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No último domingo, comecei uma série sobre do ministério do Espírito Santo, olhando para a pessoa do Espírito Santo e a obra do Espírito Santo para podermos adorá-lo da forma que Ele merece ser adorado. Quando comecei a série, na semana passada, mencionei a vocês que o Espírito Santo é, pelo menos na minha percepção, o membro mais abusado da Trindade. Existem muitas pessoas que culpam o Espírito Santo por seus comportamentos, palavras, experiências e o Espírito Santo não tem nada a ver com isso.

É estranho perceber que, tendo lido João 14, 15, e 16 a respeito do Espírito da Verdade, vemos tantas mentiras ligadas ao Espírito Santo. Tantas mentiras, tantos enganadores, tantas enganações que são basicamente atribuídas ao Espírito Santo a fim de obter vantagem sobre as pessoas, por aqueles que têm desejos e objetivos ilegítimos. O Espírito Santo é culpado por muitas coisas terríveis.

Nós somos admoestados a respeito disso na Bíblia. Somos admoestados a respeito do perigo de blasfemar contra o Espírito Santo. E, apesar da admoestação, isso continua. Somos admoestados – e eu vou falar mais sobre isso na semana que vem – a respeito de insultar o Espírito Santo, resistir ao Espírito Santo, entristecer o Espírito Santo, apagar o Espírito Santo, e todos os outros verbos usados para se referir ao Espírito Santo. Porém, não é apenas uma questão de evitar blasfemar, abusar ou atribuir ao Espírito Santo coisas que não têm a ver com ele. É muito mais do que isso. Nós não precisamos apenas evitar certos erros a respeito do Espírito Santo, mas nós certamente precisamos adorar o Espírito Santo completamente pelo que Ele tem feito e por quem Ele genuinamente é.

Semana passada, eu estava lendo um artigo que foi escrito em 1657 por John Owen, o grande puritano inglês que foi extremamente prolífico, escrevendo vários volumes para nos enriquecer com o entendimento das Escrituras e da teologia. Um tratado muito importante que John Owen escreveu foi uma análise do que significa ter comunhão com Deus. O que significa realmente adorar a Deus. O título, que está de acordo com o padrão vernacular puritano, é: A respeito da comunhão com Deus Pai, Filho e Espírito Santo, cada Pessoa Distintamente, em Amor, Graça e Consolação – este é um típico título puritano. Ele também deu um título alternativo – ou A Comunhão dos Santos com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo Desvendada.

Neste tratado escrito por John Owen, ele aponta para a realização do que temos recebido, individualmente, especificamente e particularmente, de cada membro da Trindade, certos benefícios específicos. E, assim como temos recebido estes benefícios de cada membro da Trindade, o que se requer de nós é que respondamos a estes dons a cada membro da Trindade para que nossa adoração trinitária não seja tão misturada da forma como separada. Existe uma passagem nas Escrituras que pode nos ajudar a enxergar isso. Se você olhar para o último capítulo de 2 Coríntios você lerá o seguinte: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” Esta é a benção trinitariana que destaca as questões individuais do ministério do Pai, do Filho e do Espírito para nós como crentes. É o amor de Deus. Vem de Deus esse amor soberano e divino. É a graça do Senhor Jesus Cristo. É o Filho que providencia a graça soberana e divina. E é a comunhão do Espírito Santo. Do Pai vem o amor divino; do Filho, a graça divina; e do Espírito, a comunhão divina.

O apóstolo Paulo separa os membros individuais da Trindade e identifica aspectos dos seus ministérios. Nossa comunhão é iniciada pelo amor do Pai, ratificada pela graça do Filho e comunicada pela comunhão do Espírito Santo. Embora concordemos que, ao longo das Escrituras, existe uma sobreposição na obra da Trindade, existe uma ênfase nas obras específicas que cada membro faz de forma singular.

Penso que a maioria de nós adora a Deus da forma verdadeira, sabendo que Ele é um Deus trino, reconhecendo que Ele é um em essência, porém três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, nós temos a tendência de misturar tudo e adorá-lo como o Deus trino, sendo isso, claro, uma forma legítima de adorar a Deus. No entanto, o que Owen nos convida é para que comecemos a separar as três pessoas da Trindade tendo em mente o que eles providenciam para nós e como que nós devemos responder especificamente a estas provisões específicas. A respeito do Espírito Santo, John Owen escreve, “O ministério do Espírito consiste em trazer as promessas de Cristo à lembrança, glorificando-o em nossos corações, derramando o amor de Deus em nós, testificando conosco que pertencemos a Deus com relação ao nosso estado e condição espiritual, nos selando até o dia da redenção, sendo a garantia de nossa herança final, ungindo-nos com conforto, confirmando nossa adoção e estando presente conosco em nossas súplicas.”

Então, Owen responde à obra do Espírito dizendo: “Aqui está a sabedoria da fé, em descobrir e encontrar nosso Consolador em todas estas coisas, sem perder a doçura ao estar na obscuridade quanto ao seu autor, nem falhar nos retornos que são requeridos de nós.” Cada membro da Trindade, tendo feito coisas específicas para nós, deve ser adorado através de uma resposta específica para cada coisa que é feita.

Isso não significa que nós não desejamos, como crentes, agradar o Espírito Santo, o que os crentes podem fazer. Isso não significa que não desejamos entristecer o Espírito Santo, o que o que os crentes podem fazer. Nós não queremos resistir o Espírito Santo. Não é apenas o que não desejamos fazer. Isso significa que em nosso louvor, comunhão e adoração regular, precisamos identificar as três pessoas da Trindade em meditação, oração e submissão. Precisamos ponderar na misericórdia especial e no ministério especial de cada pessoa da Trindade para conosco, necessitando de uma resposta específica de amor, submissão, alegria e gratidão distintamente para cada membro da Trindade. Isto, de acordo com John Owen, é a comunhão completa com Deus.

Outro puritano dos meus favoritos é Thomas Goodwin. Thomas Goodwin escreve: “Nossa adoração é algumas vezes com o nosso Pai, depois com o Filho e depois com o Espírito Santo. As vezes, nossos corações são levados considerar o amor do Pai em nos escolher. Às vezes, nossos corações são direcionados ao amor de Cristo por nos redimir. E às vezes, o amor dos nossos corações é dirigido ao Espírito Santo que perscruta as coisas profundas de Deus e revelando-as a nós” – eu amo está próxima frase – “e carrega todas as dores conosco.” Você já pensou em agradecer o Espírito Santo por carregar todas as dores para operarem em sua santificação? “Obrigado, Espírito Santo – obrigado, Espírito Santo, por me ensinar. Obrigado por lutar contra a carne. Obrigado por interceder por mim, obrigado por me selar e dar segurança, obrigado por me guiar para longe da tentação. Obrigado por me fortalecer diante do pecado.”

Agora, é para isso que Thomas Goodwin está convocando, e ele diz, “Somente quando entendemos a obra de cada membro da Trindade de forma distinta é que podemos ter uma comunhão verdadeira com Deus.” Ele diz, “Nos nunca devemos nos satisfazer até que as três pessoas estejam equilibradas em nós.” Uma bela maneira de dizer isso. De modo que nos sentemos, por assim dizer, no meio deles enquanto todos eles manifestam seu amor por nós. Esta é a maior experiência que Cristo prometeu nesta vida, de sentarmos no meio da Trindade, por assim dizer, e sermos receptores de todo o amor do Pai, de todo o amor do Filho e de todo o amor vindo do Espírito por nós. Esta é a verdadeira adoração.

Temos gasto muito tempo – e fazemos isso, penso eu, como crentes – pensando sobre amor do Pai, o amor eletivo, o amor soberano, pensando sobre o sacrifício do Filho e a graça que nos é concedida. Existem diversas formas de olhar para isso. O Pai inicia a salvação, o Filho ratifica a salvação e o Espírito Santo comunica a nossa salvação. O Pai nos escolhe para a vida, o Filho providencia o sacrifício que leva à vida e o Espírito Santo nos dá a vida. Ter a capacidade de reconhecer o ministério de cada membro da Trindade é ser capaz de adorar de forma completa e ter comunhão de forma completa.

Portanto, o que nós estamos buscando fazer nesta breve série é ter um melhor entendimento da obra e do ministério do abençoado do Espírito Santo, para que possamos aumentar e enriquecer nossa própria gratidão e adoração a Ele. Talvez, alguns dos versículos mais impressionantes que o nosso Senhor já falou ou registrou com sua boca foi o texto de João 16. Li para vocês anteriormente. É um texto impressionante se você parar para pensar. O que o nosso Senhor diz em João 16:7 é o seguinte: “Mas eu vos digo a verdade” – como Ele sempre fez – “convém-vos que eu vá.”

Vamos parar por aqui um pouco e perguntar, “Como os discípulos receberam esta palavra?” Tendo eles estado com o Senhor praticamente 24hs por dia, por um período de três anos, Ele era tudo para eles, absolutamente tudo. Em certa ocasião, de acordo com João 6, após um grupo de pessoas ter ido embora, Jesus disse: “Vocês também querem ir” e Pedro, respondendo pelos demais, diz: “Para quem iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna. Nós não iremos para lugar nenhum. Tudo o que queremos saber, tudo o que queremos ver e tudo o que necessitamos Tu o tens, és Tu.” Como poderiam lidar com a declaração, “convém-vos que eu vá”? O que poderia ser melhor do que aquilo?

Quando você pensa sobre o fato de literalmente por milênios, o povo ter esperado pela vinda do Messias, que cada geração de judeus que sabia que o Messias viria desejava estar viva na vinda Dele, e que, quando ele viesse, as pessoas do seu tempo o rejeitariam completamente. Porém, havia um grupo de pessoas, seus seguidores e discípulos, que o abraçaram, sendo esse o cumprimento de toda a história da redenção, desde o período da queda e a promessa de que viria alguém para ferir a cabeça da serpente, quão maravilhoso que o Messias veio, quão maravilhoso que Ele estava ali. Não queriam que Ele fosse para lugar algum. Não queriam que Ele fosse embora. Queriam que Ele ficasse e estabelecesse o Seu reino e que aquele fosse o final, a culminação e o cumprimento de tudo.

Porém, na última noite em que eles estavam reunidos juntos no Cenáculo, antes dEle ser levado e crucificado, Ele lhes diz: “Eu estou indo embora. Eu estou de saída. Vocês não poderão me seguir. Mas eu lhes direi algo: convém-vos que eu vá.” Esta é uma afirmação incrível. Como que isso poderia ser verdade? Ele diz: “porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.” O que é melhor do que ter Jesus? Ter o Espírito Santo – ter o Espírito Santo. “Você quer dizer que o Espírito Santo não estava lá?” Não. Eu lerei também da mesma passagem para vocês, “Ele tem estado com vocês, Ele estará” – onde? – “em vocês.” O Espírito Santo sempre esteve aqui. O Espírito Santo foi o Criador, Ele se movia sobre a face das águas em Gênesis e criou tudo. O Espírito Santo sempre foi o doador da vida. O Espírito santo sempre foi o que convence. Ele sempre esteve lutando com os homens, de acordo com Gênesis 6.

O Espírito Santo sempre foi Aquele que trouxe vida para as pessoas espiritualmente mortas e para todos os homens que têm estado mortos desde a queda. Não haveria salvação no Antigo Testamento, fé, arrependimento redentivo ou conversão genuína longe do Espírito Santo. O Espírito Santo sempre esteve por aqui para dar direção. O ministério do Espírito Santo pode ser visto, de certa forma, no período do Antigo Testamento. Ele está com você. Para entender o que era necessário para salvação e santificação, o Espírito Santo era necessário.

Mas aí vem o Filho. Isso não é melhor? Isso não é ainda mais maravilhoso estar na presença do próprio Filho de Deus encarnado? Alguém certamente pensaria que sim. Talvez isso seria melhor do que eles tinham no Antigo Testamento. O Espírito Santo estava lá e o Filho havia sido prometido. Agora, o Espírito está fazendo a sua obra e o Filho também está lá. Como pode Jesus dizer, “convém-vos que eu vá”?

A resposta é porque o Espírito Santo traz para os crentes, desde o tempo da fundação da igreja, um ministério que nunca se havia conhecido antes. Não é que o Espírito Santo não estava aqui. Não é uma questão de ausência ou presença mas, sim, de grau; de extensão. A melhor coisa que poderia acontecer com qualquer pessoa, mais do que ter Jesus Cristo em seu meio, é ter o Espírito Santo. E isso é para nós. Estamos vivendo nessa maravilhosa, maravilhosa realização. “Convém-vos que eu vá para que Eu envie o Espírito Santo.”

Rapaz, se isso for verdade, então, o Espírito Santo é muito, muito especial. E Ele realmente é. Ao invés das coisas terríveis que são associadas ao Espírito Santo, queremos dar uma olhada no ministério genuíno do Espírito Santo, a fim de que possamos adorá-lo e para que eles possam – todos os membros da Trindade, como Goodwin disse, estar em equilíbrio em nós e receberem uma adoração igualitária.

Onde iremos na Palavra de Deus para estar em contato com o ministério do Espírito Santo? Bom, escolhemos Romanos 8. Com esta breve introdução, eu quero que você abra a sua Bíblia em Romanos 8. Aqui, nós vamos olhar para o ministério do Espírito Santo que flui através deste capítulo. Conforme nós caminhamos, nós podemos discordar em algumas coisas e falar sobre outras, porém, obviamente, não buscaremos passar por todos os textos do Novo Testamento a respeito do Espírito Santo mas, sim, aqueles que são os mais essenciais e importantes para nós. Em Romanos 8, temos um excelente ponto de partida para isso pois o ministério do Espírito Santo é apresentado aqui relacionado com a salvação.

Lembre-se, nos primeiros sete capítulos de Romanos, os temas estão todos relacionados à salvação. Ele começa no capítulo 1, versículo 16, com o evangelho. Paulo não se envergonha. Ele prega. É o poder de Deus para salvação. Então, ele começa a discorrer a respeito da essência do evangelho. Ele fala a respeito de pecado e julgamento e depois fala a respeito da futilidade de tentar alcançar a justiça por si mesmo. Ele fala a respeito da graça e fé usando Abraão como ilustração. Ele fala a respeito do significado da cruz e de nossa união com Cristo, sendo tudo a respeito da salvação até o capítulo 8. Agora que nós entramos no capítulo 8, partimos para uma sessão que é a soma final da glória da salvação. Esta é a soma final do que significa ser salvo. Aqui está a maior das boas novas, e tudo isso é garantido a nós pelo Espírito Santo – pelo Espírito Santo.

Começemos com os versículos 1 e 2, e vejamos o que o Espírito Santo faz a nós. Eu darei uma lista das coisas que o Espírito Santo faz que fluem deste capítulo. Porém, você precisa entender onde tudo começa. Romanos 8, versículo 1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Crito Jesus.” Como pode ser possível não haver condenação para pecadores? Como isso pode ser possível? A resposta está no versículo 2: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” Não há condenação àqueles que estão em Cristo por causa de algo que o Espírito da vida fez. O Espírito da vida é o Espírito Santo. Então, nós encontramos o Espírito Santo no versículo 2 e aqui está o primeiro ponto: O Espírito Santo nos livra da morte ao nos dar vida. O Espírito Santo nos livra da morte ao nos dar vida. Esta é a primeira característica de uma vida sem condenação.

Mas vamos voltar para o primeiro versículo e perceber a palavra “pois” ligada com tudo que vem antes dela. Olhe para tudo que foi dito a respeito da salvação em toda sua glória e beleza – ele não volta apenas para o versículo 25 do capítulo 7. Ele não volta apenas para o capítulo 7. Ele volta para capítulo 1 versículo 16, onde ele começou a falar a respeito do evangelho, todo aquele ensino a respeito do evangelho. Pois significa que não há condenação para os que estão em Cristo Jesus. Esta é a soma do evangelho. Esta é a boa nova. Você pode estar diante de um Deus santo e infinito, sendo um pecador completamente corrupto e não ser condendo, agora e para sempre. Esta é a boa nova.

Para entender as boas novas, você precisa entender as más novas. As más novas são que as Escrituras dizem que cada ser humano nascido neste mundo é um filho da ira – um filho da ira, de acordo com Efésios, capítulo 2, versículo 3. Você é um filho da ira. Todos vocês são filhos da ira. Esta é uma forma hebraica de dizer. Em outras palavras, você herdou a natureza daqueles que serão condenados. É isso que significa. Se você é um filho da corrupção, isso simplesmente significa que sua natureza está corrompida. Se você é um filho da ira, isso significa que você foi sentenciado para o julgamento. Todos os homens são filhos da ira. Eles estão todos sob condenação e esta é uma condição miserável.

Quais são os elementos desta condição? Bom, nós somos dominados pelo pecado. Todos nós estamos longe da glória de Deus. Todos pecamos e nos afastamos da glória de Deus. Todos nós fomos amaldiçoados. Estamos dominados; nós estamos, literalmente, subjugados pelo pecado. O pecado é uma doença corruptível que debilita a alma de todo ser humano, rebaixando todas as pessoas, inquietando todas as pessoas, roubando a paz e a alegria, substituindo-as por problemas, dor e medo. Ele planta em todo coração o princípio mortífero da corrupção pelo qual nenhum homem pode escapar ou se curar-se.

Ele é, até mesmo, muito pior do que isso. Além de sermos incuravelmente pecaminosos e maldosos, nós somos controlados por Satanás, que é o anjo da maldade, o próprio diabo. Somos membros do seu reino. Nós fazemos parte de sua família. João 8:44: “O diabo é vosso pai.” Nós somos filhos do diabo. Nós somos governados pelo príncipe das forças do ar – Efésios 2:2 – o espírito que opera nos filhos da desobediência. Ele opera em todos os seres humanos que são corruptos por natureza e, também, pelas obras de Satanás neles. É por isso que Jesus disse, “Você satisfaz os seus desejos.” O que ele deseja, você faz.

Como resultado disso, estamos sujeitos à vaidade, de acordo com Romanos 8:20. Isso significa que naquela condição onde nós somos dominados pelo pecado e por Satanás, nós estamos sujeitos a tudo que é ruim, tudo que é horrível. Esta é a futilidade da vida, vazia, amarga, triste e dolorosa. Nós nascemos para os problemas. Não temos paz. Temos medo da morte. Estamos cheios de ansiedade e sem esperança. Sendo assim, Hebreus 10:27 diz que não resta nada além de um olhar temoroso para um duro julgamento. A única coisa que resta para a humanidade é o inferno – inferno. Condenados para sempre, de acordo com Apocalipse 20, versículo 14, à segunda morte e ao Lago de Fogo. Esta é a miséria de todos os seres humanos.

Quando a punição chega, resta apenas a condenação – uma justa condenação. Romanos 3, versículos 8 e 9, dizem que esta é uma condenação justa. Nós quebramos a lei de Deus. Gálatas 3 diz que se você quebrar uma lei, você quebrou ela toda. A nossa condenação é justa. Assim como o ladrão na cruz, nós sofremos justamente. Foi isso que Ele disse.

Como resultado disso, você soma tudo e chega ao fato de que os pecadores são filhos da ira, sob condenação de um Deus santo que está ofendido por todo pecado e busca fazer um julgamento justo. O fim inevitável, então, é o inferno eternamente. Esta é a condição de toda pessoa até a chegada do Espírito Santo. Em nosso texto, em meio a esta imagem de trevas, ele traz uma gloriosa luz. Agora, pois, não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, pois o princípio, o poder ou a influência do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte.

Honestamente, a Bíblia é um livro muito condenador, muito condenador. No quinto capítulo de Romanos, ele diz que em Adão, todos morreram. Que todos herdamos a natureza pecaminosa de Adão. Romanos 5 diz isso repetidamente. 2 Tessalonicenses, capítulo 1, nos traz uma imagem temerosa de um futuro julgamento final que cairá sobre todos os pecadores quando diz que o Senhor Jesus será revelado dos céus com seus poderosos anjos em chama ardente, trazendo retribuição àqueles que não conhecem a Deus e que não obedecem ao evangelho do nosso Senhor Jesus. Ele pagarão a penalidade da destruição eterna, longe do Senhor e da glória do seu poder.

Existem dois aspectos do inferno eterno. Um é o sentido; isto é, dor real. O outro é ausência, a ausência de Deus. Este é o verdadeiro inferno. Você diz, “Bem, Deus não enviou a sua lei para termos padrão para viver? E se você viver de acordo com esse padrão, não ficaremos bem e iremos para o céu?” Este é um erro muito popular no mundo e um erro condenador porque, por mais santa que a lei seja, e ela é perfeitamente santa porque ela é um reflexo de Deus, é a ética da natureza de Deus codificada, escrita e anunciada. A Lei portanto, não pode nos tornar santos. A lei não pode lidar com nosso pecado e ela não pode nos dar uma saída para escaparmos da condenação.

Ouça o que Romanos 3 diz: “Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus.” Tudo o que a lei faz é fechr sua boca quando você alega bondade. “visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.” Tudo o que a lei faz é dar-lhe o conhecimento do pecado. É isso que a lei de Deus faz, ela revela o seu pecado. Ela não é o caminho para superar o pecado. Ela não é o caminho para escapar da condenação que o pecado produz. Ela não pode fazer isso. Ela não pode mudar sua condição; ela pode apenas revelá-la. Ela não pode mudar sua condenação; apenas reforçá-la.

Na verdade, a lei piora as coisas porque ela expande as violações. Ninguém, pela lei, se tornará justo diante de Deus. Ao invés disso, pela lei, a nossa culpa aumenta e o nosso pecado se expande. Portanto, existe apenas condenação para aqueles que estão sob a lei pois ela, a lei escrita, não salva e nem remove a condenação. É isso que o versículo 3 significa quando ele diz, “Porquanto o que fora impossível à lei no que estava enferma pela carne.” Em outras palavras, a lei não consegue operar no ser humano com o objetivo de salvá-lo. Condenação aqui é a palavra katakrima e ela foca na punição após a sentença mais do que o julgamento em si. Existe outra palavra grega que fala sobre o julgamento ou adjudicação. Esta é uma palavra que vai além da sentença diretamente para a punição.

O que ele diz aqui é o seguinte: Não existe punição para aqueles que estão em Cristo Jesus. Apesar de todas as violações, de quebrar a lei de Deus, de estar em uma condição onde a condenação seria justa, reta, santa, correta e merecida, apesar disso, apesar da nossa corrupção, de pertencer ao reino das trevas e a Satanás, nós podemos estar em uma condição de salvação onde não há condenação. “Não” é um negativo forte, uma palavra forte. Existem diversas formas de dizer não em Grego; esta é uma forma bem forte. Absolutamente, inequivocalmente, não há condenação.

Agora, deixe-me lhe dizer, essas são as boas novas. Esse é o evangelho. Embora você seja pecador como é, existe uma possibilidade de estar em uma condição onde não há condenação, nenhuma. Qual é esta condição? Que lugar é este? Estando em Cristo. Versículo 1: “os que estão em Cristo.” Ou versículo 2: “Em Cristo Jesus.” Tem a ver com união com Cristo. O que significa estar em Cristo? Significa estar nele em um sentido muito real, espiritualmente. Volte para o sexto capítulo de Romanos, no versículo 3: “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados” – ou imersos – ele não está falando sobre o batismo nas águas mas usando a palavra com o significado de imersão em um sentido metafórico – “todos nós que fomos imersos em Cristo Jesus fomos imersos na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pela imersão; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” Em outras palavras, nós somos literalmente inseridos em Cristo na sua morte e na sua ressurreição. Nós morremos nele e ressuscitamos nele.

Versículo 5: “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.” Em Cristo nós morremos e ressuscitamos. Esta é a nossa união com Cristo. É isso que está sendo declarado.

Tendo explicado e definido isso aqui, como eu acabei de ler no capítulo 6, até este ponto, nós não temos no nosso texto aqui uma definição do que é estar em Cristo porque isso já foi explicado. Tudo que nós sabemos aqui é: Para aqueles que estão em Cristo, não há condenação – nenhuma. Literalmente, nós fomos colocados em um lugar além da condenação – além do alcance da condenação. É assim que o capítulo começa e como ele termina. Se você for para o final do capítulo 8, o que você lê? “Quem nos separará” – versículo 35 – “do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” Não. Versículo 38: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte nem a vida nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Em outras palavras, liste tudo que é real, que se possa imaginar, coisas que sejam...que seja apenas imaginávies. Nenhuma delas pode mudar nossa condição. Nenhuma delas pode alterar nossa condição de não estarmos condenados. Nós fomos colocados em uma posição além do alcance da condenação. Todo este capítulo é uma prova longa e animadora da segurança dos crentes. É disso que ele está falando. Ele está falando da segurança daqueles que estão em Cristo de não sofrerem condenação, hoje e para todo o sempre. Até mesmo se Satanás vier, como diz depois no capítulo, que trará uma boa acusação contra nós diante de Deus? Ninguém, nunca, estamos além do alcance da condenação. Isso tudo será atribuído de uma bela forma ao Espírito Santo que faz isso em nós. A razão pela qual estamos além da condenação é porque – de acordo com o versículo 2 – a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus libertou você da lei do pecado e da morte.

A palavra “lei” aqui não não é num sentido bíblico, não de forma codificada, mas está sendo usada no sentido de princípio, um poder dominador, o poder dominador do Espírito da vida libertou você do poder dominador do pecado, que leva à morte. É uma afirmação específica, clara e grandiosa sobre o ministério do Espírito Santo. Aqueles de nós que estão em Cristo estão realmente em Cristo. Estamos juntos dele.

Como estamos em Cristo? Fomos literalmente colocados nele pelo Espírito Santo que nos tirou de uma condição de pecado que leva à morte e nos deu vida. É por isso que ele é chamado de Espírito da vida, o Espírito regenerador, o Espírito que é vida – o Espírito que dá vida. Todas estas frases são usadas para descrever o Espírito Santo.

Martinho Lutero disse, “É impossível para um homem ser um cristão sem ter a Cristo. Se ele tem Cristo, ele tem, ao mesmo tempo, tudo o que está em Cristo. O que dá paz para a consciência é que, pela fé, nossos pecados não são mais nossos mas de Cristo, sobre quem Deus colocou todos eles, por outro lado, toda a justiça de Cristo é nossa pois Deus nos deu. Cristo coloca sua mão sobre nós e nos cura. Ele coloca seu manto sobre nós e somos cobertos, pois ele é o nosso glorioso Salvador, abençoado para sempre.” Esta união que nós temos agora com Cristo é obra do Espírito Santo. Ele nos tira de uma condição de morte e nos coloca em união com Cristo. Com isso, nós vivemos em Cristo.

Isso acontece através da fé. Nós entendemos isso. Lutero continua dizendo, “A união da alma com Cristo é como da esposa com seu marido. Tudo de Cristo se torna propriedade da alma, e tudo da alma se torna propriedade de Cristo. Cristo possui todas as bençãos e a vida eterna. Elas se tornam então propriedades da alma. A alma tem todas as iniquidades e pecados. Elas se tornam propriedades de Cristo. É aqui que começa uma abençoada troca. Cristo, que é tanto Deus como homem, que nunca pecou e que tem perfeita santidade, o todo poderoso e eterno, levando para si mesmo através da sua aliança de fé nupcial todos os pecados do crente. Estes pecados são esquecidos e abolidos nele, pois nenhum pecado permanece diante de sua infinita justiça e, pela fé, a alma do crente é libertada do pecado, coberta com justiça eterna, a justiça do seu noivo, Cristo.” Que graciosa união. Quem faz isso? Esta é a obra do Espírito da vida que nos tira da união com o pecado e com Satanás, que produz morte, e nos dá vida. Esta é a obra regeneradora do Espírito Santo. É isso que o versículo 2 significa.

Volte lá por um momento, olhando para o final, nós fomos libertados do princípio, do princípio dominador do pecado que produz morte. A condição de morte espiritual é um resultado do pecado. Como nós somos libertados? Pelo poder dominador do Espírito da vida, referindo-se apenas ao abençoado Espírito Santo. Ele é o Espírito da vida. Ele é assim designado em 2 Coríntios, capítulo 3. Você pode ler lá que a lei mata, a letra mata, mas o Espírito dá vida, o Espírito dá vida. Versículo 5, 17, 18, Gálatas 6:8, o Espírito que dá vida. O Espírito Santo é o que dá vida.

Se você ainda está pensando a respeito disso, o que Jesus disse a Nicodemos? Você deseja entrar no reino de Deus? Você deve nascer da água e do Espírito. Você deve nascer de cima. O Espírito é a fonte de vida. Ele é o que dá vida. Ele é o regenerador.

Olhe para Tito por um momento. Em Tito, existe uma afirmação maravilhosa a respeito da salvação que nós podemos ver que trará mais peso para o que eu tenho dito e também mais clareza. Note que nós eramos néscios – versículo 3 de Tito 3 – néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia – isto é, no mal – e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Esta é a descrição de todo ser humano. Não é uma bela imagem. “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos” – aqui você tem a benignidade de Deus. Tudo começa com o amor de Deus, operando através da graça de Cristo e concluído com a comunhão do Espírito. “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, ele nos salvou.”

Como Ele nos salvou? Como ele nos resgatou da condição de corrupção e maldição? Como ele nos resgatou do domínio de Satanás? Como ele nos resgatou da tirana do pecado? Como ele fez isso? “Não por obras de justiça praticadas por nós.” Certo, não foi pela lei então. Não foi pela nossa bondade. “Mas segundo sua misericórdia, mediante o lavar regenerador e renovador” – por quem? – “do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” Eu não sei se conhecemos a plena riqueza do Espírito Santo, mas vamos trabalhar para compreender isto juntos. Como esta renovação veio? Como esse lavar veio? Como esta regeneração veio? Como esta vida veio? Como nós fomos vivificados? De nenhuma outra forma a não ser através do Espírito da vida.

Como que Ele fez isso? Bom, primeiro eu li para vocês João 16. Ele nos convenceu do pecado, da justiça e do juízo. Esta é a obra do Espírito Santo, a obra de convencer o pecador. Depois, ele nos trouxe o evangelho. O Espírito Santo é o autor das Escrituras. Toda Escritura é dada por inspiração de Deus. Deus soprou, vem da palavra pneuma, o Espírito de Deus. Homens santos foram movidos pelo Espírito Santo, diz Pedro, e eles escreveram as Escrituras. Assim, o Espírito é o autor das Sagradas Escrituras. Então, em primeiro lugar, o Espírito Santo convence o pecador. Em segundo lugar, o Espírito Santo, que é o autor do evangelho, traz o evangelho para que sejamos regenerados, de acordo com Tiago 1:18, pela Palavra da Verdade. Primeira Pedro 1 diz a mesma coisa. Nós somos regenerados pela Palavra da Verdade. O Espírito é o que convence; o Espírito é o autor do evangelho trazido a nós. O Espírito se torna nosso mestre, abrindo nossas mentes pelo seu poder regenerador, cremos no evangelho e deixamos o pecado. Esta é toda a obra do Espírito Santo. Ele é o Espírito que dá a vida, o Espírito da vida.

Eu não sei se você já gastou tempo agradecendo o Espírito Santo pelo que Ele lhe deu, por convencer você do pecado, da justiça e do juízo, por escrever as Sagradas Escrituras, o glorioso evangelho, a Palavra da Verdade, o Espírito da verdade que lhe trouxe a Palavra da Verdade, dando-lhe vida e entendimento para que você ouvisse a verdade, vivesse, se arrependesse, cresse na verdade e entendesse que você literalmente foi liberto de uma condição de pecado e morte para uma condição de vida. Agora, sua condição de vida não é apenas no sentido de estar vivo, mas de ser revestido com a própria justiça de Cristo, estando além da possibilidade de condenação – além desta possibilidade.

Como o Espírito fez isso? Como o Espírito Santo pode fazer isso? Ele pode fazer isso por causa da provisão do versículo 3, o qual veremos mais na próxima vez. Mas eu introduzirei o assunto para você. A lei não poderia fazer isso. Era fraca porque a lei não poderia potencializar a carne. A lei não tornaria o homem alguém melhor. Ela poderia estabelecer um padrão perfeito, mas ela não poderia produzir um homem para mantê-la. Ela era fraca através da carne. Em outras palavras, ela não é fraca em si mesma mas no sentido de que nenhuma carne poderia mantê-la. Porém, Deus fez o que a lei não poderia fazer, e Ele fez isso através do seu Espírito Santo, através do sacrifício de Cristo, enviando o seu próprio Filho, semelhante a uma carne pecaminosa, como uma oferta pelo pecado. Ele condenou o pecado na carne.

Deixe-me lhe mostrar a diferença. Veja a última frase, “Ele condenou o pecado na carne”? Você sabe o que a lei pode fazer? A lei pode condenar o pecador. A lei condena o pecador. A cruz condena o pecado. Você percebe a diferença? A lei não pode condenar o pecado, somente a cruz condena o pecado. A lei sentencia o pecador para a morte, a cruz sentencia o pecado para a morte. O pecado morre, deixando de ser nosso mestre, deixando de ser nosso poder – uma força dominadora. Ele não busca mais uma punição e execução justas. A lei condena o pecador; a cruz condena o pecado.

Como ela faz isso? Porque na cruz, Jesus pagou a dívida totalmente. A exigência do pecado, estabelecido pelo próprio Deus, foi completamente paga. É isso que significa dizer que fomos identificados com Ele em sua morte. Quando ele morreu, todos os nossos pecados estavam lá e foram completamente pagos. A lei não poderia fazer isso. Acredite em mim, a lei condena todo pecador. A lei não condena o pecado, mas a cruz condena o pecado para aqueles que estão em Cristo. Esta é a obra do Espírito Santo.

Eu estava procurando esta semana por alguns hinos a respeito do Espírito Santo porque existem poucas músicas a respeito do Espírito Santo. Eles são um pouco melosos e sentimentais demais. Eu estava pesquisando e decidi ir ao hinário Presbiteriano. O Presbiteriano é normalmente um pouco mais teológico. Eu achei este, eu nunca tinha ouvido antes, eu poderia até fazer a melodia do hino mas isso não ajudaria. Mas existe um hino antigo sobre o Espírito Santo, foi o único que achei, e ele fala: “Espírito, nós te adoramos, o coroado dom da ressurreição foi enviado do seu alto trono, repleto da própria Trindade, venha e faça da sua vida a nossa.” Foi exatamente isso que o Espírito Santo fez. Ele veio para fazer a vida de Deus ser a nossa vida.

A escritora, vocês já devem conhecer um pouco a respeito dela, é Margaret Clarkson. O hino continua, e eu editei ele um pouco, falando a respeito do Espírito Santo, “Tu que no surgimento da criação, pairaste sobre as profundezas sem vida, pairas sobre as trevas da nossa natureza para despertar nossas almas do sono. Movestes para mexer, trazer, e nos guiar com o sentido do pecado. Trouxeste a vida, selando-nos e enchendo-nos, como advogado salvador que vive dentro em nós. Tu, o autor vivo, trazes à vida a Palavra Sagrada, lês conosco suas santas páginas e revelas nosso ressurreto Senhor. Tu operas em nós, ensinando corações rebeldes a orar. Tu cuja santa intercessão ergue-se por nós noite e dia.” Isso é absolutamente verdadeiro, e é motivo para que demos honra ao Espírito Santo. Amém?

Pai, nós te agradecemos por esse momento nesta manhã para pensarmos a respeito destas coisas, sabendo que estamos apenas na superfície destas grandes verdades. Porém, nós já sabemos tantas coisas que podemos entender que tudo o que Cristo fez na cruz tornou possível ao Espírito Santo nos dar vida. O fato dele ter carregado em seu próprio corpo os nossos pecados naquela cruz, o fato de Ele ter sido traspassado pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniquidades, o castigo que nos traz paz estava sobre ele. Pelas suas pisaduras fomos sarados. Ele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus, tornando-se uma maldição por nós. Todas estas grandes realidade da obra substitutiva de Cristo, a provisão necessária, a ratificação necessária da iniciativa divina tornou possivel para a aplicação e a comunicação do Espírito Santo em nos dar vida; vida que nos coloca além da possibilidade da condenação, sabendo que Cristo foi completamente condenado por nossos pecados. Nada poderá nos condenar. Que notícia incrivelmente gloriosa.

Como nós te agradecemos, Pai, por esta iniciativa de amor. Nós te agradecemos, ó Cristo, por tamanho sacrifício de graça. E nós te agradecemos, ó Santo Espírito, por nos dar vida e sustentá-la até vermos Cristo face a face e formos como Ele. Nós te adoramos, trino Deus, e fazemos isso com alegria e gratidão. Amém.

FIM

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