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Vamos abrir nossas Bíblias no primeiro capítulo de Tiago enquanto vemos juntos a Palavra de Deus. Nos versículos 2 ao 12. Enquanto vocês estão se preparando para o estudo da palavra de Deus juntos, deixe-me relembrar que é algo muito comum na vida, certamente na minha vida, e não duvido que seja assim na sua vida também, como Cristão, conhecer pessoas que achavam que eram cristãs.

Eu penso que isso é muito rotineiro. As pessoas achavam que eram salvas, acreditavam que elas conheciam a Deus e depois de uma severa dificuldade em suas vidas, isso expos a realidade de que elas não conheciam Deus quando elas não conseguiram lidar com aquela tribulação severa. A sua fé foi revelada. Ela foi descoberta como uma fé morta, e não uma fé viva; uma fé que não salva. Elas não eram capazes de abraçar os recursos providenciados por aqueles que realmente criam em Deus.

Elas abandonaram o que parecia ser uma fé genuína. Os tipo de provações que aparecem na vida o tempo todo têm a intensão de fazer isso. Para tirar as pessoas de sua segurança, para desperta-las para o fato de que ou elas confiam ou não confiam em Deus nas piores das circunstâncias humanas. As provações servem um propósito muito benéfico em afirmar para nós a legitimidade ou ilegitimidade da nossa fé. É exatamente isso o que Tiago tem em mente nessa seção de abertura dessa epístola.

Ele está preocupado ao longo de toda a epistola com a questão da vivência da fé. Ele está preocupado com o assunto e a questão da salvação genuína. Como nós temos notado, toda a epistola é uma série de testes com a intensão de revelar a legitimidade da fé de alguém. O primeiro é o teste por provações severas.

Quando as provações vêm em nossa vida, elas revelam se a fé é real ou não. Se ela se sustenta ou não. Nós nos asseguramos em Deus e contamos com os seus recursos ou não. Isso é algo que nós precisamos saber. Todos nós precisamos entender a força e a veracidade da nossa própria fé. Nós não precisamos apenas reconhecer isso em nossas vidas, mas também na vida de outras pessoas.

Agora, a fim de trazer para isso uma ilustração bíblica, deixe-me fazer algumas perguntas para você. Como você julgaria a vida espiritual de uma pessoa que, primeiro, ouviu o evangelho atentamente, com ouvidos abertos, com vontade e desejo. Em segundo lugar, ela recebeu a palavra sem resistência. Terceiro, respondeu com alegria e, quarto, creu? Alguém que está disposto a ouvir o evangelho, receber pessoalmente a palavra, responder com alegria e crer?

Agora, isso é uma marca de salvação genuína? Isso faz você identificar um verdadeiro cristão? Essa é a característica de uma fé salvadora genuína? Bom, vamos descobrir ao vermos um versículo em Lucas, capítulo 8. Lucas, capítulo 8, versículo 13. Aqui nós temos um versículo que explica uma parte da parábola dos solos, que tem a ver com um solo raso que tem pedra debaixo.

Ele diz que os que caíram entre as rochas são aqueles que quando ouviram, que estavam dispostos a ouvir o evangelho, receberam a palavra, recebeu, pessoalmente, a palavra, concernente a salvação de Cristo, e recebeu isso com alegria. Esses não têm raizes pois, enquanto crente, quando vem o momento da provação, o que acontece? Eles caem. Agora, veja aqui que nós temos aqueles que ouviram o evangelho, receberam pessoalmente a palavra, responderam com alegria, creram e caíram. Assim, Tudo aquilo não é uma fé salvífica, mas pode ser que seja manifestada como sendo outra coisa além de fé salvífica se não fosse por causa das provações. Se não fosse pelo tempo de provação.

Um tempo de provação. Aquela pequena frase, um momento de provação, uma frase muito interessante. Ela é uma parte crucial do projeto de Deus para as pessoas. Assim, para que a realidade de sua fé, o que realmente é, possa ser manifesta. A palavra aqui não é “cronos” que significa o tempo cronológico, como agora são 6:35. Ela não é o tempo cronológico no sentido de calendários e relógios. É “kairos”, uma palavra diferente. Ela significa um tempo apontado. Um tempo oportuno, uma circunstância, um tempo particular. Assim, ele não está falando aqui de um tempo no relógio, mas um tempo no destino. Um momento da vida da pessoa. Haverá um momento de provação. Nesse caso, houve aqueles que caíram. Isso não significa que eles certa vez pertenceram a Deus, o verbo literalmente significa, apistemi, ser separado.

Em um momento de provação, eles ficaram separados de Deus. Eles nunca pertenceram a ele e a provação manifestou isso. Novamente, nós voltamos para 1 João 2:19, “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”. Eles eram pessoas que, no momento da provação, ficaram sozinhos. Eles ficaram longe de Deus. Eles não conhecem a Deus.

Como a semente em Lucas 8, eles encontram um solo raso sendo o suficiente para a planta se erguer, mas ela nunca cria raiz, a planta fica ali sozinha na terra, e a união com o solo foi apenas uma união aparente e nunca um verdadeiro relacionamento. Nunca o tipo de união que poderia enraizar a plantar de forma mais profunda, fazendo com que ela cresça e dê frutos.

Porém, a realidade dessa fé inadequada não foi manifesta até o momento da provação. Além disso, o tempo aqui em Lucas 8:13 é o mesmo termo, peirasmos, o tempo de provação que Tiago está falando. Agora, vamos voltar para Tiago e ver como Tiago nos ensina sobre esse mesmo tema.

As tribulaçoes não podem destruir a nossa fé. Eu quero que você saiba disso. Eu quero continuar enfatizando isso. As tribulações não destroem a fé, elas apenas a colocam em prova. A fé que passa pela provação demonstra ser genuína e a fé que falha à provação demonstra ser falsa. As provações não podem destruir a fé, elas podem apenas testá-la.

Não na semana passada, eu lhe mostrei que as provações têm muitos propósitos. Você se lembra do que nós dissemos? Deus envia provações para nos tornar humildes. Ele envia provações para nos afastar do mundo. Ele envia provações para nos chamar para concentrarmos nas coisas eternas. Ele nos envia provações para revelar o que nós realmente amamos. Ele envia provações para nos ensinar o valor do favor e da benção de Deus. Ele envia provações para nos ajudar a ajudar outros em suas provações. Ele envia provações para desenvolver em nós uma maior força com uma maior utilidade, e uma que eu não mencionei é que as vezes ele envia provações para nos disciplinar pelos nossos pecados e nos direcionar rumo a perfeição. Porém, Tiago está preocupado primeiramente com uma razão que Deus envia provações que é para testar a veracidade da nossa fé. Como eu disse na semana passada, para medir a força da nossa fé.

Agora, nós temos dito o tempo todo que em meio às tribulações a verdadeira fé perseverará. A verdadeira fé perseverará. A verdadeira fé sustentará e passará por isso. Ela perseverará até o final. Ela suportará qualquer provação. A questão que Tiago realmente nos conduz é como que ela faz isso. Como que a verdadeira fé consegue suportar qualquer provação? Como que uma verdadeira fé consegue sofrer qualquer perda e ainda assim assegurar a fé em Deus?

O que dá habilidade para perseverar e não cair? Bom, existem diversos ingredientes e nós temos olhado para eles. Em primeiro lugar, Tiago diz, uma atitude alegre. A verdadeira fé possui uma atitude alegre em meio a provação mais severa. Versículo 2, “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria”, ou alegria total, uma alegria pura e não misturada, “o passardes por várias provações”. A primeira atitude que é característica é a alegria em meio a provação. Sempre existe uma janela em algum lugar para o verdadeiro crente encontrar a fonte da alegria.

Pode ser que nós saibamos que Deus está no controle e nós sabemos disso. Pode ser a esperança do céu como nós vimos com o pai nesta manhã que sabia que suas filhas estavam na presença de Cristo. Porém, para o verdadeiro crente, haverá uma atitude alegre. Nós precisamos cultivar isso em nossa própria vida espiritual porque tudo o que as provações vão fazer, e tudo o que as provações não vão fazer, elas nos conduzem para mais perto do Senhor. Elas nos fortalecem, elas nos tornam mais úteis. Todo o aspecto positivo, por causa do fato de que elas nunca podem destruir a verdadeira fé. Elas nunca conseguirão frustrar o plano de Deus. Elas nunca mudaram o seu designio eterno. Nós podemos encontrar alegria em meio a qualquer provação.

Assim, uma atitude alegre. Em segundo lugar, existe um outro ingrediente que é relevante à habilidade de perseverar. Nós dissemos isso há duas semanas atrás, na verdade, e isso é uma mente compreensiva. Veja o versículo 3, “sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança”. Agora, você precisa entrar nas provações com conhecimento. Você precisa saber que as provações produzem perseverança. Esse é o poder constante, um poder de perseverar. Se você não tem nenhuma provação, você não será fortalecido para perseverar. Assim, uma atitude alegre e uma mente submissa. Em terceiro lugar nós notamos uma vontade submissa.

No versículo 4 ele diz, no imperativo, “Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”. Em outras palavras, deixe as provações virem e deixe que elas tragam perseverança. Deixe que a perseverança traga perfeição. E nós notamos que a perfeição aqui significa maturidade espiritual. Maturidade espiritual, deixe acontecer o que Deus deseja que aconteça. Deixe que ela torne você humilde. Deixe que ela separe você do mundo. Deixe ela lhe chamar para a esperança eterna. Deixe ela revelar o que você realmente ama.

Deixe que ela ensine a você o valor da benção de Deus. Deixe que ela faça com que você ajude os outros. Deixe que ela desenvolva força em você para que você possa ser usado de uma forma maior no futuro. Deixe que ela lhe discipline, e isso significa a sua purificação. Em outras palavras, deixe-a fazer o que Deus quer que ela faça, não lute contra isso. Assim, a atitude correta ao passar por uma provação é uma atitude alegre; alegre. A mente correta é uma mente que entende o propósito de Deus e uma vontade submissa que prontamente aceita isso, sabendo que através das provações, nós nos tornamos mais parecidos com Cristo. Esse é o caminho para a maturidade.

Agora, seguindo essas três, eu gostaria de compartilhar com você nesta noite duas atitudes que são necessárias na vida daquele que persevera. Em quarto lugar, um coração que crê. Um coração que crê. Para isso, nós veremos os versículos 5 ao 8. Um coração que crê. Agora, deixe-me parar por um momento antes de olharmos para o texto, e montar a cena. Vamos dizer que você, que você está passando por uma provação e você está fazendo o seu melhor para manter uma atitude alegre, uma mente compreensiva e uma vontade submissa. Mas você está tendo dificuldades de entender o que está acontecendo. Você pode estar dizendo para você mesmo, “eu quero ter a atitude correta. Eu quero ter o entendimento, e eu quero ter uma vontade submissa. Mas falta para mim a sabedoria e o poder para me manter alegre, para perseverar e para amadurece através de tudo isso. Eu estou lutando para manter o meu coração fixo na causa da alegria. Eu estou lutando para entender isso e eu estou lutando para ser permissivo.

Eu preciso de ajuda. O que eu faço? Bom, o que você precisa é de uma coisa, você precisa de sabedoria. Você precisa de sabedoria para a provação. Você precisa entendê-a. Você precisa de percepção prática para encarar as questões da vida. Você não poderá manter uma atitude alegre e uma mente compreensiva e uma sabedoria submissa a não ser que Deus lhe dê mais do que as suas faculdades mentais conseguem produzir. Assim, é aqui que você vem para o versículo 5, “Se, porém, algum de vós necessita” – do que? – “sabedoria”. “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria”. A sabedoria é sempre um prêmio, especialmente quando você está passando por uma provação. Querendo entender, querendo saber como ser alegre. Querendo estar disposto a suportar a provação pois os propósitos santos de Deus demandam sabedoria.

E você não encontrará em sua racionalidade humana todas as respostas. Sabedoria, para Tiago e para qualquer leitor judeu e para qualquer judeu daquela época, era o entendimento necessário para viver uma vida para a glória de Deus. A sabedoria funcionava em obediência à vontade e à palavra de Deus. Ela começa com o temor de Deus e se move para obedecer a Deus. Quando nós passamos por uma provação e para passar por uma provação, nós precisamos de sabedoria. Qualquer crente se sentirá fraco. Ele vai sentir a necessidade de força e recursos. Ele vai buscar algo para se sustentar em meio a provação. E para onde ele vai? Ele vai a Deus e pede por sabedoria. Essa é a promessa. Se falta sabedoria, o que ele precisa fazer? Pedir a Deus. Pedir a Deus

A busca por sabedoria é a maior busca do homem. Para aqueles de nós que conhecem e amam o Senhor, ele providencia essa sabedoria. Eu penso a respeito disso em Provérbios 3:5 a 7. “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”. Que bela afirmação. Quando você está passando por uma provação, quando você está passando por uma dificuldade, não se estribe no seu próprio entendimento. Confia no Senhor com todo o seu coração. “Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos”. Não busque em você mesmo por respostas. Peça a Deus por sabedoria divina.

Assim, nós poderíamos dizer seguramente aqui que as provações têm a capacidade de melhorar a sua vida de oração, não é mesmo? Elas guiam você para ficar de joelhos. Elas levam você a clamar a Deus por aquilo que você não tem e que precisa desesperadamente, por aquilo que você desesperadamente deseja. Assim, quando você passar por provações na vida, sejam elas quais forem, é a intensão de Deus que você reconheça a corrupção da razão humana e as respostas que você pode receber de outras pessoas. Eu penso em Jó quando ele buscou obter respostas de todos a sua volta e todos lhe deram a resposta errada. A resposta certa está sempre disponível na mão de Deus.

Se nós o buscarmos para recebermos isso. Veja comigo por um momento Jó 28. Uma das minhas passagens favoritas da Escritura. Esse tremendo capítulo. A primeira parte do capítulo fala a respeito de escavar em busca de metais preciosos e como os homens irão longe para encontrar riqueza. Eles tiram da terra. Eles vão a uma grande profundidade na terra, passando por todo tipo de coisa para tentar achar riquezas.

Porém, no versículo 12, ele diz, “Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar do entendimento? O homem não conhece o valor dela, nem se acha ela na terra dos viventes. O abismo diz: Ela não está em mim; e o mar diz: Não está comigo. Não se dá por ela ouro fino, nem se pesa prata em câmbio dela. O seu valor não se pode avaliar pelo ouro de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira. O ouro não se iguala a ela, nem o cristal; ela não se trocará por jóia de ouro fino; ela faz esquecer o coral e o cristal; a aquisição da sabedoria é melhor que a das pérolas. Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode avaliar por ouro puro. Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar do entendimento? Está encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do céu.

A verdadeira sabedoria, a sabedoria sobrenatural para entender as provações da vida não está disponível no mundo ao nosso redor. O abismo e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama. O abismo e a morte ouviram a respeito disso. Eles sabem como encontrar. Eles não encontram. E então no versículo 23, “Deus lhe entende o caminho, e ele é quem sabe o seu lugar”. Assim, se você deseja sabedoria, para quem você vai? Você vai para Deus.

Eu não quero ser simplista, eu apenas quero enfatizar o que a Bíblia está dizendo. Você pode voltar para Tiago 1 agora. Eu quero que você entenda que o que a Escritura está dizendo é simples assim, amados. Quando você passa por uma provação, o lugar para ir é Deus. Isso é muito mais importante do que correr para os seus amigos em busca de respostas e entrar na mesma situação que Jó entrou. Isso é muito mais importante do que se inscrever para algumas reuniões em alguma clínica de aconselhamento antes de você ter feito tudo para considerar e consultar a mente de Deus. Eu creio que a promessa de Deus neste versículo é uma das maiores promessas em toda a Escritura, se não for a maior promessa para o crente vivendo neste mundo. Se ele precisa de sabedoria, Deus a dá para ele.

Ou seja, o que há além disso? O que mais nós queremos do que a percepção divina para entender e responder apropriadamente a toda tribulação da vida. Deus dá sabedoria. Agora, que tipo de sabedoria nós estamos falando? Nós não estamos falando de especulação filosófica. Nós estamos falando a respeito de fazer a coisa certa. Nós estamos falando a respeito de entender o que está acontecendo com a mente de Deus. Nós estamos falando a respeito do que Tiago discute com mais detalhes no capítulo 3, versículo 17, a sabedoria que vem de cima que é pura e que traz a paz.

Essa é a conduta certa em todas as questões da vida. É a respeito disso que nós estamos falando. Esse é o tipo de sabedoria que vem de Deus e ao longo dessa caminhada, nós precisamos voltar para isso. Quando os cristãos passam por problemas hoje, a primeira resposta é normalmente correr para um outro recurso humano. Mas ele diz aqui que se qualquer um de vocês precisar de sabedoria, peça a Deus. Peça a Deus. Você está pedindo o que? Você está pedindo por entendimento que lhe permitirá ser feliz e submisso. Você está perguntando qual é a coisa certa a se fazer. E seria minha grande oração que no meio de todos os problemas, as pessoas aprendessem que o problema tem a intenção de conduzi-las não para homens, mas para Deus. Para encontrar nele o único recurso para a verdadeira sabedoria. O caminho da resposta certa.

Agora, volte para o versículo 5 novamente, “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus. Peça-a a Deus”. Isso é um imperativo. Isso não é opcional. Isso é um mandamento. Isso é uma ordem. Isso é um mandamento assim como orar sem cessar é. Isso é um mandamento para a oração como aprendemos em 1 Timóteo 2, a respeito de homens santos erguendo mãos santas em oração. Esse é um mandamento para nós orarmos. As provações têm a intensão de nos levar a uma dependência de Deus, a ele.

Para entendermos que nós não temos recursos humanos, somos deixados apenas com os meios invisíveis de suporte. O verdadeiro crente então, na provação, saberá que ele precisa de sabedoria e ele clama a Deus. Ele não pode ser impedido de clamar a Deus. Porém, nós precisamos fazer muito mais do que isso. No final do versículo 16 de Tiago 5 ele diz, “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo". E então vem a ilustração de Elias, que era um homem sujeito as mesmas paixões que nós somos, e ele orou intensamente para que não chovesse. E não choveu na terra por um período de três anos e seis meses. Ele orou novamente e o céu deu chuva e a terra produziu a sua comida. Deus responde oração. Deus responde.

Volte para o versículo 5 do capítulo 1 novamente. O que nós vemos é que se algum precisa de sabedoria, peça a Deus. Esse é o mandamento para nós orarmos. Permita que a provação lhe conduza a Deus. Permita que a provação conduza você para a oração. E eu posso sugerir algo para você. Se você está passando por algum problema difícil em sua vida e isso não enriqueceu a sua vida e nem lhe conduziu ao trono da graça, talvez o problema continuará até você despertar e começar a fazer isso.

A fonte da sabedoria está ali se nós formos lá. E o que nós encontraremos quando chegarmos? Veja o versículo 5, “E peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente”. Que a todos dá liberalmente. Nós temos um Deus generoso e gracioso que deseja derramar sobre nós estas coisas que nós desejamos. Em Provérbios 2, o escritor diz, “A fim de que incline o seu ouvido para a sabedoria e o seu coração ao entendimento”. Como que eu vou conseguir isso?

Sim, se você clamar por sabedoria e erguer a sua voz por entendimento. “Se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento”. Deus tem isso disponível e Deus deseja entregar isso para o coração que o busca. Porém, existe uma certa forma que ele segura isso até você se aproximar e pedir, demonstrando o seu amor, a sua confiança e a sua dependência dele.

Em Jeremias 29:11 diz, “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. Em outras palavras, para lhe dar aquilo que é benéfico. “Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor”. Agora, a palavra liberalmente é uma palavra maravilhosa, haplos, ela significa incondicionalmente. Isso significa sem trocas. Significa de graça e generosamente. É uma lembrança de Mateus 7, e você está bem familiarizado, eu sei, com Mateus 7, especialmente com os versículos 7 ao 11. Todos nós abraçamos isso em um momento ou outro.

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem”. A promessa está aqui.

Quando você passa por problemas, quando você passa por dificuldades, quando você passa por provações, vá a Deus em oração. Ele não barganha. Ele não traz condições. Ele lhe dá, livre e generosamente, a sabedoria que você precisa para entender e responder apropriadamente a essa provação. Então, ele também acrescenta no versículo 5, “e nada lhes impropera”. Agora, essa é uma palavra antiga que basicamente significa que ele não segura nada. Ele dá liberalmente, generosamente, sem reservas. É uma forma negativa de uma afirmação anterior. Ele é, depois ele diz no capítulo 1 no versículo 17, o doador de todo o dom bom e perfeito. Não há mudança nem sombra de variação, nele.

Ele dá, dá e dá. Essa é a sua natureza, como um Deus doador. Ele dá sinceramente. Ele dá sem hesitação. Ele dá sem nenhuma reserva mental. Ele não dá relutantemente. É isso que significa. Ele não está dizendo, bom, eu não deveria estar fazendo isso, mas eu vou fazer; eu espero que você aprecie isso. Ele não está brincando com a sua indignidade. Ele não está de lembrando do quão indigno você é. Ele é bom, doador e continua dando.

Não segurando nada. Se você não tem sabedoria, você é ordenado pedir a Deus que dá a todos os homens de forma livre e liberalmente, sem reter nada, e quando você pede, no final do versículo 5, “ser-lhe-á concedida”. Nenhuma sabedoria, amados, isso é uma promessa. Nenhuma sabedoria necessária para os crentes perseverarem em uma provação, é retida para aquele crente que a pede.

Isso não é uma maravilhosa promessa? Eu espero que você tenha entendido isso. Nenhuma sabedoria necessária para a perseverança dos crentes nas provações, deixa de ser dada para o crente que pede. As vezes nós não pedimos, nós fazemos de tudo menos pedir a Deus. As vezes, nós deveríamos estar de joelhos, clamando a partir dos nossos corações para Deus nos dar a sua direção. Eu amo o que diz no Salmo 81:10. Você talvez vai se lembrar disso. “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito”. E aqui vem, “Abre bem a boca, e ta encherei”. Isso não é uma promessa maravilhosa? Deus deseja providenciar todos os recursos necessários para um crente em meio a provação. Agora, o que isso significa, como eu tenho dito, é que nós perseveramos através da oração. Nós perseveramos através da oração dependente. Nos lançando sobre Deus.

Em Marcos 14:38, ele diz, “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, peirasmos, vigiai e orai”. Para que você não caia em peirasmos. Uma vez que você está ali, se você cair em uma provação, garanta que ela nunca se transforme em uma tentação se lançando dependentemente em Deus. Nós perseveramos através da oração. Se nós pedirmos a Deus. Porém note por favor, no versículo 6, que existe uma condição para esse tipo de pedido. “Peça-a, porém, com fé”, em outras palavras, crendo, uma oração confiante. Uma confiança genuína. Agora, tendo descrito o pai disposto, Tiago volta para o filho necessitado. Se existe falta de sabedoria, não é culpa de Deus. Se você não entende a sua provação, se você está chorando e você não entende porque a sua esposa morreu, porque seu marido morreu, porque alguém ficou doente, porque você tem sido tribulado com um problema econômico, financeiro, problemas com a casa, com o carro, com trabalho, com ansiedade no seu coração.

Se você está passando por provações e você não entende porque, então inicialmente a razão simples é que você não pediu a Deus para lhe dar sabedoria. Você não o buscou com todo o seu coração. Se você pediu e você ainda não sabe, então você não pediu com uma fé verdadeira. Talvez você orou de forma não sincera, talvez como no quarto capítulo de Tiago, onde você ora para consumir coisas que você cobiça.

Você não está realmente pedindo com uma fé honesta, crendo com todo o seu coração que Deus pode e irá responder. Talvez você está orando o oposto da forma que é dita aos homens para orarem em 1 Timóteo 2:8, que oram, “levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade”. Você está duvidando se Deus pode ajudar. Você está se debatendo, ou talvez a palavra poderia significar, diakrinomai, a ideia de não ser estável. Peça com fé, não duvidando. A palavra duvidar significa debater, dúvida. Existem algumas pessoas que simplesmente duvidam que Deus pode lhes dar a resposta. Existem outras pessoas que só querem discutir com Deus a respeito do porque que ele fez o que ele fez. Assim, as suas orações não são nada além de briga. Mas você não deve duvidar dos recursos disponíveis de Deus. Você não deve duvidar do poder de Deus. Você não deve duvidar do propósito e da vontade de Deus.

Você não deve debater se Deus fez o que ele deveria fazer ou não. Se algo em sua vida não dá certo, isso não é motivo para debater ou discutir com Deus, dizendo a Deus que ele deveria ter feito da sua forma. Fé inabalável simplesmente crê que Deus é soberano, que Deus é amor e que Deus irá suprir tudo o que é necessário para entender a provação, caminhando em oração a Deus. Amados, não é um padrão normal nós passarmos por uma tribulação e ao invés de ir direto ao Senhor, colocando aqui diante dos seus pés sem dúvida, sabendo que ele pode resolver aqui, sabendo que ele pode nos dar sabedoria sem qualquer debate com o que ele tem feito, colocando aqui diante dele continuamente, pedindo por sabedoria. É isso que nós devemos fazer, mas raramente nós fazemos isso, infelizmente. Em Mateus 21, para chamar a sua atenção para alguns versículos que eu penso serem importantes com relação a isso, “Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Ali, Jesus diz essencialmente a mesma coisa; a fé qualificada move os músculos da onipotência.

Agora, isso não é um cheque em branco. Você não vai receber o que você pede para consumir com suas cobiças. Você não vai receber o que você pede a não ser que seja da vontade de Deus. Você não vai receber o que você pede a não ser que isso traga glória a Deus pai, como João 14:13-14 diz. No entanto, o discípulo que ora, usando o poder da fé, verá Deus trabalhar de forma repentina e dramática como Jesus fez. Ele moverá montanhas. Isso é uma metáfora não literal para algo difícil. Ela foi usada pelo nosso Senhor como figura de linguagem, não se referindo a uma montanha literal. Uma fé do tamanho de um grão de mostarda é uma fé que começa pequena e fica muito grande, uma semente de mostarda era a menor das sementes, e ela se torna essa árvore gigante e enorme. O que ele está dizendo aqui é, se você tem fé que começa pequena, mas persevera e cresce para ficar grande, você verá grandes movimentos de Deus em resposta a sua oração. Persistente, uma confiança que sempre aumenta em Deus, alinhada com a vontade de Deus é algo potente que traz a sabedoria que é necessário para toda provação. Que promessa. Seja qual for a provação, você precisa ter um coração confiante. Crendo que Deus permitiu isso para o seu propósito e que está certo. Crendo que ele lhe dará sabedoria para perseverar e ser melhor do que você seria se você não tivesse perseverado na provação. Porém, note o outro lado no versículo 7. “Não suponha que esse homem”, ah, vamos voltar para o versículo 6. Nós quase pulamos esse. Versículo 6, “pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento”. A pessoa que duvida, que vai a Deus e não acredita realmente que Deus pode providenciar sabedoria e vacila, é como um mar agitado, turbulento e inquieto, se movendo de traz para frente com ondas intermináveis, nunca podendo descansar.

Como aquele que foi levado de um lado para o outro, agitado pelo vento. Como aqueles na época de Josué, você se lembra? Que ficaram divididos entre duas opiniões. Como aqueles nos dias de Elias que não conseguiam decidir se Jeová era Deus ou se Baal era deus. Como aqueles nos dias de Paulo que estavam sacrificando a demônios e indo para a mesa do Senhor. Essas pessoas que desejam a Deus mas querem outra coisa, vacilando de um lado para o outro. Aquelas pessoas mornas que o Senhor vomitará de sua boca por não serem nem quentes e nem frios. Aquela pessoa que duvida, que não vai a Deus, se assegurando com confiança, é como um mar inquieto no versículo 7 que diz, “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa”. Não faz sentido, e eu deveria dizer que tal pessoa não receberia nada do Senhor. Aquele que duvida de Deus, aquele que debate com Deus, aquele que oscila em sua confiança e que não está firmemente comprometido com o Senhor, não vai receber nada. Aquela pessoa, aquele homem, caracteriza o descrente. Isso também caracteriza o cristão fraco e duvidoso que está agindo como um descrente. É muito triste ver isso.

Uma pessoa que vem para a igreja e é um cristão falso, não é real. Elas entram em uma provação e começam a duvidar, debatendo com Deus, ficando bravos com Deus e vão embora. Porém, muitas vezes e de diversas formas, isso é igualmente trágico em um cristão que é um cristão fraco. Eles passam por uma provação severa e ao invés de ter uma atitude alegre, uma mente compreensiva, uma vontade submissa e um coração crente, eles vacilam, eles oscilam, sendo uma loucura emocional, não confiando em Deus e eles não conseguem orar e pedir sabedoria a Deus. Eles literalmente não estão dispostos a se apropriarem dos recursos que Deus providenciou para a sua espiritualidade. Eles não recebem nada. Assim, eles caminham, caminham, caminham e caminham na miséria daquela provação. Nunca conhecendo a resolução imediata disponível a eles através de uma oração confiante, persistente e cheia de fé em Deus.

O versículo 8 resume isso. Um homem de ânimo dobre, que vacila de lá pra cá sem saber se confia ou se abandona a Deus, é inconstante em todos os seus caminhos. Um homem de ânimo dobre, um homem pecador, uma mulher pecadora. Na verdade, em Tiago 4:8, Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Um homem de ânimo dobre é, na verdade, um hipócrita. A pessoa que diz, “ah, eu acredito em Deus”. Mas quando a provação vem, eles não sabem o que fazer. Eles talvez queiram confiar em Deus, mas eles não confiam em Deus e eles vacilam, como ele diz aqui. Nesse caso, eles não receberão nada. Na verdade, ele serão inconstantes em todos os seus caminhos.

Ânimo dobre é dipsuchos. O “di” no começo significa “dois” e a palavra psuchos é a palavra para alma; duas almas; duas mentes. Uma alma dividida entre Deus e o mundo. Confiando e não confiando; crendo e não crendo. Um amigo do Senhor e um amigo do mundo. Você se lembra o que Tiago 4:4 diz, “Amizade com o mundo é inimizade com Deus”. Amar o mundo e tentar amar a Deus ao mesmo tempo. João diz que é impossível fazer isso. John Bunyan no seu clássico O Peregrino chama-o de o Hipócrita.

O Salmo 12:2 fala de um ânimo dobre, que o Senhor julgará. Deuteronômio 6:5 fala de um coração íntegro quando ele diz, “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, alma e força”. Essa é uma pessoa indecisa. E eu creio que é mais caracterizada como descrente. Porém, é triste dizer, mas até mesmo os cristãos não são capazes de entender a soberania de Deus, confiar em Deus, deixar suas dúvidas de lado e aceitar a sabedoria que Deus generosamente e liberalmente providencia quando eles pedem.

E essa pessoa de ânimo dobre, senhor hipócrita, é instável em todas as áreas da vida. Não em algumas, mas todas. Ele não consegue suportar as provações da vida porque ele não tem fé o suficiente em Deus. Ele não tem fé o suficiente em Deus para ir e buscar a sabedoria que ele desesperadamente precisa. Essa pessoa que duvida é condenada nesta epístola. Ela não tem uma confiança verdadeira, uma lealdade verdadeira. Toda a sua vida é uma vacilação. Ela é instável. Isso significa incerta. Isso é usado em 1 Coríntios 14:33. Deus não é o autor da confusão. Ela está confusa. Ela é caótica. Eu acho que isso também é usado em Tiago 3, traduzido no versículo 8 como incontido.

Incontido. Uma pessoa que é incerta. Que vacila. Assim, os versículos 5 a 8 são muito simples, deixe-me resumi-los. Quando você passa por uma provação, a forma de suportar aquela provação é receber de Deus sabedoria divina. Vá a Deus e tenha a confiança de que ele dá liberalmente, nunca debatendo, discutindo ou segurando algo mas dando exatamente o que você precisa para suportar aquela provação. Porém, a condição é que a sua fé seja real. Que ela seja uma fé firme, e não como o mar agitado. Se você tem uma fé vacilante que confia e não confia, que crê e não crê, você fica preso no meio e não recebe nada. Na verdade, tal ânimo dobre tornará você instável em todas as áreas da vida.

A verdadeira estabilidade na vida vem àqueles que confiam em Deus em meio a qualquer provação. Qualquer provação. Assim, um coração crente que crê genuinamente é essencial para a perseverança. Depois, finalmente, um espírito humilde. Um espírito humilde. Essa discussão é muito, muito rica. Versículo 9, “O irmão, porém, de condição humilde”, o que isso significa? O irmão pobre. O economicamente privado, o cristão pobre, embaixo na escala econômica. O sujeito não tem muito. Você conhece esses crentes espalhados para os quais Tiago escreveu, “as doze tribos da diáspora”, diz o versículo 1. Eram vítimas de perseguição. Eles eram vítimas de falta de posse, de racismo, de intolerância. A pobreza entre aqueles que estavam dispersos era muito comum. Muitos deles eram muito pobres.

Eles tinham muito pouco. A palavra aqui que é traduzida como “condição humilde” é usada na Septuaginta, o Antigo Testamento em grego, para a palavra “pobre”, topeinos, “pobre”. Deixem os pobres regozijarem. O que isso significa? Essa palavra é uma palavra muito rica; ela significa orgulhar-se de um privilégio ou uma posse. Deixem eles de gloriarem. Deixem os pobres se gloriarem. Aqui está a alegria de uma dignidade legítima. Ele pode não ter nada no mundo para regozijar.

Ele pode não ter nada no mundo que seja seu, mas deixe-o regozijar, deixe-o exaltar. É um privilégio. O que é? Ele é o que? Exaltado. Ele é exaltado de que forma? Espiritualmente. Ele pode ser considerado imundo e a escória do mundo, mas ele pode regozijar-se porque o seu estado diante de Deus é de exaltação. Assim, ele diz, se você não tem nada na vida, se você foi privado estando no nível mais baixo, você tem com que se regozijar, porque espiritualmente, você é exaltado. Ele pode estar com fome, mas ele tem o pão da vida. Ele pode ter sede, mas ele tem a água da vida. Ele pode ser pobre, mas ele foi aceito por Deus. Ele pode não ter uma casa aqui, mas ele tem uma gloriosa casa na vida vindoura. Assim ele diz, vocês, pobres, regozijem-se porque vocês receberam uma atenção divina. As suas provações estão lhes tornando perfeitos e isso para lhes exaltar na dimensão espiritual. Quando Deus tira, ele tira para lhe fazer espiritualmente maduro. Quando ele torna você espiritualmente maduro, isso é exaltação. Assim, a pessoa que é privada pode aceitar a sua privação, as suas provações, porque a esperança é que Deus o exaltará através disso na dimensão espiritual conduzindo-o, no final, para a glória futura. No final, exaltando-o para receber toda a promessa herdada dos santos que amam a Deus. Em alguns dias, diz Pedro, ele receberá uma herança que o levará a regozijar-se com uma alegria indescritível, cheio de glória. Assim, nós podemos nos regozijar em qualquer provação. Nós podemos nos regozijar em qualquer privação.

Porque, Deus nos escolheu para uma posição exaltada em seu reino. Paulo diz que os sofrimentos deste mundo não são dignos de serem comparados com a alegria que será nossa naquele dia. Romanos 8:17 em diante fala a respeito disso. As verdadeiras riquezas são nossas. Assim, a pobreza e uma provação curta. Ela não dura muito tempo. Aqueles de nós que perseveram nessas provações das quais a pobreza é uma delas, podem olhar para frente para um momento glorioso de exaltação. Para resumir tudo isso, não busque tirar a sua alegria das suas circunstâncias no mundo e você não ficará decepcionado se você não tiver nada. Busque a sua alegria na sua exaltação espiritual.

Da sua salvação, do seu Deus, conduzindo você para a semelhança de Cristo, colocando você em sua presença, por outro lado, veja o versículo 10. “E o rico, na sua insignificância”. Isto é, deixe ele regozijar, o mesmo verbo deveria ser aplicado, “Deixe ele exaltar, deixe ele se gloriar no fato de sua insignificância”. O irmão rico aqui, é disso que estamos falando, o cristão rico, aquele que parece ter tudo. Muitas provações da vida são relacionadas à pobreza, mas a pessoa rica que parece ter tudo no lugar certo, regozije-se, não em sua riqueza, mas em sua insignificância; em sua humildade.

Porque quando uma pessoa rica passa por uma provação, ela começa a perceber realisticamente que tudo que ela possui não consegue comprar as coisas reais da vida. O cristão rico deve regozijar-se em que quando passa por provações ele tem que lidar com a falência das riquezas humanas e depender dos dons e da graça de Deus. Então a pessoa humilde regozija-se na provisão de Deus e a pessoa rica também.

A pessoa que não tem nada regozija-se no que Deus providencia, a pessoa que tem tudo e que percebe que o que ela tem não consegue comprar o que ele precisa, também regozija-se no que Deus providencia. O cristão pobre também pode, como uma nota de rodapé, regozijar-se em que ele é associado com os mais ricos e o cristão rico pode regozijar-se porque ele tem o privilégio, o privilégio abnegado de ser identificado com Cristo e com os cristãos pobres. Por que? Porque todos nós somos humilhado no mesmo nível durante uma provação e todos nós precisamos nos apoiar em Deus, não é mesmo? Esse é o ponto. Dinheiro não compra o livramento de uma pessoa quando ela está enfrentando um problema. Quando enfrentam as provações reais na vida dela. AH, pode até solucionar seu problema econômico, mas tem uma multidão de outros problemas que não resolve. Então o ponto aqui é, sendo rico ou pobre, provações vem para nos humilhar, para trazer uma humildade verdadeira, se a pessoa possui muitas coisas nesse mundo ou poucas coisas, a pessoa que é verdadeiramente humilde diz, meus recursos estão no Senhor.

O comentarista, o grande comentarista Luterano Lensky, tem um parágrafo intenso em minha opinião. Ele diz, “Fé em Cristo leva o irmão pobre para além de suas tribulações para a grande altura da posição no reino de Cristo onde como filho de Deus ele é rico e pode regozijar e se orgulhar. Fé em Cristo faz uma coisa igualmente abençoada para o irmão rico. Ela o enche com o espírito de Cristo, o espírito de humildade verdadeiramente cristão. Enquanto o irmão pobre esquece de toda sua pobreza aqui na terra, o irmão rico também esquece de suas riquezas na terra e os dois se tornam iguais em Cristo”.

Isso é certo, e eu acredito que a igualdade é levada para casa quando você passa por provações. Quando você perde uma filha ou perde um filho ou perde uma esposa ou marido, não importa quanto dinheiro você tem, nada disso vai comprar o seu caminho para fora da provação. Nada. Aí está o equalizador. Provações nos trazem para o mesmo nível de dependência de Deus e então humildemente nos trazem ao mesmo nível um com o outro. Então nós não nos preocupamos com as coisas do mundo e na igreja, nós não exaltamos aqueles que tem mais sobre aqueles que tem pouco. Porque todas as nossas posses aqui na terra são inadequadas para comprar o que nós precisamos espiritualmente.

Tiago parece ter uma preocupação específica que realmente atinge os ricos. Ele faz isso no capítulo 1 e ele continua tocando nesse assunto no livro inteiro como nós veremos, mas ele diz, perceba no versículo 10, os ricos deveriam estar felizes que são feitos humildes, porque quando ele é humilde, ele percebe que as verdadeiras riquezas estão fora do mundo, não estão aqui. Como a flor da erva, ele passará. Pessoas ricas no geral, ele não está falando particularmente de um cristão rico, mas sim que homens ricos no geral vai passar, assim como a flor da erva. Em Israel, existem três flores comuns, a anêmona, o ciclâmen, e o lírio. E elas florescem e você consegue ver a beleza de suas cores em Fevereiro e elas são queimadas pelo sol antes de chegar Maio. Não é incomum, nas colinas do sul da Califórnia onde as flores florescem e você sai de viajem por uma semana e quando você volta está tudo um deserto de novo.

É isso o que ele está vendo aqui. Existe um verdadeiro espírito de humildade que diz, eu não coloco a minha confiança nessas coisas que passam tão rapidamente, quem queimam tão prontamente. E o poeta em Tiago explica sua ilustração mais ainda no versículo 11. “Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus caminhos”. A forma da língua grega aqui é isolado e isso expressa o que geralmente ocorre. A idéia é tirada de Isaias 40 versículos 6 a 8, e ele pegou emprestado de Isaias o profeta. Ele diz, “o sol com seu ardente calor”, poderia se referir ao vento escaldante que nós conhecemos como siroco, esse vento vem com toda força e destrói todas as plantas no caminho, aquele vento quente. Isso será assim no destino dos homens ricos. O calor ardente e o vento da fúria da morte, o juízo de Deus vai queimar tudo até reduzir a cinzas, então o homem rico deve regozijar em suas tribulações porque sua tribulação fez com que ele se distanciasse da dependência de seus recursos e todos os seus recursos vão perecer de qualquer forma. E ele pode regozijar. E depois que tudo queimar, ele vai ter as verdadeiras riquezas, assim como o homem pobre tem. Então o que é necessário? Que tipo de atitude nós devemos ter quando enfrentamos provações? Uma atitude alegre, uma mente compreensiva, uma vontade submissa, um coração que crê. E um espírito humilde que não confia em suas posses, mas sim na provisão de Deus.

Para concluir, vamos voltar para onde nós começamos. O primeiro teste da fé viva é o teste das provações. Perseverança em meio a provações marca quem são os cristãos verdadeiros. Marca os cristãos verdadeiros. E você precisa encarar essas provações em sua vida e na vida dos outros para determinar e discernir quem é verdadeiro. Isso é muito, muito importante. E enquanto passamos por essas provações, O Senhor está retirando de nós as nossas dependências mundanas e nos trazendo para si, nos mostrando o caráter de nossa fé e nos aperfeiçoando para sermos mais parecidos com Cristo. Que pensamento maravilhoso. Os marinheiros diziam, os ventos cruzados são os mais seguros para entrar no porto. Faz sentido, não é? Você já navegou alguma vez? Você já tentou entrar no porto com um vento contrário? É muito difícil. Você já tentou entrar no porto com um vento de cauda e acabou subindo 10 metros na praia? Os marinheiros estão certos, os ventos cruzados são os melhores para entrar no porto.

George Whitfield disse, “Todas as provações servem para dois propósitos, que nós possamos conhecer melhor os nossos próprios corações malignos, e que possamos conhecer melhor o nosso salvador amado”. Isso está certo, é para isso que elas servem. O Richelieu morreu em 1642, uma vez ele disse o seguinte, “Uma pessoa virtuosa e bem disposta é como um bom metal, quanto mais ele for colocado no fogo, mais ele é refinado. Quanto mais ele se opor, mais ele é aprovado. As coisas erradas podem tentar ele e tentar atingir ele, mas eles não conseguem carimbar ele com algum carimbo falso”. Isso é verdade.

Eu estava lendo, como gosto muito de fazer, alguns escritores antigos essa semana e eu achei um pensamento tão lindo de Joseph Church lá do século 17 e ele disse, “Sofrimentos são somente pequenas raspas da cruz de Cristo. Sofrimentos sÃo somente pequenas raspas da cruz de Cristo”. Aquele que sofreu tanto por nós e nós temos o privilégio de sofrer de forma pequena no nome dele.

Eu quero fechar com um poema só para mais ou menos colocar em sua mente, um poema de Ella Wheeler Wilcox escrito perto do ano 1880. Ela diz, “Eu não vou duvidar, mesmo vendo que todos os meus navios no mar voltam à deriva para casa com mastros e velas quebrados. Eu vou crer na mão, que não falha. Porque o que parece ser mau opera para o meu bem, e mesmo chorando porque aquelas velas estão quebradas, e também vou chorar quando minhas melhores esperanças forem despedaçadas, eu confio em Ti. Eu não vou duvidar mesmo se todas as minhas orações voltarem sem resposta do calmo reino dos céus. Eu vou crer que é um amor que é sábio, que tem recusado as coisas que eu desejo. E mesmo sabendo que as vezes eu não consigo deixar de ficar triste, mesmo assim o puro ardor de minha crença fixa vai brilhar sem enfraquecer. Eu não vou duvidar mesmo com mágoas que caem como a chuva e as tribulações vem como um enxame de abelhas prto de uma colméia, eu vou crer que as alturas que eu desejo só conseguem ser alcanças pela angústia e dor. E mesmo gemendo e tremendo com a minha cruz, através das minhas perdas eu ganho mais. Não vou duvidar e vou ficar bem firmada na fé e como um navio seguro minha alma agüenta cada vendaval forte e a coragem que não falhar vai encarar os mares desconhecidos da morte, e como eu vou clamar quando o corpo se separar da alma. Eu não vou duvidar, e os mundos vão ouvir isso com meu último suspiro”. É assim que devemos enfrentar a vida e é assim que devemos enfrentar a morte.

Constante. Em todo sentido, e Deus providencia isso para nós enquanto nós perseveramos da forma como Tiago nos ensinou. Vamos abaixar as nossas cabeças em oração. Ouçam cuidadosamente, Thomas Watson disse uma vez, “Seja qual for a tribulação que o filho de Deus encontra, é o único inferno que ele vai ter”. Isso é verdade. Qualquer dificuldade que nós vamos enfrentar nessa vida é o único tipo de inferno que teremos, porque nós temos a promessa do céu eterno. E então nós podemos perseverar, como aqueles que tem a fé verdadeira. Um velho escritor puritano expressou uma atitude em meio a tribulações que é tão bom se um filho de Deus tiver, eu vou compartilhar com vocês enquanto vocês pensam no que temos falado aqui, ele escreveu, “Aqui está uma grande diferença entre os que são de Deus e os ímpios. Ë quando enfrentamos provações e sofrimento. Os ímpios, quanto mais o Senhor pesa a mão neles, mais eles murmuram e se rebelam contra Deus. Os fiéis, quando eles sentem que eles estão sobrecarregados com o pecado, perturbados com os conflitos de Satanás, quando eles sentem a raiva de Deus ofendido com eles, eles se jogam nos braços da misericórdia de Deus e pegam na mão de Deus que está pesando sobre eles e eles beijam essa mão”.

Pai, nós sabemos que existem tempos que sua mão pesa sobre nós. E se nós realmente entendemos o que você estiver fazendo, nós beijaríamos essa mão. Nós não duvidamos, não discutimos. Não debatemos. Nós queremos, Ó Senhor, aceitar as provações que fazem com que sejamos mais parecidos com Cristo. Que revelam o caráter de nossa fé como sendo genuína ou falsa. As provações que nos humilham e que nos afastam do mundo, que nos chamam para uma esperança eterna, que nos mostram o que nós realmente amamos. Que nos ensinam a valorizar a sua bênção. Que nos ensinam como ajudar os outros. Que desenvolve em nós uma maior utilidade, que nos corrige para que sejamos puros. Senhor, nós te agradecemos por essas provações. E nos alegramos nisso. E nós vamos entender e vamos nos submeter e vamos crer na oração e na sabedoria, e vamos ficar humildes para aprender a lição de como depender em ti, e não nos recursos humanos. Então, cumpra o seu bom e santo propósito em todas as provações da vida, e nós descansamos nessa oração, na confiança de que não existe nenhuma provação que vem que não possamos agüentar.

Mas Tu és fiel, porque você nunca permite que sejamos tentados além de nossa capacidade, mas com a provação o Senhor sempre nos dá uma forma de escape, para que possamos perseverar. E então, provamos ser seus filhos. Então faça sua obra em nossos corações. Nos consola em meio a provações. Nos ensina como orar e ter dependência humilde, para que com essas coisas nós possamos ser tudo o que o Senhor quer que sejamos, em nome do Salvador, Amem.

FIM

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