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E agora nós iremos para a Palavra de Deus novamente. Lucas 20 é o nosso texto, Lucas 20. Nós chegamos ao final deste capítulo e veremos os três últimos versículos: Lucas 20:45-47. Permita-me estabelecê-los em sua mente. Acompanhe enquanto eu leio. Lucas, capítulo 20, começando a partir do versículo 45.

“Ouvindo-o todo o povo, recomendou Jesus a seus discípulos: ‘Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes; os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.’”

Palavras fortes. Palavras inconfundíveis. Ao recuarmos um pouco do texto e irmos nos aproximando de longe, precisamos ser lembrados de que a Bíblia nos alerta a respeito de falsos mestres do início ao fim. Sempre houve e sempre haverá falsos líderes religiosos que trabalham para Satanás. Eles trabalham a partir do reino das trevas, mas trabalham como se fossem mensageiros de Deus.

No 20º capítulo do livro de Atos, o apóstolo Paulo se encontrou com a liderança de Éfeso e disse para eles o seguinte,”Eu não cesso de admoestá-los noite e dia com lágrimas por três anos.” Admoestá-los sobre o que? “Lobos vorazes que vêm, não poupando o rebanho; e de vocês mesmos, homens perversos, que se levantarão para fazer a destruição – “ com seus ensinos heréticos é a implicação. Espere isso de dentro e de fora.

Em 2 Coríntios 11:13-15, o apóstolo Paulo diz que “Satanás se transforma em anjo de luz”. Isso significa que ele vem como se ele representasse Deus. Por isso, não fique surpreso se seus mensageiros também se transformam como anjos de luz.

Mestres falsos se vestem com as vestimentas de Deus. Eles querem que as pessoas acreditem que eles representam Deus, que conhecem a Deus, que eles saibam coisas profundas sobre espiritualidade, verdade divina e sabedoria divina, sendo que eles são emissários do próprio inferno. O apóstolo Paulo, ao escrever para Timóteo, ajudando-o a entender o ministério na igreja, disse isso em 1 Timóteo 4, “O Espírito afirma expressamente que nos últimos tempos – “nestes tempos” – alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras.” Doutrina demoníaca energizada por espíritos demoníacos em falsos mestres hipócritas que mentem.

Pedro – 2 Pedro 2:1 diz, “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras. Eles trarão sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda e a sua destruição não dorme.”

E vocês se lembram, claro, das palavras de Judas: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-nos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé.” Por que? “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”

Cuidado, cuidado, cuidado com os falsos mestres. Conforme lemos em 1 João capítulo 2, existem muitos anticristos. Eles estão por todos os lados e você, que conhece a verdade, deve se proteger deles.

Os falsos mestres nunca foram tão agressivos como os que existiram durante o ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Era como se o inferno viesse com seu maior ataque em uma única pessoa, no Senhor Jesus, durante aqueles três anos. E nós entenderíamos isso. Nós entenderiamos isso. Para corromper o evangelho dos propósitos de Deus, Satanás usa tudo o que tem contra Jesus Cristo. Então, perguntamos, quem são os agentes do inferno? Quem são os agentes de Satanás que tentam corromper os propósitos de Deus? Eram eles criminosos na cultura? Eram eles os publicanos, os traidores? Eram eles as prostitutas, os maloqueiros e os ladrões? Não. Os embaixadores e agentes de Satanás eram os líderes religiosos mais devotos, religiosos e respeitados em Israel: Os Escribas e Fariseus, junto com os Saduceus e os Herodianos.

Eles se juntaram contra Jesus Cristo. Eles juntaram todas as suas habilidades, todas as suas habilidades espirituais demoníacas para atacá-lo, para derrubá-lo, para corromper os propósitos de Deus. Lembre-se de que os inimigos do evangelho eram e sempre foram mais formidáveis quando são religiosos, especialmente os Fariseus e Escribas porque eles controlavam a religião dominante do Judaismo na época. Eles eram incansáveis em seus ataques contra Jesus.

Eles não se davam bem com os Saduceus porque tinham uma teologia muito diferente. Eles não se davam bem com os Herodianos porque os Herodianos eram políticos ligados a Herodes, que nem era um judeu. Eles tinham muitas diferenças entre eles, os Fariseus, Saduceus e Herodianos mas uma coisa, o inferno, os uniu para se livrarem de Jesus. Na sexta-feira da semana da paixão, eles conseguiram isso, através do propósito de Deus. Eles conseguiram crucificá-lo.

No entanto, ao chegarmos em Lucas 20, nós nos encontramos na quarta-feira da semana da paixão. É Quarta. Foi um longo dia, um longo dia no qual Jesus estava no templo entre a multidão de pessoas no templo. Ele ensinava às multidões. Ele confrontou os Fariseus, os escribas, os sumo-sacerdotes, os Saduceus e os Herodianos, que o atacavam buscando, publicamente, desacreditá-lo para terem uma razão para executá-lo pois ele eram uma ameaça ao reino das trevas e às suas posições terrenas. Eles fizeram de tudo e não tiveram sucesso.

Nós lemos no capítulo 20, versículo 40, “Dali por diante, não ousaram mais interrogá-lo.” Eles terminaram. Eles não tinham mais opções. Era o fim. Eles não fizeram mais nenhuma pergunta. Então, nós vemos no versículo 41 que Jesus começa a fazer perguntas e de uma forma misericordiosa, com compaixão e bondade, ele fala novamente a respeito da identidade do Messias como sendo não apenas um filho de Davi mas um filho de Deus, o Filho de Deus.

Nos versículos 41 a 44, que você lembra da semana passada, ele os conduz para o Salmo 110 em que Davi chama o Messias de “Meu Senhor”. Portanto, o Messias é tanto o Filho de Davi como o Senhor de Davi, um homem que ainda nascerá, porém, Ele também deve ser o Deus que estava vivo no momento em que Davi falou.

Em uma das tentativas mais compassivas, Jesus afirma novamente sua divindade e a necessidade do Messias ser tanto Deus como homem. Aquilo é um ato de compaixão. De certa forma, é o ato final de compaixão, mais uma vez falando a respeito de sua identidade como o verdadeiro Messias, Filho de Davi, Filho de Deus.

Agora ele terminou. Ele terminou de conversar com os escribas, Fariseus, Saduceus e Herodianos, a não ser por necessidade durante seu julgamento. Ele acabou de falar com as multidões, com o povo, e no versículo 45 diz, “Ouvindo-o todo o povo, recomendou Jesus a seus discípulos –“ Isto é uma transição. As pessoas ainda estão ouvindo, mas ele fala com os discípulos. Isso é o que ele vai fazer de agora em diante. Não haverá mais mensagens para as multidões. De agora em diante, ele conversa com os seus discípulos. É uma transição muito importante.

Ele diz tudo o que tinha para dizer, não há nada mais a ser dito. Ele respondeu todas as questões que poderiam ser levantadas. Ele vira para dar instrução àqueles que continuam seguindo-o, que continuam mostrando interesse que continuam querendo aprender dele, que continuam seguindo-o. Os que estavam atacando e a multidão foram embora.

Porém, há ainda uma última mensagem para todos ouvirem, discípulos e mutidão. Esta é a mensagem dos versículos 46 e 47, “Guardai-vos dos escribas.” Ele termina com um aviso. A última mensagem. Toda vez que alguém dá uma última mensagem, ela deve ser muito importante. Qual é a última coisa que Jesus tem a dizer para as multidões? Nós queremos saber qual é essa última palavra. É um aviso. E não apenas um aviso, mas uma palavra de condenação. Guardai-vos deles. Eles são perigosos e “sofrerão juízo muito mais severo.” No final do versículo 47. Ele avisa as pessoas a respeito deles e pronuncia condenação sobre eles. São palavras muito fortes.

Antes de olharmos para isso, me permita montrar a importância deste texto no contexto contemporâneo, tudo bem? A alguns meses atrás, eu escrevi um livro chamado A Guerra pela Verdade. É o último de uma série de livros que eu tenho escrito para falar a respeito do que penso ser os erros perigosos que existem na igreja. Eu escrevi o livro, A Guerra pela Verdade, para expor e trazer julgamento da Palavra de Deus nas aberrações e perigos de um novo movimento chamado “A Igreja Emergente” ou “O Movimento da Igreja Emergente.”

Ele é, na verdade, o relativismo pós-moderno corrompendo a igreja. Ele tem se infiltrado entre alguns chamados evangélicos, que agora rejeitam pureza doutrinária, clareza das Escrituras e exclusividade do evangelho. Eu repito. A marca deste movimento é uma rejeição da pureza doutrinária, clareza das Escrituras e exclusividade do evangelho. É neo-liberalismo. É o velho liberalismo que destruiu as grandes denominações deste país, a velha teoria da alta crítica, o velho liberalismo com uma roupagem diferente, se me entende, buscando amizade, companheirismo, tolerância com os que não acreditam no evangelho, que nem acreditam que o Cristianismo é a verdadeira religião.

Ele exalta as virtudes de um diálogo aberto e generoso ao invés de dogmatismo. Ele busca o respeito, tolerância e diversidade. E, para terminar, eles acharam a palavra que marca o movimento da igreja emergente. É a palavra “conversa.” Esta é a palavra deles. Eles querem engajar todos em uma conversa para que todos nós possamos contribuir com nossos insights espirituais.

Um dos líderes do velho liberalismo foi um homem chamado Harry Emerson Fosdick. Em 1928, Fosdick disse, “Muitos pregadores se saciam habilmente no que eles chamam de sermões expositivos. Eles usam um texto das Escrituras e, com a suposição de que as pessoas que vão à igreja no domingo de manhã estão profundamente preocupadas em saber o que o texto significa, gastam meia hora ou mais em uma exposição histórica do versículo ou capítulo, terminando com alguma nota de aplicação prática para os ouvintes. Pode uma abordagem ser mais predestinada a chatice e futilidade? Quem imagina que, na verdade, 1 em cada 100 da congregação se importa em começar com o que Moisés, Isaías, Paulo ou João quiseram dizer naqueles versículos especiais, ou que vieram para a igreja preocupados com isso? Ninguém que conversa com o público imagina que o interesse vital do povo está no significado de palavras ditas a dois mil anos atrás.”

Fosdick faz uma profecia em 1928. “O futuro,” diz ele, “pertence ao tipo de sermão que pode ser descrito como uma aventura no pensamento cooperativo.” Conversa, uma aventura no pensamento cooperativo, 1928.

Recentemente, em 2005, Doug Pagitt, um dos líderes do movimento emergente disse, “Nossos sermões não são lições que precisamente definem crença assim como são histórias que convidam nossas esperanças, ideias e participação.” Vamos conversar. Conversar com aqueles que discordam, conversar com aqueles que têm outra religião. Chega de dogmatismo. Nós deixamos a condenação de lado para conversar.

Brian McLaren, que é um escritor, se não for o escritor principal, do Movimento Emergente, tem um novo livro chamado A Mensagem Secreta de Jesus. Isso é sempre perigoso. Jesus não tem uma mensagem secreta. Ele revelou sua mensagem. Porém, ele diz na Mensagem Secreta de Jesus, “Em uma era de terrorismo global e um crescente conflito religioso é importante notar que todos os muçulmanos acreditam que Jesus foi um grande profeta, que muitos hindus estão dispostos a considerar Jesus como uma legítima manifestação do divino, que muitos budistas enxergam Jesus como uma das pessoas mais iluminadas da humanidade, e que o próprio Jesus era um judeu.” Veja, ele está dizendo, “Isso não é maravihoso? Todos nós gostamos de Jesus. Vamos começar a conversar.”

Ele continua, “uma reavaliação compartilhada da mensagem de Jesus poderia prover um espaço neutro para um diálogo religioso tão necessário e urgente. E não parece um exagero dizer que o futuro do nosso planeta possa depender de um diálogo como esse.” Então, nós deixaremos de lado todas as nossas diferenças doutrinárias para salvar o planeta. Deixe o povo ir para o inferno.

O último comentário dele diz, “Esta reavaliação da mensagem de Jesus pode ser o único projeto capaz de salvar um número de religiões, incluindo o Cristianismo.” Portanto, todos nós devemos encontrar a mensagem secreta de Jesus que, sem dúvida, está escondida em nosso psiquê espiritual, e termos uma conversa. Ao invés de condenarmos estas outras religiões, nós devemos sentar, conversar e aprender com a espiritualidade deles, aprender com a experiência espiritual deles e aprender de Deus com eles.

Outro propagador conhecido no Movimento Emergente é alguém com um nome familiar, Tony Campolo, um orador muito popular. Aqui estão as próprias palavras do Tony que lhe dão uma ideia para onde este movimento está indo. Eu normalmente não leio esse tipo de coisa mas acredito que nos ajuda a entender o que está acontecendo. Ele diz o seguinte, “O que nós temos que fazer é demonstrar respeito uns aos outros e falar uns com os outros com a ideia de que mesmo que as pessoas não se convertam, elas são o povo de Deus, Deus as ama e nós não fazemos o julgamento de quem vai para o céu e quem vai para o inferno.

“Eu acho que o que todos nós devemos fazer é deixar o julgamento para Deus. O que os muçulmanos não farão é condenar judeus e cristãos ao inferno se, de fato, eles não aceitarem o Islamismo. O Islamismo é muito mais gracioso aos cristãos evangélicos que são fiéis ao Novo Testamento do que cristãos aos muçulmanos que são fiéis ao Alcorão.” Aqui está uma mudança interessante. Obviamente, ele não tem lido nos jornais a respeito do massacre de cristãos em ambientes islâmicos.

Porém, a ideia é que nós devemos ser generosos com todos. Ele continua dizendo, “Maomé entendia muito bem que havia uma grande verdade no Cristianismo. Ele apenas diferenciava de nós achando que havia uma verdade mais completa e que o Islamismo teria isso. Mas Maomé dizia que nós seriamos, em último caso, julgados em termos da verdade que tínhamos ao nosso dispor. Eu acredito que estes são irmãos e irmãs muçulmanas que estão dispostos a dizer que você viva de acordo com a verdade como você a entende, eu viverei de acordo com a verdade como eu a entendo e nós deixaremos Deus decidir tudo no dia do juízo. Eu preciso acreditar que Jesus é o único salvador, mas ser um cristão não é a única forma de ser salvo.”

Mais para frente ele diz, “Nossos irmãos e irmãs muçulmanos podem dizer que o Islamismo é a única fé verdadeira, mas nós não acreditamos que somente os muçulmanos desfrutarão da salvação. Eu não estou convencido de que a graça de Deus não vá além da comunidade cristã.” Aqui está outra frase. “O que nós temos que dizer é que nós acreditamos em coisas diferentes. Mas existe tanta bondade na comunidade islâmica que não pode ser ignorada. Me parece que quando ouvimos místicos muçulmanos falarem a respeito de Jesus e do seu amor por Jesus, eu confesso que isso é muito mais parecido com Cristianismo do Novo Testamento do que muitos cristãos que eu ouço.”

Em outras palavras, se estamos buscando um ponto em comum, nós não podemos encontrá-lo na espiritualidade mística mesmo se não concordamos teologicamente? Nós podemos orar juntos de tal forma que podemos conectar com um Deus que transcende nossas diferenças teológicas? Esta é a conversa. Você pode tê-la com qualquer um e com todos porque nós não temos clareza doutrinária. Nós não sabemos qual é a verdadeira interpretação das Escrituras.

Em Janeiro de 2006, um grupo emergente dos EUA se encontrou com a Sinagoga 3000, tendo 24 horas de conversa inter-religiosa centrada em temas de comunidade sagrada, aprendizado e adoração. Um blog judaico chamado Synablog – soa como um pão que você compra no aeroporto – diz o que aconteceu.

“A Sinagoga 3000 tem identificado um fenômeno contemporâneo religioso judeu que é chamado de ‘Judaismo Emergente’. Nesta semana, a Sinagoga 3000 convocou pela primeira vez um grupo trabalhador de comunidades sagradas emergentes, líderes judeus visionários compromissados ao estabelecimento de comunidades sagradas de transformação sem a expectativa convencional a respeito do que uma sinagoga deve ser.” Por isso a Igreja Emergente, este é o lema deles, que trarão igrejas que não estão ligadas a ideia convencional de uma igreja. Agora os judeus estão juntos. Eles não estarão ligados pela ideia convencional de uma sinagoga.

“Para enriquecer a conversa, a Sinagoga 3000 convidou membros do grupo para trocar ideias com os líderes pensadores cristãos do Emergente EUA, encontrando-se em comunidades sagradas emergentes marcando a primeira vez que o grupo Emergente EUA se encontrou com um grupo fora da fé cristã. Foi animador, inspirador e histórico.”

E, pessoal, emergente, é um ambiente perfeito, você vai lá, aprende a respeito da espiritualidade deles e de seu conhecimento de Deus. Você conversa. Desta conversa surge um tipo de iluminação com aqueles do Judaismo, ou do Islamismo, ou do Mormonismo, ou do Catolicismo Romano, ou da religião Grega Ortodoxa, ou dos Testemunhas de Jeová ou seja quem for.

Tudo isso para dizer o seguinte. Quando eu escrevi A Guerra pela Verdade, o livro, eu estava curioso para ver qual seria a resposta. A resposta do pessoal da Igreja Emergente é que eles não gostaram. Eu não fiquei surpreso. A resposta deles foi, “O livro é divisível. O livro não demonstra amor. O livro é intolerante.” Eles disseram, “Se eu realmente me importasse com as pessoas e se eu realmente tivesse o Espírito de Jesus, eu humildemente me envolveria na conversa e abertamente abraçaria os insights espirituais úteis em outras religiões.”

Conversa, hein? Não condenação. Além disso, como tem se tornado bem popular nos dias de hoje, os judeus não precisam acreditar em Jesus, eles têm uma maneira diferente de salvação.

Bom. Em resposta a esta crítica, porque eu não participo da conversa. Eu só tenho uma pergunta para responderem. É a seguinte. Como Jesus lidou com aqueles que não acreditaram na verdade? Como Jesus lidou com aqueles que não acreditaram na verdade que eram totalmente religiosos, que estabeleceram a espiritualidade no ápice da experiência humana? Como Jesus lidou com as pessoas na religião, com líderes religiosos? Ele conversou? Ou ele pronunciou condenação? Porque eu apenas quero fazer o que Jesus fez.

Bem, claramente Jesus não se engajou em uma conversa pós-moderna. Ele não lidou em um diálogo abstrato relativista a respeito de temas como espiritualidade, jogando ideias a respeito de Deus e dele mesmo como Jesus como se fossem flexiveis como uma borracha. Aqui estão as últimas palavras do nosso Senhor a respeito de líderes religiosos – não irreligiosos, religiosos, líderes judeus religiosos.

E o que ele diz aqui, na verdade, não é nada novo. Volte para o capítulo 11 de Lucas. Não é novo. Versículo 37, “Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele.” Aqui está uma oportunidade perfeita para uma conversa. Este nem é um ambiente formal. Isso não é uma sinagoga, um sermão ou uma reunião pública no templo. É comer na casa do fariseu.

“Então, entrando tomou lugar à mesa.” O fariseu teria muitos outros fariseus ali também. “O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer.” Ele não seguiu a prescrição farisaica da lavagem cerimonial. Ele apenas sentou e comeu. E aqui está a palavra do Senhor para ele.

“O Senhor, porém, lhe disse: ‘Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade.” Esta foi uma conversa curta. É o tipo de conversa que não leva a lugar nenhum. Para piorar, no versículo 40, “Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo.”

“Mas ai de vós” – isto é maldição, amaldiçoo vocês “fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vó, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!” Vocês estão sendo contaminados. Que conversa que foi essa.

Lucas 12:1, quando esta grande multidão se aproxima, muitos estavam pisando em cima dos outros. “Passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: ‘Acautelai-vos do fermento –‘ou da influência ‘- dos fariseus, que é a hipocrisia. E saibam disso, que nada há encoberto –‘hipócritas cobrem as coisas, nada do que estiver encoberto ‘- que não venha a ser revelado; e o oculto que não venha a ser conhecido.” Eu vou desmascarar a hipocrisia deles.

Agora, o texto antes do nosso, Lucas 20, é paralelo ao texto de Marcos 12, também um texto bem curto. Ele também é paralelo ao texto de Mateus 23. Porém, em Mateus 23, o texto é um capítulo inteiro. O texto completo que Jesus diz aos fariseus e aos escribas está em Mateus 23. Você pode lê-lo sozinho. Nós não iremos trabalhar nele hoje. Mas é o texto completo a respeito do que Jesus disse naquela Quarta na qual Lucas nos dá apenas um trecho.

É uma denúncia intensa, uma diatribe intensa a respeito dos falsos mestres religiosos. Sem conversa, companheirismo, diálogo e cooperação; Confronto e condenação. Sem compaixão? Não. Lembre-se de Lucas 19:41, quando ele entrou na cidade, o que ele fez? Ele chorou. Nós acabamos de ouvir novamente que ele declarou a eles que ele é o Messias, filho de Davi, filho de Deus. Esta é novamente uma tentativa misericordiosa de declarar quem ele é. Três dias cheios de tristeza por sua parte, e cheios de compaixão, conforme ele os convida a crer. Mas, quando a compaixão está exausta e o convite terminado, você tem a condenação.

Vamos agora olhar para o texto. Três pontos: aviso, caracterização e condenação. Qualquer um com uma visão corrompida de Jesus Cristo e do seu evangelho está sob condenação. Qualquer um que não crê no Senhor Jesus Cristo não conhece o Pai. Se você não conhece o Filho, você não conhece o Pai. 1 João 2. Vamos dar uma olhada no aviso.

Muito simples, “Cuidado com os escribas.” Cuidado com os escribas. No texto de Mateus a respeito da denúncia de Jesus, ele diz “Cuidado com os escribas e fariseus.” Escribas eram fariseus. Eles eram mestres da lei. Nem todo fariseu era escriba, mas os escribas eram fariseus. Haviam Fariseus não-escribas, mas escribas eram fariseus. Eles eram mestres da lei. Eles eram uma seita legalista e farisaica.

Na verdade, os judeus até tinham um ditado. O ditado era assim, “Moisés recebeu a lei e deu para Josué. Josué recebeu a lei e deu para os anciãos. Os anciãos receberam a lei e deram para os profetas. Os profetas receberam a lei e deram para os fariseus e escribas.” Eles eram os tesoureiros da Lei de Deus. A confiança foi dada a eles. Ele eram mestres. Eles eram os doutores de Israel.

Lembre-se, você tem um reino teocrático onde toda a lei é vista como a lei de Deus, não apenas uma lei bíblica, mas a lei da tradição, as leis que cresceram ao longo dos anos. Todo aquele aglomerado de leis era visto de uma forma teocrática. Tudo era a lei de Deus.

Então, aqueles que conheciam a lei de Deus, que interpretavam a lei de Deus, e faziam a lei de Deus eram os advogados de Israel. Eles não davam apenas aos fariseus, rabinos, sacerdotes e outros, insights a respeito do significado das Escrituras, eles também interpretavam toda a lei, não somente em sua interpretação mas também em sua aplicação. Eles eram os advogados de Israel. Eles se importavam com todas as questões legais. Eles eram a força dominante no Judaismo, não apenas religiosamente, mas também socialmente. Eles lidavam com todas as questões legais do povo: Propriedade, terra, contratos resoluções. Tudo isso ficava nas mãos destes advogados.

Não era nada diferente do que é para nós hoje. Todas as questões legais acabam caindo nas mãos dos advogados. E as coisas acabavam nas mãos dos escribas. Do ponto de vista deles, tudo era sagrado. Cada adjudicação que eles faziam, cada posição que eles tomavam era, na verdade, para ser uma representação de Deus e de Sua vontade; Era como uma mordomia vinda de Deus.

Por serem os agentes de Deus, eles carregavam com eles grande peso e confiança. As pessoas não tinham para quem correr a não ser para os escribas para lidar com as suas questões. Ele avisa a todos, tanto a multidão como os discípulos a serem cautelosos, prosequete apó, “acautelai-vos, guardai-vos contra.”

Como você fará isso? Como você fará isso? Porque eles estão envolvidos em tudo. Como você vai sair deste ambiente teocrático onde tudo chega nas mãos dos escribas e eles fazem a vontade deles em tudo? A última coisa que Jesus lhes diria é, eles são gente boa, eles têm intensões religiosas, eles têm alguns insights espirituais, vamos conversar com eles. Mantenha-os longe. Fiquem longe deles. Assim como Judas 23 diz, você vai contaminar a sua roupa ou vai se queimar se chegar muito perto deles.

Por que eles são uma ameaça tão grande? Porque eles não são de Deus. Eles não conhecem a Deus. Eles não têm sabedoria espiritual. Eles são destrutivos. Eles são agentes de Satanás enviados para lutar contra os propósitos de Deus.

Você entende? Isso é algo tão básico que eu já disse muitas vezes ao longo dos anos, a falsa religião nunca contem a carne. Essas pessoas atuam como os piores dentre os não regenerados, com a exceção de que não são explícitos. A falsa religião não pode dominar o coração mal. Ele só pode ser dominado pela regeneração, e isso só acontece através da verdade do evangelho. Eles sempre serão uma coisa por fora e outra por dentro. Cuidado com eles. Eles não são de Deus. Eles não têm nada espiritual para oferecer. Eles não podem lhe dar nada benéfico. Eles são destrutivos. Eles são mortíferos. Eles são perigosos. Não se aproxime deles, você sera manchado, contaminado. Fique longe.

É por isso que o primeiro salmo, algo básico como o Salmo 1 diz isso, no início dos Salmos, primeira lição, “Bem-aenturado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Não fique junto deles.

Do aviso vem a caracterização. É assim que ele os caracteriza. Versículo 46, “Eles gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes; os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações.” Uau. Tudo isso se resume em uma palavra: Hipócritas. Todas as pessoas em religiões falsas são hipócritas. Eles não conhecem a Deus. Eles não conhecem a Deus. Você não chega lá a não ser através de Cristo. O nosso Senhor não recua. O elemento principal é que eles são espiritualmente falsos. Eles são todos fraudes espirituais.

O público deles estaria bem familiarizado com estas coisas que eles faziam. Vamos dar uma olhada em seis destas coisas. Primeiro, eles gostam de andar com vestes talares, a palavra grega é stolē, uma veste longa. Eles começaram a desenvolver roupas que eram bem diferente das que as pessoas usaam. Elas eram roupas que tinham coisas nelas, marcas e coisas chiques penduradas. Eles se tornaram únicos, pomposos, com roupas caras que os identificariam como sendo um povo santo.

Eles “alongam as suas franjas,” de acordo com Mateus 23:5, Isso vem do Antigo Testamento. No Antigo Testamento, em Números 15:38-40, Deus ordenou para que os judeus colocassem franjas no final das vestes, sendo um belo pequeno sinal para lembrá-los da lei de Deus. Onde você andava você via isso, e isso lembrava você da lei de Deus. Jesus tinha isso em suas vestes, de acordo com Mateus 9:20. Era o que eles faziam.

Porém, os escribas e fariseus alongavam as franjas, não para melhorar a memória, mas por ostentação, aparência. Eles não buscavam trazer atenção para Deus e Sua Palavra, eles queriam a atenção para eles mesmos como se fossem santos. Era uma forma de se posicionarem, se imporem para alcançar o que desejavam. O que eles desejavam era entrar na vida das pessoas, abusá-las e usá-las para a sua própria vontade. Por isso, eles usavam roupas especiais.

Eu penso nisso todas as vezes em que vejo alguém vestindo alguma roupa religiosa ridícula, andando por ai como se isso fosse alguma indicação de maior santidade. Ao invés de algo pequeno no final da roupa para demonstrar submissão a lei de Deus, eles desenvolveram esse tipo de roupa que trazia status a eles. É assim ainda hoje. Pessoas vestindo roupas religiosas.

Segundo, eles amavam saudações respeitosas nas praças. Conforme eles entravam e saiam da vida diária e pública das pessoas, eles esperavam ser dirigidos com títulos de dignidade. Olhe para Mateus 23 novamente. Naquela abordagem completa de Mateus 23 das palavras do nosso Senhor a respeito deles, Ele fala quais são os títulos que eles gostavam. No versículo 7, eles gostavam de ser chamados de “rabinos.” Nós usaremos a transliteração em português “rabbi,” que significa “mestre exaltado, excelência, aquele com o maior conhecimento, o mais sábio.” Seria a mesma coisa hoje, eu imagino, de chamar alguém de “doutor”. Eles estavam no topo.

Na verdade, eles eram tão exaltados que, se você fosse chamado de “rabino”, você seria tão exaltado que no Talmude, no Sinédrio 88, diz: “É mais alvo de punição alguém que age contra as palavras de um escriba do que contra as palavras das Escrituras.” Eles queriam ser chamados de “excelência, elevados, conhecedores, exaltados.”É isso que eles buscavam.

Eles também queriam ser chamados de “pai”. Versículos 9, “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.” “Pai” significa “fonte.” Eles não são apenas exaltados em sua sabedoria como também são a fonte de vida espiritual. Eles são a fonte da verdade espiritual. Ele querem ser pai, progenitor e criador.

Por isso, eles querem usar roupas pomposas. Ele querem alcançar título de alta exaltação e poder. Eles querem ser chamados de “pai” como se fossem a fonte de vida espiritual. Eles querem ser chamados de “guias”, no versículo 10. “Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo.” Chame-se de “servo.”

Eles queriam ser “guias”. Este é o que determina a direção, o que determina o destino, o que traça o caminho. Os falsos mestres nunca são humildes. Eles usam a farsa da humildade. Mas lembre-se. Se você rejeitar a verdade, esta é a coisa mais orgulhosa que você pode fazer para se colocar contra Deus e sua Palavra, não é? Você rejeita a Bíblia, você rejeita o evangelho, este é o maior ato de orgulho. Os falsos mestres nunca são humildes. A coisa mais orgulhosa que você pode fazer é rejeitar a Palavra de Deus, rebelar-se contra ela. É isso que eles fazem. Eles querem ser exaltados através de títulos e trajes.

Terceiro, eles amam não somente “saudações respeitosas nas praças –“ como também, o mesmo verbo, “- eles amam as primeiras cadeiras nas sinagogas.” Eles tinham plataformas elevadas na frente da sinagoga. Os escribas importantes e fariseus sentavam naquela plataforma elevada, sendo reconhecidos como mestres na lei. Os escribas visitantes vindos de um lugar para outra sinagoga esperavam ser elevados nesta plataforma.

Você está começando a entender a cena? Agora você sabe porque eu não sou chamado de “doutor”, porque eu não uso uma vestimenta dessa e porque eu não sento em nenhuma plataforma. É uma pequena forma de ficar longe de tudo isso.

Em quarto lugar, eles amam lugares de honra nos banquetes. Em todo tipo de ocasião especial, eles querem um lugar de honra, que é do lado do anfitrião. Eles querer ser o centro das atenções, os mais honrados.

É isso que eles buscam. Tudo se resume em orgulho. As quatro coisas têm a ver com orgulho elevação. É isso que eles buscam. Os líderes religiosos estão atrás disso, falsos líderes religiosos.

A coisa muda no quinto ítem. Versículo 47, “Que devoram as casas das viúvas.” O que isso significa? Primeiro, a palavra “devorar” é uma palavra muito forte. Existe um verbo no grego, esthiō. Significa “consumir” ou “devorar”. Mas isso é metafórico. Literalmente, ela significa “comer”, a palavra para comer. Mas, metaforicamente, ela significa “devorar” ou “consumir”.

Porém, aqui não é esthiō. Aqui a palavra é katesthiō. Sempre quando você adiciona uma preposição no começo, você intensifica o verbo. O significado fica “consumir totalmente, engolir, devorar.” Portanto, “devorar” no sentido mais intenso. Eles vão atrás dos menos protegidos. Assim como os falsos mestres que Paulo escreve para Timóteo, eles vão atrás de mulheres tolas. Eles vão atrás dos desprotegidos e fracos. Eles devoram as coisas das viúvas. As viúvas são as mais fáceis de alcançar.

O que você quer dizer com isso? Primeiro, as viúvas deveriam ser protegidas. No Antigo Testamento, a religião pura, de acordo com Tiago, é cuidar das viúvas. Textos como Êxodo 22:22, Deuteronômio 10:18, Malaquias 3:5 e outros textos chamam as pessoas para cuidar das viúvas. Deus se importa com as viúvas. Estes escribas devoram elas.

Como eles fazem isso? Lembre-se de que eles eram os advogados do sistema. Quando uma mulher viúva precisava de alguém para protegê-la, ela iria para o advogado com a ideia de que ele protegeria a sua casa, propriedade e todas estas coisas. Algumas pesquisas interessantes têm sido feitas alguns estudos interessantes para mostrar o tipo de comportamento que estava acontecendo. Aqui está um breve resumo.

Primeiro, eles pegariam suporte, dinheiro para eles mesmos das viúvas, ainda que fosse proibido. Conhecimento sem preço. Conhecimento sem preço. Este era o lema de um verdadeiro rabino, especialmente com viúvas. Eles desobedeciam isso e qualquer sabedoria que eles dessem para as viúvas eles cobravam, valor exorbitante. O que a viúva poderia fazer?

Segundo, eles enganavam as viúvas com relação a propriedade fazendo maquinações legais alegando que isso traria proteção legal. Na verdade, ele literalmente estariam devorando a propriedade da viúva.

Terceiro, eles se agarravam e abusavam da hospitalidade, tomado vantagem de quartos e comida disponíveis. Há algumas histórias a respeito de glutonaria e bebida excessiva, tirando isso das pobres viúvas.

Outra forma era o gerenciamento errado de propriedades das viúvas, para que, pela falta completa de cuidado, elas se tornassem completamente destituídas. Uma forma popular era tomar o dinheiro de viúvas idosas com uma mentalidade precária e tomar vantagem destas que eram incapazes de se defender mentalmente.

E, talvez a pior coisa, eles acumulavam dívida que as viúvas deviam a eles muitas vezes ao ponto de não poderem pagá-los e, então, eles tomariam a casa da viúva como parte do pagamento, devorando a casa. Quando a viúva não conseguia pagar, eles jogavam ela para fora.

É por isso que eles são caracterizados nas palavras de Jesus, eu lerei novamente, Lucas 11:39, “Vocês estão cheios de rapina. Vocês estão cheios de rapina e perversidade.” Ou nas palavras de Jesus em Lucas 16, ou as palavras de Lucas, em Lucas 16:14, “Os fariseus, que eram avarentos.”.

Orgulho e ganância. Estas coisas caracterizavam eles. São coisas típicas de falsos mestres. Eles fazem o que fazem para obter um lucro sujo. Eles se exaltam. Eles vestem um disfarce de espiritualidade. Eles caloteiam as pessoas mais indefesas e carentes.

Agora, há advogados que fazem isso. Graças a Deus por advogados cristãos e advogados com integridade que não fazem isso. Mas existem advogados que fazem isso. E você quer saber uma coisa? Existem evangelistas que fazem isso, falsos evangelistas, falsos mestres que tomam o dinheiro do bolso do povo. As falsas religiões atacam pessoas nos países de terceiro mundo que já estão empobrecidas. O episódio mais recente está acontecendo na África. Estes fornecedores de saúde, riqueza e prosperidade foram à África e tiveram muito sucesso. Você tem uma população extremamente pobre, que não consegue enxergar nenhum futuro, que vive com uma miséria de dinheiro, que é, de certa forma indefesa, vivendo a beira da desesperança e você promete riquezas, saúde e prosperidade. Isso dá muito certo.

Vou lhe dar um exemplo. Em Lagos, na Nigéria, existe uma igreja onde isso está sendo proclamado para 54.000 pessoas na igreja. Para que você ganhe a saúde, a riqueza e a prosperidade, você precisa entregar ao líder o seu salário de um mês. Isso é feito no nome de Jesus. Extorquindo o abusado, extorquindo o pobre e extorquindo o indefeso. Isso está se espalhando pela África. Eles estão construindo as maiores igrejas do mundo na África em nome do evangelho da prosperidade, riqueza e saúde, atacando, ATACANDO, os povos pobres que não têm esperança. É um esquema que faz o homem no topo se tornar rico.

Portanto, os falsos mestres são orgulhosos e gananciosos, ainda que não sejam todos no mesmo nível. O sexto, “e, para o justificar, fazem longas orações.” Não há nada de errado com longas orações. Eu já fiz algumas. Mas há algo de errado ao orar por pretensão, orar para ser visto.

Lembre-se de Mateus 6:5-6, onde Jesus condena este tipo de oração no sermão do monte, que era característico destes falsos mestres. Ele diz, “E, quando orardes, não sejam como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens.” Fraudes espirituais, mentirosos espirituais tomando vantagem do povo. Eles fazem isso sob pretensão.

Além disso, a palavra “sob pretensão” é interessante. A palavra é profasei. “Aquilo que é colocado a frente para esconder a realidade das coisas.” É isso que significa. Eles escondem a realidade de quem eles são. É uma vestimenta ilusória que eles usam, as orações longas. É um jogo que os falsos mestres jogam. Novamente, no capítulo 23 de Mateus, o Senhor descreve esse tipo de hipocrisia. “Ai de vós, escribas e fariseus –“ versículo 25 “- hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.”

Estas são as pessoas mais religiosas em Israel. Nós temos evangélicos hoje que estão dizendo, “Nós precisamos cooperar com Israel. Nós precisamos nos unir a eles porque eles são o povo de Deus, e compartilhar nossos insights espirituais.” Não. Não. Jesus não teve uma conversa com os mais religiosos em Israel. Ele emitiu condenação. É por isso que Mateus 23, novamente, dê uma olhada já que você está aqui. Versículo 15, “Ai –“ isto significa condenação, maldição. Versículo 16, “Ai –“ 23, 25, 27, 29, “Ai, ai, ai, ai, ai –“ pronunciando um julgamento terrível, horrível neles. Versículo 23, “Serpertes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” Isto é uma condenação, não uma conversa.

Vamos voltar para Lucas e ver as últimas palavras do capítulo. Nós vimos o aviso e a caracterização. Aqui está a condenação. “Estes sofrerão juízo muito mais severo.” A chave é muito mais, e não menos, porque eles são religiosos. O Senhor não vai gostar deles simplesmente porque são religiosos, porque são bons, porque são morais, porque Deus ama todas as religiões, e todas as religiões amam Deus e Jesus ama todas as religiões e todas as religiões amam Jesus. Isso é maravilhoso.

Não. Ele emite sobre eles uma maldição mais severa. Muito mais, perissoteron, é um comparativo, krima, julgamento. Perissotenon, “maior, excessivo, abundante” ou, podemos dizer, “extraordinária” condenação, mais do que o normal. As pessoas religiosas sofrem maior condenação, não menor. Ao invés de agradarem a Deus, de alguma forma, ao viverem a verdade que eles tinham, eles recebem uma maior condenação, especialmente se eles pisaram no sangue da aliança e proclamando ser algo sujo, Hebreus 10:29-31, rejeitaram a Cristo.

A ideia é clara. Se você está na religião errada, você será condenado. Se você for um propagador da religião errada, você receberá um sofrimento muito maior e maldição no inferno. Eles são perigosos. Cuidado. Eles são hipócritas. Eles são dignos de condenação. Compaixão? Sim. Evangelho? Entregue o evangelho a eles. Ore pela salvação deles. Tenha um coraçao entristecido. Mas no final, nós não temos o que aprender com falsos mestres e falsas religiões. Eles precisam saber que eles estão sob a sentença da condenação divina. Eles precisam saber disso para o bem deles e para o bem daqueles que são protegidos por eles. Vamos orar.

Senhor, nós apenas podemos agradecer por isso estar nas Escrituras. Se falássemos assim independentemente do claro ensino das Escrituras, talvez seria algo além do que o povo pudesse suportar. Mas nós sabemos que é a tua mente e a tua vontade pois Tu colocaste estas coisas na tua Palavra. Sim, nós estamos tristes. Sim, nós choramos por aqueles que fazem parte destes sistemas falsos. Sim, nós desejamos, com misericórdia, dar-lhes a verdade, proclamar a verdade. Até mesmo esta mensagem é misericórdiosa para qualquer falso mestre que a escute. Porém, nós precisamos avisá-los da condenação vindoura e nós precisamos avisar aqueles que possam estar sendo seduzidos por eles a cair na mesma condenação.

Obrigado por esse aviso gracioso e misericordioso. E nós te agradecemos, Senhor, pela verdade. Nós te agradecemos por sabermos que nós que viemos a te conhecer, nos achegamos a verdade por causa do teu poder e do teu Espírito. Nós queremos nos reunir e descobrir o que Moisés, Isaias, Paulo e João queriam dizer pois é Tu que falas nas Escrituras. Nós não queremos conversar com ninguém além de Ti. Nós nem desejamos responder, apenas desejamos que Tu fales.

Nós não temos o que dizer. Nós não temos o que oferecer. Nós não podemos melhorar a tua Palavra. Nós não acharemos um melhor entendimento em uma conversa com ninguém, em lugar nenhum, especialmente com aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados, longe da verdade. Por isso, Senhor, que nós possamos nos prostar apenas à Palavra, e alegremente à Palavra, porque ela é a verdade e a verdade nos liberta. Nós te agradecemos por ela. Nós oramos no nome de Jesus. Amém.

FIM

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