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Para o nosso estudo bíblico desta manhã, estamos novamente no livro de 1Coríntios, onde temos estado por muitos e muitos meses. Estamos discutindo novamente as perfeições do amor, no capítulo 13 de 1Coríntios, e as respostas que eu tive de muitos de vocês têm sido muito, muito gratificantes, e eu sei que muitos de vocês têm sido abençoados. Deus tem tocado a vida de vocês, e tem havido muitas e muitas respostas ao entendimento do amor que o Espírito Santo tem compartilhado conosco aqui. Assim, eu estou muito animado para compartilhar mais com vocês nesta manhã.

Agora, à medida que olharmos novamente para a seção de nosso estudo, capítulo 13, versículos 4 ao 7, as perfeições do amor, eu gostaria de introduzir isso e fazer uma abordagem nesta manhã a partir de uma perspectiva negativa, se eu conseguir. O pecado tem seus efeitos. Eu duvido que qualquer um de nós tentaria argumentar que não. Nós sabemos que sim. Sabemos que ele tem seus efeitos por causa de nosso entendimento das Escrituras e de nosso entendimento de nossas circunstâncias. Nós reconhecemos que quando o pecado está em nossa vida, existem certas coisas que acontecem como resultado disso. Nós reconhecemos que a Bíblia fala a respeito das consequências do pecado. Eu imagino que podemos dividir as consequências nas duas categorias mais óbvias. Primeiro, o pecado tem um grande efeito na alma do homem e da mulher. Ele afeta o seu relacionamento com Deus. Certamente, quando você peca, ou vive em um estado de pecado não confessado, você perde a bênção. Você se retira do lugar de ser abençoado por Deus e se coloca em um lugar de perda de alegria de forma que ocorre uma doença da alma. Um definhamento da alma ocorre quando o crente está em pecado. Porém, em segundo lugar, o pecado também tem um efeito dramático no corpo físico. O pecado resultará em dores e doenças.

Uma boa ilustração disso seria Davi. Em 2Samuel, capítulo 12, nós temos o registro de um pecado bem terrível. Davi violou Bate-Seba e, como um ato secundário, garantiu que o seu marido ficasse em uma posição para perder a sua vida; o equivalente a um assassinato. Assim, ele esteve envolvido não apenas com imoralidade, mas também com assassinato. Como resultado disso, aqui nós temos um filho de Deus que estava envolvido em uma situação pecaminosa. Ele não apenas sofreu a doença da alma que lhe acometeu, a terrível ruína de sua alma, a sensação de alienação de Deus e a ansiedade desse pecado ao perceber que ele havia perdido o lugar da bênção, mas também houve um impacto bastante dramático em seu próprio corpo físico. Se nós olharmos por um momento para o Salmo 32, veremos como Davi reagiu à doença física que lhe veio como resultado do seu pecado.

No Salmo 32, versículo 2, e seguintes – na verdade, versículo 1 e seguintes – ele está falando sobre o seu pecado e como seria maravilhoso se ele pudesse sair daquela situação. Os efeitos do seu pecado, que ele menciona nos versículos 3 e 4, estão na área física. Ele diz: “Enquanto calei os meus pecados” – isto é, “quando eu falhei em reconhecer o meu pecado, quando eu falhei em confessá-lo, para lidar com isso diante de Deus,” “envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.” Aqui nós temos uma dor física real, consequências físicas, a dor nos seus ossos, a dor física profunda. E então no versículo 4: “Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” ou “seca de verão.” A vitalidade da vida secou. Coisas aconteceram em seu sangue. Coisas aconteceram nas secreções de várias glândulas. Os fluídos que acomodam os músculos talvez não estivessem funcionando de forma apropriada, talvez criando uma certa tensão em seus músculos. Esse é o significado hebraico do conceito de umidade. Assim, aqui nós temos um tremendo impacto físico como resultado do pecado de Davi.

Agora, isso nos leva a uma conclusão óbvia. Para um cristão ou um filho de Deus, o pecado constitui um trauma emocional. Não há dúvida a respeito disso. O pecado cria uma ansiedade emocional. Ele cria uma alienação emocional para com a única âncora que o cristão tem. Como resultado desse trauma emocional, pode haver uma doença debilitadora e até mesmo uma doença fatal. O centro emocional do cérebro é a raiz pela qual as fibras, as fibras dos nervos que passam por todos os órgãos do corpo, pela sua conexão intrincada ao cérebro, um distúrbio no centro emocional no cérebro pode causar impulsos que podem causar muitos problemas fisiológicos. Na verdade, os médicos nos dizem que normalmente esses problemas são causados em três linhas, fisicamente. Primeiro, o centro emocional muda a quantidade de sangue que vai para aquele órgão, debilitando o órgão. Em segundo lugar, o trauma emocional pode criar um efeito de secreção de certas glândulas, que também pode afetar a função corporal. Em terceiro lugar, a mudança da tensão de certos músculos.

Assim, o que nós vemos então no pecado é um efeito duplo; ele é espiritual e físico. O pecado pode afetar o corpo. Ele deixa você doente. O texto de Provérbios 15.17 diz: “melhor é um prato de hortaliças.” Essa é uma grande concessão. Porque, uau, eu nunca imaginei se seria bom comer hortaliças; eu ainda não estou bem convencido disso, mas Davi, ou Salomão, diz: “Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio.” Em outras palavras, um boi cevado é um gado gordo. Você pega o boi, coloca ele em um estábulo, e você o engorda para o matar – filé mignon, no português moderno. É melhor comer uma couve-flor com amor do que um filé mignon com ódio. Em outras palavras, a doença que resulta da ansiedade do coração que o pecado cria deixa você doente, e você não consegue degustar as melhores comidas. Novamente, reiterando o elemento físico do pecado.

Assim, quando Paulo escreve aos coríntios e lhes diz para amarem, e que o amor é o que eles precisam, não é apenas para a cura da alma, mas também, sem dúvida, ele tem uma grande consequência para o seu corpo. Deixe-me mostrar para você porque eu digo isso. Veja o capítulo 11 de 1Coríntios. No capítulo 11, versículo 29, com referência à forma com que eles estavam participando da ceia do Senhor, de forma certamente pecaminosa, Paulo diz, em 11.29: “pois quem come e bebe sem discernir o corpo” – de forma não digna – “come e bebe juízo” – ou castigo – “para si,” não discernindo o corpo do Senhor. Em outras palavras, se você comer dessa forma, você será castigado. “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” Eles tinham doenças, doenças severas, e eles tinham até mesmo morte.

Agora, eu não acho que isso traz muito a ideia de que quando alguém fazia isso, Deus vinha e de forma sobrenatural e miraculosa os matava ou dava para eles uma doença sobrenatural. Mas o que está acontecendo aqui é que, na congregação de Corinto, você tem um monte de gente vivendo em pecado. E a pecaminosidade tem ramificações físicas. Assim, quando o apóstolo Paulo, no capítulo 13, está falando para eles “amem uns aos outros,” ele não está simplesmente falando: “Esse é um assunto da alma.” Ele está dizendo: “isso é um assunto do corpo também.” Para a unidade de sua comunidade, para a unidade do seu próprio corpo, para a unidade de todas essas coisas, vocês precisam de amor.

Agora, lembre-se – e este é o ponto principal que eu quero usar para ligar o que eu disse com o que vou dizer – lembre-se, todo pecado é uma violação do amor – todo – todo. Assim, ele está simplesmente dizendo: “Você está pecando. Por isso, você está doente espiritualmente, você está doente fisicamente, e a resposta é: Amor. E todas essas coisas desaparecerão.” Você pergunta: “John, o que você quer dizer com o amor eliminará todo o pecado?” Veja Mateus, capítulo 22. Mateus 22, versículo 34: “Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho.” Os fariseus sempre estavam tentando provar que eram melhores do que os saduceus. Eles deduziram que, se os saduceus foram calados por Jesus, e se eles calassem Jesus, eles se destacariam diante de sua sociedade. Assim, eles vieram e pediram para um intérprete da lei especifico fazer uma pergunta para Jesus: “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?”

E claro, eles acreditavam que você precisava guardar a lei para ser salvo, mas eles eram espertos o suficiente para perceber que desse jeito ninguém conseguiria ser salvo porque ninguém pode guardar a lei. Assim, eles decidiram que – se pelo menos alguns deles fizesse isso – se você pudesse encontrar apenas uma lei boa e guardar aquela lei, você estaria bem. Então, eles estavam simplesmente dizendo: “Qual lei é essa?” Jesus disse: “Amarás ao Senhor.” Aqui, nós somos introduzidos ao conceito do amor com relação a essa lei. “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

Agora, preste atenção. Se você ama ao Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, alma, entendimento e força; se você ama ao seu próximo apropriadamente como a si mesmo, você nunca pecará, porque você não fará nada para violar a Deus. Você não fará nada para violar ao seu próximo. Isso resolve a situação. O amor, portanto, cumpre tudo.

Em Romanos, capítulo 13 – uma palavra familiar no versículo 8. O texto diz: “amem uns aos outros.” O que ama o outro, cumpriu a lei. O texto diz: “não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não cobiçarás, e se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Você não precisa de um mandamento que diga “Não matarás o teu próximo,” se você amar ao seu próximo. Você não precisa de um mandamento que diga “Não cobice,” se você amar à pessoa que possui o que você não tem. Você está vendo? As duas passagens estão dizendo que para simplificar toda a vida, ame a Deus, ame ao seu próximo, e você não precisará se preocupar com mais nada.

Agora, os coríntios eram igualmente sem amor. Assim como Davi, eles escolheram violar uns aos outros. Eles não tinham amor. A sua falta de amor era, na verdade, o ingrediente comum em todos os pecados. Por exemplo, nós começamos no livro de 1Coríntios, e começamos a ler a respeito de suas divisões e facções. O motivo pelo qual eles estavam brigando uns com os outros era pela falta de amor. Eles haviam se dividido em grupos por causa da filosofia. Eles haviam se dividido em pequenos grupos espirituais por causa dos mestres humanos diferentes. Havia atrito, ansiedade, carnalidade, rivalidade e divisão porque eles não tinham amor. A falta de amor deles pode ser vista no fato de que eles cometiam imoralidade e se violavam sexualmente. A falta de amor deles é vista em seu asqueroso orgulho e conceito que Paulo discute no capítulo 4, quando o apóstolo diz que eles não são nada além de servos, apesar de se acharem importantes. Eles amavam mais a si mesmos do que a Deus e aos outros.

A falta de amor deles é vista em seus processos. Eles estavam constantemente processando uns aos outros. O motivo disso era porque eles não tinham amor. O motivo de haver problemas em casa, capítulo 7, era pela falta de amor. O motivo de eles pisarem na cabeça dos cristãos mais fracos, nos capítulos 8 ao 10, era simplesmente falta de amor. O motivo de eles violarem a mesa do Senhor era porque eram indiferentes com relação ao amor, eles eram indiferentes à ceia e à comunhão uns com os outros, eram indiferentes para com Deus e seu Filho. O motivo de seu egoísmo nas festas de amor era porque eles não se amavam o suficiente para guardar um pouco de comida para as pessoas que não tinham nada.

Você percebeu? A falta de amor caracterizava o cerne de todos os pecados que eles estavam cometendo. Assim, quando Paulo chega aqui, ele realmente está dizendo que o amor é a resposta para tudo. O amor trará para vocês uma unidade espiritual e trará para vocês uma unidade física. Eu posso prometer para vocês, e isso é uma coisa empolgante de se dizer, mas se a sua vida estiver cheia de amor, você será saudável espiritualmente e as chances são de que, a não ser que Deus tenha algum propósito muito, muito específico para você, a promessa é que você será saudável fisicamente. É por isso que a Bíblia nos convida para amar várias, várias e várias vezes. Não existe cristianismo sem amor; não existe igreja sem amor; não existe ministério sem amor.

O v. 5, de 1Timóteo 1, é um texto que nós deveríamos lembrar. Ele diz: “o intuito da presente admoestação” – em outras palavras, o motivo, o objetivo, o resumo de tudo, o ponto de tudo, o intuito da admoestação – “visa ao amor que procede de coração puro.” 1Timóteo 1.5: “o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro.” Deus está tentando fazer com que nós amemos.

Em 1Coríntios 16.14 – nós vamos tratar desse versículo no futuro quando o estudarmos – diz: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” Todos os vossos atos sejam feitos com amor. Uma teologia adequada não substitui o amor. Ativismo e serviço não substituem o amor. Afeição seletiva – isto é, atração a certas pessoas, não substitui o amor abrangente. Imaturidade, ignorância não substituem e não são desculpas para o amor. O texto de 1Tessalonicenses 4.9 diz que você não precisa ser ensinado a amar porque Deus o ensinou como amar. A passagem de Romanos 5.5 diz que ele colocou o amor dele no seu coração.

Deus deseja que os cristãos sejam felizes. Deus deseja que os cristãos sejam saudáveis em sua alma. Deus quer que você saiba o que significa ser abençoado e não sentir o Seu castigo, até mesmo na área de doença física que vem por causa do trauma do pecado voluntário. A chave para tudo isso é aprender a amar. Essa é a realidade indispensável para o cristão. Deus é amor, e se Deus deve ser visto em nós, isso vai acontecer quando nós nos tornarmos amor também.

Agora, é tão importante que amemos que o Novo Testamento continua enfatizando isso. Por exemplo, Colossenses 3.14 diz: “Acima de tudo... esteja o amor.” 1Coríntios 14.1 diz: “Segui o amor.” Filipenses 1.9 diz: “Que o amor aumente.” Hebreus 13.1 diz: “Seja constante o amor.” 1Tessalonicenses 3.12: “crescer e aumentar no amor.” 1Pedro 4.8 diz: “tende amor intenso.” Filipenses 2.2 diz: “tenhais o mesmo amor.” Hebreus 10.24 diz que devemos “nos animar uns aos outros no amor.” 2Coríntios 8.8 fala da “sinceridade do amor.” E continua assim. Esse sempre foi o ápice da vida. Esse é o ápice da plenitude para o Cristão. O cristão saudável, feliz, positivo, radiante e útil é o que ama.

Você diz: “Bom, isso é muito bom, John. Mas como isso funciona? Como o amor funciona?” Bom, vamos olhar os versículos novamente, 1Coríntios 13.4-7, e nós veremos. Eu busquei dizer o tempo todo que o amor não é uma emoção e eu espero que você esteja entendendo isso, mas o amor é ação. Aqui ele nos dá o amor em ação, que expressa o comportamento do amor. Nós estudamos os primeiros 11. Nós vamos ver os últimos quatro nesta manhã, e essa é a perfeição do amor. Nos primeiros três versículos, nós discutimos a proeminência do amor; nos versículos 4 ao 7, as perfeições do amor; nos versículos 8 ao 12, a permanência do amor; versículo 13, a preeminência do amor. Nós vamos lidar com esses dois no futuro.

Agora, você se lembra dos primeiros 11 que descrevem o amor? Se nós devemos amar, nós devemos saber o que significa amar. Deixe-me passar por eles rapidamente. Versículo 4: “O amor é paciente.” Isso significa que o amor é paciente com as pessoas. “É benigno.” Isso significa que ele é útil aos outros; o seu maior privilégio é servir. Talvez esses dois sejam o título, e os demais do 13 sejam como subtítulos do amor. Número três: “O amor não arde em ciúmes.” Ele nunca é ciumento. Ele não deseja nada além de dar. “Não se ufana.” Isso é, ele não se orgulha. Ele nunca dispara a dizer o que possa fazer os outros se sentirem inferiores. “Não se ensoberbece.” Isto é, ele internamente não tem uma opinião exagerada sobre si mesmo. Sexto: “Não se conduz inconvenientemente.” Ele nunca age de forma egoísta com seu comportamento. Ele considera o que é essencial para a felicidade dos outros.

“Não procura os seus interesses.” Essa é realmente a chave para tudo. O amor é totalmente altruísta. Ele é o oposto do egocentrismo. Oitavo: “Não se exaspera.” Isso significa que ele não fica chateado, irritado ou irado. Nono: “Não se ressente do mal.” Nós vimos que esse era um termo de contabilidade. O amor não guarda um registro de ofensas que foram feitas contra ele. Ele perdoa e esquece. Ele nunca guarda memória das coisas erradas. Décimo: “Não se alegra” – versículo 6, agora – “com a injustiça ou iniquidade.” O amor não tem alegria em ouvir ou repetir injustiça. Ele nunca está feliz com o pecado, seja o seu ou de outra pessoa, porque o pecado fere a Deus e certamente machuca aquele que o comete como também os outros que foram vítimas dele. Décimo primeiro – no final do versículo 6: “regozija-se com a verdade.” O amor se regozija quando a verdade é vivida, e o amor se regozija quando a verdade é ensinada.

Muito bem. Esses são os onze sobre os quais nós já conversamos. Agora vem o crescendo, no versículo 7 – veja. Esses são os últimos quatro elementos do amor, e aqui é como se Paulo estivesse sobrevoando enquanto ele descreve esses. Eles ajuntam um pouco dos outros também conforme ele atinge o clímax da definição do amor. “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” E então ele termina dizendo: “o amor jamais acaba.”

Agora, vamos ver esses quatro no versículo 7. Eles são uma hipérbole; ou seja, são expressões exageradas. O amor tudo sofre – tudo – tudo – tudo – quatro vezes. Nós precisamos entender que quando ele diz “tudo,” ele não quer dizer “tudo” de forma universal. O amor certamente faz alguma discriminação. Nós precisamos testar os espíritos para ver se eles são de Deus. Nós não acreditamos no diabo, não é mesmo? Isso não significa tudo de forma geral, total e universal. O que ele quer dizer é tudo o que está dentro de um limite propriamente bíblico, com uma discriminação propriamente cristã, com uma sensibilidade propriamente cristã. Tudo que está dentro dessa estrutura divina.

Agora, esses quatro estão ascendendo, e nós vamos de um para o próximo, e eles estão provavelmente mais ligados do que os outros 11. Eles realmente caminham juntos. Agora, veja isso. Vamos ver o primeiro. O número 12 de 15: “Tudo sofre.” Essa é uma palavra tremenda. Eu quero que você veja a profundidade dela. É uma gloriosa verdade. A palavra “sofre,” embora seja usada de diversas formas e significados no Novo Testamento, ela principalmente significa “cobrir com silêncio.” Cobrir com silêncio. Ou, se você deseja outra palavra, “suprimir.” Suprimir. Esse é o significado básico. Isso não significa que o amor suporta qualquer coisa e que o amor pode ser jogado de um lado para o outro porque não há nenhuma dignidade nisso. Mas o que realmente significa é um amor que respeita e tem uma preocupação honesta pelo valor real de outra pessoa, um amor que fará de tudo para cobrir e suprimir o pecado daquela pessoa. O amor genuíno é relutante em expor um escândalo para alguém. Quando ele diz “tudo sofre,” não é no sentido de “ah, eu vou suportar isso mais um pouco” ou “eu vou suportar essa tribulação,” mas significa estar disposto a cobrir a feiosidade presente na vida de alguém.

Você pode ilustrar o fato de que esse é um padrão de comportamento humano normal ao olhar para si mesmo e para os seus filhos. Ë normal para a depravação querer revelar o mal de todas as pessoas. Não há dúvidas quanto a isso. Vá para a banca de jornal e veja as últimas revistas de fofocas. Os segredos do senhor Fulano de Tal, o casamento secreto do Sicrano com a Beltrana. E todos os livros. Estou lhe dizendo, as livrarias estão cheias de obras que expõem tudo. Você percebe? A depravação está sempre procurando os podres de alguém porque isso traz uma sensação de autojustiça. Sempre.

Os seus filhos são uma boa ilustração – os meus também, então você vai ver que estamos no mesmo barco. Eles vêm ao mundo depravados, e uma das primeiras manifestações de sua depravação é a sua disposição de dedurar seus irmãos e irmãs. Isso é uma coisa em que você precisa discipliná-los. Os nosso vêm e dizem: “Você sabe o que o Matt está fazendo?” Eu falo: “Eu não sei o que o Matt está fazendo e eu não estou interessado.” Essa é uma forma de lidar com isso. Então quando eles vão embora, e vou ver o que o Matt está fazendo.

Um deles desce correndo as escadas dizendo: “O Fulano está pulando na cama.” Sabe? Isso é típico. Por quê? Porque a depravação está sempre tentando expor alguém para ganhar uma sensação de autorrespeito e justiça, e parecer boa diante dos seus olhos. É triste, mas algumas pessoas nunca saem disso. Algumas pessoas passam a vida toda dedurando os outros. Eu sempre questiono as pessoas que estão casadas, e tudo o que fazem é falar dos erros, problemas e pecados dos seus cônjuges. Eu questiono se eles sabem o significado do amor, porque o amor cobre os erros dos outros. É isso que a palavra significa.

Os coríntios não sabiam o significado disso. Eles ficavam expondo a todos. Capítulo 6, se alguém ofendia algum deles, eles levavam aquela pessoa para a corte e a processavam publicamente diante de um juiz pagão. Porém, o amor cobre as falhas, fraquezas e pecados dos outros.

Em 1 Pedro 4.8, Pedro coloca da seguinte forma – é muito bonito – ele diz: “O amor cobre uma” – o quê? – “multidão de pecados.” O amor é como um enorme cobertor que é jogado por cima das falhas das pessoas, não as expondo. Provérbios 10.12 diz: “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.” Você já percebeu como é fácil deixar para lá as falhas daqueles que você ama? Pensa na pessoa que você mais ama; e ela faz algo errado. “Ah, bom, ela tem muita coisa boa. Todo mundo erra.” Agora, pensa na pessoa que você não gosta – não pense muito, vai ser um pecado. Ou imagine que você não gosta de alguém – esse é melhor – e ela faz algo de errado e você ama isso. Viu? Porque você realmente deseja isso. Porém, o amor deixa para lá os pecados daqueles que amamos, e aquele que não amamos, nesse nós pisamos. O amor alerta, sim, e o amor exorta, e o amor repreende, e o amor disciplina. Mas o amor cobre e não expõe.

Uma bela característica do amor – deixe-me dar uma boa ilustração disso; a melhor ilustração que eu pude pensar: a cruz de Jesus Cristo. O amor tem uma qualidade redentora. Você sabe. Deus nos amou. Deus não estava sentado no céu com a Trindade, e disse: “Sabe, esses humanos são grotescos. Anjos, o que vocês acham deles?” “Ah sim, especialmente aquele MacArthur. Ele é ruim.” Eles não tiveram uma discussão eterna sobre nós. Nós não estamos sujeitos a uma fofoca celestial. Não é bom saber disso? Ele está cobrindo o nosso pecado. Você está vendo? Deus não deseja expor. Em vez de se assentar com um ressentimento justo e fofocar com a Trindade e com os anjos sobre o pecado dos homens, Deus veio em uma cruz, cobriu o pecado do homem, e carregou o pecado do homem em seu próprio corpo.

Agora, deixe-me lhe dizer algo sobre o amor. O amor lança um cobertor sobre o pecado porque o amor tem um elemento redentor. O amor sempre busca a redenção. O amor desejar redimir, comprar de volta. O amor não julga e nem condena. O amor redime.

Preste atenção nisto. “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele.” Isaías 53. Isso é amor. Agora, deixe-me dizer algo. O amor vai além de encobrir algo. O amor, na verdade, suportará a angústia. O amor a suportará. O amor sente a dor de quando um irmão ou irmã peca. E eu amo aquela pessoa. Eu me machuco. Eu não quero expor. Eu estou disposto a carregar a dor. Então, o amor redimirá e perdoará. O caráter redentor do amor é estar disposto a encobrir o pecado, sentir a dor daquele pecado, e eu andarei um terceiro passo, ele está disposto a aceitar a consequência daquele pecado. O verdadeiro amor faz isso. Na cruz, Deus não jogou um pano por cima simplesmente. Ele também não teve empatia a respeito daquilo simplesmente. O que ele fez? Carregou os nossos pecados em seu próprio corpo. O amor genuíno nunca se apressa para expor, gabar ou condenar. Ele joga um cobertor sobre o pecado, carrega o fardo do pecado, toma até mesmo a culpa do pecado e até mesmo aceita a punição.

Na época do militar e político inglês Cromwell, um soldado foi condenado à morte por execução. Ele deveria morrer ao soar do sino. Ele estava noivo para se casar com uma bela jovem. A moça implorou ao juiz. Com lágrimas, ela implorou a Cromwell para poupar a jovem vida do noivo, tudo em vão. Todas as preparações já haviam sendo feitas para a execução. A cidade aguardava o sinal. O sacristão, que já estava velho e surdo, lançou-se sobre a corda, como havia feito por anos, e ele puxou, puxou e puxou, e ele não sabia, mas não saiu nenhum som. A jovem havia subido até o campanário, esticou-se, agarrou e segurou o badalo do sino, pondo em risco a própria vida, e quando o sacristão puxou a corda, ela foi jogada de um lado para o outro, mas o sino ficou mudo. Quando o sino parou de balançar, ela conseguiu sair de lá e descer, toda machucada e sangrando. Cromwell estava esperando, e todos estavam aguardando no local da execução, e ele quis saber por que que o sino não tocou.

A jovem chegou e contou a história para ele. Um poeta registrou isso para a posteridade, e o que ele disse foi: “Aos pés de Cromwell, ela contou a sua história. Ela mostrou as suas mãos machucadas e feridas. A sua bela face ainda estava desfigurada com toda a agonia que suportou. Isso tocou o coração dele com repentina misericórdia, e fez seus olhos brilharem com uma vaga luz. ‘Vá. O seu amor vive’, disse Cromwell. ‘O sino não tocará hoje’.”

Aqui nós temos alguém que estava disposto a ir aonde o amor vai. Jogou um manto sobre o pecado, sentiu empatia pelo pecado, assumiu a punição pelo pecado – de outra pessoa. Esse é o amor redentor. É sempre, sempre a qualidade do amor que suprime o pecado de outra pessoa, simpatiza com o pecado de outra pessoa, e sofre pelo pecado de outra pessoa se puder.

Até que ponto você suporta a dor de cobrir o pecado de alguém? Essa é uma pergunta justa. Nós realmente cobrimos o mal de outras pessoas? O amor cobre. O amor tudo sofre. E existe o segundo. Vamos subir um pouco mais. Número 13, versículo 7: “Tudo sofre, tudo” – o quê? – “tudo crê.” Isso é ótimo. O amor tudo sofre e então o amor tudo crê. Em vez de suspeitar, em vez de estar disposto a denunciar o ofensor, em vez de dizer: “Bom, eles provavelmente receberam o que mereciam, isso é provavelmente o que aconteceria” e “Bom, ele foi longe demais, provavelmente nunca mudará,” o amor crê no melhor de outra pessoa. Ele enxerga o errado, enxerga a fraqueza, joga um manto de silêncio sobre a fraqueza, suprime o pecado, e então crê no melhor.

O amor não passa pela vida de forma cínica. O amor não passa pela vida suspeitando, suspeitando de tudo e todos. Nem suspeita de que toda vez que alguém faz a coisa errada, ele diz, “Ah! Logo vi. Eles não prestavam desde o começo.” O amor não é cínico nem desconfiado. O amor sempre acredita no melhor. Sabe, você vê isso especialmente no coração de uma mãe. Às vezes, um filho, uma filha, se desvia do Senhor. Nós estávamos em Ohio com algumas pessoas queridas que conhecemos e que nos levaram para uma conferência, e eles estavam nos contando sobre a sua filha que se desviou; a fonte de sua grande tristeza. Eles reconheciam os pecados dela, as suas falhas, eles reconheciam todos os problemas, mas lançaram um pano de amor por cima dela, porque eles se importavam muito. Eles disseram: “Ela vai voltar. Nós acreditamos de coração de que ela vai voltar para o Senhor.”

Você sabe por que eles acreditam nisso? Porque eles a amam e o amor tem de acreditar nisso. O amor tem de acreditar nisso porque se importa muito para não acreditar. E o que o amor muito deseja, ele transforma em fé, entende? Aquela mãe e aquele pai desejam tanto a volta daquela garota, e eles a amam tanto, que o seu desejo se torna uma crença. O amor é forte assim, entende? Porém, quando alguém faz algo errado e você diz: “Ahh, isso revelou o seu verdadeiro caráter,” isso prova que você não ama, porque o amor não faz isso. Existe a esposa de um marido que há 25 anos, 30 anos nunca veio para Cristo, e ela sempre diz: “Um dia ele virá.” E sabe, quando ela fala isso, sabe o que eu sei? Que ela o ama; e que o seu amor por ele faz com que ela deseje que ele venha; e o seu desejo é tão forte que isso se torna em uma crença de que ele virá.

Sim. O amor enxerga o erro, o amor enxerga a fraqueza, o amor censura, o amor lida com o erro, mas o amor não expõe. O amor joga um manto por cima. Se você vai errar a respeito do caráter de alguém, faça um favor a si mesmo, ao Senhor e a todas as pessoas, erre no lado do amor. Erre no fato de que você confiou muito, que você acreditou nele. Uma das coisas que temos tentado integrar em nosso ministério, aqui, é que nossa equipe, o pessoal que trabalha conosco, os presbíteros e todos os outros, tudo está baseado em uma coisa: Nós acreditamos em você. Nós acreditamos que você está totalmente dedicado a Cristo. Nós acreditamos que você é diligente. Nós acreditamos que você é o melhor tipo de pessoa. Com base nisso, nós confiamos em você. Se alguém não cumpre essa expectativa, tudo bem, nós erramos no lado do amor, e é assim que vamos ser saudáveis e felizes. E na maior parte do tempo, isso faz com que as pessoas tenham uma ênfase em querer dar o melhor delas.

Os coríntios eram prontos para suspeitar, para serem cínicos, crer no que é mau, presumir que ninguém nunca estava falando a verdade. Eram como os amigos de Jó: “Nós sabemos qual é o problema, Jó. Você é mau. Você é ruim, Jó. Confesse. Confesse. É por isso que você tem todos esses problemas.” E Jó escutou toda aquela falação por muito tempo. Ele sabia em seu coração que não era aquilo, e finalmente temos uma fala dele – eu acho que é no 21.27: “Vede que conheço os vossos pensamentos e os injustos desígnios com que me tratais.” Ele diz: “Quer saber? Eu já me cansei de vocês. Tudo o que vocês fazem é pensar mal de mim.” E o que isso prova? Eles não o amavam, porque se eles o amassem, teriam dito: “Mas ele é um homem bom. Talvez ele tenha cometido algum erro aqui e ali, talvez ele tenha pecado, mas ele é bom. Existe algo que pode ser redimido nele. Eu não entendo por quê” – mas não foi assim que eles pensaram.

Veja isto: Mateus 9. Preste atenção. Você quer saber como os Fariseus se sentiam a respeito de Jesus? Essa é provavelmente a indicação mais clara que você vai ter. Jesus se encontrou com um homem doente com paralisia, em Mateus 9, e viu que ele era um grande crente, e disse: “Filho, os seus pecados estão perdoados,” e deu a ele a salvação. Não há dúvidas de que a cura física também viria. E certos escribas disseram consigo mesmos: “Este homem blasfema.” Agora, isso é interessante. Jesus cura um homem e diz: “Os seus pecados estão perdoados,” eles dizem – em suas mentes, não em voz alta – “Este homem blasfema.” Bom, por que eles disseram isso? Bom, porque eles tinham a predeterminação de que ele era mau. Você diz: “É mau perdoar pecados?” Não. “É mau curar o enfermo?” Não. Mas eles tinham a predisposição de que ele era mau. Assim, qualquer coisa que ele fizesse, seria má. Eles eram cínicos e sempre duvidavam. E eu amo este próximo versículo: “Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração?” Uau. Isso deve ter sido chocante. Eles nem falaram nada. Ele respondeu o que eles estavam pensando. Ele disse: “por que cogitais o mal no vosso coração?” Esse foi o julgamento dos escribas.

Eles tinham uma atitude má para com Jesus, que era uma prova positiva de que eles não O amavam, porque, se eles O tivessem amado, eles pensariam o melhor a respeito dele. Quando você ama alguém, você pensa o melhor, mesmo quando alguma coisa errada acontece, você pensa o melhor. Eu falo para a minha esposa várias e várias vezes: “Querida, eu sei que os nossos filhos vão ficar bem no final. Eu sei que eles vão crescer e serão ótimos. Eu acredito que eles serão as melhores crianças quando forem adultos.” Você sabe por que eu acho isso? Eu preciso pensar assim. Eu creio nisso. Eu creio nisso porque eu desejo isso. Eu desejo isso porque eu os amo. É assim que o amor funciona.

Mas você vê, no caso do ódio como esse da parábola, mesmo quando eles não conseguiram achar nada de errado em Jesus, eles continuaram procurando algo de errado porque eles odiavam. Você começa a odiar alguém e começará a procurar erros. Você começa a amar alguém e você vai começará a cobrir. Essa é a diferença. O amor é um porto de confiança para aqueles que são duvidados por todos. Assim, o amor crê. E assim que alguém deseja fazer o certo novamente, uau, o amor é Gálatas 6.1, o amor é certeiro para restaurar o irmão caído.

Para lhe dar uma ilustração do amor, pense em Jesus e nos discípulos. Francamente, eles não eram populares. Os mais conhecidos no Novo Testamento – Pedro, Tiago e João – eram pecadores. Pedro era um personagem notoriamente sem fé que sempre dava de cara no chão. Tiago e João tinham um problema com o orgulho e algo como uma pseudo espiritualidade. Eles enviaram a sua mãe para ver se eles poderiam se assentar nas cadeiras principais no reino. Agora, o restante deles, nós não sabemos nada. Eles eram pecadores também. Jesus poderia ter colocado a mão na cabeça e dito: “Pai, Eu não sei o que dizer, mas essa coisa toda não vai dar certo. Eu tenho 12 fracassados. Se você acha que eu devo voltar ao céu e entregar tudo isso para eles, eu farei, mas isso é algo meio assustador.”

Mas sabe, Jesus conhecia os pecados dos discípulos como ninguém, e mesmo assim ele acreditou no melhor a respeito de cada um deles, não foi? Ele disse: “Eles conseguem.” E Ele deu a ordem para eles e os enviou ao mundo para fazer isso e eles fizeram. Sabe o que eu penso? Eu tendo a pensar que você tira o melhor das pessoas em quem você mais acredita. Ele acreditava no melhor deles e colocou todo o seu plano baseado nisso. E eles deram conta do trabalho. Você diz: “Mas John, o que acontece se você colocar um pano por cima dos pecados das pessoas e disser: ‘Eu vou acreditar que existe algo bom ali, que o amor é redentor, que isso vai ser arrumado e que você vai voltar,’ eu creio nisso, mas, e se eles não voltarem? Você percebe que a sua fé começa a sumir e você diz: ‘Bom, eu achava que eles iriam voltar’.” Você fala a respeito daquele filho ou filha desviado: “Bom, eu achava que eles voltariam, mas já faz 15 anos.” Ou aquele marido: “Eu achava que ele voltaria, mas agora eu não sei mais. Eu não sei se eu acredito mais nisso.” Então, o que o amor faz?

O terceiro listado no versículo 7, “o amor” – o quê? – “tudo espera.” A esperança é a corda longa da qual eles nunca se desconectam. Ela é longa. Você diz: “Desde que a graça de Deus seja operativa, a falha humana nunca é a última coisa.” O ponto que eu sempre volto é a promessa: “Existe algo muito difícil para Deus?”

Eu me lembro, há alguns anos, algumas pessoas que disciplinamos na igreja estavam em situações muito pecaminosas, e elas foram embora. Havia um grande desejo em meu coração, por causa do amor, de jogar um pano por cima do pecado deles e nunca mais falar daquilo ou discutir aquilo ou qualquer coisa a não ser com aqueles que oravam. E então, houve um grande desejo em meu coração de crer que algo poderia mudar, que eles voltariam, que eles voltariam. Eu acreditei e acreditei nisso. E eu acho que, em alguns casos, a minha fé ficou um pouco menor. Então sabe o que eu faço agora? Eu tenho esperança. Eu tenho esperança. É como se eles estivessem em uma corda bem longa, e de vez em quando essa corda puxa o meu coração, e eu oro por eles. E eu tenho esperança. Eu continuo tendo esperança.

Você está entendendo? O amor é desesperadamente – fazendo um trocadilho aqui – otimista. Ele nunca deixa de ter esperança. Você diz: “Deus continua sendo Deus, e Ele pode fazer isso, e eu preciso ter esperança nisso.” O amor se recusa a aceitar a falha como o final. Deus não aceitaria isso de Israel, Jesus não aceitaria isso de Pedro, e Paulo não aceitaria isso dos coríntios. “Eu não vou tolerar a falha como o final.” Muitas esposas amorosas se agarram a seus maridos com nada além dessa corda da esperança. E da mesma forma, muitos pais com os filhos, e muitos amigos com outros amigos, apenas com a esperança. Quando toda a sua fé fica nebulosa, você precisa se agarrar à esperança. Mas sabe – é incrível – às vezes nós fazemos os piores julgamentos no momento e achamos que eles são os melhores. Não abandone a esperança. O amor não abandona. Você pode dizer: “Bom, eu perdi totalmente a fé neles. Eles estão fora. Não tem como. Não há esperança. Eu desisto.” O amor não desiste.

Isso é como ir a uma vila abaixo de Matterhorn, na Suíça, e ver as pessoas dizerem: “Esse e o lugar mais bonito – Você precisa ver o Matterhorn em um dia ensolarado.” E quando você chega lá, só tem neblina. Você senta no chão e diz: “Mentiroso. Não tem nenhum Matterhorn. Eu estou aqui e não tem nenhum Matterhorn.” E você acha que no momento de maior neblina fez o julgamento mais claro. Porém, o amor não faz isso. Quando toda a fé fica presa e cheia de neblina, o amor ainda se sustenta na esperança. Quando a dúvida e o desespero roubam a fé, o amor ainda tem a esperança.

Existe um cachorro em um aeroporto em uma grande cidade. Ele está lá, já faz cinco anos. Alguém estava me falando sobre isso nesta semana. O seu dono e ele estavam viajando para algum lugar, e o seu dono entrou no avião sem ele. O cachorro tem estado ali por cinco anos. Ele espera no mesmo lugar. As pessoas no aeroporto dão para ele água e comida todos os dias – e ele espera. Se o amor de um cachorro pelo seu dono – seja qual for esse tipo de amor – se a ligação do cachorro pelo seu dono permite ter esse tipo de esperança com fé, certamente o amor poderia produzir isso em nós, se realmente amássemos. Você percebe? O amor não corre, não foge, não vai embora depois do primeiro erro, depois que o primeiro pecado é cometido. O amor espera e espera. Existem promessas o suficiente na Bíblia para fazer com que a esperança funcione.

Você diz: “Mas John, você suporta todas as coisas e você crê em todas as coisas e você espera e a corda fica cada vez mais, mais, mais e mais longe e você vai perdendo a esperança, e então o que acontece?” Tudo bem. Então temos o último, versículo 7, “o amor tudo suporta.” Quando ele nasce, crê, espera e ainda está decepcionado, ele ainda permanece ali, porque o próximo versículo diz: “o amor nunca” – o quê? – “acaba.” Isso resume tudo. Ele nunca morre. Você não pode matá-lo. Agora, o termo aqui, “o amor suporta,” no versículo 7, o 15º da lista, é um termo militar, e ele está relacionado a um posicionamento no meio da batalha em uma situação muito violenta. Não é que o amor consegue lidar com pequenas chatices. Não, não. Isso significa que o amor está firme ali contra uma oposição incrível e ele ainda permanece amando.

É o Estevão caído no chão, com sua vida sendo esmagada com pedras, e dizendo: “Pai, não lhes imputes este pecado.” Ele queria jogar um pano sobre os pecados do seu povo. Ele creu, esperou, e por isso pregou com a crença de que alguns ouviriam, e ele esperava que eles viriam a Cristo. Quando ele não tinha mais fé e quando sua esperança tinha acabado, tudo o que sobrou foi a perseverança, e eles o esmagaram. E enquanto eles esmagavam a vida de Estêvão, ele simplesmente suportava, não foi? Por amá-los, ele disse: “Não os culpe por isso, Pai.”

É Jesus. Jesus na cruz, sofrendo, jogando um pano sobre os pecados deles, crendo, sabendo que haveria os que creriam, e suportando até o fim, enquanto eles cuspiam nele, com as palavras: “Pai” – o quê? – “perdoa-os.” Você viu? O amor nunca morre. Você não pode matá-lo. Ele nunca falha.

Mesmo quando o amor por aquele filho rejeitado continua ano após ano, e você recebe ódio, amargura e rejeição, você nunca para de amar; você suporta. Esse é o clímax do amor. O amor sofre todas as dores e feridas – foi isso que Paulo disse nesse versículo – pecados e decepções. O amor os cobre com um pano de silêncio. E então ele se sente empático, e então se sente redentor, e então até mesmo carrega a dor, se puder. E depois que suporta, ele acredita. O amor continua acreditando no melhor da pessoa, em seu melhor. Ele nunca é cínico e nunca suspeita, apesar da forma como foi ferido.

Quando a crença do amor é traída, o amor se volta à esperança porque Deus continua sendo Deus, Ele continua governando e Ele pode fazer qualquer coisa. Mesmo quando a esperança fica fraca e toda esperança parece estar perdida, o amor suporta. Ele suporta a profunda dor que parece ser tão final com uma triunfante confiança de que o Deus que dá paz aos seus filhos ainda permanece no trono. Você viu? O amor nunca fica sobrecarregado. Ele se importa muito para desistir. Ele morrerá se importando. Ele morrerá sendo cuspido e dirá: “Perdoa-lhes.” Isso é amor.

Porém, tragicamente, na igreja de Corinto, não havia nenhum amor. Eles eram como a igreja que o teólogo americano Reinhold Niebuhr relatou, quando ele disse que a igreja era como a arca de Noé. Se não fosse pela tempestade lá fora, nós não aguentaríamos o cheiro de dentro. Os coríntios eram assim. Mas não era isso o que Deus queria. Ele quer que nós sejamos caracterizados pelo amor. Ele quer que a igreja seja uma comunidade de amor. Ele quer ver essas coisas funcionando.

Bom, você diz: “John, agora eu sei que o amor é importante. Ele é importante pelo fato de trazer plenitude espiritual e física. Ele é importante porque é uma característica do nosso Senhor Jesus Cristo, e nós devemos manifestá-lo. E eu vejo isso agora, eu vejo o que ele faz e como ele se comporta. Mas como eu posso começar isso em minha vida? Eu quero dizer, como eu posso começar a ver isso em minha vida?” Deixe-me dar a você cinco coisas, e eu encerrarei – eu vou apenas listá-las. Estas são as cinco chaves para amar. Agora, se você começar isso, você vai experimentar esse amor.

Número um. Reconheça que é um mandamento. Reconheça que é um mandamento. Reconheça que amar é um mandamento, que não é algo que você pode escolher, que não é uma opção. Reconheça que Deus manda que você ame. Assim, nós não estamos lidando com algo volátil aqui. Nós estamos lidando com algo que é absoluto. Romanos 13.8-10. Ele é absoluto. Você é mandado a amar.

Em segundo lugar, reconheça que você já tem esse poder. Reconheça que você já tem esse poder. Romanos 5.5: “O amor de Deus é derramado em nosso coração.” Não é apenas um mandamento, mas é possível, porque você tem esse poder.

Em terceiro lugar, reconheça que esse é o padrão. Reconheça que essa é a atividade cristã normal, básica, fundamental e humana. O texto de 1João, capítulo 4, versículos 7 a 10 nos diz que Deus é amor, e que nós também devemos ser. Esse é o padrão. Assim, você reconhece que é um mandamento, que é possível e que é normal.

Em quarto lugar, reconheça que a obra é do Espírito. Isso para que você não tente fazer isso dentro de um molde. Gálatas 5.22: “O fruto do Espírito é o amor.” Assim, reconheça que é a obra do Espírito.

Agora, quando você realmente entendeu tudo e reconheceu que é um mandamento, você fez um compromisso: “Tudo bem, Senhor, é um mandamento. Eu estou comprometido a amar", fique de joelhos em algum momento hoje e diga: ‘Deus, Eu estou comprometido a amar.” Segundo: “Deus, eu reconheço que sou capaz de amar.” “Deus, eu reconheço que é simplesmente normal amar” e “Deus, eu reconheço que eu sou capaz de amar de forma normal para cumprir o mandamento apenas por causa da força do Espírito.”

E então o quinto: pratique. É isso. Pratique. Você sabia que até mesmo Jesus aprendeu obediência? A Bíblia diz isso. Pratique. Comece em sua casa. Coloque essas 15 características em ação e o mundo olhará para nós e dirá o que Deus deseja que as pessoas digam: “Como eles amam uns aos outros.” Isso exaltará a Cristo. Vamos orar.

Pai, obrigado novamente nesta manhã por nos amar. Nós oramos para que possamos amar uns aos outros da mesma forma como Tu nos amaste. Se existe alguém aqui que não experimentou o Teu amor por não conhecer o Teu Filho, que este possa ser o dia em que ele venha a conhecê-lo. Se há Cristãos aqui que não amam como deveriam amar, que eles possam se comprometer a amar por serem capazes, por ser o padrão na força do Espírito. Que eles possam começar hoje a praticar isso, e que nós possamos continuar a fazer isso diariamente. Que nós possamos conhecer a plenitude da bênção; que nós possamos ter a vitória sobre o pecado, pois amar é excluir o pecado. Viver para que nós possamos te render glória. Nós te agradecemos pelo nosso tempo juntos hoje em nome de Cristo, a quem nós amamos, que nos amou, e por causa de quem nós amamos uns aos outros. Amém

FIM

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