do qual ninguém procuraria um rei. E é precisamente de onde o rei virá. O rei vem a Belém. O nascimento é em Belém. Tome nota disso. Ninguém em toda a história no tratamento de Deus com Israel que jamais afirmou ser o Messias, tem qualquer direito a essa afirmação, se ele não nasceu em Belém. Esse é o lugar. O rei vem a Belém. O nascimento está lá.

Agora vamos passar para a segunda profecia. Já discutimos isso em grande profundidade. O nascimento em Belém. E naquele nascimento vemos a homenagem dos magos, o ódio de Herodes. Mas vemos a profecia número um cumprida. Isso é importante para Mateus. O rei virá a Belém. Tome nota disso. Jesus veio.

Agora número dois - o primeiro é o nascimento em Belém. O segundo eu chamo o êxodo para o Egito. O êxodo para o Egito. Agora estamos no versículo 13. E pegamos o texto onde ainda não estivemos. 13. Isso às vezes é chamado de "fuga para o Egito".

E eu sempre penso na foto que um garotinho desenhou na classe da Escola Dominical. O professor disse, "Eu quero que você faça um retrato da fuga para o Egito e isso deve ser feito como a Bíblia diz". Então uma criança pequena transforma uma foto e a professora olhou para ela e ela ficou horrorizada. Tinha um jato 727 e quatro pessoas no cockpit.

E ela olhou para a menininha e disse "O que é isso?" Ele disse "Esta é a fuga para o Egito." Ela diz, "Bem quem são essas pessoas?" "Oh" ela disse "Isso é José e Maria e o menino Jesus." E ela disse, "Mas quem é esta outra pessoa? "E ela disse,"Oh isso é Poncio o piloto." Não é exatamente a fuga bíblica para o Egito.

O que aconteceu no êxodo para o Egito? Este é o fabuloso e fascinante cumprimento da profecia. A vinda dos magos, eu acredito que quando os magos finalmente chegaram a Belém, e eles estavam em uma casa até então, e a criança tinha alguns meses de idade, eu acho que deve ter sido um tempo de grande alegria, um momento de grande conforto, porque José e Maria, até aquele instante, não tinham, pelo que sabemos biblicamente, realmente nenhuma confirmação daquela grande mensagem que haviam ouvido do anjo.

Eles realmente tinham sabido de Deus através do anjo, que este filho seria o Filho de Deus, Emmanuel, Deus conosco, o Salvador e tudo isso. Mas imagino que, finalmente, quando os magos chegaram e afirmaram isso, confirmaram que era um grande momento de confiança, um grande momento de alegria, um grande momento de antecipação positiva dos corações. Eles devem ter lembrado, então, as maravilhosas palavras ditas pelo anjo a José por Gabriel, a Maria por Isabel, a Maria pelos pastores, a José e Maria por Simeão e pensado que tudo é verdade.

E aqui é confirmado com esses homens. Mas Simeão, você se lembra, também havia dito que uma espada iria perfurar a alma de Maria. E não foi muito tempo depois que os magos chegaram que tudo era confirmação, alegria, felicidade positiva e admiração, e eles estavam tão emocionados e confortados que na verdade estavam no caminho certo, e essas pessoas do Oriente estavam confirmando isso. Mas não demorou muito até que a espada foi puxada e começou o início de sua perfuração.

E nós o encontramos imediatamente no versículo 13. "Tendo eles partido" isto é, os sábios, os magos "eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse" e lembre-se, agora isto não é um sonho como você pensa ser um sonho. Este é um estado semi-consciente onde não há uma idéia sonhada na fantasia da mente humana.

Há um confronto real com um anjo algo exclusivo para os períodos bíblicos de revelação. Aconteceu com Pedro, quando ele estava tentando dormir um pouco, no telhado em Jope. E aconteceu uma e outra vez. Aconteceu com Daniel, Abimeleque, Jacó, José, Labão, o mordomo e o padeiro. Aconteceu até com Faraó.

E há momentos em que Deus faz isso, e este é um daqueles momentos. E por várias vezes ele falou em um sonho sobre o nascimento de Cristo. E então era um tipo especial de sonho. E um anjo apareceu a José e disse "Dispõe-te, toma o menino e sua mãe" e repare que toda vez que vir os dois juntos verão sempre a criança nomeada primeiro, porque Ele é a história, "foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar."

Agora, os sábios ou magos, partiram, de acordo com o início do versículo. Quando eles escaparam eles foram avisados por Deus, diz o versículo 12, em um sonho também "para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra". Os dispositivos dos homens nunca podem frustrar os planos de Deus. Como Faraó foi impedido por Deus de destruir os israelitas por uma intervenção divina, por parte de Deus assim, José é divinamente advertido para escapar, assim como os sábios foram.

Deus está protegendo seu filho. Deus está protegendo o Messias. E a terra do Egito que havia sido um lugar de escravidão e um lugar de opressão, agora se torna um refúgio. Agora se torna um lar. Agora se torna um esconderijo. Agora se torna um refúgio para a pequena família fugir de um perigo iminente.

A palavra "partiu" é interessante, apenas como uma nota de rodapé. A palavra é anachōreō não que isso seja importante exceto para seus estudantes de grego, mas é usado em outro lugar no Evangelho de Mateus duas vezes. E ambas as vezes isso significa fugir do perigo. É uma palavra específica que implica perigo. Para fugir ou se afastar, ou se afastar do perigo.

De fato, para dar-lhe apenas uma ilustração, Mateus 4:12 "Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galiléia". Em outras palavras Jesus sabia, quando lançaram João na prisão, que ele estava em perigo E assim ele se afastou. É uma palavra que significa fugir em vista do perigo. E assim eles souberam do perigo e fugiram. Eles voltaram para seu país de outra maneira. E uma vez que eles tinham ido, o anjo veio novamente e disse a José para fugir. Observe a palavra - ele diz "Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge".

Interessante palavra grega pheuge a partir da qual obtemos o quê? Fugitivo. Fugir. É um imperativo presente, o que significa que é ação contínua. "Comece o processo de fugir." Foi uma longa viagem, 120 quilômetros até a fronteira do Egito e pelo menos 160 quilômetros mais longe no coração da terra. Poderia ser 280 quilômetros que eles foram, e que levaria dias e semanas porque eles não poderiam mover muito rápido com um bebê. E eles iriam fugir para o Egito numa viagem de muitos, muitos dias.

Agora deixe-me falar sobre o Egito por um minuto neste ponto da história, para que você entenda o que está acontecendo. O Egito era um asilo natural para os judeus, especialmente desde a época da revolta dos Macabeus. Agora deixe-me dar-lhe um pouco de fundo real, rapidamente. Não levará mais que 30 segundos.

Entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento houve um período de governo em Israel no qual o governo grego governou. Roma encontramos governando no Novo Testamento. Os poderes no Antigo são Babilônia e Medo-Persa. Essa pequena lacuna no meio é o poder grego. Durante o período grego houve uma revolução. Essa revolução foi liderada por algumas pessoas chamadas Macabeus, uma família judaica. Eles conseguiram a revolução. E desde a época da Revolução dos Macabeus, e que é chamada de período intertestamental, muitos judeus naquela época começaram a fugir para o Egito.

Mesmo antes disso - agora marque isso - mesmo antes disso, Alexandre o Grande havia estabelecido o fato de que os judeus poderiam viver no Egito. De fato em uma cidade particular do Egito que era sua cidade especial, você já ouviu falar da cidade de Alexandria? Ele a chamou assim. E assim, quando conquistou o Egito estabeleceu esta cidade, Alexandria, e permitiu que os judeus tivessem essa cidade como um lugar de refúgio. Eles poderiam ir para lá. Eles poderiam ir lá. Eles poderiam ocupar essa área. E muitos judeus haviam fugido.

De fato a maioria dos historiadores acredita que a comunidade de Qumran - a comunidade de Qumran é a comunidade que foi localizada, era uma espécie de grupo de judeus ascetas, monásticos, tipo eremitas, que viviam na margem do Mar Morto. Eles eram os escribas que copiaram o Antigo Testamento que foi encontrado e agora é chamado de Pergaminhos do Mar Morto. Isso saiu da comunidade de Qumran.

E a maioria dos historiadores acredita que a comunidade de Qumran nunca sequer chegou, eles fugiram há muito tempo e nunca sequer voltaram até muito tempo depois que Herodes morreu. Enquanto Herodes governava ali, mais e mais judeus estavam fugindo para o Egito. Começou no período Macabeu, e então houve um gotejamento. Então, sob o domínio de Herodes, houve uma fluidez bem maior que um fio. E a maioria das pessoas acreditava que não foi até cerca de 31 ou mais, cerca de 31 a.C., que a comunidade Qumran finalmente resgatou e depois voltaram, depois que Herodes estava morto.

Então, normalmente, as pessoas que fugiam iam direto para o sul, para o Egito. Assim ficou cheio, literalmente, de residentes judeus do período dos Macabeus. E tinham igual privilégio. De fato, Alexandre o Grande disse "Nós lhes daremos o mesmo privilégio que aos macedônios". E ele era macedônio.

Também é interessante lembrar que em 150 a.C. - isto é 150 anos antes de Cristo - os judeus realmente receberam seu próprio templo no Egito, um templo separado foi construído para eles lá, para que eles pudessem prosperar como uma comunidade. E de fato em 40 d.C., que seria logo após a morte de Cristo, Filo, o historiador, diz que havia pelo menos 1 milhão de judeus que viviam no Egito.

Assim, o Egito tornou-se bastante povoado de judeus e era um lugar de refúgio, um lugar de segurança, onde ele não teria medo de nada. E creio pessoalmente que os presentes de ouro, incenso e mirra eram a provisão de Deus para a pequena família, para que pudessem morar no Egito, porque isso seria muito valioso, e sem dúvida eles poderiam vender isso ou trocar isso por coisas que precisassem para viver, pelo menos até que José pudesse encontrar algum trabalho para os meses em que estava lá.

Mas a principal razão pela qual foram dirigidos não era porque era um lugar agradável para os judeus viverem, não porque você poderia sair de sob a opressão de Herodes. A principal razão pela qual eles foram lá, foi simplesmente porque era exatamente onde o Antigo Testamento dizia que o Messias tinha que ir. Agora eu não tenho certeza se eles sabiam disso no momento. Na verdade tenho certeza que eles não sabiam disso por causa da obscuridade do texto do Antigo Testamento. Mas Deus sabia disso e Deus estava elaborando o plano.

Sabe, eu costumava me perguntar, anos atrás, quando eu era apenas um pouco, por que no mundo eles tinham que tomar o rumo para o Egito. Por que Deus não, sabe, eu tinha lido sobre Jesus passando pela multidão e eles não podiam tocá-lo. E então eu li sobre Filipe, que estava em Gaza, e o Espírito Santo o pegou em algum tipo de uma nave espacial celestial, eu não sei, e o enviou para o deserto. Ele estava no norte e levou-o para baixo na área do deserto.

E muitas vezes eu pensava, "Bom, por que Deus não fez isso? Apenas embalar essa pequena família e girá-los no espaço e segurá-los, se ele precisasse, tipo como um helicóptero divino, até que tudo fosse resolvido, e trazê-los de volta?" Ou " Por que eles tiveram que fazer esta longa viagem?"

Mas eu acho que era apenas parte da humanidade. Era apenas parte da identificação com as vicissitudes da vida. Era uma criança como qualquer outra criança, dependente do cuidado do pai e da mãe. E eles tinham que cuidar. Eles tinham que fazer a movimentação, eles tinham que andar e carregar o bebê da mesma maneira que qualquer criança normal seria levada. Isso faz parte de Deus tornar-se homem, e a experiência humana era necessária em todos os pontos. E então eu acho que eles apenas fizeram o que qualquer família faria.

Herodes queria matá-los e Herodes era apenas um peão. Não foi realmente Herodes. Era o diabo. Era Satanás que é um assassinado. Leia Apocalipse 12 e você encontrará, em Apocalipse 12, toda a história de como o diabo continua querendo assassinar Cristo. Você tem o dragão perseguindo a criança em Apocalipse 12, tentando matá-lo.

E então eles foram enviados para o Egito, e note o final do versículo, "permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar". Deus conhecia a mente de Herodes. Deus conhecia o plano de Herodes. Ele não podia ser um hipócrita com Deus. Ele não podia enganar a Deus de modo algum. O anjo disse, "Eu estarei de volta. E você permaneça lá até que eu volte e lhe dê mais uma palavra." Então houve a promessa de que o anjo retornaria.

Agora, pessoal, é absolutamente incrível com o que algumas pessoas com cérebro de ervilha surgem falando sobre o que aconteceu no Egito. Deixe-me apenas dizer isso. A única coisa que sabemos sobre o que aconteceu no Egito está no versículo 13. Agora isso lhe diz muito? "foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise." É isso. E ainda há literalmente volumes escritos sobre o que aconteceu no Egito.

Na verdade há um livro chamado O Evangelho da Infância de Nosso Senhor que discute sua vida no Egito. É um trabalho espúrio ou falso como muitos livros falsos que surgiram nos primeiros tempos. Mas, diz que onde quer que a criança andasse os ídolos se despedaçavam automaticamente. Diz que Jesus, quando era apenas muito pequeno no Egito, topou com um sacerdote egípcio que tinha um menino de três anos possuído de demônios, e Jesus pegou um pedaço de sua vestimenta - nesta ocasião ele ainda estava engatinhando - e colocou as roupas na cabeça deste demônio possuído de três anos de idade, e ele foi imediatamente liberto.

E em qualquer lugar que Maria ia - não que o carneirinho fosse também, certo? Essa é outra história falsa. Em qualquer lugar que Maria fosse, qualquer um que olhasse para ela era curado. E em qualquer lugar que a criança fosse ladrões fugiam para o deserto. E todas as formas de doenças eram curadas, onde quer que fosse. Agora, isso é apenas loucura. Não sabemos nada disso.

Celsus é citado por Orígenes, o pai da igreja primitiva, como afirmando o seguinte, "Jesus, tendo sido criado como um filho ilegítimo, e tendo servido no Egito e em então tendo conhecimento de certos poderes milagrosos no Egito, voltou de lá para o seu próprio país e, por meio desses poderes, proclamou-se um deus." Em outras palavras ele foi ao Egito para aprender magia.

E você sabe o que o Talmude diz? O Talmude judaico diz o seguinte, "Dez medidas de feitiçaria desceram ao mundo. O Egito recebeu nove delas e o resto do mundo uma." Agora, os rabinos judeus, no Talmude, acreditavam que o Egito era o centro da bruxaria. E havia muitos judeus que ensinavam que Jesus foi para o Egito quando era jovem, aprendeu feitiçaria, voltou e enganou o mundo para acreditar que ele era o Messias.

Agora, isso é um ensinamento judaico sobre Jesus Cristo. E eles conseguiram isso tudo nos espaços em brancos no versículo 13. Ele foi para o Egito. Bem tudo que sabemos sobre isso é que ele entrou no Egito, e isso é tudo o que sabemos. E ele ficou lá. Mas acredite em mim, ele não aprendeu feitiçaria e saiu e enganou o mundo com sua magia. Ele foi para o Egito porque isso era uma parte da profecia.

José obedeceu ao anjo. Versículo 14. "Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito". Ele foi. Na escuridão, diz, à noite. Eles escaparam. E tenho certeza de que eles não contaram a ninguém, porque se a notícia se espalhasse, no ritmo que eles poderiam seguir, o que seria muito lento, os soldados de Herodes ficariam apinhados. Seria um desastre. E então eu tenho certeza que eles apenas se furtaram à noite como nunca disseram a uma alma sequer. E a propósito, Mateus omite os detalhes porque não se preocupa com os detalhes, ele está preocupado com a profecia.

Agora, observe o versículo 15. "E lá ficou" partiu para o Egito "e lá ficou até à morte de Herodes" Pare aí. Eles ficaram até Herodes morrer. E eu não acredito que foi por muito tempo. Ele morreu pouco antes da páscoa, em março ou abril de 4 a.C. Seria apenas um tempo muito curto, talvez alguns meses. É difícil ter certeza, mas esse pode ser um palpite justo.

Veja o versículo 19, que o retoma. Diz "Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito". Assim, quando Herodes morreu, o anjo voltou e disse, "Agora você está bem. Agora você pode ir." Então, algum tempo depois que eles partiram, Herodes morreu. E então o anjo apareceu. Mas por que eles foram para o Egito? Qual era a profecia?

Olhe para o final do 15. Tudo isso, não para que pudessem ser salvos. Bom, Deus poderia ter feito isso como quisesse. Você vê, Deus queria atestar as credenciais do Messias. E assim ele anexou isso a uma profecia. E diz, "para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor através do profeta.”

Ouça, essa é uma das declarações mais importantes que você encontrará em qualquer lugar da Bíblia, porque ela diz que os profetas que escreveram as páginas da Palavra de Deus foram inspirados pelo próprio Deus. "para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho".

Em outras palavras o profeta do Antigo Testamento estava dizendo que o Filho, o rei, o Ungido, o Mashiah, o Cristo, deve sair do Egito. Bom, como poderia a criança sair de Belém e do Egito a menos que Deus operasse em circunstâncias maravilhosas? Deus havia montado tudo isso há muito tempo com Alexandre o Grande. Deus deixou o Egito pronto para que por alguns meses para que Ele ficasse lá enquanto criança. Deus dirige a história, e tudo se junta em seu plano. "Do Egito chamei meu filho." De onde isso vem? Oséias 11:1. Oséias 11:1.

Agora eu quero que você veja algo do contexto daquela profecia. Oséias 11:1 diz, "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho." Agora, observe algo muito interessante ali. A quem ele se refere em Oséias 11:1? Quem é o filho lá? Israel. Quem é o Filho aqui? Cristo. Como pode ser? Algumas pessoas disseram, "Bom, agora espere um minuto. Quando a profecia foi dada ela foi dada em referência a uma declaração histórica sobre Israel. Não há sequer uma profecia lá. É uma coisa passada." "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho."

E qualquer estudioso da Bíblia que estude o Livro de Oséias, simplesmente lhe dirá que Deus está refletindo sobre o tempo em que ele chamou Israel de escravidão no Egito. Agora qual é a profecia? Não é futura. Como se relaciona com esta coisa? Bom, é disso que queremos falar. Deixe-me dar-lhe a mensagem de Oséias por um minuto.

Ele é um dos meus profetas favoritos e tenho certeza que seria um dos seus se você lesse seu livro com diligência. A mensagem de Oséias é de fracasso. É de decadência. É uma tragédia em Israel. Oséias olha para Israel e diz, "Você foi desobediente. Você foi infiel. Você foi pecadora. Você foi decadente." Na verdade ele diz, "Você é uma prostituta espiritual. Você é uma prostituta espiritual. Você é uma adúltera espiritual", ele diz a Israel. Na verdade esta é a pior condição em que Israel já esteve, quando Oseias escreve.

Agora, ele está derramando contra Israel estes julgamentos. "Você meretriz, adúltera, prostituta, prostituta" é um termo que é usado. "Isto é o que você tem sido. Infiel a Deus que te desposou correndo atrás de deuses falsos que se tornaram teus amantes."

Oséias realmente, realmente dramaticamente ilustra isso com sua própria vida. Ele trouxe para sua vida a mais trágica experiência pessoal que você jamais poderia imaginar. Ele se casou com uma mulher. Seu nome era Gomer. Isso é um mau começo. Mas de qualquer forma ele casou com ela. E ela não era verdadeira e ela tornou-se o que a Bíblia chama de "esposa de prostituição". Ela fugiu atrás de cada amante que ela queria. Ela foi atrás de tantos amantes, tenho certeza que Oséias perdeu a conta. Ela concebeu crianças com esses amantes, e querido coração de Oseias estava tão cheio de amor por ela, ele apenas esperou e tomou todo esse abuso, e quebrantou seu coração.

Ela era uma escrava dos pecados do sexo, mas ele a amava profundamente. E o amado velho Oséias, em vez de rejeitá-la, em vez de afastá-la, em vez de abandoná-la, encontrou-a no refúgio de sua vergonha, procurou-a, entrou lá e colocou 15 peças de prata, e trouxe um homer e uma metade de cevada, pagou e disse "Aqui, vou comprá-la de volta." E ele comprou de volta a prostituta. Recuperou aquela prostituta, e a devolveu ao lugar de sua esposa, devolveu-a ao lugar de honra, devolveu-lhe todo o amor que ela desprezou. Essa foi a sua própria experiência pessoal.

E ele diz a Israel, ele disse, "Vejam. Quando eu digo a vocês sobre como o coração de Deus está quebrantado por sua idolatria espiritual, eu sei o que Deus sente. Eu estive lá." É o que ele está dizendo. Assim como Oséias se casou com Gomer, Deus se tornou o marido de Israel. Assim como Oséias a amou, Deus amou Israel. Assim como Gomer foi infiel a Oseias, assim foi Israel infiel a Deus. Assim como Gomer foi escravizada por seus amantes, assim foi Israel escravizado por seus ídolos. Gomer colocou sua confiança nos amantes, e eles fizeram dela uma escrava. Israel colocou sua confiança em ídolos e fizeram dele um escravo.

E assim como o terno amor de Oséias estendeu a mão e recomprou sua esposa, Jeová estendeu-se em amor e retomou o remanescente que estava disposto a voltar. Essa é a mensagem de Oséias. Então quando o coração de Oséias se quebrantou, quando ele viu o ídolo e o ideal de seus sonhos naufragado diante de seus olhos, quando ele sofreu a pior agonia que um ser humano poderia sofrer, então Deus disse, "Oseias agora você sabe como Eu me sinto. Agora seja meu pregador. Agora diga a eles o que está no meu coração. Agora faça-os entender."

E este trágico treinamento do profeta está no coração de sua mensagem. E Deus quer que Israel saiba o quanto o ama, Deus quer que Oséias saiba o quanto o ama. E Deus quer que Oséias saiba o quanto isso dói. E assim ele diz em 11:1 "Quando Israel era menino, eu o amei;." Este caso de amor para uma mulher adúltera, remonta a quando Israel era uma criança. E foi então que eu "chamei meu filho do Egito". Isto não é alguma coisa tardia. Esta não é algo fora de tempo. Este não é o último amante em uma longa fila. Este é o que eu comecei a amar quando Israel era uma criança.

Em outras palavras, esta passagem enfatiza o amor incrível que Deus tem por Israel e sempre teve, desde o tempo que Israel era apenas uma criança, no cativeiro no Egito, mantido sob o poder do Faraó, foi então que Deus estabeleceu seu amor e procurou resgatar o seu povo. Deuteronômio 32 diz,"Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança." Encontrou-o numa terra deserta e manteve-o como a menina do seu olho. Em Êxodo 4:22 Deus disse, "Israel é meu filho". Israel é meu primogênito.

Agora vou para Mateus e vamos ver a conexão. Quando Mateus cita Oséias e aplica a Cristo, o que isso está dizendo? Ele diz aqui que isto é que "o que foi dito pelo Senhor através do profeta -" seria cumprido "do Egito eu chamei meu filho." E aqui, amados, vocês são apresentados a um dos conceitos mais fabulosos em toda a Bíblia. Nós chamamos de "tipos". Israel é um tipo de quem? Cristo.

Você sabe o que é um tipo? Um tipo é uma predição não-verbal. É uma previsão não-verbal. Uma profecia é uma previsão verbal de um evento futuro. Um tipo é uma previsão não-verbal. Há textos no Antigo Testamento que nos dizem que Deus vai enviar um salvador que morrerá. Há outros textos que não dizem isso, eles apenas nos falam sobre o sacrifício de um cordeiro, mas cada pequeno cordeiro que já morreu foi um retrato de quem? Jesus Cristo. Um quadro não-verbal.

E ouça-me, as predições não-verbais chamadas tipos, na Bíblia, não são menos potentes, nem menos poderosas, nem menos diretas do que uma profecia verbal. Um dos meus estudos favoritos é o estudo de tipos. Lembro-me de fazer um trabalho no seminário que era tão rico para mim. Eu li nessa área, porque me fascina, um grande livro de Patrick Fairbairn em tipos. Houve tremendo esforço nesse campo.

E eu vou lhe dizer o que eu acredito sobre os tipos. Eu acredito - eu sou um tipo estreito sobre isso - eu acredito que os únicos tipos legítimos, tipos verdadeiros, são aqueles declarados no Novo Testamento para serem um tipo. OK? Caso contrário, nós vamos fazer estragos com o Antigo Testamento. Você sabe, cada cabelo na cabeça de alguém é uma imagem de alguma coisa. Ficaremos malucos se não estivermos sob controle.

Então eu acredito que os tipos são, em última instância - agora ouça - os tipos são em última instância cumpridos em e somente na definição dos escritores do Novo Testamento. De modo que Israel é um tipo, porque Mateus, inspirado pelo Espírito de Deus aqui, torna Israel um retrato de Cristo. O que eles foram sem sequer dizer que é uma imagem do que ele será como Deus chamou seu filho Israel do Egito que é uma imagem do que ele vai fazer quando seu Filho o Senhor Jesus Cristo é chamado do Egito. Entende? Esse é um tipo bíblico, a predição não-verbal.

E a propósito, Cristo e Israel são muitas vezes intimamente identificados na palavra profética. Por exemplo no Livro de Isaías às vezes é difícil dizer se o servo é Israel ou o Messias, porque ele chama ambos de servo do Senhor. Israel é filho de Deus e primogênito de Deus, assim como Cristo. Israel é chamado do Egito, assim como Cristo. Imagem bonita.

José, você se lembra, era um tipo de Cristo, porque o Novo Testamento diz isso. Você sabia que até mesmo Jonas era um tipo de Cristo, porque o Novo Testamento diz que, assim como Jonas ficou três dias e três noites, assim, o quê? será com Filho do Homem. Ele era uma figura. O Dr. Gaeblein diz, "A história de Israel, começando com o Egito, tem sido uma história de pecado, desobediência apostasia e vergonha. Portanto, o verdadeiro tinha que vir. O verdadeiro servo do Senhor em obediência, obediência até a morte, ele teve que passar pela história de seu povo." Eu gosto disso.

Jesus realmente voltou, através da história de seu povo, para cumprir o tipo, a figura. E assim como Faraó, aquele rei cruel, tentara destruir Israel, outro rei cruel, com o nome de Herodes, estava tentando matar o Filho de Deus. Assim como Deus protegeu seu filho Israel no Egito e os libertou, assim Deus protegeu a Cristo, seu Filho no Egito e o libertou. O Messias é uma recapitulação do quadro em Israel, um tipo. E acredite em mim, você nunca subestime a solidez e a natureza absoluta dos tipos bíblicos. Quando o escritor do Novo Testamento diz que isso é uma imagem, isso é o que se pretendia ser.

E eu acho que há um sentido em que o tipo aqui é ainda mais do que um tipo. Porque há um sentido em que o vínculo está mais próximo do que isso. Israel não é apenas um tipo de Cristo, há quase um vínculo que é indivisível neste sentido. Você vê, Cristo estava nos lombos de Israel então, e se Israel nunca tivesse sido tirado do Egito ele nunca teria nascido. Então ele estava realmente lá em certo sentido. Se Israel tivesse sido destruído a profecia messiânica jamais poderia ter sido cumprida. Então quando Israel foi chamado, Cristo saiu com eles, não foi?

Assim a mensagem de Oséias foi esquecida há muito tempo. O tempo da degeneração prosseguiu até o dia de Jesus. Os dias da perverção e prostituição de Israel ainda estavam acontecendo. Mas finalmente a profecia de Oséias voltou como um relâmpago do céu. "Do Egito chamei meu filho". Como antigamente, Deus amou Israel quando era criança e o tirou do Egito. Assim agora seu amor se centra no Messias e o leva para fora do Egito.

De fato, amados, deixe-me dizer uma coisa. O grande protótipo da salvação no Antigo Testamento é o ato de Deus que liberta Israel do Egito. Esse é o protótipo. Deixe-me adicionar uma nota de rodapé. E eu amo esse pensamento. Quando o Senhor Jesus retornar em justiça para reinar sobre a terra, quando ele vier como Rei dos reis e Senhor dos senhores, você já notou o que os profetas nos dizem? Basta marcar estes. Isaías 19, Sofonias 3. Isaías 19 e Sofonias 3. Sabe o que nos dizem? Escute isso. Não olhe para eles. Apenas ouça.

Quando o Senhor Jesus voltar a reinar em justiça sobre a terra, uma das nações que será dada um lugar especial de bênção no reino do milênio é o Egito. Você sabia disso? Você diz "Egito? Oh rapaz. Quer dizer o Egito, o Egito que os mantinha presos, que os oprimia, que os forçava a fazer tijolos sem palha? Você quer dizer o Egito perveso, idólatra, falso?" E ultimamente temos ouvido tudo sobre o Rei Tutancâmon e todo aquele disparate sobre a vida após a morte, barcos solares e assim por diante.

E nós dizemos, "Egito? Por que, afinal de contas, o Egito teria um lugar no milênio?" Eles foram tão hostis a Israel. Poderia ser, poderia ser que a bênção do Egito no milênio é um sinal de gratidão divina para um país que concedeu o santuário ao Filho de Deus quando ele era um bebê? Talvez.

Assim o nascimento em Belém, o êxodo do Egito. Vamos orar. Senhor eu apenas sinto meu coração transbordante novamente, em quão maravilhosamente, maravilhosamente e cuidadosamente planejaste a história em cada pequeno detalhe. A história é realmente Tua história. Estabeleceste os limites das nações. Traças o rumo de homens, reis e escravos. Tomas a ira dos homens e e fazes com que Te louvem. Faze com que tudo gire ao Teu redor. Obrigado pelo rei que veio, porque o profeta disse que ele tinha vindo a Belém, e que veio porque o profeta disse que ele iria para o Egito.

Obrigado que isso elimina os enganadores e solidifica o rei legítimo. Obrigado que Jesus é aquele que cumpre pelo menos 332 profecias, e supre, mais do que a fome profunda, a necessidade no coração de cada homem que vem com fé.

E Pai não podemos deixar de perceber também que se Ele é um rei - e Ele é - que os reis exigem adoração, honra e obediência. E uma vez que ele é um rei de amor, tal obediência e honra é uma alegria. Ouvimos Mateus. Nós o ouvimos quando levanta a bandeira do rei e grita que o coroemos, não importa o que o mundo faça.

Oh, sempre há Herodes. Sempre há os principais sacerdotes e os escribas em qualquer época, desorientados. Alguns odeiam, alguns são indiferentes. Mas há sempre os sábios, que vêm e adoram, porque vêem que este é o rei. Obrigado Pai, por quão claramente Tua palavra pintou o quadro, para que nunca venhamos a perdê-lo. E como diz o Antigo Testamento, "quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco." Ajuda-nos a coroá-lo Rei em nossas vidas. Oramos em Seu nome. Amém.

FIM

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