Grace to You Resources
Grace to You - Resource

Abram suas Bíblias enquanto nós olhamos para essa grande, grande história do nascimento de Cristo? E o nosso texto, Mateus capítulo 1. E eu gostaria de começar a ler no versículo 21 e ler até o versículo 4 do capítulo 2. Vamos fazer isso para providenciar um pano de fundo para a mensagem que Deus tem colocado em meu coração nessa manhã.

Mateus 1:21: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.”

“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer”.

Eu gostaria de falar com vocês nesta manhã sobre o tema do poder da verdade do natal. Eu oro para que mesmo em nossa sociedade, que nada possa nos distrair da grandiosidade do natal, mas uma oração assim, eu admito, é praticamente ilusão. Natal se tornou algo tão complexo, tão caótico, tão confuso com todas as coisas que a realidade da simplicidade do nascimento de Cristo tem sido misturado na fantasia e perda de sua significância.

O natal deveria ser simples, não complexo, muito simples. O certo seria arrancar todas as coisas extras do natal para sobrar o fato simples de que Deus se tornou homem. Esse é o único elemento na celebração que tem algum poder duradouro para afetar a vida. Não existe nenhuma força real, nenhuma paz ou conforto real ou amor ou esperança ou promessa ou confiança para o futuro no Papai Noel.

Não existe valor duradouro em nenhum presente que possamos receber aqui na terra ou em qualquer sentimento mundano expressado. A árvore sempre vai morrer metaforicamente a não ser que nunca viveu, porque ela era falsa desde o princípio. Nenhum pacote e nenhuma festa pode realmente sustentar a vida. Nenhuma luz brilhante consegue levantar uma alma que está abatida para um nível superior espiritual. Não existe poder no Papai Noel. Não existe poder em uma árvore. Não existe poder na comunhão e não existe poder nas luzes, nos sentimentos.

E quando você está desesperado, você precisa de poder. No momento da necessidade, a única coisa que o natal tem para oferecer é Jesus Cristo. E ele é completamente suficiente. Só Ele pode preencher o coração de esperança no momento da dúvida. Só Ele pode preencher o coração de alegria duradoura no momento da tristeza. Só Ele pode preencher um coração de paz em um momento de medo. Quando a vida atinge um momento de desespero, a única esperança está em Cristo.

Mas o que Cristo tem que nos dá essa esperança? O que Cristo tem que nos dá essa alegria em momentos de profunda tristeza? O que Cristo tem que Ele providencia conforto em meio a solidão? O que Cristo tem que dá paz quando estamos com medo? Com um olhar simples no relato do nascimento do Filho de Deus vai nos dar a resposta.

E eu gostaria que você voltasse para a nossa passagem em Mateus 1 e 2 e eu vou citar quatro títulos que foram dados a Cristo, cada um nos dá uma compreensão melhor do por que Ele é o suficiente para nós e é o único poder real no natal. Quatro títulos. Versículo 21, Ele é chamado de Jesus. Versículo 23, Ele é chamado de Emanuel. Versículo 2, Ele é chamado de Rei. Versículo 4, Ele é chamado de Cristo. Todos esses títulos são só para aquela criança: Jesus, Emanuel, Rei, Cristo. Jesus, Emanuel, Rei, Cristo.

Esses títulos vão nos dizer como a criança do natal tem o poder para restaurar o coração enfraquecido. Primeiramente, vamos considerar o nome Jesus. Versículo 21, “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus”, Por que? “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Jesus, Ele dá salvação a seu povo. Ele os salva de seus pecados. Lá no versículo 25, quando ele nasceu, lá diz que José, “pôs o nome de Jesus”, em obediência à ordem divina.

Aliás o nome Jesus é o nome mais doce que o Salvador tem. Pelo menos num ponto de vista humano. É usado mais de 700 vezes no Novo Testamento. É uma forma da palavra hebraica Yeshua (Joshua), Yeshua, Jehoshua. Significa “Yahweh”, ou “Deus salvará”.

Lucas 2:11 diz que, “hoje vos nasceu o Salvador”. Marcos 10:45 diz que o Filho do Homem veio para salvar. Lucas 19:10, ele veio para salvar. Ele vai salvar o seu povo de seus pecados. Essa é uma realidade gloriosa. O apóstolo Paulo, escrevendo em Efésios 1:7 diz, “Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados”. A implicação aqui é que os homens são pecadores e que o pecado é uma realidade que condena da qual o homem precisa ser salvo ou liberto ou resgatado. E Jesus veio ao mundo para lhe salvar dos seus pecados.

Em que sentido? Salvar você da conseqüência final dos seus pecados, isto é, condenação eterna. Salvar você, também, do presente domínio que o pecado tem sobre você. Mas primariamente e fundamentalmente, ele veio para salvá-lo no sentido de que Ele o liberta e Ele me liberta e Ele liberta todo aquele que crê nele da condenação que o pecado requer.

Você pode até dizer, e eu também penso assim, que o perdão dos pecados é o resultado primário da salvação como é apresentado no Antigo e no Novo Testamento. Salvação, por definição, é o resgate da conseqüência do pecado. Na última ceia, enquanto Jesus se reunia com os seus discípulos naquela noite antes dele ser levado como prisioneiro e depois crucificado, lá diz que Ele tomou o cálice e Ele disse que o cálice era representativo do “sangue da aliança” – seu próprio sangue, “que é derramado”, Ele disse, em Mateus 26:28, “para o perdão dos pecados”.

Em Atos 13:38-39, A Escritura diz, “e, por meio dele”, - por meio de Jesus, “vos anuncia a remissão de pecados, e por meio dele todo o que crê é justificado de todas as coisas”. Ele era a criança que nasceu para providenciar o perdão dos pecados. O dia Santo de Israel é chamado de Yom Kippur, o dia da expiação. Anualmente, os judeus antigos celebravam naquele dia um grande sacrifício que era dado por todos os pecados de todas as pessoas do ano anterior.

E naquele dia, de acordo com Levítico capítulo 16, o sumo sacerdote iria selecionar dois bodes, dois bodes era o sacrifício. Um dos bodes era morto, e o sangue era derramado sobre o altar como o sacrifício pelo pecado, como um símbolo da necessidade de morte por causa do pecado.

Mas o outro animal não era morto. O sumo sacerdote iria para o outro bode e ele colocava suas mãos sobre ele, e simbolicamente transferia todos os pecados de todo o povo para aquele bode, e então esse bode era levado para o deserto numa distância muito longe que ele nunca encontraria seu caminho de volta e nunca mais seria visto. Simbolicamente, Deus ordenou que acontecesse essa simples e gráfica cerimônia para mostrar que onde existe o sacrifício pelo pecado, existe a remoção dos pecados para que nunca fosse trazido à nossa atenção novamente.

Agora, o bode que era sacrificado, na verdade nunca conseguiria pagar o preço. Só podia servir de símbolo para aquele que pode. E esse bode que levava o pecado para o deserto simbolicamente não conseguia verdadeiramente remover o pecado, mas era um símbolo representando aquele que podia. E não se tomaria duas pessoas para fazer isso; só precisou de uma pessoa, Jesus, que foi o sacrifício pelo pecado e removeu os nossos pecados.

Aliás, a palavra, “perdoar”, aphiēmi significa “mandar embora, dispensar”. É usado em terminologias legais para se referir a cancelar uma dívida ou conceder um indulto. Então com sua morte na cruz, Jesus tomou todos os pecados de todos nós sobre si e morreu a nossa morte como um sacrifício de sangue pelos nossos pecados, e depois ele levou esses pecados para uma distância infinita onde nunca mais retornarão.

A Bíblia fala disso. Em Salmos 103:12 diz, “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”. Qual é a distância entre o oriente do ocidente? É infinita. Essa é uma expressão judaica para o infinito. Isaias 44:22 diz, “Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem”. Eu não consigo mais ver seus pecados assim como não conseguimos ver a montanha em uma densa névoa. É apagado.

E Miquéias, o grande profeta, no capítulo 7 diz, “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. Vocês ouviram essa grande verdade? Essa era uma criança que nasceu para remover o pecado, para pagar o preço do nosso pecado para que nós não precisássemos pagar esse preço. Por isso Paulo diz, “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, em Romanos 8:1. Nenhuma condenação para nós. Por que? Porque a condenação caiu sobre Cristo. Ele vai salvar o Seu povo dos seus pecados.

E ele fez isso. Ele pagou o preço. Ele morreu a morte que nós deveríamos morrer e Ele levou os nossos pecados para tão longe que Deus nunca mais vai reconhecer a existência deles. 1 João 2:12, João escreve, “Eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome”. Só por causa de quem Ele é, por causa do propósito Dele, por causa de Sua glória, Ele perdoou todos os seus pecados.

Que realidade abençoada que Jesus Cristo veio ao mundo para perdoar o pecado. Isso não significa que nós não cometemos pecado. Nós cometemos. Isso não significa que o pecado não vai ter efeitos ruins nessa vida. Tem. O que isso significa é que você nunca vai precisar pagar o preço completo da divida do pecado. Já foi pago. Nunca iremos morrer eternamente. Nunca teremos que passar nem um momento no inferno. Sairemos dessa vida para o céu.

Não importa qual é a depravação que um homem ou uma mulher experimenta, não importa quão sozinho você é em sua vida, não importa quão triste sua vida possa ser, ou quão dolorosa possa ser a sua situação, ou quão sem vida seja essa época de natal para você, não importa qual seja a masmorra onde você se encontra, ou quão forte são seus medos ou quão aterrorizante sejam as perspectivas do seu futuro, se você tem um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, você pode ver através Daquele que tem perdoado todos os seus pecados.

E nisso, há a plenitude da alegria. Você não precisa temer que a sua dificuldade é Deus lhe fazendo expiar sua própria iniqüidade. Não é. Não importa o que possa estar dando errado nessa vida, não importa o que esteja indo de uma forma que você não está gostando, não importa o tanto de coisas não realizadas que você enfrenta, saiba que: você tem um perdão completo e perfeito de todos os seus pecados em Jesus Cristo se você colocar a sua fé Nele e você nunca vai precisar pagar pelos seus pecados. Cristo já fez isso. Cristo já fez.

O Segundo título dado à criança do natal vem no versículo 23. Esse é um dos grandes, grandes títulos que ele possui. “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”. Ele não é só Jesus, Ele é Emanuel. E ver isso nessa época do ano é ver uma grande realidade.

Aliás, o versículo 23 é uma citação do Antigo Testamento. Foi tirada de Isaias capítulo 7, versículo 14. Aqui, o anjo do Senhor fala com José citando Isaias 7:14. Eu vou lhe contar um pouco sobre a história aqui porque você pode perguntar enquanto você estuda a Bíblia, “por que de repente você está lendo e aparece uma profecia do Messias”?

Eu vou dar só um pouco de informações básicas. A cena em Isaias 7 é durante o reinado do Rei Acaz em Judá. você se lembra que depois da vida de Salomão o reinado se dividiu, Israel e as dez tribos do norte, e Judá no Sul só com Judá e a tribo de Benjamim. O reino do norte era apóstata. O reino do sul as vezes era fiel a Deus Jeová. Ë no reino do sul que Acaz é rei. Aliás, Acaz era um nos filhos do grande rei Uzias.

Mas Acaz, apesar de ser filho de Uzias, encheu Jerusalém com ídolos. Ele reinstalou a adoração ao deus pagão Moloque, que requeria o sacrifício de queimar bebês, e ele sacrificou seu próprio bebê no altar de Moloque. Ele era tão perverso e tão cruel que até os reis malvados ao redor dele se irritaram com o que ele estava fazendo.

Dois deles, um homem chamado de Rezim, que era o rei da Síria, e um homem chamado de Peca, que estava governando sobre a área de Israel, naquele território, decidiram acabar com Acaz. Então esses dois reis, Rezim e Peca, começaram a ir em direção de Acaz para tirá-lo do comando. E enfrentando tamanha ameaça, ele decidiu se fortalecer, não indo para Deus para preservar a linhagem de Davi e preservar o povo, mas decidiu ir para o rei Assírio Tiglate-Pileser, sentindo que se ele fizesse uma aliança com esse grande monarca Assírio, Rezim e Peca iriam pensar muito antes de atacá-lo por causa da natureza formidável desse homem e seu exército poderoso.

Na verdade, ele estava tão firme nisso que ele assaltou o templo, roubou todo o ouro e a prata e deu para Tiglate-Pileser para comprá-lo e comprar sua aliança. Foi bem nesse tempo que Deus disse, “Isaias, você precisa ir lá conversar com Acaz”. Então Deus enviou Isaias até Acaz para confrontá-lo, e dizer que ele não poderia confiar nos Assírios, mas confiar em Deus, o Deus vivo.

Apesar de todo o mal que ele fazia, ele disse, “Deus vai preservar o seu povo e Deus vai preservar a linhagem de Davi. Ele vai te livrar do ataque daqueles dois reis. Você não precisa dessa aliança com o Assírio”. Acaz não escutou. E é nesse ponto que o profeta diz: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”.

O que ele esta dizendo? Como que isso se encaixa aqui? Ele está dizendo, “Olha, Deus está dizendo para você que Ele não vai permitir que o povo de Deus e a linhagem de Davi seja destruída. “A virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”. Tudo acontecerá da maneira que foi planejado. É isso que Ele estava falando. Mesmo se os exércitos de Rezim e Peca vierem contra você, a virgem dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel e Ele vem.

O que isso significa? Prestem atenção nisso. O que Isaias está dizendo a ele é que Deus prometeu não desamparar o seu povo. É isso o que ele está dizendo. Você não precisa temer esses dois pequenos reis. Deus não vai lhe desamparar. Aliás, quando o Messias vier, Deus vai estar conosco. Deus não só não vai te desamparar, Ele vai estar conosco. Esse é o ponto. É esse o ponto. Simplesmente confie nele. Ele não vai lhe desamparar. Você não sabe que a promessa dele é habitar no meio de vocês?

O que significa Emanuel? Significa que Deus habita no meio de nós. Significa que Deus se tornou homem. Deus vai estar presente com o seu povo. A criança do natal é Emanuel, Deus conosco. Aquela criança que nasceu naquele dia, sendo plenamente humano, era também plenamente Deus. No Antigo Testamento, a presença de Deus estava no tabernáculo. A presença de Deus estava só no tabernáculo. E agora, no Novo Testamento, a presença de Deus está no corpo da pessoa de Cristo. Deus conosco.

Essa é a verdade do Natal. E como o termo Jesus, Emanuel é uma verdade poderosa do natal. O que significa? Ouça o que significa quando você extrapola o significado. Ouça Hebreus capítulo 2, versículo 14. “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele,”- Cristo, “igualmente, participou”. Nós temos a carne e o sangue, então ele participou na carne e no sangue. Nós compartilhamos nós temos koinonia desses mesmos elementos físicos. E Ele participou, Ele tomou sobre si.

E também, essa palavra metechō geralmente tem a ver com alguma coisa que alguém tem que não é naturalmente dele. Nós somos por natureza carne e sangue. Emanuel não é. Mas Ele se tornou carne e sangue. Ele adicionou a si mesmo a nossa natureza, para morrer a nossa morte, e salvar-nos dos nossos pecados.

Mas há mais além disso. Ouçam Hebreus 2:17, “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos,” Ele precisava ser plenamente humano em todos os sentidos, “para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote”. O que ele quer dizer com isso? Um sacerdote é alguém que intercede por você, alguém que vai até Deus por você.

Como ele pode ir até Deus por nós, defender a nossa causa e pedir para que Deus nos ajude se ele não nos entendesse? Então um sacerdote era sempre escolhido do meio dos homens, porque ele poderia então orar pelas necessidades dos homens porque ele sabia quais eram essas necessidades. Jesus se tornou um de nós para que Ele pudesse corretamente nos representar como o nosso fiel sumo sacerdote diante de Deus.

E o versículo 18 diz, “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Ele conheceu a tentação. Ele sabia o que era ser provado. Ele conhecia o sofrimento. Capítulo 4, versículo 15 diz, “foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Ele nunca pecou. Mas Ele mesmo assim conheceu todas as tentações, todas elas.

O que isso nos ensina? Preste atenção. No natal quando você vê a Criança. Veja quem Ele é. Emanuel, Deus conosco. Ele teve fome. Ele teve sede. Ele ficou cansado. Ele dormiu. Ele aprendeu. Ele ficou feliz. Ele ficou triste. Ele ficou bravo. Ele ficou indignado. Ele ficou enlutado. Ele ficou perturbado. Ele ficou decepcionado. Ele chorou. Ele foi tomado pela perspectiva dos eventos futuros. Ele exerceu a fé. Ele leu as Escrituras. Ele orou. Ele suspirou com um coração apertado. Ele sentiu tudo. Você diz que sua vida está em perigo? Ele sempre estava em perigo. Você diz que você tem sido maltratado ou julgado de forma errada? Ele também foi.

Não, esse não é um Deus cósmico que é completamente indiferente. Ele conhece as nossas mágoas, Ele conhece as nossas fraquezas e Ele não é somente o Cristo da salvação, mas Ele é o Cristo da simpatia. Essa é uma perspectiva do Natal. A criança nascida naquele dia era Deus conosco, para sentir o que nós sentimos, experimentar o que nós experimentamos. Ser tentado e provado como nós somos, para poder, de um lado, simpatizar-se conosco para então, de outro lado, nos socorrer.

Não é só simpatizar-se; é também para socorrer-nos. Sim, nós lançamos as nossas ansiedades sobre Ele porque Ele cuida de nós, mas aqui diz em Hebreus 2:18, “Ele é poderoso para socorrer os que são tentados”. Deus conosco.

O que significa aqui que Ele vem para nos socorrer? O que Ele faz? Eu vou lhe dizer o que Ele faz. Ele lhe dá a coragem para encarar as suas necessidades. Ele lhe dá sabedoria para entender as suas necessidades. Ele lhe dá a força para perseverar em suas necessidades. E Ele lhe dá a fé para confiar nele para tudo o mais. Nenhuma árvore vai lhe dar isso, nenhum cartão de natal vai fazer isso por você, nenhum Papai Noel, nenhuma pessoa – só Emanuel.

O Deus conosco não somente nos entende, mas Ele nos socorre. Se tudo o que precisássemos fosse compreensão, poderíamos pedir outro homem. Nós precisamos de mais. Precisamos de socorro. Ele nos dá um socorro sobrenatural. Jesus, porque Ele nos salva dos nossos pecados. Emanuel, porque Ele é Deus conosco para nos socorrer em nossa luta.

Terceiro título. Quando os homens sábios chegaram e confrontaram Herodes, versículo 2 do capítulo 2, eles disseram, “Onde está o recém-nascido Rei dos judeus”? Aqui Ele é introduzido como Rei. Ele veio não só para salvar o Seu povo de seus pecados, e não só veio para se simpatizar e socorrer o seu povo, mas ele veio para reinar sobre a terra. Ele veio para reinar na terra. Lá no versículo 6 diz que Ele será um “Guia”. Um Guia.

Agora já muitos meses se passaram depois do nascimento de Cristo, quando os homens sábios chegaram. Capítulo 2, versículo 11 diz que a família está em uma casa nesse ponto. E os homens sábios fizeram uma viagem longa. Eles vão até o rei Herodes para conseguirem mais informações sobre esse outro rei e, logicamente, o rei Herodes fica perturbado. Herodes é um maníaco no pior sentido. O rei Herodes na verdade nem era um rei, e por isso que ele estava tão preocupado. Ele era um ideumeu que foi colocado naquela posição pelos romanos. Ele era um rei político.

Ele estava ali já fazia muito tempo, mas ele tinha essa paranoia de perder sua posição. Ele era tão preocupado com isso que se ele não gostasse de alguém, ele se livrava dessa pessoa. Se ele se sentia ameaçado por alguém, ele matava a pessoa. Ele afogou o sumo sacerdote, só como um exemplo. Ele assassinou sua esposa. Assassinou a mãe de sua esposa e também assassinou três de seus filhos porque ele pensava que todos ameaçavam seu trono.

Então, ele passou pela cidade de Jerusalém, encontrou os cidadãos mais importantes de toda aquela população e disse aos seus soldados, “coloque-os todos em prisões e mantenham-nos lá. Quando eu morrer, extermine todos eles”. Quando perguntado o porque, ele disse, “Porque ninguém lamentará quando eu morrer e quando eu morrer, eu quero lamento em Jerusalém. Se eles não lamentarem por mim, eles lamentarão por eles”.

Então, quando ele ouviu que um pequeno rei bebê havia nascido, ele partiu para matar todos os meninos com menos de dois anos de idade, massacrando bebês por todos os lados. Ele era paranoico. Ele era um maníaco. Ele nem mesmo era um rei verdadeiro. Contra aquele rei falso – que não era um rei, que não veio de uma linhagem real e que nem era um judeu – está o verdadeiro rei dos Judeus, Jesus. “Onde está o que nasceu Rei dos judeus?”

Existe algo para ser focado quando você olha para a cena no natal. Jesus, salvador; Emanuel, o sumo sacerdote em sua simpatia; Rei, governador, monarca, soberano. Aquela criança nasceu rei. Os homens sábios trouxeram presentes apropriados para um rei: ouro, incenso e mirra. Ele foi um rei; sem um começo muito auspicioso para um rei. Não para um rei, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Embora ao longo da sua vida não parecesse que ele era o tipo de rei que eles queriam que ele fosse, e até mesmo os discípulos ficavam questionando, quando ele tomaria o seu reino? Quando ele o estabeleceria? Pilatos o confrontou e disse, “você é um rei?” e ele disse, “Sim. Eu sou um rei”. Mas ele disse, “O meu reino não é deste mundo. Se fosse desse mundo, os meus servos lutariam”. Ele disse, “Eu sou um rei, mas o meu reino é um reino espiritual”.

Mas ele também demonstrou em sua transfiguração que um dia Seu reino espiritual viria para a terra no grandioso milênio futuro quando Cristo reinar na terra. Sim, ele era um rei. Não um rei como os outros reis, mas um rei sem igual. Um rei sobre todos os outros reis.

Aliás, no Salmo 2, o Pai disse ao Filho, “Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás”.

No livro do Apocalipse, nós olhamos para o futuro. E enquanto olhamos para o futuro, vemos Jesus, o Rei dos reis espiritual que começa a tomar posse do seu trono terreno. Em Apocalipse 11, versículo 15, ele nos diz ao olharmos para frente, “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos”.

O capítulo 12, versículo 5 diz, “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro”; e nós O vemos enquanto Ele vem para o Seu reino em Apocalipse 19. Os céus se abrem. Ele vem num cavalo branco. Seu nome é verdadeiro e fiél. Versículo 11, “julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores”.

Ele vem. Ele virá e eu acredito que Ele vem logo. Ele vem como o equalizador. Ele vem como o vingador. Ele vem como o Rei, os pequenos monarcas desse mundo, que levantam seus punhos com uma pseudo-soberania como se eles estivessem reinando sobre alguma coisa, vão aprender quem realmente reina.

Como Nabucodonosor, que pensava que tinha feito seu próprio reino e acabou comendo palha e ficou enlouquecido porque ele achava que ele poderia tomar a glória do verdadeiro rei. Todos os monarcas desse mundo vão dobrar seus joelhos a Jesus Cristo quando ele vier em Sua glória. Ele é rei do reino espiritual. Ele será rei sobre o mundo e o universo no futuro.

E enquanto você olha para aquele pequeno bebê na manjedoura, essa é a realidade do natal. Que criança! Jesus, Ele salva seu povo de seus pecados. Emanuel, Ele é Deus conosco. O sumo sacerdote simpático, capaz de entender e nos socorrer. Rei que reina sobre um reino espiritual, que um dia virá para o seu povo, e que em algum momento Ele virá reinar sobre a terra.

Finalmente, o versículo 4 nos dá mais um termo muito familiar. Lá diz que, “ele indagava deles onde o Cristo deveria nascer”. O Cristo é só um termo que significa o Messias, o ungido. Messias, Cristo, mesma coisa. Um é do hebraico, o outro do grego. Significa o ungido, o ungido especial do Senhor. E isso reflete o seu direito de reinar, seu direito para ter a autoridade e soberania como o Messias prometido de Deus.

Há tanto nesse termo e nós não vamos conseguir focar em tudo, mas eu queria só capturar um elemento que eu creio que é inerente em tudo isso. Quando você tem a grande profecia de Isaías capítulo 9 introduzindo a vinda do Messias, lá diz que vai existir uma criança, um filho. E ele será “Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade” – ou o Pai da Eternidade ou Pai Eterno. Você pode traduzir esse termo de diversas formas diferentes.

O Messias é o Eterno. E Ele é o Pai Eterno no mesmo sentido em que Ele é o eterno gerador de vida. Ele é quem dá vida. E essa é certamente a intenção de João 1. “A vida estava” – o que? – “nele”. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”.

Quando você vê a palavra “Cristo” pense nele dessa forma, como quem gera vida, quem dá vida, de onde vem a origem da vida, o criador de vida, quem dá vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna”. “Eu venho para que tenham vida”.

“Eu sou” – João 11:25-26 – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” João 14:6, “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”. João 14:19, “Porque eu vivo, vós também vivereis”.

Pedro diz “vocês mataram o Príncipe da Vida, o que Deus ressuscitou dos mortos”. E aí está a essência do que a sua vida demonstrava. Ele deu sua demonstração de que Ele estava no comando da vida. Como? Levantando dos mortos. Assim, quando Pedro o chama de Príncipe da Vida, ele o identifica como quem gera a vida.

Aliás, a palavra “príncipe” é archēgos que significa “princípio, quem inicia, o autor”, e a minha definição favorita, “originador”. Então quando você pensa sobre essa criança, pensa nele como o originador da vida. Quando você pensa na cruz, pensa sobre o enigma inacreditável, o paradoxo de que eles tiraram a vida de quem dá a vida. E se, espiritualmente falando, você tira a vida de quem dá a vida, você nunca vai conseguir receber a vida.

Jesus, Emanuel, Rei, Aquele que dá a vida, sustentador da vida. Ele é o único que é mencionado no Salmo 36:9, “Pois em ti está o manancial da vida”. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”.

E então eu digo, amigos, que não importa quão sombria seja a prisão, não importa quão solitária seja a vida ali, não importa quão dolorosa seja a situação, ou quão forte seja a cena, não importa quão maltratado, rejeitado, desprezado ou injustamente tratado você for, não importa o que a vida está jogando em sua direção; não importa o quão insatisfeito você esteja, você pode viver com a esperança da vida futura.

O seu nome não é Jesus, Emanuel, Rei e Cristo porque ele é o nosso exemplo. O seu nome não é Jesus, Emanuel, Rei e Cristo porque ele é o nosso mestre. O seu nome não é Jesus, Emanuel, Rei e Cristo porque ele é o nosso guia. O seu nome não é Jesus, Emanuel, Rei e Cristo porque ele é nosso amigo. Ele é tudo isso, mas o seu nome é Jesus porque ele veio nos salvar dos nossos pecados. O seu nome é Emanuel porque ele é o fortalecedor que tem simpatia por nós. Ele é Deus conosco. O seu nome é Rei porque ele é o nosso soberano e o soberano do universo. O seu nome é Cristo porque ele é a fonte da nossa vida.

Quando você sabe de tudo isso, quando você acredita em tudo isso, quando você confessa tudo isso, então você enxerga além das armadilhas, além da simplicidade do nascimento de Cristo. Isso tornará o seu natal significativo, muito significativo. Se você fizer o que Hebreus 12:2 diz, “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé”, o Rei Jesus, Cristo Jesus, Emanuel, isso fará com que esse seja o maior natal para você também. Vamos orar.

Pai, nós expressamos a ti a nossa adoração neste momento enquanto concluímos este culto, te agradecendo pelo dom de Jesus Cristo. Senhor, ajuda-nos, nós que somos livres e libertos, que temos esposas, filhos, casa, amigos e tudo que há de bom na vida. A não voltarmos toda a nossa atenção para todas essas coisas, e perdermos de vista os momentos de louvor, contemplativos, focando em ti, olhando firmemente para Jesus, e tudo o que ele é.

Faça com que esse natal seja o mais significativo para todos nós. E para aqueles que estão aqui hoje, os quais não têm Jesus como Salvador dos seus pecados, que não foram libertos da morte, que não receberam o perdão por não terem tido arrependimento, que esse possa ser o dia que eles convertam dos seus pecados e se rendam à misericórdia de um salvador perdoador.

Para aqueles que não sabem nada do Emanuel, que não sabem o que é ter um sumo sacerdote que é forte, compassivo e simpático, que esse possa ser o dia que eles abracem a Jesus Cristo e encontrem a suficiência nele. Para aqueles que não fazem parte do reino, que não desfrutam da alegria de serem governados pela sua soberania benéfica, que esse possa ser o dia que se sujeitem a ele e entrem no reino.

Para aqueles que não têm vida, que esse possa ser o dia em que Ele lhes conceda vida. Que possamos adorar a Jesus, ao Emanuel, ao Rei, e a Cristo, de todo nosso coração; e que ele possa se alegrar com os presentes que nós trazemos. Amém.

This sermon series includes the following messages:

Please contact the publisher to obtain copies of this resource.

Publisher Information
Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969

Welcome!

Enter your email address and we will send you instructions on how to reset your password.

Back to Log In

Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969
Minimize
View Wishlist

Cart

Cart is empty.

Subject to Import Tax

Please be aware that these items are sent out from our office in the UK. Since the UK is now no longer a member of the EU, you may be charged an import tax on this item by the customs authorities in your country of residence, which is beyond our control.

Because we don’t want you to incur expenditure for which you are not prepared, could you please confirm whether you are willing to pay this charge, if necessary?

ECFA Accredited
Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969
Back to Cart

Checkout as:

Not ? Log out

Log in to speed up the checkout process.

Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969
Minimize