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É um privilégio, um grande privilégio, termos a liberdade de ouvir a Palavra do Senhor, e nós vamos fazer isso juntos esta manhã. Abra sua Bíblia em Lucas 19, e vamos olhar a última seção deste capítulo 19 - Lucas 19, versículos 45 a 48.

Ao chegarmos a este texto, precisamos apenas ser lembrados brevemente que nosso Senhor Jesus Cristo inicia aqui a última semana de Sua vida terrena. Na sexta-feira, ele morrerá. Aqui é terça-feira, um dia depois de seu humilde coroação, um dia depois de Sua entrada em Jerusalém. Você se lembra bem disso, tenho certeza. Se você esteve conosco as últimas duas semanas, era segunda-feira quando Ele entrou na cidade aos gritos de Hosana. Naquela segunda-feira, ele se apresentou a Israel como o verdadeiro Rei, e o povo gritava que Ele era aquele que vinha em o nome do Senhor, o Filho de Davi, o herdeiro do trono, o Messias, o Ungido. A procissão de segunda-feira envolveu dezenas de milhares de pessoas, alguns estimam mais de duzentas mil, possivelmente, enquanto Ele descia a encosta ocidental do Monte das Oliveiras, tendo subido para ele a partir da cidade de Jericó e vindo para a cidade de Jerusalém através do portão oriental. Foi uma celebração semelhante a qual nunca tinha sido realizada em Jerusalém por muito, muito tempo.

Quando Ele entrou por aquele portão oriental naquela segunda-feira para a aclamação, ainda que inconstante, no entanto, em alta e contínua voz daquela multidão, Ele imediatamente foi para o templo, que ficava no lado de dentro do portão oriental. Em Marcos capítulo 11 e versículo 11, diz que a celebração terminou no templo porque era tarde, e Ele então retornou a Betânia para passar a noite com os amigos, Maria, Marta e Lázaro e Seus discípulos que estavam ali com Ele também. O dia todo, naquela segunda-feira, andando em um jumentinho, filho de jumenta, enquanto as pessoas jogavam suas vestes e ramos de palmeiras a Seus pés e O saudavam como na vinda do Messias.

Ele foi diretamente para o templo e, no crepúsculo daquela segunda-feira, deve ter inspecionado as condições no templo que eram manifestamente visíveis no grande pátio externo chamado de Pátio dos Gentios. E o que ele viu naquele anoitecer adiou a agenda do que Ele tinha para fazer, para o dia seguinte, mas naquela segunda-feira à noite, antes de tudo, Ele se retirou para Betânia para descansar. Betânia era um lugar de conforto para Ele, um lugar de amor, e Ele precisava de descanso após um longo e árduo dia lidando com a multidão, depois de um longo dia anterior lidando com as pessoas vindas para visitá-Lo em Betânia, e, antes disso, uma longa e árdua caminhada de Jericó a Betânia. Seu cansaço deve ter-lhe exigido grande repouso.

Alojamento, aliás, era um problema. Era a época da Páscoa. Cerca de dois milhões de judeus estariam dentro e ao redor de Jerusalém. Havia pousadas. Elas se encheram muito rapidamente, provavelmente e principalmente com pessoas bem conhecidas do hospedeiro se não famíliares e parentes.

Havia grupos religiosos espalhados pela cidade, essênios, zelotes, fariseus, saduceus, outros grupos religiosos que também tinham pessoas ligadas com seus grupos que vieram para a peregrinação, e eles acomodavam as pessoas que faziam parte de seus grupos. Havia provavelmente até mesmo aqueles que eram verdadeiros crentes em Jesus que abrigavam outros que tinham descido da Galiléia que também eram crentes em Jesus.

E havia espalhadas ao redor de Jerusalém, sinagogas estrangeiras, sinagogas que acomodavam pessoas que vinham de outros países, falavam outras línguas e ainda havia prosélitos ao judaísmo, e essas sinagogas estrangeiras alocavam lugares para o seu povo, que também vinha para a Páscoa, visitando Jerusalém nesta ocasião notável. Havia uma quantidade de judeus que era rica o suficiente para viver em qualquer outro lugar na terra de Israel, mas também possuía uma casa em Jerusalém, e por isso eles vinham para essas suas casas e abriam suas portas para outros amigos e convidados . Havia até mesmo ricos, famílias ricas que possuíam grandes palácios em torno de Jerusalém, onde podiam abrigar mais pessoas.

Mas quando tudo isso estava cheio, não podia atender a necessidade das massas. Então, na realidade, Jerusalém tornou-se uma cidade de tendas. E em todos os lugares, havia tendas colocadas por pessoas ao redor do perímetro da cidade, estendendo-se, certamente, pelas duas milhas até Betânia e descendo a estrada para o sul, na direção de Belém e para todas as outras direções. A lei judaica exigia que qualquer um que fosse participar da Páscoa, tinha que passar a noite anterior em Jerusalém. Isso era impossível porque as multidões eram muito grandes. Assim, para a ocasião, eles estendiam os limites oficiais de Jerusalém, basicamente, para acompanhar e acomodar as cidades de tendas que cercavam a cidade em si e o muro.

Algumas pessoas realmente apenas ficavam ao redor do templo, não podiam ficar dentro do templo, mas permaneciam o mais perto que podiam. O templo também tinha edifícios adjacentes nas áreas do perímetro do templo, onde havia apartamentos e lugares que as pessoas podiam ficar, e esses lugares eram alugados. Em resumo, o lugar estava cheio de pessoas além de sua capacidade. O templo era um lugar proibido de se ficar, por isso era muito bom que Jesus e seus discípulos tivessem seus amigos em Betânia e que tinham uma casa grande o suficiente para acomodar Ele e os Doze.

Então, culminando com a entrada na segunda-feira, quando chega o anoitecer, porque é tarde, Marcos nos diz no capítulo 11, que Jesus partiu de Jerusalém, andou as duas milhas de volta com seus discípulos pelo outro lado da encosta do Monte das Oliveiras, descendo para Betânia para passar a noite lá. Em sua mente, enquanto Ele andava na escuridão, em sua mente, quando foi dormir, devia estar o que Ele tinha visto no templo. Não era algo desconhecido para ele. Ele tinha visto isso muitas vezes, mas esta era sua última visita ali, e ele ia agir em relação ao que Ele viu. E Ele agiu.

Terça de manhã, Ele volta, e lemos o texto no versículo 45: "Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam...e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores." E Ele ensinava diariamente no templo, mas os principais sacerdotes, os escribas e os principais homens dentre o povo estavam tentando destruí-Lo, e eles não viam nada que pudessem fazer porque todas as pessoas estavam atentas às Suas palavras."

Este é um acontecimento incrível, incrível, e marca, mais uma vez, a manifestação de Jesus como Rei. Ele dá evidências de Suas credenciais régias. O que ele faz aqui e a resposta que isso gera tudo aponta para Ele como verdadeiro Rei de Deus, o verdadeiro Messias de Deus, o próprio Filho eterno de Deus. Ele faz algo que é chocante. As pessoas que esperavam que ele fosse o Messias teriam esperado que Ele atacasse o Forte Antonia, onde o exército romano ficava guarnecido, ou eles poderiam ter esperado que Ele atacasse a casa de Pilatos, o patético governador romano-nomeado de Israel.

Mas Ele não ataca os romanos pagãos, idólatras, sitiantes. Ele ataca o templo. Ele ataca o coração do judaísmo. Ele ataca a alma da nação. Ele ataca os mais respeitados, os mais elevados, os mais confiáveis de todo o povo na nação, aqueles que ostensivamente representavam Deus. Ele ataca "a" mais corrupta de todas as coisas em Jerusalém - a religião. Isso é impressionante. Isto é chocante e demonstra, mais uma vez, Suas credenciais.

Deixe-me mostrar-lhe um punhado de coisas que mostram que Ele é realmente o Rei de Deus. Primeiro de tudo, Ele demonstra que está em uma missão divina. Ele demonstra que está em uma missão divina, versículo 45: "E Ele entrou no templo ..." É dito o suficiente. Ele poderia ter ido a muitos lugares. Muitos lugares. Isso diz tudo o que precisamos saber.

As pessoas esperavam que Ele se dirigisse a Pilatos ou ao exército romano. Eles esperavam que Ele trouxesse a liberdade da opressão e ocupação de Roma. Eles esperavam que Ele alienasse esse país, de todos os símbolos de idolatria que estavam na parafernália Romana, que Ele atacasse o sistema de tributação que Roma tinha imposto a eles.

Eles queriam isso o tempo todo, desde a primeira grande demonstração de Seu poder na Galiléia, no início do Seu ministério. Eles tentaram fazê-Lo Rei à força quando souberam que Ele tinha o poder miraculoso sobre as doenças, quando eles souberam que Ele tinha o poder miraculoso sobre os demônios e quando eles souberam que Ele podia criar alimentos. Eles viram nele o Liberator final que os libertaria militarmente, politicamente, socialmente, economicamente.

Assim, eles tinham, o tempo todo, uma fixação sobre questões terrenas, mas Jesus, que havia sido celebrado informalmente no dia anterior veio sem qualquer arma, nenhum exército e não fez qualquer ataque a qualquer instituição terrena. Ele atacou o templo. Ele não tinha dignitários com Ele, apenas alguns poucos sem nenhuma importância. Mas, mesmo assim, torna-se claro para nós que Ele é o Rei de Deus, porque Ele está em uma missão divina.

Lucas diz que Ele entrou no templo. Mateus diz que Ele entrou no templo de Deus. Na verdade, é o templo de Deus, e Deus estava sendo profanado, desonrado e blasfemado nesse templo. Para Jesus, o problema de Israel não era ocupação romana; a questão era a corrupção religiosa judaica. O Senhor não está preocupado com a relação do povo com Roma. Ele está preocupado com a relação do povo com Deus. Ele não está preocupado com a sua política. Ele não está preocupado com suas questões sociais. Há muitas coisas que poderiam ter sido atacadas. Há muitas iniqüidades, injustiças, privações, maus tratos, abusos. Ele não abordou nenhum deles.

Ele começou Seu ministério, você se lembra, em João capítulo 2, limpando do templo. Ele entrou no templo quando chegou pela primeira vez no início de seu ministério em Jerusalém, entrou de maneira premeditada, fez um chicote, e limpou o templo. É assim que começou em João 2, versículos 13 a 17, e é assim que, três anos mais tarde, termina - com o segundo ataque contra a corrupção do templo.

Só para lhe mostrar o quão pouco havia mudado nesses três anos, ouça a descrição de seu primeiro ataque contra o templo, João 2:13: "Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito:" Salmo 69:9 "Pois o zelo da tua casa me consumiu." E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito - Salmo 69:9 "Pois o zelo da tua casa me consumiu". Foi assim que tudo começou. Foi assim que tudo terminou

Todo Seu ministério foi sempre focado no espiritual. Foi sempre focado no que diz respeito à relação do povo com Deus. Ele está preocupado com a verdadeira adoração do verdadeiro Deus na forma verdadeira - não com política, não com questões terrenas. Ele disse, em João 4, em conversa com a mulher samaritana, "Deus procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade." É sempre com a adoração.

Três anos e nada tinha mudado. Seu foco está inalterado, quando volta ao templo. Ele passou por cima de muitas questões - questões sociais, questões econômicas, questões políticas, questões de justiça e equidade. Ele viu tudo o que estava fora de harmonia. Ele viu que tudo não estava como deveria ser, mas Ele também sabia que a única maneira de resolver qualquer coisa é ter um relacionamento correto com Deus. Seu ministério foi sempre sobre o reino e sobre a verdadeira adoração.

Havia coisas naquela nação que apenas soldados poderiam fazer direito. Havia coisas naquela nação que apenas líderes justos poderiam fazer direito. Havia coisas naquela nação que apenas filantropos compassivos poderiam fazer direito. Havia coisas ali que exigiam reforma social, se tivessem de ser alteradas, mas nada disso importava. Isso seria apenas como reorganizar as cadeiras no convés do Titanic - porque o que importava era o relacionamento da pessoa com Deus. Como Pedro colocou "Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada"

Se o Senhor tivesse que vir a este mundo hoje, aqui e agora, Ele não iria a Washington e atacaria poderes políticos. Ele iria para as igrejas, atacaria os hereges, os hipócritas, os exploradores, os impostores, as falsificações, e Ele chamaria todos para a verdadeira adoração de seu Pai. Enquanto as coisas estivessem erradas no templo, então tudo seria um caos. O padrão de qualquer sociedade é a sua relação com Deus. A adoração é sempre a questão. Sempre. Julgamento tem que começar na casa de Deus.

Eu estou com Cristo. Eu não posso ser pego em meio a questões políticas, questões militares, questões sociais. Lamento que haja injustiça que prevalece nas instituições do mundo. Mas no final, a minha preocupação é a purificação da igreja, porque o único remédio é o verdadeiro evangelho sendo pregado em uma igreja verdadeira. Jesus foi ao templo. Esse era o único lugar onde ir para a obra de Deus.

O que Ele encontrou quando chegou lá? A palavra "templo" aqui é a palavra geral, palavra genérica para templo, hieron. Refere-se simplesmente ao todo, a uma área enorme, a área geral na qual o templo e todas as suas instalações de acomodação se encontravam, no Monte ao leste de Jerusalém, na inclinação do ribeiro de Cedrom. O muro oriental da cidade era, na verdade, a parede oriental do templo - área do templo. Este é o termo geral para o templo e sua totalidade o que significaria que Ele passou na primeira abertura para a área vasta do templo - palavra diferente do que outra palavra traduzida por templo, naos.

Se você voltar para Lucas 1, lá nos diz que Zacarias era um sacerdote, e, versículo 9 de Lucas 1: "Ele entrou no templo do Senhor para queimar o incenso." A palavra templo ali é naos, e isso é todo o caminho interior até o lugar onde os sacerdotes, sozinhos, podiam ir para queimar incenso e fazer oferendas em várias portas e pátios diferentes na parte interior.

Você não saberia disso no português, porque ambas são traduzidas por "templo". Esta é uma palavra que significa a área ampla total do templo. O lugar sagrado ficava localizado no platô, à direita no topo da colina. Era um lugar muito, muito grande, obviamente, para acomodar dezenas de milhares de pessoas que estavam lá. Em torno do templo havia grandes paredes, colunas, todos os tipos de edifícios, degraus que subiam ao templo.

Agora, havia, dentro desta grande área, com a sua parede exterior, vários pátios internos que iam ficando cada vez mais apertados, até que, finalmente, você chegava no templo, em seu interior, que era composto pelo Santo dos Santos e pelo Lugar Santo. Primeiro, você entrava no Pátio dos Gentios, chamado assim porque era o mais distante que os gentios podiam ir. Qualquer um poderia ir para lá. Qualquer um poderia ir para o Pátio dos Gentios, mas se qualquer Gentio fosse além disso, ele morria.

Dentro do grande Pátio dos Gentios ficava outro pátio chamado O Pátio das Mulheres. Era o mais longe que as mulheres poderiam ir, mas qualquer judeu poderia ir lá. Você entrava por uma porta chamada Porta Formosa - porta popular para mendigos. Qualquer judeu podia entrar naquela área chamada de O Pátio das Mulheres.

Homens podiam, então, ir para o próximo átrio interior, que era o Pátio dos Israelitas. Era marcado por uma porta chamada Porta de Nicanor, feita no Templo de Herodes de bronze Coríntio e tão grande que precisava de 20 homens para abrir e fechar. Aqui, as pessoas se reuniam para adorar, e podiam olhar através da porta para o próximo pátio, que era o Átrio dos sacerdotes. Embora não pudessem entrar, eles podiam assistir, enquanto os sacerdotes ofereciam incenso e sacrificavam animais.

Na parte de trás do Átrio dos Sacerdotes ficava o próprio templo. Era o Lugar Santo e o Santo dos Santos. Assim, as pessoas podiam olhar através das portas e verem os sacerdotes em determinados momentos, oferecendo o sacrifício da manhã e o sacrifício da tarde, a queima de incenso, e, claro, na Páscoa, sacrificios o dia todo. Todo o grande complexo era chamado o templo de Deus.

Agora, o Pátio dos Gentios é onde eu quero que você mantenha a sua atenção. Você entra no Pátio dos Gentios, no lado leste da cidade velha de Jerusalém, e você fica chocado com o que vê. E se você ama o Senhor e crê na verdadeira e pura adoração, você é insultado. Jesus estava irado com o que viu. Ele já tinha se irritado desde quando tinha visto isso na noite anterior.

O que estava acontecendo ali? O pátio dos gentios tinha sido transformado em basicamente um centro de negócios. E essa empresa estava vendendo animais para os sacrifícios necessários. E eu disse a vocês duas semanas atrás, que um registro de uma Páscoa indicava que 260.000 cordeiros eram mortos, assim você pode entender quantos animais não teria ali.

Além disso, você também tinha que comprar componentes com capacidade para oferendas e sacrifícios, e havia cambistas ali. Tudo isso era basicamente chamado o Bazar de Anás. Anás e Caifás ambos sendo sumos sacerdotes, gerenciando esta operação, tornaram-se podres de rico. Eles vendiam franquias para as pessoas que vendiam os animais, trocavam dinheiro, vendiam óleo e outras coisas que eram usadas. Eles vendiam essas franquias por preços muito, muito altos e, em seguida, eles tiravam uma enorme percentagem do lucro que o proprietário da loja tinha, de modo que o Pátio dos Gentios estava atolado com estas lojas.

Lightfoot escreve que havia um mercado constante no templo naquele lugar. Eram chamadas de "lojas" onde, a cada dia, eram vendidos vinho, sal, óleo e outros requisitos para os sacrifícios. Animais também eram vendidos.

Agora, aqui está a maneira como a coisa funcionava. Você pode dizer: "Bem, por que não traziam os seus próprios animais?" Eles deviam fazer isso. Eles podiam fazer isso. Escolher o melhor no rebanho, sem mancha e sem defeito. Mas se você levasse seu próprio animal, seria um negócio muito arriscado, porque cada animal que fosse sacrificado tinha que passar pela inspeção sacerdotal.

E era vantajoso para os sacerdotes rejeitarem o seu animal porque quando eles rejeitavam o seu animal, você tinha que comprar o animal deles. E você seria forçado a fazer isso a um preço muito exorbitante, uma porcentagem enorme disto, como eu disse, era tirada e coloca nas mãos dos principais sacerdotes.

Você trazia seu animal. Eles rejeitavam o seu animal, e, alguns registros nos dizem que você pagava dez vezes mais o preço justo. Dez vezes. Isto era um roubo, isto era uma extorsão praticada pelos sacerdotes. O barulho do local, a sujeira do lugar, o cheiro de todos os animais, o caos de um curral no templo de Deus estava enjoado a Cristo - a corrupção, o roubo, o furto, o tipo de pessoa que estava operando isso que não tinha consciência sobre fraudar os pobres.

E depois havia os vendedores de pombas e pombos, porque havia algumas pessoas tão pobres que nem sequer podiam comprar um cordeiro, e assim as pessoas pobres podiam ofertar, de acordo com Levítico 12:6 e 8, podiam oferecer duas pombas. As pombas seriam o equivalente hoje, no nosso dinheiro, a cerca de um centavo cada. Elas custariam cerca de R$ 10,00 cada lá. O travestismo, a prostituição, a perversão, a corrupção era simplesmente vil e descarada.

Em seguida, havia os cambistas, kollubos é a palavra que é uma parte da palavra "cambistas." Significa "pequenas moedas." Todo judeu tinha que pagar um imposto do templo de meio shekel perto da época da Páscoa. Um mês antes, você poderia pagá-lo localmente, mas se você chegasse Jerusalém e não tivesse pago, tinha que pagá-lo no templo, e era exigida uma certa cunhagem. E se você não tivesse a quantidade exata, então você tinha que trocar seu dinheiro, e eles lhe cobravam 25 por cento, para a troca de moeda.

É como viajar para o exterior e fazer o câmbio no aeroporto, não é? Seria melhor você ir ao banco antes de chegar ao aeroporto. A cobrança era exploradora. A coisa toda, todo o Bazar de Anás era vil. Tornou-se um ponto de encontro para todos os trapaceiros, charlatões, vigaristas de todos os tipos iam lá exercer o seu ofício. É para onde Jesus foi.

A religião era corrupta. Foi aí que Ele concentrou Sua atenção. Todo o seu ser tinha repulsa com o que viu, ouviu e cheirou. Jesus estava em seu terreno. "Minha casa," Ele diz no versículo 46. Essa é a Palavra de Deus emprestada do Antigo Testamento em Isaías 56. "Minha casa - esta é a Minha casa. Vocês trouxeram sua corrupção para a minha casa ".

Sua casa não eram as instituições políticas mesquinhas do mundo, onde há instituições sociais. Sua casa é a casa onde o nome de Deus permanece. "Vocês corromperam Meu mundo, Minha casa, Minha glória, a pureza da adoração." Ele é o Senhor do sábado. Mateus 12:6 diz que Ele também é o Senhor do templo, e assim Ele está numa missão divina, que é atacar a falsa adoração em nome do verdadeiro Deus. Esta é uma revelação de quem Ele é. Ele vai para defender a Deus e a casa de Deus contra os blasfemadores.

Em segundo lugar, vemos Sua pessoa real demonstrada não só na missão divina, mas na autoridade divina. Ele começou a expulsar os que vendiam. Eu não consigo explicar isso na maneira como aparece vividamente na minha mente. Como uma pessoa fecharia essa operação toda?

Aqui é o primeiro ato oficial do Rei reconhecido. É um ato poderoso, poderoso. Ele expulsa aqueles que estavam vendendo. Quantas centenas ou milhares deles estavam lá? E, deveríamos supor que todos eles ficaram alinhados e que foram saindo de boa vontade sem luta, sem um argumento, sem resistência?

Ele começou a expulsar aqueles que vendiam. Ele iniciou um processo de colocá-los todos para fora, literalmente, jogando-os para fora do lugar. Os líderes não tinham zelo pela glória de Deus, pela honra de Deus, mas Ele tinha. Talvez Ele tenha feito outro chicote. Eu não sei. Não se diz nada sobre o que Ele usou para fazer isso, mas se você for para Mateus 21 - você não precisa abrir; Vou apenas lembrá-lo disso. Em Mateus 21, você tem uma descrição disso começando no versículo 12. Você tem outra descrição em Marcos 11, começando no versículo 15.

E em Mateus, diz: "Ele derrubou as mesas dos cambistas." Ele não chegou educadamente e disse: "Olha, gente, vocês têm que parar com isso e sair daqui." Isto foi físico. Ele expulsou fisicamente as pessoas. Ele virou fisicamente as mesas. Os cambistas, literalmente no grego, aqueles que fazem pequenas trocas, kollubos, Ele os arrancou de suas bancas e os jogou para fora do lugar.

Eu não sei quanto tempo isso levou, mas deve ter sido algo de chamar a atenção, e eles devem ter ficado aterrorizados com seu poder físico, porque saíram. Ele virou suas mesas e espalhou suas moedas por todo lugar.

Mateus também nos diz que Ele derrubou as cadeiras dos que vendiam pombas. Eles provavelmente tinham suas pombas em pequenas caixas e estavam sentados em banquinhos, Ele as pegou, jogou-as para fora, virou suas cadeiras, fazendo-as rolar pelo chão do templo. E Marcos acrescenta, no capítulo 11, versículo 16, que Ele não permitia que qualquer homem levasse qualquer coisa através do templo. Ou seja, eles deixaram o local sem nenhuma das suas coisas. Como alguém esvazia o lugar?

Eu gostaria de ter estado lá. Espero, realmente, que Deus tenha gravado isso, e que haja um DVD no céu. Eu vou querer ver isso. Senão, vou querer falar com alguns dos discípulos que estiveram lá, e conseguir um relato preciso e perfeito de primeira mão. Ele chutou as bancas, derrubou as mesas, expulsou as pessoas do local, e não permitiu que levassem qualquer coisa. Que poder, que força, que autoridade, e que coisa impressionante para fazer - atacar Israel, atacar o templo e não os inimigos de Israel e os pagãos?

Estou convencido de que se o Senhor Jesus chegasse neste mundo hoje, ele iria atacar a igreja, não Washington, não as universidades. Ele iria atacar a igreja com autoridade divina.

Na verdade, seria legítimo dizer numa oração: "Senhor, purifica Tua igreja." E com Pedro, "Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada." Onde estão os Martinhos Luteros para atacar os cambista, os blasfemadores que, em nome de Cristo, ficam extorquindo, multiplicam suas hipocrisias e suas heresias às custas do povo?

Temos os nossos falsos profetas, como havia naquela época, e eles estão nisso por torpe ganância. Por isso que Pedro nos lembrou no texto que li esta manhã de não exercer o seu ministério visando lucro. Oh, como o Senhor odeia aqueles que pervertem a adoração, especialmente aqueles que pervertem a adoração em seu nome, em nome de Deus, e fazem isso por dinheiro, fazem isso de forma desonesta e exploram as pessoas, são hipócritas, e falsos que prometem curas e prosperidade. Fazem isso em nome de Deus, em nome de Cristo.

Eu digo a você, eu não gostaria de estar no lugar deles quando o tempo da purificação chegar, e vai chegar. E assim vemos quem Ele é por Sua missão divina e Sua autoridade divina.

Em terceiro lugar, Ele demonstra compromisso com a Escritura divina. Ele demonstra o compromisso com a Escritura divina. No versículo 46, Ele vai dizendo a eles, isto é o que Ele estava dizendo repetidamente enquanto agia desta forma: "A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores", e Ele cita duas escrituras do Antigo Testamento - uma de Isaías e outra de Jeremias. Esta é a casa de Deus. Este é um lugar onde os homens vêm para ter comunhão com Deus. Este é um lugar de oração. Oração é a própria essência da adoração.

O que é oração? É ter comunhão com Deus, e isso é o que você faz na adoração, não é? Isso é o que você faz na adoração. Você exalta a Deus. Você honra a Deus. Você fala com Deus. Você canta para Deus. Você glorifica a Deus. Essa é uma forma de oração. Você confessar seu pecado. Você se arrepender. E foi para isso que o templo tinha sido designado.

Ele cita, em primeiro lugar, Isaías 56:7: "a minha casa será chamada casa de oração." Isaías acrescenta: "Para todas as nações", que Marcos também inclui em sua passagem paralela.

O Templo foi concebido e destinado por Deus para sempre ser um lugar de oração, um santuário de adoração, um lugar de devoção, de meditação, silêncio, arrependimento, quebrantamento, confissão, louvor. Ele foi transformado em um circo de blasfêmia e roubo, um tumulto. Pense em uma das grandes mães da Bíblia, Ana. Volte para 1 Samuel, capítulo 1, ela foi ao templo, e orou. Ela encontrou, no templo, um ambiente de meditação silenciosa e petição. Isso não acontecia no templo na época de Jesus.

Talvez mais útil, volte para 1 Reis, capítulo 8. Quando o primeiro templo foi construído por Salomão, Salomão fez uma oração em sua dedicação, e a sua oração nos diz qual era o propósito do templo. Versículo 27, 1 Reis 8: "Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei." Isso não pode conter Deus. Não vai segurar o Deus infinito.

"Atenta, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó SENHOR, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que faz, hoje, o teu servo diante de ti." Eu sei que não irá conter a Ti, mas quero somente orar para que cumpra o seu propósito. Qual é o seu propósito? Versículo 29, "Para que os teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar."

É um lugar de oração. Que foi inaugurado com a oração de Salomão. Versículo 30: "Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar." Assim, você poderia orar no templo, ao redor do templo, ou apenas voltado para o templo de qualquer outro local. Ele simbolizava a presença de Deus. "quando orarem neste lugar" que simboliza Tua presença, versículo 30 "ouve no céu, lugar da tua habitação; ouve e perdoa."

Assim, que tipo de orações que eles estavam fazendo? Orações de quê? Confissão, arrependimento, quebrantamento. Versículo 31: "Se alguém pecar contra o seu próximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier a jurar diante do teu altar, nesta casa, ouve tu nos céus, e age, e julga teus servos, condenando o perverso, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça e justificando ao justo, para lhe retribuíres segundo a sua justiça. Quando o teu povo de Israel, por ter pecado contra ti, for ferido diante do inimigo, e se converter a ti, e confessar o teu nome, e orar, e suplicar a ti, nesta casa, ouve tu nos céus, e perdoa o pecado do teu povo ... ", e assim vai por todo o capítulo.

Quando eles orassem neste lugar ou voltados para este lugar, ouça. Versículo 35: "Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por ter o povo pecado contra ti, e orar neste lugar, e confessar o teu nome, e se converter dos seus pecados, havendo-o tu afligido, ouve tu nos céus, perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel." Versículo 38: "toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para o rumo desta casa, ouve tu nos céus."

Toda a questão sobre este lugar, é que era um lugar de oração. E os sacrifícios que eram feitos - no sacrifício da manhã, no sacrifício da tarde - eram simplesmente simbólicos de oração ouvida por Deus, porque Ele tinha sido expiado e porque Ele tinha sido propiciado.

Ele continua no versículo 42, "(porque ouvirão do teu grande nome, e da tua mão poderosa, e do teu braço estendido), e orar, voltado para esta casa" Ele vai discorrendo até chegar no versículo 61, "Seja perfeito o vosso coração para com o SENHOR, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis. E o rei e todo o Israel com ele ofereceram sacrifícios diante do SENHOR." Você oferece um sacrifício como propiciação a Deus. Você oferece um sacrifício para satisfazer a Deus, e isso abre o caminho de acesso e esta casa torna-se uma casa de oração.

É uma casa de oração. Isso é o que o templo era. Era onde se ia para orar. Você louva? Claro que você louva. Você adora a Deus e lhe presta culto? É claro que você faz isso. Mas principalmente, antes que você fizesse isso, você confessou o seu pecado, e você disse o que o publicano disse em Lucas 18, batendo no peito, "Ó Deus, sê propício a mim. Aplica o sacrifício que estava sendo oferecido naquele exato momento."

Salmo 27:4: "Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida", que é o templo "para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo." É um lugar de meditação, é um lugar de confissão. É um lugar de oração.

Salmo 65:4: "Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti, para que assista nos teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa —o teu santo templo", um lugar de bondade, um lugar de confissão , um lugar de louvor, um lugar de comunhão com Deus. Qualquer coisa, menos isso era o que estava acontecendo em 30 d.C. em meio ao caos do templo de Herodes na Páscoa.

"Na verdade", diz Jesus, "a tendes transformado em covil de salteadores", linguagem emprestada de Jeremias capítulo 7, versículo 11. "Vocês transformaram este santo refúgio de oração e adoração num covil de ladrões". Jeremias 7 ainda fala sobre todas as abominações. "Meu nome tornou-se um covil de ladrões", diz Deus em Jeremias 7.

Ladrões gostavam de meter-se em cavernas. Um bom palpite era que salteadores de estradas e assim por diante estariam escondidos em cavernas. Bem, o templo havia se tornado seu esconderijo. Tornou-se uma caverna para os ladrões, um refúgio para os assaltantes, em vez de adoradores, um lugar para proteger blasfemos. Você não precisava se esconder em uma caverna. Bastava comprar uma franquia no templo.

A coisa era tão ruim - e este foi um ato muito temporário por parte de Jesus, que 40 anos depois, em 70 d.C. - Deus enviou o exército romano e destruiu totalmente o templo, e ele nunca foi reconstruído em 2000 anos. Para ver como a coisa estava ruim. Lá é onde Jesus foi porque esse era o seu lugar. E como eu disse, se Ele voltasse hoje, Ele não iria atacar as instituições deste mundo. Ele atacaria a igreja, a infiel, falsa e corrupta igreja. Assim, vemos o Rei em uma missão divina, com autoridade divina, cumprindo a Palavra divina.

Em quarto lugar, Ele demonstrou compaixão divina. Mais uma vez, a manifestação de quem Ele é vem através, por outro lado - da compaixão divina. Versículo 47: "Diariamente, Jesus ensinava no templo." Essa é realmente uma declaração simples surpreendente. Ele estava ensinando diariamente no templo. O que Ele estava ensinando? Quais seriam as coisas que ele estaria dizendo a essas pessoas?

Veja capítulo 20, versículo 1. "Aconteceu que, num daqueles dias, estando Jesus a ensinar o povo no templo e a evangelizar…" Isto é compaixão? O que ele está fazendo? Ele está pregando o evangelho. O que é o evangelho? As boas novas, do que? Salvação, perdão, céu, vida eterna. Isto é realmente belo depois de toda aquela a feiúra.

Acredite; o pátio do templo não era asseado. Deve ter havido animais ruminando em todo o lugar, cujos proprietários tinham sido expulsos do local, dinheiro espalhado, pássaros voando, mesas viradas, cadeiras espalhadas, todos os tipos de detritos espalhados em todas as direções. Mas a profanação foi interrompida por alguns dias, e, por um tempo, o Filho de Deus dominou a Casa de Deus com compaixão, ensinando diariamente - terça-feira, quarta-feira, quinta-feira.

O Salvador, uma última vez, proclama o evangelho da salvação a um povo recalcitrante. "Diariamente" significa que esta era Sua atividade todos os dias na semana.

O conteúdo do seu ensinamento, o evangelho, ou capítulo 20 versículo 21: "Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade" Você está ensinando o evangelho. Você está ensinando o verdadeiro caminho de Deus.

No final do capítulo 21, que chega à conclusão do seu ministério de ensino - aliás, o que Ele ensinou está incluído nos capítulos 20 e 21, no final dele, capítulo 21, versículo 37: "Jesus ensinava todos os dias no templo, mas à noite, saindo, ia pousar no monte chamado das Oliveiras. E todo o povo madrugava para ir ter com ele no templo, a fim de ouvi-lo.”

Assim, dia após dia, Ele ensinava, e as pessoas vinham. Eles enchiam o lugar para ouvi-lo, com compaixão, ensinar o evangelho e a maneira de Deus, a maneira de Deus para se viver, o caminho de Deus para o céu. Este é o amor de Deus demonstrado: fúria, sim; ira, sim; compaixão, sim; amor, sim.

Com grande indignação, Jesus expulsou os que vendiam. Os culpados sairam, mas alguns ficaram. As autoridades do templo estavam furiosas, como veremos em instantes, mas havia também as pessoas ali, e ele queria, uma última vez, falar com elas.

Ao passamos pelos capítulos 20 e 21, vamos descobrir que isto foi o que Ele ensinou - o evangelho, o caminho de Deus. Esses são os aspectos positivos. E então Ele ensinou algumas coisas muito, muito negativas. Ele falou contra os líderes, contra os hereges, contra os hipócritas. Ele prometeu a destruição de Jerusalém, e Ele prometeu Seu próprio retorno em juízo. Isso é compassivo também.

É compassivo pregar o evangelho. É compassivo pregar o caminho de Deus. É compassivo advertir contra os falsos líderes, hereges e hipócritas. É compassivo advertir sobre o juízo divino. Tudo isso é compassivo, chamando as pessoas à salvação, à luz do juízo.

Mas Mateus nos diz algo mais. Mateus diz que Ele não estava apenas ensinando, Mateus diz lindamente que os cegos e os coxos foram ter com ele e eram curados. Os cegos e os coxos iam ter com ele e eram curados, ainda demonstrando sua compaixão, ainda demonstrando seu poder, ainda demonstrando o que ouvimos cantado no Salmo 103. Ele curou todas as suas enfermidades. Ele expulsou, sim. Ele derrubou tudo, sim.

Ele também curou e pregou o evangelho, compassivamente, e os culpados fugiram, o resto permaneceu, ira e amor em perfeito equilíbrio divino. Ele assustou o culpado. Ele atraiu os que estavam em sofrimento. Eles vieram sem medo Daquele que curava amávelmente, sem medo do Pregador do Evangelho, e ainda assim Ele os fez temer, advertindo-os do julgamento.

O cego e o coxo, Mateus fala sobre isso, costumavam permanecer ao redor do templo, porque era onde as pessoas vinham quando estavam se sentindo religiosas. Aquele era um bom lugar para mendigar. Desta vez, eles receberam mais do que apenas algumas moedas. Eles recuperaram a vista e a locomoção. Estas foram as coisas admiráveis que Jesus fez, provas maravilhosas e surpreendentes de sua divindade.

Pode-se ter pensado que isso seria suficiente, uma grande e gloriosa exibição de milagres, nesta terça-feira, para selar nas mentes das pessoas que este é verdadeiramente o Messias, mas a resposta dos líderes foi apenas de maior raiva. E, enfim, eles influenciaram a multidão que, no final da semana, capítulo 23:21, gritavam: "Crucifica-o! Crucifica-o! Crucifica-o!" Os líderes ao longo de toda esta cena de compaixão ficam irados.

Eles ficam ainda mais agitados, Mateus nos diz isso, porque havia meninos no pátio do templo que estavam louvando-O em cumprimento do Salmo 8. Os líderes estavam perdendo o controle, e assim podemos ler sobre a última prova do caráter divino de Jesus. Ele estava numa missão divina com autoridade divina, fiel à revelação divina, mostrando compaixão divina, e cumprindo o propósito divino.

Não admira o rumo que as coisas tomaram. Versículo 47, do meio do versículo, "... mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo. contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele".

Havia ainda uma intensa emoção da multidão em seu favor que paira desde a celebração de segunda-feira. Ele limpou o templo. Para a maioria das pessoas, francamente, isso foi uma vantagem, certo? Porque eles eram os que estavam sendo abusados. E assim os milagres continuaram, e, na sequência, este ensino incrível de um homem que tinha feito o que Ele fez no Templo com uma presença, física, e espiritual tão marcante. Claro que eles foram atraídos a Ele por interesse temporariamente.

Os principais sacerdotes, os escribas e os principais homens - principais sacerdotes eram os únicos que atuavam no templo - os escribas eram os lesgisladores, os lesgisladores religiosos, os estudiosos que os apoiavam com seus supostos estudos das Escrituras, os principais homens eram o grupo de pessoas responsáveis, talvez o Sinédrio, pelo menos a classe dominante. Coletivamente, eles estavam de acordo. Eles queriam Jesus morto. Agora, eles O queriam morto mais do que nunca. E eles estavam buscando, de acordo com Marcos 11:18, "como" matá-lo. Eles estavam enfrentando um momento difícil sem chegar a lugar nenhum, porque Ele era muito popular no momento. Todo o povo estava dominado por Suas palavras.

A línguagem no versículo 48 é bastante gráfica. Eles foram constantemente incapazes de encontrar uma estratégia, porque todas as pessoas - aqui está uma outra palavra gráfica - estavam "penduradas em Seus lábios" é a tradução literal do grego, ou seja, dando-Lhe forte atenção. Claro que ninguém jamais falava como Ele.

Infelizmente, em poucos dias, a multidão dilui-se e passa a gritar por Seu sangue. Depois de Sua ressurreição, apenas 120 crentes reúnem-se na Judéia e 500 na Galiléia. Ele é rejeitado, rejeitado pela nação, rejeitado pelos líderes, mas isso, também, cumpre o propósito de Deus. Isaías 53: "Ele foi desprezado e rejeitado."

Na hora certa. Eles estavam tentando destruí-lo, apenas procurando uma maneira de fazer isso, e na hora certa, porque Ele morreria como um cordeiro sacrificial escolhido de Deus na sexta-feira. Tudo o que precisavam era uma maneira de chegar até ele. Eles descobriram como, ao final, em Judas e na manipulação da multidão que, até sexta-feira, estava insatisfeita em sua expectativa do que queriam que Jesus fizesse.

Em certo sentido, ainda é assim. Os líderes religiosos, os teólogos, os estudiosos, os burocratas se opõem a Jesus, e a maioria das pessoas rejeitam-no porque Ele não se encaixa na sua imagem de um grande Messias, Libertador, e Rei que deveria ser. E sempre há apenas um grupo de crentes fiéis, mas mesmo assim sua majestade é igualmente clara, clara em sua missão, sua autoridade, sua devoção à Escritura, Sua compaixão e até mesmo em Sua rejeição. Isto foi exatamente como Deus planejou.

E Jesus Cristo, amados, é o purificador divino. Ele é perfeito em amor, mas Ele também é perfeito em santidade. Ele é perfeito em bondade, mas ele também é perfeito em juízo. Ele é perfeito em compaixão, e Ele é perfeito na vingança. Ele não pode tolerar a injustiça ou o engano. E quando Ele é recusado na oferta de salvação, Ele se torna o Juiz de toda a vida. Minha oração por você é que você O conheça como Salvador e não como juiz.

Pai, chegamos agora ao final do nosso tempo de adoração por este momento, levado a um ponto de reflexão séria e eterna. Viveremos para sempre ou adorando Jesus Cristo como Salvador, ou amaldiçoando-o como juiz, ou, nas alegrias e glórias da felicidade do céu ou nos horrores e nas agonias da tortura do inferno. E o julgamento deve começar na casa de Deus. Esta é uma igreja. Há pessoas aqui. Este é o Teu lugar. Jesus vem a nós aqui e diz: "Sua adoração é verdadeira? Ou você é um ladrão escondido neste lugar? Você é falso, hipócrita, mentiroso?"

Senhor, faça Tua obra de salvação graciosa. Vem a esta congregação ainda hoje, à Tua igreja, e àqueles que professam o Teu nome. Vem em compaixão. Vem para curar, perdoar, salvar e mostrar o caminho de Deus em verdade. Vem com o evangelho e que os pecadores se arrependam antes que Tu os expulses como blasfemadores.

Oh lamentamos, Senhor. Amamos Tua igreja porque Te amamos. Lamentamos pelos hipócritas, pelos falsos, pelos mentirosos, pelos manipuladores e pelos blasfemadores que aclamam o Teu nome e exploram as pessoas para o seu próprio bem e lucro. E gostaríamos de pedir a Ti, Senhor, que purifique Tua igreja, limpa Tua igreja de cima em baixo, de lado a lado, de frente para trás, e que isso possa realmente trazer glória ao Teu nome.

Alcança esta congregação e literalmente ilumina toda alma que ainda não recebeu a Cristo pela fé em arrependimento, que possam fazer isso ainda hoje. Gostaríamos de conhecê-lo como Salvador e a plenitude da alegria que isso traz agora e para sempre, não como juiz. Para a Tua própria glória, Senhor, faz a Tua obra. Limpa este lugar e esta igreja, trazendo Tua salvação graciosa aos corações de qualquer um que desesperadamente precisa conhecer a Ti.

Nós Te agradecemos, Pai, que enviaste Teu Filho ao mundo, não para nos condenar, mas para salvar-nos. Oramos que o Senhor faça Tua obra de salvação, hoje, que o Senhor tenha prazer em fazer isso para Tua própria alegria. Estas coisas pedimos em nome de Teu Filho. Amém.

FIM

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