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Por muitos meses temos estudado, aos domingos à noite, alguns temas doutrinários; são assuntos que a Bíblia trata, que Deus afirmou serem decisivos para nossa fé e vida. Começando hoje, e por algumas semanas, vamos concentrar nossa atenção na inspiração e autoridade das Escrituras. Abrimos a Palavra de Deus todas as vezes que estamos juntos nos cultos, aos domingo, nas classes que acontecem nessa igreja, tanto no domingo de manhã quanto no domingo a noite, nas classes que ocorrem durante a semana, nas classes que acontecem nas comunidades ao redor, quando estamos em grupos pequenos, a Palavra de Deus é lida em suas casas. Muitos de vocês estão regularmente lendo a Palavra de Deus no seu dia a dia.

A Palavra de Deus é o assunto de nossa conversa e é, do nosso ponto de vista, o caminho, como a própria Escritura diz, “A Palavra é o caminho. A Palavra é a lâmpada e também o caminho.” Cremos na Palavra de Deus. Cremos que é inspirada. Cremos que é sem erro em sua escrita original, e Deus a tem protegido e preservado até esse dia para que continue fiel à sua revelação original. Cremos que quando a Palavra fala, somos ordenados a ouvir. É por isso que a Bíblia é o tema de tudo que fazemos. Definimos a vida e o ministério por temas bíblicos. É o que cremos, é como nos comportamos, e é a mensagem que proclamamos. E a Bíblia afirma, de si mesma, ser a exata Palavra de Deus e faz isso de um modo natural e inequívoco.

Escritores do Antigo Testamento, por exemplo, referem-se ao que escreveram, como a Palavra de Deus, mais de 3800 vezes. Escritores do Novo Testamento citam o Antigo Testamento como a Palavra de Deus 320 vezes e referem-se a ele pelo menos 1000 vezes. Os escritores do Novo Testamento repetidamente alegam inspiração divina como fazem os do Antigo. Até Jesus afirmou que tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento são inspirados por Deus.

Existem algumas afirmações definitivas no Novo Testamento que passam pelas Escrituras para definir para nós a natureza da inspiração. Ouça 2 Pedro capítulo 1 versículo 20, “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”

As Escrituras foram escritas por homens que não estão escrevendo por nenhuma iniciativa da vontade humana ou de nenhuma interpretação pessoal, mas movidos pelo Espírito Santo para escreverem o que foi dito por Deus. Uma parte muito familiar das Escrituras que fala sobre esse assunto é encontrada na segunda carta de Paulo a Timóteo, capítulo 3 versículo 16, “Toda a Escritura é inspirada por Deus,” literalmente theopneustos, soprada por Deus.

Vem de Deus e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. Toda a Escritura é inspirada por Deus, e essa inspiração quer dizer que vem de Deus através de escritores que são movidos pelo Espírito para que escrevam o que Deus disse e não o que eles querem escrever. É a exata Palavra de Deus. Esses são apenas dois textos definitivos. Existem, claro, muitos outros, e veremos outros nas próximas semanas.

Agora, obviamente tudo que precisamos saber sobre Deus, sobre nós, sobre a salvação, sobre o futuro, o tempo e a eternidade está nas Escrituras. Tudo está aqui. Tudo que Deus quer que saibamos está aqui. É por isso que no final do ultimo livro, o livro de Apocalipse, o Espírito de Deus levou João a escrever que nada fosse adicionado a esse livro, nem tirado nada dele. Está consumado; está completo.

É ainda referida por Judas como “a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” É um corpo de verdade que foi entregue de uma vez, para não ser diminuído e não ser embelezado. Tudo que precisamos saber está aqui nesse livro em termos do nosso entendimento do universo e Deus e do nosso relacionamento com Ele, como também todos os outros relacionamentos.

Porque tudo que precisamos está nas Escrituras, porque somos salvos pela Palavra da verdade, porque somos santificados pela verdade, a Palavra de Deus, porque encontramos nossa esperança de gloria na Palavra, porque toda instrução para viver está aqui, esse, então, se torna o ponto de ataque constante e incansável de seus inimigos. E não devemos ficar surpresos com isso.

Vamos voltar para Genesis capítulo 3 e começar no início. Genesis capítulo 3. Agora, quero que olhemos rapidamente nos primeiros cinco versículos desse capítulo significativo. Capítulos 1 e 2 descrevem a criação, Adão e Eva vivendo em um mundo perfeito em um lugar sem pecado, em comunhão perfeita com Deus. O final do capítulo 2 resume isso. “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.” A vergonha não existia porque o pecado não existia.

Tudo muda no capítulo 3 e eu quero que veja a natureza disso. “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.

“Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” E claro você lembra do final da história. Ela acreditou em Satanás, comeu, caiu e trouxe para baixo toda humanidade e manchou todo o universo com um ato.

Satanás é um mentiroso e “ele é o pai da mentira,” Jesus disse em João 8:44, e aqui ele trabalha para seu primeiro grande engano, e tem sucesso. Vamos voltar para o versículo 1 por um momento. A serpente, Satanás em forma de cobra, vem até a mulher e diz para ela, “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”

E claro que sabemos que Deus de fato tinha dito exatamente isso, que não era para eles comerem dessa arvore especifica do jardim, no capítulo 2 versículo 16. “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Então Satanás vem até a mulher e diz, “É assim que Deus disse?”

E talvez você diga, “Porque ele vem até a mulher e não em Adão?” Bom, talvez 1 Pedro 3:7 nos dê uma resposta, “Ela é a parte mais frágil, e seu marido é seu protetor a quem ela deve submeter-se e sob cuja proteção ela encontra segurança.” Então Satanás a encontra em um momento que ela está vulnerável e desprotegida, e sua estratégia é muito, muito enganosa. E começa com o que aparenta ser uma pergunta inocente, “É assim que Deus disse?” Essa é a primeira pergunta na Bíblia, a primeira pergunta na história humana.

Até esse tempo não havia perguntas, só respostas. Não havia mistérios. Não havia dilema até então. E a pergunta é feita por Satanás para levar Eva em um caminho que legitima o questionamento do que Deus tinha dito. Essa é a questão aqui, levá-la a...e junto com ela, seu marido...a questionar a veracidade do que Deus tinha dito. É exatamente isso que ele faz. Você pode traduzir isso no hebraico, “Então Deus disse, não disse?” E pela primeira vez desde a criação, a força espiritual mais mortal já lançada nesse mundo foi lançada, colocada secretamente, quase inocentemente na superfície do mundo, e é essa força maligna que você como criatura tem o direito de julgar no que Deus falou.

Ele leva Eva a questionar o que Deus disse. E Satanás repetiu o que Deus disse, “Não comereis de toda árvore do jardim?” E ele muda de um positivo para um negativo, deixando de fora a parte que você pode comer qualquer outra coisa; deturpando, pervertendo, invertendo, colocando a ênfase no que você não pode fazer ao invés do que você pode fazer. E dessa forma ele entra na questão de proibição. E a verdadeira pergunta que ele está erguendo na mente dela é, “Porque Deus iria querer lhe restringir?” Esse é o ataque principal.

A questão é, você tem direito de julgar a Deus e questionar porque Ele falaria coisas para proibir você. Essa é uma afirmação negativa. Isso é proibição. Isso é restritivo, tacanho e limitante. E a implicação é porque Deus, se Ele é totalmente bom, faria isso? Existe algo no caráter de Deus, é a implicação, que o faz querer restringir seu livre arbítrio, que o faz querer restringir seu prazer, sua felicidade, sua satisfação, sua realização, sim sua liberdade.

De alguma forma Deus está alterando seus direitos. Ele está tirando suas escolhas. E isso levanta o questão sobre o porque Ele faria isso. O que O levaria a fazer isso? Ele é cruel? É essa a razão? E talvez exista alguma falha em Seu caráter que O faz colocar um limite em você, Ele não deve ser totalmente confiado. Então Satanás colocou na mente dela a ideia que a única proibição, que de fato era um meio para eles demonstrarem obediência, agora se torna, no pensamento de Eva, evidência de uma falha no caráter divino, colocando suspeita no caráter de Deus e fazendo ela julgar o que Deus disse como se ela tivesse o direito de determinar se é bom ou mal, certo ou errado.

Ela agora foi, por assim dizer, ativada para não confiar no que Deus disse. Ela responde de uma forma muito fraca, versículo 2, “Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,” Ela deveria ter tido uma posição forte aqui no que ela sabia ser verdade sobre Deus. Ela conhecia Deus. Ela sabia que Deus era verdade e só falava a verdade, que ela sabia que Deus era bondade perfeita. Ela tinha um mandamento bem claro que não era nem um pouco ambíguo. Ela deveria suspeitar de qualquer um que a fizesse questionar Deus. Na verdade, ela deveria suspeitar de uma cobra falando.

E ela tenta defender a Deus no versículo 3, “mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis,” – Então ela adiciona isso, - “nem tocareis nele, para que não morrais.” Sua resposta é...é fraca. E eu realmente acredito que foi aqui que aconteceu a queda, bem aqui, antes de ela comer qualquer coisa. Assim que ela não confiou completamente, com todo o coração, sem reservas na Palavra de Deus como verdadeira e boa e a fonte da nossa maior felicidade e realização total, a falta de confiança em Deus tomou posse e o pecado entrou em seu coração e a queda aconteceu.

Ela não só não defende a Deus, mas ela acrescenta ao que Deus disse para fazê-Lo parecer mais duro, dizendo, “Dele não comereis, nem tocareis nele.” Deus não disse isso. Mas agora ela está aceitando essa restrição desnecessária. De fato, é tão restritiva que ela está tornando-a mais restritiva. Está irritando-a, agora que Deus colocou essa restrição sobre ela. Deus foi julgado colocando um mandamento que é inaceitável e não confiante. E essa é a queda, não confiar no que Deus disse. Tudo depois disso é só evidencia da queda.

Versículo 4, “Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.” Satanás se move mais perto porque ele sabe onde está, ele sabe que ela não está confiando na Palavra de Deus. Ela não acredita mais que Deus é necessariamente confiante. Existe uma falha em Seu caráter. Ele é desnecessarimente restritivo e ela deveria ser livre, e ela tem o direito de julgar o que Deus fez e até falar como mais restritiva do que é porque ela acredita na negatividade. E Satanás sabe que ela caiu. Então ela se move para uma negação total da Palavra de Deus quando ele diz, “É certo que não morrereis. Deus mentiu. Deus mentiu.” Na verdade, Deus mentiu e aqui está uma ilustração disso.

Eu falo a verdade, é o que Satanás está dizendo, e ele ainda está dizendo isso hoje mesmo sendo o maior mentiroso. Você não vai morrer. Deus não é confiável. Sua palavra não pode ser confiada como revelada. Ele não tem seu melhor interesse em vista. Então ela acreditou no fato que Deus é falho e enganoso e desnecessariamente restritivo e que tira a liberdade e limita a felicidade.

E Satanás diz, “Você não vai morrer. Você não vai morrer. Livre-se dessas restrições, faça o que quiser, sem limite, sem julgamento, sem consequência. Seja livre. Um Deus assim não é amável. Um Deus assim não é carinhoso. Um Deus restritivo, Ele é lei, Ele não é amor. Eu sou amor,” diz Satanás, “Eu te dou liberdade. Siga-me e faça o que quiser.”

Então a pergunta será feita naturalmente na mente de Eva, “Bom, porque Ele faria isso? Porque Ele proibiria fazer isso?” E Satanás tem uma resposta, versículo 5, “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Ele não quer que você seja como Ele. Ele tem inveja. Ele tem ciúmes. Ele é protetor. Ele quer permanecer superior. Ele mente porque odeia rivais. Onde Satanás aprendeu isso? Satanás tentou ser rival de Deus, não tentou? E foi lançado do céu.

“Você faz o que quiser, seja livre como Ele é. Ele faz o que quer e é livre e não existe restrição para Ele, e não deve ter restrição para você. E o único motivo pelo qual Ele colocou restrições em você é porque Ele odeia rivais.” Então o pai da mentira trouxe para baixo toda a humanidade na ideia que a Palavra de Deus não pode ser confiada como revelada.

É enganoso porque Deus é falho e Ele é falho por inveja. Contraste a perfeita confiança de Jesus na Palavra de Deus, a confiança perfeita através do sofrimento e privação severa e restrição de sua própria prerrogativa divina em Sua encarnação e, especificamente, em Sua tentação onde ainda diz, “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.”

Bom, sem tomar tempo para ver todo esse ataque satânico, as Escrituras revelam a história que começou naquele dia e continua até o fim do livro de Apocalipse. É uma história de ataques à Palavra de Deus por uma série de falsos profetas, falsos mestres, mentirosos, falsos apóstolos, enganadores, de Genesis até Apocalipse. E o ataque está acontecendo até hoje. A batalha por autoridade bíblica acontece em cada geração em todos os lugares. Há sempre a batalha pela Bíblia. Sempre existe a necessidade de defender as Escrituras.

Eu poderia definir minha própria vida em termos de foco nessas batalhas. Se eu separar por períodos de dez anos da minha vida e ministério, chego a quase 40 anos até aqui. Nos primeiros anos era uma batalha sobre a questão da inerrância e a autoridade das Escrituras. E por dez anos eu estava no conselho de inerrância liderado pelo Dr. Jim Boice com 100 estudiosos e estávamos trabalhando duro escrevendo, produzindo materiais que defendiam a autoridade e inerrância das Escrituras. E disso saiu a afirmação de inerrância bíblica de Chicago, uma afirmação gigante para igreja, historicamente.

E uma vez que tínhamos lidado com os primeiros ataques dos críticos, então veio o movimento carismático, e o movimento místico e tivemos que lidar com isso também. Nos próximos anos do meu ministério, talvez a segunda década do meu ministério aqui, foi uma batalha para defender a singularidade das Escrituras porque todos tinham uma nova revelação e uma nova palavra de sabedoria e uma nova palavra de conhecimento. E tinham uma proliferação de supostas palavras de Deus, palavras de Jesus. As pessoas estavam acumulando essas revelações e estávamos prontos para defender a singularidade das Escrituras contra esses tipos de ataques.

Então as Escrituras começaram a ser atacadas pelos psicólogos e os pragmáticos que queriam deixar a Bíblia de lado e estabelecer a necessidade da sabedoria humana em algum ponto ou outro para estabelecer a verdade pela qual a Bíblia poderia acrescentar algumas coisas. E mais recentemente, outra questão lidando com a Bíblia é o ataque à clareza dela, que não é possível entendê-la, não é compreensível, e é impossível interpretar com certeza ou ser dogmático. É um ataque atrás do outro e esse tem sido o campo de batalha e sempre será o campo de batalha e sempre deve ser, porque, como eu disse no começo, tudo que precisamos está na Bíblia.

Agora, deixe-me falar um pouco com você. Vou fazer uma abordagem de sala de aula hoje sobre algumas coisas que estão atacando as Escrituras que você precisa saber. E algumas dessas coisas viríamos como ataques amigáveis. Veem de pessoas que parecem ser cristãs, e em alguns casos realmente são cristãs que são enganadas pelo próprio entendimento das Escrituras. Algumas ilustrações disso.

Houve um artigo alguns anos atrás no décimo aniversário da Revista Reforma Moderna, que foi uma revista que por muitos anos conseguiu manter a Sola Scriptura. Mas esse artigo especifico era chamado, “A Insuficiência das Escrituras.” Esse artigo foi escrito por um homem chamado Gordon que é um pastor na igreja Presbiteriana da America, uma denominação que saiu da Igreja Presbiteriana Americana porque ficou liberal e negou as Escrituras. E nesse artigo ele sugere que as Escrituras não são tão completas como guia de vida como a maioria das pessoas reformadas acreditam. Ele argumenta especificamente que as informações dadas a nós nas Escrituras não são suficientes para nos falar como ter sucesso no casamento. Ele entra na questão do casamento.

Ele diz isso, abre aspas, “Enquanto as Escrituras nos ensinam que o casamento é um compromisso para a vida toda, as Escrituras não são suficientes para ensinar as pessoas como atingir esse objetivo. Sim, as Escrituras contém alguns princípios gerais como aqueles encontrados em Efésios 5 ou Provérbios 29, mas em toda conversa evangélica sobre as funções de homens e mulheres, tal conversa não tem obviamente produzido felicidade e um casamento com sucesso,” fechar aspas. E ele continua falando o seguinte. “Que dez anos atrás ele afirmava a total suficiência das Escrituras em harmonia com a posição reformada padrão nesse assunto.

Hoje ele diz que aqueles que escreveram a primeira versão da Confissão de Westminster poderiam ter falado melhor no assunto se tivessem um pouco de nuança na linguagem. A Confissão de Westminster afirma a suficiência das Escrituras. Aqui está o que a Confissão de Westmminster diz, “Todo o conselho de Deus sobre todas as coisas necessárias para Sua gloria, a salvação do homem, fé e vida são expressamente colocadas nas Escrituras ou podem ser deduzidas nas Escrituras por consequência.” Essa é a Confissão de Westminster. Esse tem sido o padrão para a teologia reformada por séculos.

Gordon, porem, diz, “A situação toda seria mais bem expressada se a divindade articulasse uma afirmação mais pactual indicando que as Escrituras são um guia suficiente para vários pactos que Deus fez com pessoas da aliança.” Em outras palavras, ele gostaria de algo muito mais vago. Não devemos fazer alegações para a suficiência especifica das Escrituras mas devemos falar sobre ela em categorias bem grandes a amplas. Ele sugere especificamente que a expressão “fé e vida” devem ser interpretadas em um sentido religioso estreito. Ou seja, ele não se refere à vida fora de um relacionamento com Deus, que é a vida em relação a qualquer outra pessoa.

E você faria a pergunta, o que fez alguém que defendia a visão da Sola Scriptura e suficiência das Escrituras...o que faria alguém assim sair disso? O que o fez mudar de uma afirmação não qualificada que a Bíblia contem todas as coisas necessárias para a gloria de Deus, a salvação do homem, fé e vida? Aqui está o que ele disse. Ele mudou de ideia sobre a suficiência bíblica quando viu uma pesquisa indicando que o numero de divórcios entre evangélicos é mais ou menos o mesmo ou pior que o numero de divórcios entre os não crentes. Então ele mudou sua visão das Escrituras quando viu essa pesquisa.

Ele escreve, “A grande questão prática que tem influenciado meu pensamento sobre a questão da suficiência das Escrituras foi a publicação de informações sobre o numero de divórcios entre evangélicos que é o mesmo que da população geral. Se perguntamos porque evangélicos se divorciam no mesmo numero que aqueles que não necessariamente reconhecem a Bíblia como fonte de autoridade, a resposta tem que ser algo assim: que enquanto as Escrituras nos ensinam que o casamento é um compromisso para a vida toda, as Escrituras não são suficientes para ensinar as pessoas como alcançar esse objetivo.”

Ele vai adiante para sugerir que crer na suficiência das Escrituras pode até funcionar contra o sucesso dos casamentos evangélicos. Ele diz, abre aspas, “Eu sugiro que parte da razão que nossos amigos não crentes têm o mesmo sucesso no casamento que nós é porque nunca são ludibriados por qualquer mal-entendido sobre a suficiência das Escrituras.”

Agora, sobre que pesquisa ele está falando aqui que o fez mudar sua teologia? Bom, foi uma pesquisa de Dezembro de 1999 com um título chamado, “Cristãos tem a mesma chance de experimentar divorcio que não Cristãos.” Eu lembro quando essa pesquisa passou por minha mesa. Eu fiquei chocado. Falava que 27% de Cristãos tinham se divorciado em comparação com 24% de não Cristãos que tinham se divorciado.

Bom, essa estatística por si só não prova nada. Eram divorciados antes de se tornarem Cristãos? A pesquisa também falava que o numero de divórcios entre ateus e agnósticos é bem abaixo do normal; só 21% dos ateus e agnósticos tinham se divorciado, então 27% dos Cristãos e 21% dos ateus e agnósticos. E imediatamente uma pergunta veio em minha mente. Por qual critério foi determinado quem é um Cristão? Justo? Por qual critério você determina quem é Cristão? Conforme eu fui mais fundo na pesquisa, ficou aparente que não tem como determinar que as pessoas que são classificadas como Cristãos se quer vão a igreja.

Eles foram considerados nascidos de novo com base em duas perguntas. Pergunta um; você já assumiu um compromisso pessoal com Jesus que ainda seja importante para a sua vida? O que isso quer dizer? Você já assumiu um compromisso pessoal com Jesus que ainda seja importante para a sua vida? Católicos podem falar isso, Mórmons podem falar isso, Testemunhas de Jeová podem falar isso, todo tipo de gente pode falar isso. E tinha também uma pergunta de múltipla escolha, uma de sete respostas possíveis; quando eu morrer, eu vou para o céu porque eu confessei meus pecados e aceitei Jesus Cristo como meu Salvador.

Agora, por cima isso soa bem, os Católicos Romanos podem falar isso, os Mórmons podem falar isso, todos os tipos de seitas podem falar isso, pessoas que não entendem o sentido da morte de Cristo podem falar isso. Não tem nada aqui sobre a ressurreição. Não tem nada sobre a natureza de Cristo, a natureza de Deus, a natureza da expiação. Porem, se falassem sim a primeira pergunta que fizeram um compromisso pessoal com Jesus, e escolhessem a resposta certa da múltipla escolha, eles eram classificados como Cristãos. Mas vivemos em uma cultura onde a linguagem de aceitar Jesus Cristo como o Salvador pessoal se tornou clichê. Não tem nada nessas duas perguntas que garante que uma pessoa de fato nasceu de novo.

Alias, se fizer mais pesquisa com pessoas Cristãs, 45% dizem que Satanás não é um ser vivo, mas um símbolo do mal. 34% acreditam que se uma pessoa for boa o suficiente, merecerá um lugar no céu. Esses são Cristãos, pelos padrões deles. 38% concordam que mesmo vivendo na Terra, Jesus cometeu pecados como todo mundo. 15% de Cristãos alegam que após ser crucificado e morto, Ele não voltou a viver fisicamente. 36% acreditam que não importa qual crença você segue porque todas ensinam a mesma coisa.

Então você começa com a estatística que fala que mais Cristãos nascidos de novo estão se divorciando do que ateus e agnósticos. E isso é chocante até descobrir que está lidando só com pessoas que se consideram Cristãs. E agora, no nosso país, eu acho que já chegou a mais de 80%. E isso faz um homem abandonar completamente sua confiança na suficiência das Escrituras. São ocorrências estranhas mas comuns hoje, pessoas abandonando a doutrina historicamente verdadeira por razões bizarras. E porque perdemos toda a habilidade de realmente definir o que é ser um verdadeiro Cristão, você pode praticamente parar de confiar em todas as pesquisas que se identificam assim.

Agora deixe-me falar um pouco sobre algumas categorias. De onde veem os ataques? Numero um, os ataques veem dos críticos. Existem alguns do lado estudioso que estão continuamente atacando as Escrituras. Tudo vem do liberalismo Alemão, a teoria crítica maior de Graf-Wellhousen junto com uma recuperação da Neo-Orthodoxia Barthiana; deixou um legado que passaram por todas as grandes denominações, passou pelas faculdades, universidades e seminários e destruiu e esmagou a inspiração bíblica. Isso tem sido confrontado. Lidou-se com isso por anos e anos e anos, sobre a total negação das Escrituras de Deus como verdadeiras, inerrantes, inspiradas, e como autoridade.

E acontece até hoje das formas mais bizarras e tolas. Quando você liga sua televisão e vê algum exame da Bíblia, ouvira esses críticos. Entraram em contato comigo recentemente do History Channel e perguntaram se eu gostaria de ser um colaborador regular para discussões na Bíblia. Eu não poderia falar não mais rápido porque eu não quero ser picotado, cortado, editado e preso entre todas essas pessoas que negam as Escrituras.

Talvez o grupo principal que sempre, sempre é perguntado e entrevistado, quando a discussão é a Bíblia, são aqueles que fazem parte do que é chamado de Seminário de Jesus. Já ouviu isso? O Seminário de Jesus? Eles ganharam espaço em partes tolas de religião em jornais que normalmente dão listas de lugares para serem evitados. Esses que se consideram mortos e cegos são mais de 200, mais de 200 pseudo estudiosos professando serem sábios. Eles são tolos. Eles alegam ser autoridades escolásticas sobre Jesus e a Bíblia. E eles tomam decisões sobre a Bíblia baseados em voto de maioria.

Eles têm um modo curioso de trabalhar. Eles pegam uma parte da Bíblia e votam. Cada participante coloca uma pérola vermelha em uma caixa para dizer que acredita que é provavelmente autentico. Em outras palavras, é provavelmente verdade. Pérola rosa quer dizer possivelmente autênntico. Pérola cinza era usada para dizer que eles acham que foi alterado pelos discípulos ou Cristãos primitivos. Pérola preta é a mais forte; é um não voto para passagens que são consideradas completamente fabricadas ou faladas por alguém diferente daquelas que a Bíblia diz que afrmaram aquilo.

Os resultados são chocantes. O grupo decretou que só 31 das mais de 700 falas atribuídas a Jesus nos evangelhos são realmente autênticas. E 16 das 31 são duplicatas de outras passagens paralelas. Mais da metade das falas de Jesus receberam a horrível pérola preta. Totalizando tudo, o painel rejeitou completamente 80% das palavras nas Escrituras atribuídas a Jesus. No meio das rejeitadas, Mateus 5:11, “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” E também Marcos 10:32 até 34 aonde Jesus falou de Sua crucificação.

Eles rejeitaram toda parte apocalíptica, tudo que é sobre o futuro. Eles rejeitaram tudo no evangelho de João exceto um versículo, versículo 44 do capítulo 4 que recebeu uma votação rosa. E o que está escrito é, “um profeta não tem honras na sua própria terra.” Um fundador do seminario, Robert Funk, acredita que a maioria dos estudiosos concordaram com a exclusão do evangelho de João porque, ele disse, “Jesus fala regularmente em adágios e aforismos ou em parábolas ou em gracejos criados como resposta no contexto de um dialogo ou debate. É claro que Ele não falava em longos monólogos do tipo encontrado no evangelho de João,” fechar aspas. E alguém teria duvida de como exatamente ele saberia isso. Assim os destroços do naufrágio da teologia liberal continuam a lavar a terra.

E aliás, aquilo que eu citei foi algo que eu disse há um tempo atrás, e você sabe que está com problema quando começa a citar a si mesmo. Isso é tão ruim quanto a pregar um bom sermão, e você autografar sua própria Bíblia. O que temos no Seminário de Jesus e o que temos na teologia liberal são os manifestantes radicais em universidades nos anos 60. Eles estão agora em meio à posições de gerenciamento e em ascenção ao topo do comando do sistema das universidades. Seus pensamentos ideológicos viraram testes de ortodoxia na maioria dos círrculos acadêmicos.

Estudiosos têm que andar atrás deles e qualquer um que não fizer isso basicamente perde seu trabalho nos departamentos religiosos ou de filosofia ou sociologia nas universidades. E existem dogmas sagrados para os liberais. Igualdade para mulheres, homossexualismo como um estilo de vida alternativo, ativismo ambiental, direitos de animais, cotas raciais, doutrinas fortemente anti guerras e por ai vai. E eles censuram quem quer que desafie isso, especialmente Jesus, especialmente Jesus.

Sempre que você ajuda os pobres, os excluídos e humildes, eles gostam. Passagens que chamam ao arrependimento, afirmam a divindade de Jesus, faz exigências difíceis aos discípulos, falam da necessidade da redenção e do novo nascimento, elas são literalmente atacadas. E ainda não terminaram. Vão continuar fazendo isso, atacando a Palavra e falando disso em todo lugar que alguém os ouça. Essa é só uma ilustração desse ataque à Bíblia que vem dos liberais. Poderíamos falar muito mais sobre isso mas vamos…vamos continuar um pouco.

Poderíamos falar sobre a nova perspectiva de Paulo, que ataca o Novo Testamento em relação ao entendimento da doutrina da justificação. Poderíamos falar sobre o teísmo aberto, que ataca a natureza de Deus. Talvez eu deveria falar com pouco sobre isso. Teísmo aberto é uma nova agenda liberal que começa com a negação que Deus sabe e controla perfeitamente o futuro. Teísmo aberto é a ideia de que Deus está aberto para o futuro. Ele não tem ideia o que tem no futuro. Não tem ideia. Ele é igual você e eu. Ele está tentando reagir ao que está acontecendo, e Ele não tem conhecimento de nada como você e eu porque ainda não aconteceu, logo Ele não sabe.

Ele não sabe o que vai acontecer até as pessoas tomarem suas decisões. Ele não sabe quais serão as decisões e Ele está respondendo como um jogador muito, muito bom de xadrez fazendo Seu melhor para cumprir Sua vontade em contrapartida às jogadas de todos nós. Esse é um ponto de vista muito muito popular e crescendo. Tem entrado na, abre aspas, “Sociedade Teológica Evangélica,” que até agora não mandaram embora pessoas com esse ponto de vista. Isso ataca a natureza de Deus. Ataca da divindade de Deus.

Deus não é o Deus que Ele alega ser. Ele não fala verdadeiramente quando diz que sabe o fim desde o começo; então, Deus é mentiroso e é um ensaio exato do que vimos no jardim. Todos ataques desses críticos que negam qualquer parte das Escrituras é uma batalha que vem sendo travada e é um ponto que precisamos defender a autoridade das Escrituras. Mas temos ataques não só dos críticos; temos ataques de seitas, seitas. E isso é só...não vou falar muito sobre isso.

Mórmons, Testemunhas de Jeová, Cientistas Cristãos, Teosofia, Unitarianismo, até as seitas menores que são bizarras e estranhas; essas pessoas que não aceitam a Palavra de Deus e sua interpretação correta, mas querem acrescentar à Palavra de Deus os escritos de algumas...algumas pessoas, alguns anjos seja Joseph Smith, ou Mary Baker, Eddy Patterson, Glover Frye...ela tinha problemas com o marido, obviamente...em Ciências Cristãs, ou Judge Rutherford ou Annie Besant ou qualquer um que contribuiu com essas seitas ou ismos. Eles atacam a Palavra de Deus sem parar com documentos que mudam e corrompem as Escrituras, feitos pelo próprio Satanás.

Então existem ataques, eu diria dos Carismáticos. E eu falo isso sabendo que é algo difícil para alguns de nós ouvir. Mas quando você diz que a Bíblia não é o fim da revelação, que não é tudo que Deus disse, Ele está dizendo mais, Ele está dando novas revelações, novas visões, vozes do céu, viagens ao céu, viagens ao inferno, hiper relativismo místico, interpretações intuitivas, secretas e místicas, você está atacando as Escrituras. Você está atacando as Escrituras.

É tão importante entendermos que não temos mais revelação de Deus do que o que está nas Escrituras, não há mais revelação de Deus do que está escrito nas Escrituras. Você até ouve pessoas hoje falando isso, “Ouça a voz de Deus, ouça e Deus falará com você. Treine para ouvir a voz de Deus.” Isso não é só ridículo, mas perigoso. Se você quer ouvir a voz de Deus, abra sua Bíblia e leia o que Deus disse.

Existe um quarto ataque que eu vou mencionar, só para lhe dar uma ideia da situação, o ataque que vem da cultura. Dos críticos, das seitas, dos Carismáticos, da cultura. Vivemos em uma época em que a cultura está dizendo à igreja o que a Bíblia pode dizer. Uma ótima ilustração disso é a publicação da NVIH Nova Versão Internacional para Hoje. A Companhia de Publicação Zondervan produz uma Bíblia chamada de NVIH. A NVIH é diferente pela sua inclinação ao Movimento Feminista. Eles alteraram a Palavra de Deus, mudaram a Palavra de Deus para torná-la compatível ao Movimento contemporâneo Igualitário Feminista.

E não são os únicos que fizeram isso; existem outros que fizeram isso também. A Palavra de Deus não deve ser usada nunca para acomodar a percepção cultural. Você não pega a Palavra de Deus, muda a Palavra de Deus, altera a Palavra de Deus, acrescenta à Palavra de Deus, diminui a Palavra de Deus para alcançar algo que acomoda expectativas culturais. Mas é isso que está sendo feito e está sendo feito naquilo que é fundamental quando está sendo feito com tradução Bíblica.

Quando você traduz a Bíblia, você tem uma responsabilidade. Você pega a Palavra no original hebraico, ou aramaico em alguns lugares do Antigo Testamento onde existe aramaico. Você pega a Palavra em Grego no Novo Testamento e traduz isso. Você acha a tradução mais próxima possível no idioma para o qual você está traduzindo a Bíblia, e é isso que você faz. Você não muda a Palavra porque acredita que a cultura gostaria mais de outra forma. Especialmente não altere a Bíblia para atitudes, expectativas, ou exigências culturais pecaminosas. Isso é o pior.

Não podemos permitir que a cultura defina como traduzimos a Bíblia ou como interpretamos a Bíblia. Eu estava lendo um...um livro escrito por um dos caras da igreja emergente e foi-lhe perguntado o seguinte, “Você aceita homossexuais na sua igreja? Você permite que homossexuais sejam membros da igreja?” E a resposta dele foi, “Claro, também temos pessoas acima do peso e pessoas que gostam de chocolate.” Então você pega o homossexualismo e coloca no nível de estar acima do peso ou gostar de chocolate porque quer redefinir a igreja e a Bíblia em termos que são aceitáveis à cultura.

Assim, sempre existe essa tentativa de mudar, de subverter, de alterar as Escrituras porque a cultura coloca certas exigências em nós. E seguindo nessa linha, eu quero mencionar algo que falei com os homens no seminário. E até falei isso com os universitários ano passado. E é o seguinte, no novo movimento emergente da igreja, a moda é dizer, e isso acomoda à cultura muito, que a Bíblia não é clara.

Rapaz, é um lugar muito confortável de se estar. “Bom, acreditamos na Bíblia; amamos a Bíblia, mas vamos ser honestos, não é clara. Não conseguimos realmente saber o que quer dizer. Não podemos ser dogmáticos. Não podemos ter certeza que estamos interpretando corretamente. É um livro muito antigo. Existem muitos tipos de interpretações. Não tem como dizer que acertamos,” como o Brian McClaren diz. “Ninguém acertou ainda e eu também não acertei, e não vamos ter ninguém dizendo que acertou.” Essa é a acomodação cultural mais conveniente.

Pode-se dizer, “Bom, a Bíblia é verdadeira, e Deus nos deu a Bíblia, mas realmente não temos ideia do que a Bíblia quer dizer.” Então você tem pessoas falando assim, aqui está outro evangélico meio conhecido que mudou sua visão e ele diz, abre aspas, “Certeza é muitas vezes idolatra. Eu fui forçado a desistir da certeza. Se existe um fundamento na teologia Cristã, não está nas Escrituras. Teologia tem que ser uma tentativa humana humilde de ouvir Deus, nunca sobre aproximações racionais aos textos.” Você não pode ir até o texto e usar sua mente para chegar à verdade. Tem que ser mais humilde que isso. Teologia é uma tentativa humana humilde. Você não consegue achar um fundamento para teologia Cristã nas Escrituras.

Por que? Porque não tem como entender. Brian McClaren diz, “Clareza é por vezes superestimada.” Lesslei Newbigin diz, “O evangelho não é uma questão de certezas.” Você tem escritores bem vindos como o N.T. Wright na Inglaterra escrevendo matérias prolíficas sobre a Bíblia e basicamente vindo com novas maneiras de entender tudo como se todo mundo até agora estivesse errado. Que nos faz perguntar, “Bom, se todo mundo está errado e pela história sempre estavam errados, por que você estaria certo?” O que alimenta novamente a mentalidade que nunca conseguimos acertar.

E quando você pensa sobre a Palavra de Deus, você tem que entender que a Bíblia afirma em si mesma clareza, clareza. Deixe-me lhe dar alguns pensamentos sobre isso para encerrarmos. Romanos 1, “Se o pecador é considerado responsável pela revelação de Deus na criação e a revelação de Deus e a lei escrita em seu coração e consciência” – Romanos 2 – “de modo que ele não tem desculpa.” Sendo que se ele é responsável perante Deus, culpável perante Deus, tendo culpa perante Deus por rejeitar a revelação que é manifesta na criação e consciência, se ele não tem desculpa nesse momento, então acredite em mim, ele não tem desculpa por rejeitar a revelação que Deus escreveu em Sua Palavra. O pecador é responsável. As Escrituras são claras.

As Escrituras são necessariamente simples porque Deus, o autor, Criador, Redentor, e Juiz fala claramente ou Ele não consegue cumprir Sua redenção. Se ele não fala claramente então as pessoas não sabem no que acreditar ou como responder. Se Ele não fala claramente, as pessoas não sabem do julgamento por vir. Não sabem do céu e do inferno. Não sabem do pecado e da justiça. Mas eles têm que saber que têm a responsabilidade de saber.

As Escrituras produzem seu entendimento a razoes normais e sentido literal. Não existe nenhum segredo escondido implicito em significados misteriosos. É em todo lugar chamada de luz. Até mesmo é luz para os que rejeitam. João 3, “Odeiam a luz e fogem da luz porque é luz.” As Escrituras são claras, não só por serem manifestamente claras, em si e por si, e clara para uma mente sensata, mas porque o Espírito de Deus ilumina. E pela graça o Espírito faz o que é incompreensível, compreensível para aquele em quem o Espírito se move.

Para lhe dar uma ilustração da clareza das Escrituras, eu diria o seguinte. As Escrituras do Antigo Testamento podem parecer um pouco não claras para algumas pessoas, mas são de fato tão claras que Deus responsabiliza pessoas pelo que está escrito no Antigo Testamento. Jesus mesmo, por exemplo, em Seus ensinamentos, em Suas conversas, em Seus diálogos e debates nunca disse aos Judeus, “Eu entendo sua confusão. O Antigo Testamento é bem difícil, bem difícil e muitas vezes não claro.” Ele nunca disse isso, nunca.

Ele está falando com pessoas do primeiro século. Eles estão...eles estão há 1000 anos de Davi. Existem 1500 anos de Moisés e estão 2000 anos depois de Abraão. E Jesus ainda supõe que eles conseguem ler e interpretar corretamente as Escrituras do Antigo Testamento. Se fosse impossível de entender as Escrituras para algumas pessoas de 1000 anos atrás, ou 2000 anos atrás como dizem que é para nós que estamos a 2000 anos da escrita do Novo Testamento, então esperaríamos que Jesus diria algo assim, “Eu entendo como seu problema surgiu.”

Mas Ele nunca disse isso. E mesmo falando com estudiosos, Fariseus, escribas, ou pessoas comuns, Ele sempre assume que eles têm culpa por não entenderem os ensinamentos das Escrituras. Ele diz constantemente, “Você não leu? Você não leu? Você nunca leu as Escrituras?” Ele diz a eles, “Vocês estão errados porque não conhecem nem as Escrituras e nem o poder de Deus. Seu problema é, que não procuram as Escrituras. Elas falam de Mim.”

Você iria tão longe para dizer isso? É até mesmo para ser entendido por Gentios não iniciados. Paulo escrevendo aos Coríntios, 1 Coríntios 10, diz “As Escrituras do Antigo Testamento foram dadas para nossa instrução mesmo como gentios.” E quando o Senhor estava na estrada para Emaús em Lucas 24, Ele abriu o Antigo Testamento, a lei e os profetas, as escrituras sagradas, e Ele explicou para eles as coisas sobre Ele mesmo que eles já deveriam ter entendido.

E pense sobre as epistolas do Novo Testamento. Você diz, “Bom, o Novo Testamento é bem difícil.” É mesmo? As epistolas do Novo Testamento não foram escritas por teólogos, não foram escritas para os líderes da igreja, não foram escritas para estudiosos. Foram escritas para congregações, para a igreja de Deus em Conrinto, para as Igrejas de Galácia, para todos os santos de Cristo Jesus em Filipos e aí vai. Sempre para as igrejas, para os mais humildes, para pessoas que eram novos crentes em Cristo Jesus.

E Paulo supõe em toda carta assim como Pedro, e também Tiago, e João, e Judas, que seus ouvintes entenderam exatamente o que ele escreve. Por exemplo, em Colossenses 4:16, Paulo diz, “E, uma vez lida esta epístola perante vós, providenciai por que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de Laodicéia, lede-a igualmente perante vós.” Espalhe as cartas e leiam para toda igreja. Então você tem que entender que Cristãos do primeiro século eram responsáveis para entender as Escrituras.

Cristãos gentios do primeiro século eram responsáveis por entender as Escrituras do Novo Testamento baseadas nas Escrituras do Antigo Testamento. As epistolas do Novo Testamento foram escritas para igrejas que tinham convertidos na maioria gentios sem conhecimento anterior do Antigo Testamento, saindo direto do paganismo sem nenhum conhecimento do Antigo Testamento. E eles tinham a responsabilidade de entender e obedecer. As Escrituras serão atacadas o tempo todo, sem parar de todos os lados, vindo de críticos ou seitas ou Carismáticos que querem acrescentar coisas, ou vindo da cultura.

Eu ainda poderia mencionar os ataques tolos, imbecis e caprichosos como os códigos da Bíblia. Eu estava em um programa de radio uma vez e alguém perguntou, “O que você acha sobre códigos na Bíblia?” E eu disse, “Bom, vou dizer o que penso sobre os códigos na Bíblia. Eu acho que você tem que tomar cuidado quando diz que Deus disse alguma coisa que não disse, porque por isso Deus condena falsos mestres.” Está claro o que Deus disse na Bíblia. Mas achar algum código em um computador e achar que o que Deus disse está escrito na diagonal para cima e metade para baixo daquele lado e que o que Deus quis dizer era que Gandhi iria morrer em Outubro de 1984, está muito longe da revelação de Deus. De fato, as pessoas acharam as mesmas coisas no Moby Dick.

Sempre existem ataques, finalmente, às Escrituras vindos da sabedoria carnal. As pessoas que olham a Bíblia e falam, “Bom, isso não está justo. Eu não gosto da doutrina da eleição. Eu não gosto da doutrina da punição eterna. Eu vou passar por cima de Deus.” Os ataques da sabedoria carnal. “Eu não posso aceitar isso.” Coisa perigosa. Nós nos curvamos completamente à Palavra de Deus. Defendemos a Palavra levantando-a e deixando-a se defender. E é isso que vamos fazer começando domingo que vem. Vamos passar por tudo isso, ataques negativos onde colocamos os problemas em perspectiva, e vamos ver como a Bíblia exalta sua própria autoridade. Bom isso é o suficiente por hoje. Oremos.

Pai, nós Te agradecemos pela…pela Palavra. O que podemos dizer? E temos estado nela por anos e anos e anos e anos e ela se vindica todas às vezes. Ela é viva e poderosa e pura e penetrante. Ela é destrutiva para aqueles que a rejeitam. Ela é construtiva para aqueles que a aceitam. É a Palavra viva. Agradecemos pela Tua Palavra. Colocamos toda nossa esperança nela, toda nossa fé está baseada em sua verdade. Que sejamos não só defensores mas também proclamadores de sua gloriosa verdade e que sejamos obedientes a ela.

Agradecemos pelo tesouro que ela é, que seu tesouro é sem fim, sua riqueza não tem limite e sempre está disponível para aqueles que abrem suas paginas em oração, estudando cuidadosamente. Obrigado por isso. Oramos que nesse dia quando tantos estão atacando a Tua Palavra possa haver um grande movimento de volta à exaltação da Tua Palavra. “pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra” – Salmos 138:2 diz – “tão alto quanto Teu nome.” E fazemos o mesmo. Somo agradecidos por isso, pois nisto sabemos tudo que o Senhor quer quer que saibamos, de modo que Lhe demos glória. Por isso oferecemos nosso louvor no nome de Cristo. Amém.

FIM

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