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Se você é como eu, você já ouviu os comentários e avaliações do mundo a respeito desse período do ano. Uma das frases que você ouve muito é o espírito do natal. Nós precisamos ter o espírito de natal. E claro, eu comecei pensar a respeito disso sendo um pouco analítico. O que é o espírito do natal? Eu imagino que existem diversas respostas possíveis para responder essa pergunta. Para o Scrooge, o espírito de natal era um fantasma. Para a indústria do álcool, o espírito de natal está em uma garrafa, faturando em torno de 75 milhões de dólares nesse mês nos Estados Unidos. Algumas pessoas pensam que o espírito de Natal é o acordo de paz que acontece na família quando ninguém fala das questões e das brigas.

Eu imagino que para algumas pessoas, o espírito do natal se expressa em um cartão que fala de um sentimento de tranquilidade. 95 por cento de todos os americanos enviarão mais de cinco bilhões de cartões de natal expressando esses sentimentos. Um garotinho sugeriu que o espírito de natal é o contentamento, porque é isso que você precisa quando você não ganha o que você quer. Para algumas pessoas, o espírito de natal é uma atitude de felicidade que se encontra na companhia de amigos. Ou então nas festas consumindo entre 10 a 15 milhões de perus. No entanto, para muitos, o espírito de Natal não é tão trivial, frívolo ou divertido. Para muitos, o espírito de natal é um de tristeza profunda, de uma grande depressão porque tudo o que deu de errado em sua vida é medido de acordo com a loucura do momento, tornando tudo ainda mais doloroso. Como um poeta disse certa vez, com uma expressão muito pessoal de dor, é um dia amargo para mães que são pobres. Os olhos desejosos das crianças são lanças para se aguentar. Ainda que as lojas estejam cheias de brinquedos, o suficiente para todos, se a bolsa de uma mãe estiver vazia, para elas não haverá nada. Então, o poeta termina com essas palavras, “a minha bolsa está cheia de dinheiro, mas eu não posso comprar um brinquedo, somente um enfeite para o túmulo do meu filho”. O natal é assim para algumas pessoas. Para outras, esse é um momento de gratidão por umas coisas bem básicas. G.K. Chesterton disse há anos atrás, “Quando nós eramos crianças, eramos gratos por aquelas pessoas que enchiam nossas meias de enfeite com brinquedos. Por que nós não somos gratos a Deus por ele encher nossas meias com pernas?” Com isso, eu acho que o espírito do natal é dar presentes. Se o shopping for um indício, bilhões de dólares são gerados pelo resultado das pessoas irem em lojas lotadas, comprando tudo desde um doce que custa centavos até joias de milhões de dólares e tudo entre isso. As meias cheias, os presentes embrulhados e o espírito de Natal, eles nos dizem, é o dar. E tudo bem, eu não sou um scrooge, eu não quero estragar a festa de ninguém. Mas eu gostaria de entrar no cerne da questão. O que é o verdadeiro espírito do Natal? é a diversão? É a comunhão? É o dar? O que é?

Bom, como sempre, a melhor resposta para essa questão é ir para a Bíblia. Assim, eu gostaria de levar vocês para Lucas, capitulo 1 e capitulo 2. Ali, nós encontraremos o que realmente é o espírito do Natal. Ficará claro para você conforme eu leio algumas partes do nascimento de Cristo entre as pessoas e os anjos. Vamos começar com Isabel, Lucas 1:41, “Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?” Essa foi a reação de Isabel, e isso ilustra o espírito do natal verdadeiramente.

Porém, antes de dizermos o que é, vamos ver uma outra ilustração disso no versículo 67 em Lucas 1. Aqui nós encontramos o marido de Isabel, o pai de João Batista, aquele que ela estava carregando na barriga. “Zacarias, seu pai, cheio do Espírito Santo, profetizou, dizendo: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo, e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo”. Agora, essa foi a reação de Zacarias. Isso nos diz algo a respeito do seu espírito, da sua atitude.

Vamos para o capítulo 2, versículo 13. Aqui, nós entramos no campo dos anjos e nós encontramos no versículo 13 que, de repente, apareceu um anjo aos pastores com uma proclamação original, uma multidão dos seres celestiais louvando a Deus e dizendo, “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. Essa foi a resposta do anjo para todo esse evento. No versículo 20, nós temos a resposta dos pastores, “Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado”. No versículo 25, nós encontramos outro indivíduo singular presente no período do nascimento de Cristo chamado Simeão. “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele”. Note quantas pessoas têm uma descrição de um relacionamento com o Espírito Santo. Isabel, Zacarias, o anjo, a criança no ventre de Isabel, Maria e agora Simeão. “E o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava” – isto é, a circuncisão – “Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel”. Outra reação aparece no versículo 36, a reação de Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, uma mulher de idade, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Isabel, Zacarias, anjos, pastores, Simeão, Ana; todos tinham basicamente uma resposta. Essa resposta é o espírito do Natal, e a palavra certa é adoração. Adoração. O espírito do Natal em todas aquelas pessoas no primeiro natal foi louvor, gratidão, benção e glória a Deus; tudo em uma palavra, adoração.

Mateus 2:2, para nós não deixamos ninguém importante de fora, nos fala a respeito dos magos que vieram do oriente e disseram, “Nós viemos para adorá-lo”. Até mesmo Herodes abraçou o espírito do evento e perguntou onde que a criança nasceria, “Para eu também ir adorá-lo”. Todos estavam adorando.

Esse é o espírito do Natal. Ainda que Herodes tenha falado uma mentira, ele entendeu que a atitude apropriada era a adoração. Por isso, essa é a atitude suprema do Natal. Esse é o espirito do Natal quando celebramos o nascimento do nosso salvador. Esse momento, de todos os momentos, é um momento de adoração. Adoração. Deixe-me lhe dar uma breve definição. Ela é uma atitude. Ela é o espírito. É algo de dentro. É uma atitude do coração que está cheia de maravilha e gratidão do que Deus tem feito que não há um pensamento de necessidades pessoais, bênçãos pessoais; somente uma entrega total a Deus em louvor e adoração. Isso é adoração.

Essa é a coisa mais humilde que nós fazemos. É como o hino descreve, perder-se em maravilha, amor e louvor. Significa ser tão grato e tão cheio de maravilha com relação ao que o Senhor tem feito que nós nos perdemos em adoração e louvor. Que melhor momento do natal para focarmos na dadiva de Cristo que é o nosso salvador. Agora, para dar forma a nossa adoração, eu sou conduzido a outra pessoa. Não a Zacarias, Isabel, os anjos, os pastores, os magos, Simeão ou Ana. Eu sou atraído a outra pessoa, ao doador da nossa forma de adoração. A pessoa mais próxima, de toda humanidade, a Jesus. A pessoa que teve uma intimidade com ele que nenhuma outra pessoa teve. A pessoa mais focada diretamente por esse nascimento, foi ninguém mais do que a sua mãe Maria. Maria nos dá a forma da nossa adoração. Sem dúvidas, ela apresenta o salmo de adoração mais magnífico. Realmente, o salmo mais magnífico em todo o Novo Testamento. É o cântico dela. É o seu salmo de louvor a Deus pela vinda de Jesus Cristo, em Lucas 1:46. Vamos ver. Lucas 1:46, “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor”. Você está vendo? Ela imediatamente teve a mesma resposta que todos tiveram, louvor, adoração e gratidão. “O meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais”. Esse é um hino de encarnação. Esse é o salmo. Essa é a canção, uma canção de adoração. Maria sabia que ela seria a mãe do filho de Deus. Foi dito a ela no versículo 35, “Descerá sobre ti o Espirito Santo. E o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”.

Foi dito para ela que sua descendência seria grande, versículo 32, que ele seria chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus daria a ele o trono do seu pai Davi, pelo qual ele reinaria para sempre. Isabel até mesmo chamou ela de mãe do meu Senhor. Assim, ela inicia a única resposta apropriada que é a resposta da adoração. Agora, nas orações dos católicos romanos, particularmente com relação ao rosário, Maria é chamado de Mãe de Deus. Isso é um fato mesmo; ela é chamada de mãe de Jesus Cristo, que é Deus. Mas entenda da seguinte forma: ela é mãe de Deus, não no sentido de que Jesus obteve qualquer parte de sua natureza divina dela; isso não.

Somente no sentido de que ele obteve sua natureza humana dela. Ela concebeu o ser humano que era Deus encarnado. Infelizmente, muitos têm pervertido essa realidade desenvolvendo a adoração de Maria como contribuindo para a divindade de Jesus Cristo. Isso se tornou, historicamente, uma grande separação entre a igreja católica romana e o protestantismo. O catolicismo romano, com todo o seu candor e com toda honestidade, o catolicismo romano em todo mundo é um culto a Maria em sua maior parte. Ele é devotado à adoração à Maria.

Na verdade, em muitos casos, você perceberá que Jesus é de certa forma incidental e que Maria é a figura principal. Isso acontece porque a igreja católica romana decretou algumas doutrinas como sempre sendo verdadeiras a respeito de Maria, e existem cinco delas. Essas são doutrinas imutáveis, fixas e que não alteram na igreja católica romana. Aqui estão as cinco relacionadas a Maria. Número um é chamado da concepção imaculada de Maria. Isso não significa que ela, de forma imaculada, concebeu a Jesus Cristo. Isso significa que ela foi, de forma imaculada, concebida por sua mãe. Assim, isso liberta Maria do pecado original.

A concepção imaculada não tem a ver com o nascimento de Cristo; ela tem a ver com o nascimento de Maria. A segunda doutrina que a igreja católica romana decretou é a falta de pecado de Maria; que ela viveu sua vida toda e nunca pecou. A terceira doutrina é a virgindade perpétua de Maria; isto é, ela nunca conheceu um homem ao longo de sua vida. Ela foi uma virgem perpetua, preservando em seu sistema algo da pureza singular e do caráter intocável de Maria. Em quarto lugar, a igreja católica romana determinou a doutrina e eles chamaram isso da ascensão de Maria, ou da ascensão corporal de Maria ao céu. Em quinto lugar, a igreja católica romana ensina que quando Maria assumiu o seu lugar no céu, quando ela ascendeu ao céu, ela foi coroada como rainha do céu. Uma posição de soberania e uma posição de autoridade. Com toda honestidade, no sistema católico, o próprio Jesus é colocado em uma posição, de certa forma para ser atraente para a sua mãe soberana. A concepção imaculada de Maria de que ela está livre do pecado original, que não houve pecado ao longo de sua vida, sua virgindade perpetua. A sua ascensão ao céu. Ela é coroada como a rainha do céu. O resultado disso é um tipo de teologia concatenada é um culto a Maria que está no centro do romanismo mundial. Você vê ídolos e estátuas de Maria por todo o mundo, em toda igreja, em toda catedral, em casas, quartos, restaurantes, hotéis, empresas pelas estradas, ruas, Maria é adorada.

Você pode não saber disso, mas Roma até mesmo disse que quando Gabriel veio e anunciou a Maria que ela conceberia o Senhor, que ela conceberia o filho do Altíssimo, que ela conceberia o salvador, o anjo estava apenas pedindo se isso poderia acontecer. Ele estava se submetendo à autoridade dela, e teólogos católicos romanos dizem que ele pediu permissão para ela quando ela disse no versículo 38, “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra”. Eles interpretam isso como dizendo que Maria disse, “você tem a minha permissão”. Assim, todo o plano redentor ficou nas mãos da autoridade de Maria e na concordância de Maria, fazendo com que o mandamento dela ao anjo colocasse a redenção em ação. Agora, tudo isso apresenta uma imagem perversa e distorcida de Maria, tendo como resultado um dano inestimável ao salmo. Para entender a adoração, se isso for verdade, então Maria não é uma adoradora, ela é o objeto de adoração. Se ela é um ser sem pecado que nunca morreu, que é soberana no céu, que deu permissão a Gabriel para fazer o plano da redenção, então isso é algo mito diferente de um adorador. Porém, nesse hino, Maria não é adorada, Maria é a adoradora.

É um hino de adoração de Maria para Deus. Nele, há tanta beleza e magnificência que isso pode ser visto como um diamante de varias faces, irradiando brilho em diversos lados. Talvez, em algum momento, nós façamos isso, mas agora, eu quero que vejamos os elementos que estão nesse salmo que falam da significância e do significado da adoração. Aqui está uma adoradora. Aqui está o Natal. Se eu posso pegar emprestado uma palavra, aqui está o adorador de Natal. Aqui está Maria e ela nos ensina como devemos orar. Primeiro ponto. Eu vou lhe dar 3. Primeiro ponto, vemos nela uma atitude de adoração. Vemos nela uma atitude de adoração. Agora, quando vemos essa atitude de adoração, vereremos isso no primeiro e no segundo versículo, “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva”. Em apenas nesses dois e no terceiro versículo desse salmo, versículos 46, 47 e na primeira linha do 48, nós temos uma atitude de adoração. Eu vou fazer quatro comentários sobre isso. Número um, ele é interno. Ele é interno. Maria disse, “a minha alma engrandece ao Senhor”. Ou magnifica ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador. O termo alma e o termo espírito, que são sinônimos e falam da pessoa interior, e o motivo que você usa esses dois termos não é por causa do elemento literário deles, mas também de um elemento que engloba tudo. Ela está simplesmente convocando todo o seu ser interior. Ela está dizendo que a adoração vem de dentro. Ela não é algo que você faz externamente; uma representação. Ela não é um grupo de palavras ou ações. Ela se torna isso, mas ela é algo que é moral, mental e emocional. Está na mente, na vontade e na emoção. Ela resume todo o ser interior.

Tudo isso está nela. Tudo o que o coração sente, ela sente. Tudo o que a mente compreende, ela compreende também. Como uma grande orquestra, cada elemento do ser interior tem o seu lugar, e cada elemento do ser interior acrescenta à harmonia de todo o grande crescendo. A plenitude do seu ser interior está adorando. Isso é profundo. A adoração vem de dentro. Ela cresce e transborda como uma palavra no Novo Testamento. Isso não é ir à igreja. Isso não é cantar apenas um hino. Isso não é ler palavras na Bíblia. Ouvir um sermão. Isso não é dar algo no momento das ofertas. Isso não é fazer um ritual, até mesmo a ceia. Todas essas coisas são, é claro, efeitos de um coração que adora, mas elas não são em si mesmas a verdadeira adoração. É o coração interior do louvor de adoração que é a essência da verdadeira adoração. É quando a alma e o espírito estão sobrecarregados. É algo interno. Na verdade, uma observação externa e rasa do nascimento de Cristo é um desgosto para Deus e a maioria do que acontece na época de Natal machuca o seu coração. A adoração superficial não encontra nenhum lugar de aceitação com ele. Por exemplo, o profeta Isaías em Isaías 29:13 diz, “Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra”. Se eu puder colocar em um vernáculo natalino, eles falam de mim, eles colocam coisas sobre mim em seus cartões de natal e eles cantam as minhas canções, mas eles não me honram. Eles removeram o seu coração de mim. Isaias 29:13, não há coração. Jesus disse, Deus é espírito e os que o adoram devem começar a adorar em espírito. O verdadeiro adorador é aquele que tem o seu coração devotado, aquele que tem o seu coração transbordando. Isso vem de dentro e continua o tempo todo, e esse é o meu segundo ponto. É intenso. Não é apenas algo interno. É também intenso. Veja, a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador. Agora, quando você lê isso em português, talvez isso não lhe chame a atenção, mas a palavra engrandece ou magnifica é a palavra megaluno. Agora, você sabe um pouco a respeito da palavra mega. Ela é uma palavra grega que normalmente é transliterada para o português quando nós queremos dizer que algo é maior do que o normal. Quando algo é maior que o normal ou mais alto. Às vezes, você vê isso em uma caixa de som, mega baixo, isso significa, mais baixo do que você precisa ou queira ouvir.

Quando algo é mega, recebe a palavra “grande”. O que ela está fazendo aqui não é apenas uma exaltação, é uma mega exaltação, uma grande exaltação. Literalmente, a palavra megalune significa levar algo a crescer ou inchar. Isso pode significar crescendo, como falando de algo que tem um ponto de partida, e crescer tornando-se cada vez maior e maior. A palavra alegrou poderia ser traduzida de diversas palavras no grego. A palavra escolhida aqui é uma que significa um grande regozijo. Aquele que fala a respeito de uma alegria indescritível. Ela também se refere a um tipo de alegria extrovertida, um tipo de alegria exuberante que não se pode conter. Esses são os termos. Uma alegria exuberante e espontânea que se transforma em louvor. Assim você tem dois componentes da adoração verdadeira. Ela é interna. Surge do que o coração compreende. Surge do que a mente entende. Quando Maria entende o que está acontecendo, isso literalmente capta a sua mente. A sua mente transferiu isso em suas emoções. Isso moveu todas as partes do seu ser interior e saiu com intensidade.

É disso que a adoração é feita, mas ela começa com a revelação para a mente, não é? Isso é o que vai acontecer, aqui estão alguns fatos e então vem a reposta em forma de explosão. Isso é uma adoração intensa e sincera. Ela não é rasa. Ela não é superficial e nem momentânea. Assim, a adoração é uma atitude correta. Ela é interna e intensa. Se você olhar para a história de Israel, você verá como Deus desprezou adoração superficial através do profeta Malaquias. Ele diz, você me trouxe os quebrados, os fracos e os doentes. Você me trouxe uma oferta. Eu deveria aceitar isso de sua mão, diz o Senhor, em Malaquias 1. Você me traz o pior animal, o cego, o fraco, o quebrado. É isso que você me traz. Ele até mesmo fala para ele no primeiro capítulo de Malaquias, “dê isso ao governador e veja se ele vai gostar”. Muito menos eu.

O profeta Amós, o pastor de Tecoa, foi enviado por Deus para expor e denunciar a apostasia e a hipocrisia de Israel. Entre outras coisas, Deus disse através de Amós as seguintes palavras, “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembleias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene”. A sua adoração superficial me enoja.

Além disso, a própria ceia que o próprio Deus estabeleceu com instruções específicas para serem observadas se tornou um odor para as narinas de Deus por causa de sua hipocrisia. Davi disse da seguinte forma, tu desejas verdade no interior, no coração. Isaias disse a mesma coisa em Isaías, capítulo 1. Eu estou repleto de oferendas e gorduras de carneiros cevados. Eu não me deleito no sangue de cordeiro e bodes. Não tragam mais vãs ofertas. Incenso é uma abominação para mim. As luas novas, os sábados, e as assembleias, eu não tolero. E iniquidade, as suas luas novas, as suas festas, a minha alma odeia, elas são más para mim. Eu estou cansado delas. E ele continua e continua. Essa é outra forma de dizer, “você precisa adora-lo a partir do seu coração”, e Maria fez isso.

Todo pecado conhecido precisa ser deixado e confessado sem misericórdia. Para isso acontecer, o foco de tudo deve estar no Senhor. Há quanto tempo que você não se sente, como C.S. Lewis disse certa vez, surpreendido pela alegria saindo de dentro de você? Há quanto tempo você não transborda de alegria? Há algumas noites atrás em nossa casa, nós tivemos Ken e Joni Erickson Tada em nossa casa, quando começamos uma pequena tradição de natal. Nós estávamos sentados ao redor da mesa, falando a respeito de coisas do Senhor e Joni, como ela normalmente é, disse que nós precisávamos cantar. Nós temos que cantar. Nós temos que cantar agora e você sabia que aquilo estava saindo de dentro conforme nós estávamos falando das coisas do Senhor, lidando com as questões da vida onde Deus manifestou a sua graça. E ela disse, ‘nós temos que cantar. Você tem um livro? Nós precisamos pegar um livro e cantar. Mas antes de eu pegar um livro ela começou a cantar e disse, “você precisa cantar comigo e todos nós começamos a cantar e cantar e, se não me engano, nós cantamos por uma hora ou uma hora e meia. Eu finalmente peguei um livro com todos os grandes hinos e nós passamos de letra após letra após letra. Esse é o tipo de coisa que sai de dentro puramente em resposta à contemplação da grande realidade espiritual. Essa é a adoração que honra a Deus. Ela é interna e ela é intensa. Na verdade, ela deveria estar em casa as 8:30 porque normalmente leva 2 horas e meia para colocá-la na cama por causa de sua incapacidade, mas ela não foi embora até muito depois daquele tempo de regozijo; nós não conseguíamos encontrar um fim para aquilo.

A terceira coisa sobre a adoração é que ela é habitual. Ela é habitual. A minha alma exalta ou magnifica, uma ação contínua, no tempo presente. Não é que é algo relacionado a um evento ou a um momento, particularmente um evento ou um momento como esse que tem consequências eternas. Isso continua, continua e continua. Isso não significa que você apenas se regozijou quando você foi salvo. Isso significa que você começou a regozijar naquela época e você nunca mais parou. Circunstancias oscilantes não, eu repito, circunstancias oscilantes não impactam a verdadeira adoração. Elas não afetam a adoração. Elas não têm nada a ver com isso. Ela segue sem interrupção. Não é muito difícil para alguém que é um verdadeiro adorador de coração, com intensidade, cumprir as palavras de Paulo, em tudo dai graças. A verdadeira adoração é um estilo de vida, porque ela foca em algo que nunca muda. Deus nunca muda. Cristo nunca muda. A salvação nunca muda. A sua promessa nunca muda. A sua aliança nunca muda. O nosso futuro nunca muda. O espírito nunca sai. Isso nunca muda. Assim, porque a adoração viria e iria embora? A verdadeira adoração não faz isso. Se a adoração para você só acontece no domingo de manhã quando ela fica mais evidente, você está se enganando achando que você é um verdadeiro adorador. Se a adoração apenas acontece quando as coisas estão caminhando bem em sua vida, com você assobiando porque você conseguiu algo que você queria ou porque você está feliz com as diversas situações em sua vida, ou porque o grau de conforto que você queria foi alcançado. Se a adoração está ligada a isso, então você não entendeu a questão porque a verdadeira adoração não é afetada por circunstancias oscilantes. Ela não sobe e desce. São as adorações constantes que vem do profundo da alma, porque o que é espiritualmente verdadeiro é imutável, imutável.

Não importa o que está acontecendo na vida. Quando você começa a oscilar em sua atitude, com seu comportamento e com sua alegria indo e vindo, isso acontece porque você se ligou a outra prioridade que não é a hora imutável de Deus e a presença imutável de Cristo. Você ligou a sua alegria às circunstancias mutáveis da vida. Isso significa que o seu foco não está nele. O seu foco está em você. Você reconhece um verdadeiro adorador porque eles passam por circunstancias na vida com um contentamento absoluto e uma alegria imutável. Isso me leva para o quarto elemento em uma atitude. A atitude de adoração é interna, intensa, habitual e em quarto lugar, aqui está a chave de tudo. Humildade. Humildade. A verdadeira adoração vem de um coração humilde, somente a partir de um coração humilde. O que é um coração humilde? Um coração humilde é um coração que não pensa em si mesmo.

Não pensa em si mesmo. O orgulho é um louvor próprio, isso é o que é o orgulho. E isso compete com Deus. E se você não tem gratidão, não é porque Deus não cumpriu sua promessa, é porque o seu nível de conforto não está onde você quer que esteja, e isso é porque você está focado em você mesmo. É porque você não recebeu o que você merecia, não recebeu o que você estava esperando, o que você antecipava, pedia em suas orações, pensava que você merecia. O orgulho lembra de todas as coisas erradas que foram feitas contra ele. E o orgulho quer revidar quando ele é ofendido. O orgulho quer retaliar. Não é preenchido de louvor porque ele se fixa na fluidez e na decadência dos problemas da vida. Humildade não quer saber dessas coisas. A humildade não passa o tempo inteiro batendo no peito lamentando suas iniquidades. Esse é um componente. A humildade foca tanto em Deus que o que é seu ou não, não é de muita importância. Você não foca em si mesmo. Você não é a questão mais importante. Deus odeia o orgulho e odeia os orgulhosos, a Bíblia diz que Deus resiste os orgulhosos mas ele dá graça aos humildes, e qualquer um que vem louvar deve vir em humildade, porque isso é estar entregue a Deus. E isso significa que você não é um problema. Nós vemos isso em Maria. vejam isso no versículo 48, “porque contemplou na humildade da sua serva”. O que mais surpreende Maria nisso tudo é que Deus teve tanta consideração por uma menina tão humilde e comum. Isso é o que é incrível. Ela não diz nada sobre ela mesma, nada. Espontaneamente, ela diz, “A minha alma engrandece ao Senhor”. Ela não pensa que Deus fez uma boa escolha, e ela também não pensou que ela era a mais santa de todas as mulheres que ela conhecia. Nenhum pensamento desse tipo. É quase injusto mencionar uma possiblidade assim.

E nós somos, e isto faz parte de ser um criatura caída, mas nós ficamos muito ansiosos em espalhar os nossos sucessos para todos que conhecemos. Até os nossos menores sucessos se tornam grandes histórias, não é mesmo? E se nós conseguimos fazer alguma coisa grandiosa, ou se recebemos uma grande bênção ou conhecemos uma grande pessoa ou fomos reconhecidos por algo ou recebemos alguma recompensa no trabalho, nós acabamos falando dos nossos sucessos e a nossa resposta inicial pode acabar sendo, “A minha alma engrandece a mim mesmo”. E nós colocamos essa grande placa na parede. Maria nunca pensou assim. Ela nem pensou em pegar um telefone, se existisse isso na época, e isso seria uma grande tentação se você tivesse acabado de ouvir que você seria a mãe de Deus.

O primeiro pensamento dela foi direcionado ao céu, de onde procede toda bondade e todos os dons e toda graça e bênção. Ela ficou radiante. Ela nem respondeu a Isabel. Ela nem agradeceu quando Isabel deu aquela graciosa bênção lá nos versículos 42 a 45, ela talvez nem conseguia processar o que a Isabel estava falando. Seu foco não estava em Isabel. Seu foco não estava nela mesma, a não ser pelo fato de como Deus poderia fazer algo assim com uma pessoa tão comum como ela. Esse é o tipo de atitude de onde sai louvor.

Se por acaso ela olhou para si mesma, foi só para pensar em como uma pessoa como ela poderia ter chamado a atenção de Deus. Como que Deus prestou atenção nela? Como que Deus poderia tê-la conhecido e ter esse carinho por ela, ter pensado que ela seria a pessoa certa para isso? Como que Deus concluiu, que ela era favorecida? Por que Deus a escolheu? Por que ela? Por que? É por causa da característica de humildade que não pensa em si mesma e que é surpreendida e fica chocada por qualquer tipo de elogio. Quando ela disse que Deus contemplou a humildade de sua serva, aqui ela literalmente usa um termo que significa que ela estava em um estado humilhado. Ela não era ninguém. Ela, socialmente e culturalmente não era algúem importante. Ela era só uma serva capaz de fazer nada, digna de nada. Uma simples esposa de um carpinteiro da cidade. Uma improvável mãe de Deus, e José, ele talvez construisse jugos, arados, mesas, cadeira, talvez portas ou alguns prédios. Mas tinha uma coisa muito especial sobre Maria, ela tinha em suas veias o sangue real de Davi.

Nós temos certeza de que ela era uma mulher pura e piedosa. Mas sabe de uma coisa sobre as pessoas que são puras e piedosas? Elas nunca se enxergam como sendo dessa forma. Aqueles que são verdadeiramente puros e verdadeiramente piedosos e verdadeiramente justos não pensam que são assim, na verdade, eles sabem que não são. Porque uma das funções de viver em piedade, justiça e pureza é ser capaz de olhar em cada parte de sua própria iniquidade e essas pessoas conseguem fazer isso. E quanto mais piedoso você for, menos piedoso achará que você é. Então existe uma certa humildade e quebrantamento.

A essência da verdadeira espiritualidade é não pensar que você tem isso. Mas a humildade está no coração da verdadeira adoração. Um senso de indignidade, um senso de pecaminosidade. Uma falta de qualificação para qualquer coisa, para qualquer bênção, para qualquer bondade, para qualquer presente vindo de Deus e quando isso vem você fica absolutamente extático. O louvor é interno, intenso, habitual e humilde. Se Maria foi exaltada sobre todas as mulheres, ela talvez foi a mais humilde entre todas as mulheres. Se Deus a elevou às alturas, isso deve ter acontecido porque ela era a menor de todas. Ela provavelmente era a jovem mais piedosa em toda aquela região.

Isaias 57:15 coloca tudo isso em perspectiva, “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo”. E todas essas palavras elevam a Deus mais e mais. “Habito no alto e santo lugar”. É mesmo? Tem mais alguém aí com você? Sim, “mas habito também com o contrito e abatido de espírito”. Qual é a atitude do louvor? É uma gratidão intensa e profunda e alegria que sai habitualmente de uma alma humilde que reconhece que essa pessoa não é digna de nada. Isso é louvor. E isso é o espirito do Natal. Quem somos nós que devamos ser tão altamente favorecidos e que somos feitos, não como a mãe de Deus, mas sim como filhos de Deus, quem somos que ele veio para morrer por nós? Que graça imerecida, irresistível.

Em segundo lugar, o objeto da adoração. Só para não perder isso porque é bem óbvio. Maria disse, “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. O objeto da adoração é Deus. Toda a glória vai para Ele. Toda a honra vai para Ele. Louvor é central nesse sentido, muito simples, muito focado, muito unidimensional. Nós adoramos a Deus. Em Lucas 4:8, Jesus disse, “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”. A adoração é limitada a uma pessoa em todo o universo, e essa pessoa é Deus. E Maria sabia disso. 1 Timóteo 1:17, “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém”. Esse é o centro e a circunferência da adoração. Tudo é direcionado a Deus.

E mais particularmente, o cerne da adoração é que Deus é o nosso salvador e ela disse isso, Deus meu Salvador. Sendo bem honesto, se eu não fosse salvo, se Deus não tivesse me salvado através de Jesus Cristo, eu teria muita dificuldade em adorá-Lo só por causa do resto das coisas que são verdadeiras sobre Ele. Eu posso honestamente dizer que eu fico muito animado vendo seus atributos como sua onisciência, que ele sabe de tudo, onipresença, que ele está em todo lugar ao mesmo tempo. Onipotência, que ele é todo poderoso e que não existe nada que Ele não possa fazer. Ele é imutável, ele nunca muda. Todas essas coisas são verdades sobre Deus, mas eu não posso dizer, honestamente, que Ele seria a primeira pessoa que seria o assuntos dos meus hinos se eu soubesse que eu estava indo queimar no inferno e ser destruído lá. Eu realmente não conseguiria adorá-Lo pelos seus outros atributos se Ele não fosse o meu salvador, você entende isso? Na verdade, eu não vejo pessoas que não O conheçam como salvador escrevendo hinos a Ele como sendo o nosso juiz. Eu não conheço nenhum hino sobre o inferno e sobre o julgamento, condenaçã, perdição, punição e ira.

Se ele não fosse um salvador, nenhum de nós estaria adorando a Ele. Nós estaríamos vivendo em medo, não é mesmo? Nos encolhendo. E provavelmente xingando. A adoração, toda a adoração, toda parte da adoração, não importa o atributo de Deus, não importa em qual dimensão de Sua obra que estejamos mencionando, toda a adoração é basicamente colocada na grande realidade de que fomos salvos dos nossos pecados e do julgamento. Eu quero dizer aqui que o ponto todo é que o filho do homem busca e salva os que estão perdidos. A razão toda por que ele veio, foi dito que quando deram um nome para ele, eles O chamaram de Jesus porque ele iria Salvar seu povo dos seus pecados. Isso é o que Jesus significa, salvador. Salvador. E se não fosse pelo fato de que Ele é um salvador, o resto não significaria nada.

Salvador. Então ela adora a Deus o Salvador. Ele é chamado de nosso Salvador diversas vezes em 1 Timóteo e Tito. Deus é um Deus que salva. Ele enviou seu filho ao mundo para nos salvar dos nossos pecados. Ele foi manifesto para nos salvar, a nos livrar dos nossos pecados. Então o objeto é Deus que é o nosso salvador. Você não precisa pedir e implorar a Deus como os deuses pagãos, o nosso Deus é um Deus salvador por natureza e ele iniciou tudo. O espírito da adoração, é interno, intenso, habitual e humilde. Essa é a atitude que devemos ter. O objeto de adoração é o Deus que nos salva.

Em terceiro e último lugar, a razão da adoração. O que faz isso acontecer? O que motiva a adoração? São três coisas. Primeiro, o que Deus faz para mim pessoalmente. Olhem para o versículo 48, no meio do versículo. “Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada”. Por que, Maria? “Porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome”. Isso é como se ela estivesse dizendo, você pode acreditar que um Deus santo faria isso por mim, uma pecadora? É aí onde a adoração começa, sabendo que um Deus absolutamente santo faria isso por uma pessoa pecadora como eu.

Desse momento em diante, todas as gerações vão me considerar bem-aventurada por causa do que Deus em toda a sua santidade fez por uma pecadora. É aí onde a adoração começa e eu quero lhes dizer mais alguma coisa, amados, não significa absolutamente nada saber que Deus é um Deus salvador se você não experimentou essa salvação, não é mesmo? Isso precisa acontecer com você. E Maria sabia que ela era uma pecadora e ela sabia que Deus era santo e ela sabia que ela precisava de um salvador e ela estava adorando a Ele porque o salvador veio. E ela sabia que isso significava que alguém iria lidar com os pecados dela. Ela, como todos os outros que foram salvos de seus pecados, devem tudo ao sacrifício que Jesus Cristo fez. Ela ofereceu uma adoração do mais profundo de sua alma porque o redentor estava chegando. Aquele que iria carregar seus pecados, aquele que faria todo o sacrifício.

E é aí onde a adoração começa. Essa é a motivação. Isso é o que causa a adoração, quando você pessoalmente tem a experiência da realidade da salvação de Jesus Cristo. Jesus não mudou o status social dela. Nada mudou nesse sentido. Sua vida inteira ela nunca se tornou uma rainha aqui na terra. Mesmo ela sendo a mãe de Deus, ela manteve seu status social. Ela tinha os mesmos amigos. Ela até teve que ser entregue ao apóstolo João para ele cuidar dela depois que Jesus ascendeu aos céus.

Seu status social nunca mudou. Seu status espiritual mudou da mesma forma como o de todo mundo que crê muda antes e depois de Cristo. Sua morte foi a morte dela para o pecado. E ela sabia disso. Ela sabia que o redentor estava vindo. Seu louvor sai como uma pura gratidão pela salvação. E é aí onde sempre começa. Precisa começar com o que o Senhor tem feito por você e qualquer coisa menos do que isso é sem razão e superficial. O todo poderoso tem feito grandes coisas para mim e o que eu preciso é ser salvo dos meus pecados.

Em Segundo lugar, a adoração não vem só por causa das coisas que o Senhor tinha feito por ela, mas pelas coisas que Ele tem feito pelos outros. Versículo 50, e ela não quer focar nela mesma aqui então ela cita um versículo do Antigo Testamento aqui, do Salmo 103 versículo 17. “Mas a misericórdia do SENHOR é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem”. Imediatamente, sua humildade entra em cena novamente e ela não quer que ninguém pense que tudo isso é só para ela. Isso vai acontecer de geração a geração para aqueles que o temem.

Ela percebe que o Senhor vai fazer o mesmo pelos outros e isso traz alegria ao coração dela, por que? Porque ela tem prioridades espirituais. Porque ela está preocupada com o que é espiritual e eterno e o que salva a alma. Ela ficou completamente surpreendida com o que o Senhor estava fazendo por ela e o que o Senhor faria geração após geração após geração. Esse tipo de pensamento é o que incita adoração. Sua própria salvação e a salvação dos outros.

E o terceiro elemento. Ela adorou por causa do que Deus fez pelos seus. Isso é maravilhoso e eu queria muito ter tempo para entrar em detalhes, mas não temos tempo. Mas olhem para o versículo 51 e prestem atenção porque eu vou ler. Tem uma citação de tudo o que Deus tinha feito historicamente pelo seu povo. Ele tinha feito grandes obras com seu braço forte. Isto é, ele demonstrou força e poder, ele espalhou os orgulhosos e os pensamentos de seus corações. Em contraste, ele não faz coisas boas para os que o rejeitam. Ele tirou reis de seus tronos e por outro lado, todas as vezes que ele fez algo assim ele exaltou os que são humildes. Ele toma os seus que são humildes e ele os levanta. Ele tomou os seus que eram fracos e lhes deu poder. Versículo 53, ele encheu os famintos com coisas boas. Ele tomou os seus que estavam com fome e os que tinham necessidades e supriu essas necessidades. Isso também vem do Salmo 107, e por outro lado, “Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais”. Ele cumpriu sua aliança. Isso é motivo para adoração. Salvação, pessoal, e salvação de geração em geração. E a fidelidade de Deus alcança todos as necessidades de seu povo amado.

Nos versículos 51 ao 55, verbos aoristos são usados para descrever o que Deus faz pelos seus. Só porque o Deus todo poderoso fez coisas grandiosas significa que tem boas novas para contar. Só porque Deus já salvou, tem salvado e continua fiel, existe adoração e louvor e glória. O que é o espírito do natal? Adoração, em uma palavra, adoração, nada mais, nada menos. E sabe, quando você olha em todas as datas de natal que já passaram pela história e nós fazemos isso todo natal, nós olhamos para a história. Nós fazemos isso quando cantamos essas músicas de natal. Você percebe que nós cantamos músicas de natal que existem desde o quinto século e que já passaram por várias traduções e finalmente chegaram até nós, e também cantamos músicas de natal do século 15, 11, e 17,18,16 e 19, e quando você volta pela história do natal e você toca essas músicas de natal, você toca nos poetas mais brilhantes e articulados que falam da verdade do natal, e sua atitude é sempre de adoração. Sempre foi de adoração.

Ouçam algumas músicas de natal. Martinho Lutero nascido em 1483 e morreu em 1546, se ele tinha algum compromisso, ele teve o de trazer as escrituras e de tirar a teologia do latim e colocar na linguagem do povo, que era o alemão, para que eles pudessem entender e para que o louvor dele tivesse algum significado. Nós o conhecemos por causa de seu grande trabalho teológico, mas às vezes nós esquecemos que ele foi um grande poeta. Ele se comprometeu em escrever e traduzir hinos. Aqui está um: “Todo o louvor é teu Senhor, vestido em carne e sangue, escolhendo uma manjedoura como trono enquanto os mundos todos pertencem somente a ti. Antes os céus se prostravam a ti e agora os braços da virgem te seguram. Anjos que antes se regozijavam em ti agora escutam a sua voz de criança. Um pequeno bebê que é o nosso convidado, para que os fracos possam descansar em ti. Seu nascimento foi pequeno e desamparado para que nós possamos subir da terra para o céu. Você veio em uma noite escura para nos tornar filhos da luz, para nos tornar parte do seu reino divino como os anjos brilhando em sua volta”. E depois ele termina o hino com isso, “Tudo isso é para nós, o que o teu amor fez, por causa disso nós te amamos. Por isso somos alegres e entoamos gratidão em louvores sem fim”. Isso é adoração. Em uma época de natal, Martinho Lutero queria escrever uma pequena canção de natal para o seu filho Hans. Isto é o que ele escreveu, “Dos céus até a terra eu venho trazer boas novas para toda casa. Boas novas de grande alegria eu trago a ti e agora canto. Nesta noite um menino nasceu, de Maria, mãe humilde. Esse pequeno menino de nascimento humilde vai ser a razão da alegria de toda a terra. A terra ficou mil vezes mais belamente decorada com joias de ouro tão raras, ela era pobre demais para dar um berço, Senhor, para Ti”. E depois ele termina dizendo, “Ah, querido Jesus, menino santo, faça para ti uma cama, macia, imaculada, dentro do meu coração para que esse lugar possa se tornar um quarto silencioso guardado para ti”. Isso é adoração. Guarde o seu lugar em meu coração. William Dicks que morreu em 1898 escreveu as letras de uma música cujo título era, Que Criança é Esta? que foi colocada na melodia da música inglesa popular Greensleeves, e você se lembra como termina a letra de Que Criança é Esta, “tragam incenso, ouro, mirra, vem servo, rei, o rei dos reis traz salvação, permitam que corações que amam entronizem a Ele”. Isso é adoração. Isso realmente é adoração. Charles Wesley escreveu 6,000 hinos. Talvez os melhores hinos são dele. Você ouviu um nesta manhã, Cristo Nasceu em Belém. A última estrofe diz, saúdem o príncipe da paz. Saúdem o filho da justiça. Isso significa adoração. Luz e vida para todos traz, com cura em suas asas ele os levanta. Sua glória ele deixa de lado, isso é a encarnação, nascido para que mais nenhum homem morra, nascido para levantar os filhos da terra. Nascido para dar um segundo nascimento, Os anjos cantam, glória ao Rei recém-nascido. Isso é adoração.

Uma das poetizas que eu mais gosto é Christina Rossetti que viveu se 1830 até 1894. Christina era filha de imigrantes italianos. Dizem que ela era uma mulher muito bela. Beleza incrível. Uma mulher com um talento poético imenso. Uma cristã devota que uma vez ficou noiva de um Católico Romano que prometeu se converter. Quando ela começou a duvidar se ele realmente faria isso, ela terminou o noivado e permaneceu solteira pelo resto da vida. Nessa vida ela escreveu algumas poesias magníficas. Tudo era relacionado a Cristo. Ela escreveu este poema e colocaram uma melodia 12 anos após a morte dela.

“No meio de um inverno com o vento gelado soprando. A terra ficou dura como o ferro, a água como uma rocha. A neve caiu sobre a neve. Neve na neve no meio de um inverno muito tempo atrás. Nosso Deus não pode segurá-lo. Nem a terra suportá-lo, céu e terra vão fugir quando ele vier reinar. No meio de um inverno, uma estrebaria era o suficiente para o Senhor Deus todo poderoso Jesus Cristo. Anjos e arcanjos se juntaram ali, querubins e serafins estavam voando nos céus, mas somente a sua jovem mãe louvava o Amado com um beijo”. E então ela termina com essa seguinte estrofe grandiosa. “O que posso dar a ele, pobre como sou, se eu fosse um pastor, eu daria uma ovelha. Se eu fosse um homem sábio, eu faria a minha parte. O que posso dar? Darei meu coração”. Isso é adoração. E talvez foi John Francis Wade, que morreu em 1786, que resumiu tudo nessas simples palavras, “Vinde, adoremos, ó, vinde, adoremos. Ó, vinde, adoremos, o Rei Salvador”.

Pai, nós te agradecemos por esse maravilhoso lembrete do foco da vida que é a adoração. Que isso possa vir do mais profundo do nosso ser, direcionado ao nosso Deus salvador. Porque o que o Senhor tem feito por nós, o que Tu tens feito de geração em geração, de pecadores que foram salvos. E a forma como tens cumprido cada promessa feita ao Teu povo. Nós nos regozijamos. E o nosso regozijo está focado nesse grande momento histórico, de quando o Senhor veio à terra como um pequeno bebê, muito obrigado. Nós te louvamos. Nós oferecemos o nosso coração em adoração. No nome de Teu filho, Amém.

FIM

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