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Estamos de volta a 1Coríntios, capítulo 13, nesta manhã. E nós já discutimos os primeiros sete versículos em nosso estudo anterior deste maravilhoso livro de 1Coríntios, e nós vamos continuar a estudar 1Coríntios, começando no versículo 8, nesta manhã. Agora, quero começar nosso estudo dizendo várias coisas que terão impacto nos próximos meses. Quando chegamos a 1Coríntios 13:8, entramos no assunto das línguas e da cessação das línguas. Ao prosseguirmos para o capítulo 14, nos envolveremos ainda mais nesse assunto, porque é o tema desse capítulo.

E estou convencido de que o Espírito Santo nos trouxe, assim como fez com Ester, para o reino por um tempo como este, porque esta é uma área vital de informação e estudo que realmente precisamos entender. E eu quero começar dizendo que teremos de gastar muito tempo para entender a Palavra de Deus em relação a essa questão em particular na igreja... na igreja como um todo, devo dizer hoje, não apenas especificamente aqui na Grace Church. Mas sei que alguns de vocês têm muitas perguntas. Nós vamos cobri-las também.

Para fazer isso, temos de gastar tempo para ter cuidado com isso. É difícil avaliar a abrangência e o alcance do movimento carismático de qualquer outra maneira, a não ser percorrer cuidadosamente a Palavra de Deus que fala sobre essa questão. Então, estamos nos esforçando para fazer isso. Entre o 13º e o 14º capítulos… e acabaremos no 13 em apenas alguns domingos… Vou dar uma série especial sobre os problemas do movimento carismático.

Então, vamos tentar cobri-lo de um ponto de vista teológico, um ponto de vista histórico, assim como um ponto de vista bíblico, versículo por versículo, cuja composição, esperançosamente, será uma base sólida para você entender o que está acontecendo hoje. Se eu não responder a todas as suas perguntas hoje, seja paciente, porque mais cedo ou mais tarde nós o faremos. E se chegarmos ao final do estudo e sentirmos que há tantas perguntas, dedicaremos um tempo apenas para responder às perguntas.

Agora vamos ao 13º capítulo e ver o versículo 8. “O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; pois sabemos em parte, e em parte profetizamos, mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. E agora permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

Que palavra maravilhosa. E nós amamos e nos regozijamos nela, e nos deleitamos por muitos anos, nós, que conhecemos o Senhor. Ela nos fala muito claramente na igreja hoje em uma escala geral, e acho que esse é o ponto principal de Paulo aqui. Embora o desenvolvamos em relação à questão das línguas, o que Paulo está realmente dizendo aqui é que o amor é a única coisa permanente.

Agora, em nosso estudo do capítulo 14, descobrimos que há quatro características diferentes com as quais ele lida no capítulo 13. Número um é a proeminência do amor, versículos de 1-3. E lá, ele discute o fato de que qualquer coisa menos amor é nada; o amor é proeminente em cada dom, em cada ministério. Em segundo lugar, as perfeições do amor, e nos versículos 4-7, ele discutiu todas as qualidades que compõem o retrato do amor. E agora ele vem, em terceiro lugar, nos versículos 8-12, para a permanência do amor. E então o versículo 13 termina com a preeminência do amor.

Agora, nos encontramos discutindo a permanência do amor. Observe sua declaração, que começa no versículo 8. “O amor nunca falha.” Essa afirmação é basicamente a questão para o resto do capítulo. E o resto comenta, modifica e faz uma exposição sobre essa afirmação. O amor nunca falha. O amor dura.

Você sabia que a esperança chegará ao fim porque a esperança será concretizada? Então não haverá necessidade de esperança. A fé chegará ao fim porque a fé será realizada, e não teremos necessidade de fé porque teremos a visão. Mas o amor nunca chegará ao fim; é a única coisa que continua para sempre. A Bíblia não diz que Deus é esperança e a Bíblia não diz que Deus é fé. Mas a Bíblia diz: Deus é amor, e o amor é tão eterno quanto Deus. Então o amor continuará para sempre.

E isso é o que os coríntios precisavam ouvir, porque estavam tão ocupados quebrando a comunhão sobre os itens temporários e esquecendo a única coisa que era eterna. A igreja de Corinto existia em uma cidade que era conhecida como a feira da vaidade do mundo, a cidade de Corinto. Naquela cidade, eles tinham um chamado por Deus, e esse chamado era representar o Senhor Jesus Cristo, ser uma demonstração de seu caráter incomparável através da vida daquela pluralidade de crentes. Foi um alto chamado; era um chamado que só poderia ser cumprido se eles fossem submissos à sua vontade.

A cidade de Corinto era dominada pelo materialismo, antagonismo, competição, egoísmo, ódio, imoralidade sexual, etc. E eles deveriam ser sal e deveriam ser luz. Mas não eram. E como estudamos no livro de 1Coríntios, a tragédia foi que a cidade de Corinto salgou a igreja. O espírito de Corinto permeou a igreja. Foi evangelismo ao contrário.

Os cristãos ali haviam se tornado carnais, mundanos, indulgentes, egoístas, contenciosos, vingativos, orgulhosos, transigentes. Quase tudo o que era característico de sua sociedade havia sido absorvido, até mesmo pervertendo seu próprio comportamento espiritual em um tipo de religião pagã, distorcendo os dons espirituais do Espírito para que pudessem operar na carne e sob a energia de Satanás e suas hostes.

E assim a carta de Paulo para eles é um corretivo. É forte, firme e direta. E no meio dela, como um pôr do sol glorioso, o apóstolo Paulo chega ao clímax de seus pensamentos sobre sua necessidade particular, dizendo: "E aqui está o ponto mais brilhante de todos, o amor.” Essa era a grande coisa necessária, a grande coisa que está ausente. Não houve doação sacrificial ou a lavagem dos pés uns dos outros naquele lugar, não naquela igreja.

Em vez disso, os cristãos de lá se ressentiam, discutiam uns com os outros e se isolavam uns dos outros em seus pequenos grupos particulares. Eles violavam uns aos outros sexualmente, processavam uns aos outros, se gabavam entre si. Privavam-se mutuamente no casamento, divorciavam-se, perverteram o lugar apropriado das mulheres dentro da reunião da igreja. Eles retinham comida dos pobres na festa do amor. Eles transformaram a Mesa do Senhor em uma orgia bêbada, ofendiam-se mutuamente e lutavam entre si pela proeminência no uso de seus dons espirituais.

E todas essas coisas eram evidência da ausência da grande coisa tão necessária, o amor. E assim Paulo escreve sobre o amor. E a grande declaração que ele diz aqui, nos versículos 8 a 12, é que “é melhor você se concentrar no que importa, o que é eterno, e isso é o amor. Ao invés de estarem tão envolvidos com dons espirituais, tão preocupados em obter a proeminência, preocupados com os dons vistosos, e tão preocupados em obter o lugar principal e do reconhecimento, deveriam estar preocupados com o amor. Em vez de serem amargos, antagônicos, porque seu dom não é o dom que a outra pessoa tem, procuravam ser vingativos em seu ciúme, busquem o amor.” Porque o amor nunca falha.

Vamos ver os termos no início do versículo 8, “O amor nunca falha.” O amor nós entendemos agora, porque nós o definimos. E eu não vou ter tempo para fazer isso de novo, mas se você precisar de uma boa definição de amor, leia os versículos 4-7. Está bem ali. O amor nunca falha. A palavra “falha” é uma palavra interessante no grego. A tradução comum da palavra é “cair,” literalmente “cair no chão.” Mas seu significado tem a finalidade de cair em decadência.

É usada para falar de uma flor que se decompõe e da qual as pétalas caem no chão. Também poderia ser traduzida como "ser abolido.” O amor nunca será abolido. Talvez a tradução mais simples seja o amor nunca falha, o amor nunca cai, o amor nunca cai no chão em decadência. O amor é uma flor em que não há decadência. O amor nunca pode cessar porque é sinônimo de Deus, que nunca cessa. E nele não existe tal coisa como decadência.

A palavra “nunca” nos ajuda, porque no grego é uma palavra do tempo, e tem a ver com o tempo. E o que ela realmente diz é que "o amor, em nenhum momento, jamais falhará.” Nunca. Algum dia, na verdade... acho que quando chegarmos ao céu algum dia, o amor será a única coisa que restará. Nós não precisaremos mais ensinar porque saberemos tudo. Nós não precisaremos mais pregar porque já teremos respondido em obediência a tudo. Nós não precisaremos de sabedoria a nos ser concedida. Não precisaremos de mais conhecimento para nos ser comunicado.

Não precisaremos de ninguém para nos sustentar, nos ajudar, repreender, exortar, encorajar ou orar por nós, ou fazer qualquer coisa por nós, porque seremos como Jesus Cristo. Mas a única coisa que permanecerá será o amor, e em uma dimensão que nunca sonhamos, estaremos totalmente envolvidos no caráter do amor de Deus manifestado um ao outro para sempre. E então ele diz aos coríntios: "Vocês devem ter um controle sobre o que vai acontecer para sempre, e parar de discutir sobre as coisas que são temporárias.”

Algumas pessoas não entenderam a afirmação "o amor nunca falha," e você ouve isso em situações erradas. Por exemplo, as pessoas pensam... algumas pessoas pensam que isso significa que o amor sempre tem sucesso, que se você simplesmente ama, isso o fará vencer. O amor sempre vence. Bem, eu não acho que é o que Paulo está dizendo. Paulo entrou em muitas cidades e amou muitas pessoas, e foi expulso de quase todas elas. Mas acho que talvez a melhor ilustração seja o Senhor Jesus Cristo, que amou com um amor incomparável, e isso fez com que o mundo recusasse seu amor, rejeitasse seu amor, desprezasse seu amor, saísse de sua presença na escuridão de uma noite sem amor. E sempre foi assim.

O jovem rico recebeu uma oportunidade para perceber, sentir e receber o amor de Jesus Cristo, e deu as costas a ela. Deve ter sido uma grande decepção para Jesus. Eu imagino que o maior desapontamento de todos para ele foi Judas, que se aqueceu ao sol do amor de Cristo por três anos, e depois deu as costas para ele. E tem havido muitos no reino humano. Muitos esposos que amavam suas esposas e suas esposas deram as costas ao seu amor, e muitas mulheres que amavam seus maridos e eles fizeram o mesmo. O amor nem sempre ganha nesse sentido. Nem sempre! Mas não é isso que Paulo está dizendo.

O que Paulo está dizendo é: "O amor é eterno,” e o amor, como qualidade, continuará para sempre. E assim, podemos também perceber que é preciso colocar nossa ênfase. Essa é uma ótima palavra para a igreja, não é mesmo? É uma ótima palavra. Você sabe, se pudéssemos simplificar toda a ideia da igreja, seria isso.

Simplesmente faça todo mundo amar todo mundo, e você conseguiu. Porque se todo mundo ama todo mundo, todo mundo vai ministrar para todo mundo. E se todo mundo ministrar a todos que amam, Cristo será visível no mundo, e nós não seremos capazes de parar o fluxo de pessoas incrédulas vindo para descobrir o que está acontecendo. Na verdade, poderíamos demitir toda a liderança se todos amassem a todos. Eu ficaria feliz. Então, Paulo está simplesmente dizendo: "O amor é a base da vida da igreja.”

E você sabe, enquanto falamos sobre o movimento carismático, estamos lidando com isso de uma perspectiva teológica e bíblica, não pessoal. E, por favor, entenda que mesmo que eu possa não concordar com todas as coisas que estão acontecendo hoje, a ênfase de 1Coríntios 13 tem de vir tocando nosso coração, não é mesmo? Que nossa atitude para com as pessoas que estão na comunhão de Cristo, e mesmo para as pessoas que estão fora de Cristo, seja a de amor. Mesmo que nós queiramos esclarecer alguns problemas e ajudá-los a ver alguns que talvez eles não tenham olhado com cuidado.

Agora, para mostrar seu ponto aqui sobre o amor ser permanente, Paulo compara o amor a três dons. E ele faz um contraste muito claro para mostrar que os dons são temporários e que o amor é eterno, que dons são parciais e que o amor é completo, que dons são elementares e o amor é maduro. Esses são os três pontos. Se você quiser mantê-los em mente, nós os cobriremos hoje e na próxima vez. Dons são temporários, dons são parciais, dons são elementares. E o pensamento contrastante é que o amor é eterno.

Vamos olhar para esse primeiro pensamento, que os dons são temporários. E isso é tudo o mais que vamos conseguir aqui. Um, agora, e dois, para a próxima vez. Agora, vamos ver o versículo 8. “O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.” Agora, ele diz que três coisas muito importantes vão cessar: profecia, línguas e conhecimento. Elas são todas por um tempo limitado, em contraste com o amor. E embora o amor seja indispensável no uso dos dons, vai permanecer depois dos dons.

Agora, a razão pela qual ele usa dons para sua comparação é porque esta é a coisa mais valorizada na igreja de Corinto. Os coríntios eram orgulhosos. Eles eram egoístas, egocêntricos. Eles desejavam proeminência. Eles desejavam… eles queriam exibições espirituais; eles desejavam estar no olho do povo. E então os dons, para eles, eram o grande negócio. Se possível, simplesmente se levante e mostre sua espiritualidade, demonstrando seu dom. Bem, como se viu, os dons que eles estavam demonstrando eram, em sua maior parte, falsificações carnais ou satânicas. Mas, no entanto, é aí que eles colocam a ênfase.

Na verdade, é mais interessante, penso eu, lembrar que em toda a carta de 1Coríntios, nos 16 capítulos, não há uma única menção a um ancião ou a um líder daquela igreja. Aparentemente, não havia ninguém que liderasse. E eles chegaram a um ponto em que toda a sua visão da adoração na igreja era: “Nós simplesmente nos uniremos e deixaremos o Espírito Santo fazer a sua obra, e deixar tudo isso acontecer.”

E, finalmente, no capítulo 14, o apóstolo Paulo clama e diz: “Por favor, que os espíritos dos profetas estejam sujeitos aos profetas.” “Que todas as coisas sejam feitas” – como? – “com decência e em ordem.” Você não pode operar assim. Deus nunca pretendeu que a igreja fosse um grupo de pessoas que se reúnem e todos fazem o que sentem. Deve ter estrutura e ordem. Deus é um Deus de ordem.

E assim, em Corinto, não havia liderança; não havia ordem. E eles decidiam que se você acabou de entrar teria uma luta para ver quem pode ser o mais proeminente. E assim Paulo diz: “Esses dons que vocês exaltam, essas expressões independentes da chamada espiritualidade são todas apenas temporárias, mesmo as verdadeiras, para não falar do falso e do fingimento. Então o amor continuará para sempre. O amor é o caminho mais excelente.” Aquela pequena frase no final do capítulo 12, versículo 31: “O caminho mais excelente.”

Observe a palavra "profecias," no plural, ali. Ele está falando sobre o resultado do dom da profecia, muitas profecias. E ele diz: "Se houver profecias, elas desaparecerão.” Agora, essa palavra é, basicamente, a capacidade de proclamar a verdade de Deus publicamente. O dom da profecia, prophemi significa "falar diante.” Não se refere em termos de tempo, mas falar diante de uma audiência. O dom de prophemi era falar diante do povo, proclamar.

E o propósito do dom é indicado no capítulo 14, versículo 3, como vimos quando o estudamos alguns meses atrás. Aquele que profetiza fala aos homens de três maneiras: para edificação, exortação e consolação. Ele fala para edificá-los, encorajá-los ao bom comportamento e consolá-los nos problemas. Agora, esse é o dom da profecia.

O segundo dom que ele menciona, e um dom muito importante no final do versículo 8, é o dom da ciência. Chama-se “a palavra da ciência,” porque também era um dom de falar, outro que os coríntios teriam celebrado como um dom público. E o dom da ciência era a capacidade de observar os fatos e fazer observações, extrair a verdade espiritual da Palavra de Deus, entender. Seria o dom do acadêmico ou do professor, e eles o usavam para proeminência e bênçãos, e assim o fizeram. Agora, observe que ele diz que esses dois dons serão "eliminados.”

E depois há um terceiro, e esse é o dom de línguas ou idiomas. E usaremos essas palavras como sinônimas para que você entenda as línguas na palavra moderna que está sendo usada, mas que o significado real da palavra seja "um idioma.” E as línguas, acreditamos, como tentamos comprovar em estudos anteriores, sempre foram um idioma conhecido. E vamos cobrir isso ainda mais no capítulo 14. Assim, o dom de línguas ou idiomas era a capacidade de falar uma língua estrangeira como um sinal. Deus pretendia que isso fosse um dom de sinal com alguns propósitos muito específicos, que discutiremos no capítulo 14.

Então Paulo está dizendo que esses três dons muito importantes, profecia, conhecimento e línguas, vão chegar ao fim. Agora, isso está claro neste versículo. Se não soubéssemos mais nada sobre o versículo 8, saberíamos isso. Todas essas três coisas vão acabar, certo? Quer dizer, isso está claro. Mas a questão é quando. Essa é a pergunta. E essa é a pergunta que quero tentar responder. Eu sei quando. Eu só tenho de fazer todos concordarem comigo. Então eu vou fazer isso, espero.

Agora, nossos irmãos e irmãs pentecostais e carismáticos nos dizem que os dons nunca cessaram, então o quando é o futuro, e eles cessarão no futuro. E alguns deles dizem que isso ocorrerá quando vier “o que é perfeito,” mencionado no versículo 10. E isso ainda está no futuro, eles nos dizem. Outros dizem, e eu ouvi isso esta semana. Um pastor e professor de Bíblia muito proeminente disse que “todos os dons já cessaram, todos eles. Não há dons espirituais hoje.” Esse é o outro extremo.

Para os carismáticos, os dons estão todos dentro; essa outra pessoa em particular acredita que eles estão todos fora. E depois há alguns que dizem: "Alguns estão dentro e alguns estão fora.” Qual está correto? Bem, vamos olhar para a Bíblia e descobrir, porque ela tem uma maneira de revelar esses tipos de coisas. A propósito, devo acrescentar que as pessoas carismáticas, que dizem que os dons estão todos dentro, sempre dão esse argumento. Elas dizem: “Não há um versículo na Bíblia que diga que as línguas cessaram. E desde que não há um versículo na Bíblia que diz que as línguas cessaram, isso resolve para nós. Elas não cessaram."

Eles estão certos sobre o fato de que nenhum versículo diz isso. Isso é verdade. Mas você quer ouvir algo interessante? Não há um versículo na Bíblia que diga que Deus é três em um. Ele é? Sim. Esse não é um argumento muito bom. Argumentar que algo é verdadeiro porque a Bíblia não diz isso é fraco. E argumentar que você precisa de uma declaração em um versículo para provar que um ponto é fraco, porque há muitas coisas na Bíblia que são indicadas para nós pela totalidade da Escritura, em vez de qualquer declaração dada.

Por exemplo, você não pode pegar um único versículo bíblico simples e despejá-lo para uma Testemunha de Jeová que diga: "Jesus é 100% Deus, 100% homem ao mesmo tempo em uma unidade indivisível.” Mas essa é a essência do Deus-Homem, não é mesmo? Mas temos de percorrer vários lugares, encontrando pequenos fragmentos da teologia de Cristo para reunir o retrato total. Então esse não é um bom argumento para usar. Eles devem ter algum outro argumento se quiserem defender esse ponto de vista, e talvez tenham outros argumentos. Então, nós temos, de um lado: “Os dons estão todos dentro; os dons estão todos fora; alguns dentro, alguns fora.”

Bem, vamos ao versículo 8. Sabemos que todos vão cessar em algum momento; todos eles vão se tornar inoperantes. Agora, eu quero destacar... você notou uma coisa, logo de cara, isso é muito importante. O apóstolo Paulo e o Espírito Santo fazem uma distinção imediata entre línguas, profecia e conhecimento. E eles indicam aqui, as palavras que são usadas, que as línguas cessarão em um tempo diferente do que a profecia e a ciência, ponto muito importante. Há uma indicação clara logo no começo, quando você olha para o versículo, que eles vão cessar, mas não ao mesmo tempo. E eu vou lhe mostrar por que eu digo isso.

Observe a frase: "desaparecerão.” Com as profecias, diz: "desaparecerão.” Ou “serão tornadas inoperantes,” ou “serão abolidas,” ou seja o que for que sua versão diga. É o primeiro verbo logo após as profecias. Então, o último no versículo 8, “havendo ciência, passará.” Desaparecerá, torna-se inoperante, seja eliminada, seja terminada ou seja o que for que sua Bíblia diga. Esses dois, o de profecia e da ciência, são os mesmos no grego. Agora, não se perca. Você pode não saber muito grego, mas aguente firme e entenderá o que estou fazendo.

O verbo grego, para vocês, estudantes de grego, é katargeō. É o primeiro e o terceiro verbo. É usado com profecia e conhecimento; não é o verbo usado com a palavra “línguas cessarão.” Esse é um verbo totalmente diferente. Agora, quando vemos isso, sabemos imediatamente que existe um propósito na mente do Espírito Santo para fazer uma distinção nesses termos, e queremos entender o que é.

Katargeō significa "tornar-se inoperante.” É uma coisa muito importante para nós entendermos. Tornar-se inoperante. A profecia desaparecerá; a ciência passará. E, aliás, eles são traduzidos de maneira diferente em português; eles são o mesmo no grego. Mas a palavra usada para línguas, no meio do versículo, "Línguas, elas cessarão,” é uma palavra totalmente diferente. É a palavra pauō, P-A-U-O, se você quisesse uma representação em português. Essa palavra significa "parar.” É isso, "parar.”

Assim, a primeira distinção que é muito interessante no versículo é a distinção entre dois tipos de palavras gregas, o que nos dá um sentimento um pouco diferente do que o Espírito de Deus está dizendo sobre profecia e conhecimento, e o que ele está dizendo sobre as línguas. E eu apenas adicionaria isso. A segunda coisa é que são vozes diferentes. Agora, a voz no português... você tem de voltar agora, alguns de vocês. Você lembra que há três tipos de voz. Quais são elas? Ativa, passiva e reflexiva, tudo bem?

O primeiro e o terceiro verbo, katargeō, com profecia e ciência, são passivos. Eles são verbos passivos. Agora, meu professor de português me disse que, quando um verbo passivo está em um sujeito, o sujeito... ou em uma frase, o sujeito o quê? Recebe a ação. Então, algo está agindo sobre o assunto para pará-lo.

Agora, observe novamente, e eu vou esclarecer. É um passivo. E ele diz: "Se houver profecias, elas desaparecerão.” Em outras palavras, algo virá e parará a profecia. É um verbo passivo. A profecia receberá alguma outra força para detê-la. É o mesmo na ciência. A ciência deve ser influenciada por alguma outra força para detê-la. Agora, nós sabemos o que é.

Veja o versículo 9. “Porque, em parte, conhecemos,” esse é a ciência; "em parte, profetizamos,” essa é a profecia. mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado." E há a mesma palavra, katargeō, novamente. O que é que vai chegar e parar a profecia e parar a ciência? O que é perfeito, certo? É o que diz. “Quando vier o que é perfeito, cessará a ciência e a profecia.”

Então nós sabemos o que é isso; é o que é perfeito. Agora, o que é a coisa perfeita? Algumas pessoas dizem que é a Bíblia, quando foi terminada. Algumas pessoas dizem que é o amadurecimento da igreja, alguns dizem que é o arrebatamento, alguns dizem que é a segunda vinda, alguns dizem que é o fim do milênio. Na próxima semana vamos descobrir, porque não posso entrar nisso. Não tenho tempo. Eu tenho de fazer isso antes do arrebatamento, porque então você saberá tudo e não precisará de mim, veja.

Tudo bem, 1Coríntios 13. Agora, nós sabemos então que a profecia… e é muito interessante notar que somente a profecia e a ciência aparecem no versículo 9 e as línguas não aparecem mais, porque somente a profecia e a ciência são impedidos pela coisa perfeita. Mas note a palavra em relação às línguas. As línguas cessarão. Isso não é passivo. De fato, o verbo é um verbo intransitivo. Não poderia nem ser passivo. Não poderia… não tem jeito. O que você está falando é que as línguas devem parar. E não está ativo também. É, no grego, uma voz média, e isso no grego é reflexivo.

Em português, diríamos isso. Ativo: "Eu acertei a bola.” Passivo: "A bola me acertou.” Se tivéssemos uma voz média, seria isso. "Eu me acerto.” É reflexiva. E no grego, dá ênfase ao ativo. Isso realmente diz o seguinte: "As línguas vão parar por si mesmas." Esse é o significado dessa voz média no grego. As línguas vão parar por si mesmas; ação intensa do sujeito.

De fato, o Antigo Testamento grego, que é conhecido como a Septuaginta, usa a voz média desse verbo, pauō, 15 vezes. E toda vez, significa completar, parar, terminar, ser realizado, chegar ao fim. Tem uma... é uma finalidade. Significa que chega; acabou, terminou, está completo, está realizado, está gasto, está feito. E a voz média dá o reflexivo por si só. Termina. É isso.

Então a profecia e a ciência vão continuar até que a coisa perfeita venha e as detenha, e as línguas vão parar por si mesmas. Essa é a palavra aqui quando olhamos para o original. Agora, é importante, então, darmos um passo adiante. As línguas vão parar por si mesmas. Qual é a pergunta seguinte? Quando? Acredite em mim; eu não acho que seja difícil de responder. E eu gostaria de ter tempo para passar apenas uma hora revisando a história e todos os tipos de… deixe-me ajudá-lo rapidamente com isso. Quando elas vão parar?

Acredito, e digo isto depois de ter passado cerca de sete anos estudando isso e ainda convencido, e tendo lido todos os lados da questão que praticamente foi impresso. E não estou dizendo isso para impressionar você. Digo isso para que entenda que eu tentei cobrir o assunto e ser justo. E o faço depois de passar muitas horas discutindo com pessoas carismáticas e tentando avaliá-las, e estando em sua presença e em todas as coisas que eu poderia fazer.

Estou convencido, em minha mente, além da dúvida razoável, que as línguas cessaram na Era Apostólica, que cessaram 1.900 anos atrás. E de acordo com a interpretação de pauō e sua consistência no Novo Testamento e no Antigo Testamento, isso significa que uma vez que pararam, pararam para sempre. Agora eu quero ajudar a apoiar isso, porque eu não posso simplesmente dizer isso e pronunciar a bênção. Então eu quero fazer o que puder para apoiar isso.

É sustentável de muitas maneiras. Vou lhe dar algumas coisas que vão ajudar. Número um, a razão pela qual eu acredito que isso seja verdade é porque as línguas eram um dom milagroso, e a era milagrosa acabou. As línguas eram um dom milagroso, e a era milagrosa acabou. Agora, nós discutimos isto no passado, e se não está claro sobre milagres e assim por diante, você pode adquirir as gravações anteriores, digamos, sobre os dons de milagres, cura ou qualquer uma dessas coisas.

Não estou dizendo que Deus não faz coisas maravilhosas. Eu não estou dizendo que Deus não cura. Eu não estou dizendo que Deus não age providencialmente para juntar coisas que... humanamente seriam impossíveis. Mas eu estou dizendo que há uma distinção na história redentora de Deus, em períodos de tempo que eram tempos de milagres, nos quais Deus, para um propósito específico, estava confirmando sua Palavra.

Também foi interessante para mim notar que em toda a história da redenção existem apenas três períodos básicos de milagres. O período de Moisés a Josué, o período de Elias e Eliseu, e Cristo e os apóstolos. Cada um desses períodos de milagres cobriu períodos de aproximadamente 70 anos, cada um deles. E os períodos intermediários são vastas e vastas eras, às vezes de 500 a 1.000 anos em que milagres simplesmente não aconteciam ou aconteciam em uma infrequência tão única, um aqui e 300 anos depois outro ali, que de maneira nenhuma poderiam ser considerados a norma. Esse tem sido, e continua sendo, o padrão de Deus.

E até mesmo diz que os milagres que ocorreram... escutem isto... no tempo de Cristo e os apóstolos eram simplesmente tira-gostos ou previsões dos "poderes da era vindoura,” Hebreus 6:5. E a "era por vir" não a era da igreja. Qual era? Bem, era o reino. E assim, o que aconteceu foi em certos intervalos na história redentora de Deus, ele meio que cortou um pequeno buraco no reino vindouro e deixou parte de seu caráter vazar, e havia pequenos tira-gostos do reino. Mas nunca foi a intenção de Deus apenas executar milagres através de toda a história redentora, de modo algum.

E você encontrará, por exemplo, no Novo Testamento, que o último milagre registrado ocorreu por volta de 58 d.C. E, depois disso, claramente em 96 d.C., quando João terminou Apocalipse, não há registro de nenhum milagre único acontecendo. E os dons milagrosos, como línguas, curas e essas coisas são mencionadas apenas no livro mais antigo, 1Coríntios. E quando você entra em Efésios, onde os dons são discutidos, e em Romanos, onde os dons também são discutidos, e que foram escritos depois, não fazem nenhuma menção a esses dons.

Assim, Deus, em seu maravilhoso desígnio, tinha uma intenção e um propósito para os milagres. E eles faziam parte de uma era milagrosa de confirmação de sua Palavra, de chamar Israel e oferecer o reino a Israel, e dar-lhes um tira-gosto dos elementos do reino, o milagre dos poderes da era vindoura, e deixá-los provar o reino. E é por isso que, em Hebreus 6, ele diz: “e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento. É impossível que você seja renovado novamente para o arrependimento. Você já provou os poderes da época por vir e virou as costas para esses.”

E uma vez Deus disse: "Vocês viraram as costas,” e Deus se voltou de Israel para os gentios, o propósito daqueles milagres como um sinal para Israel terminaram. E é importante que entendamos algumas dessas coisas. Eu apenas encorajaria você a ir comigo por um minuto para Hebreus 2, e apoiar algo desse pensamento com um texto que é muito, muito vital para o nosso estudo. Diz ali: "como escaparemos nós?”

E o escritor de Hebreus aqui está escrevendo para as pessoas que estão em cima do muro. Eles são judeus que chegaram a um conhecimento de Cristo, e estão em profunda consideração sobre se devem ou não vir a Cristo, e eles estão subindo o muro. E ele lhes diz: "Como vocês vão escapar,” ou nós escaparemos. E ele se identifica coletivamente com seus irmãos hebreus no "nós.” “Se negligenciarmos tão grande salvação,” observe agora, “que no princípio começou a ser falada pelo Senhor?”

Agora, toda a história da salvação foi articulada primeiro por Cristo. “Mas nos foi confirmada por aqueles que o ouviram.” Quem eram eles? Eles eram os apóstolos que ouviram a Cristo, tudo bem. Assim foi confirmado pelos apóstolos. Como? “Deus dando testemunho com sinais, prodígios, diversos milagres e dons do Espírito Santo.” Agora observe que o escritor de Hebreus usa o verbo do tempo passado no versículo 3, “foi confirmado.” O evangelho já havia sido confirmado; confirmado por sinais, prodígios, diversos milagres e dons do Espírito.

Observe, houve certos sinais, maravilhas, milagres e dons que foram estritamente para a confirmação do evangelho, para provar que era divino, para atendê-lo com milagres para que eles soubessem que era de Deus. Então ele diz que "foi confirmado.” É interessante para mim que ele não diga o evangelho, ou as doutrinas da salvação, “que estão sendo confirmadas para nós por sinais, maravilhas e milagres,” mesmo no tempo da escrita de Hebreus. Muito interessante! Isso é tão cedo quanto 67 ou 68.

Mesmo a essa altura, o escritor de Hebreus olha para os milagres como algo no passado. "Foi confirmado, já tinha sido." É muito importante que mesmo... que vejamos que até mesmo os escritores do Novo Testamento que escreveram mais tarde veem toda essa área de sinais e milagres como algo do passado. Agora, não diga que não acredito que Deus é um Deus de milagres. Eu acredito que Deus pode fazer o que ele quer fazer, e estou animado em vê-lo fazer isso. Só estou dizendo que quando você ouve o diálogo constante sobre um monte de milagres após o outro, simplesmente não se encaixa no padrão bíblico porque não estamos no reino.

E gostaria de acrescentar um segundo pensamento. Milagres, e particularmente o milagre das línguas, eram um sinal judicial para Israel por causa da incredulidade de Israel. Veja 1Coríntios 14, versículo 21. Em 1Coríntios 14, versículo 21, diz: “na lei.” E, claro, a lei ali faz uma referência geral à Palavra de Deus e uma citação específica de Isaías: “Com homens de outras línguas e outros lábios falarei a este povo.”

Agora, a profecia era para Israel. E Deus estava dizendo: “Israel, eu falei com você em palavras claras, e você nunca escutou minhas palavras claras. Então, como um sinal confirmando sua incredulidade, eu vou começar a falar com você em uma língua que você não será capaz de entender.” O dom de línguas, amado, fazia parte do ato judicial de Deus de dizer a Israel: "Eu deixo vocês e me volto para a igreja."

Ele lhes ofereceu o reino. Eles recusaram o reino, eles recusaram o rei, eles executaram o Messias. E como um sinal judicial, ele falou ao seu povo com outras línguas e outros lábios, o sinal da violação da aliança por parte de Israel. E entraremos em grandes detalhes no capítulo 14.

Agora, ouça pessoal. Se é verdade que as línguas tinham um significado primário para Israel... e, incidentalmente, o versículo 22 diz: "Não é um sinal para os que creem, mas para os que não creem.” Nunca foi destinada a cristãos. Foi planejada como um sinal judicial para Israel. E ele está dizendo, obviamente, isto. "Se, de fato, o julgamento de Deus já havia caído sobre Israel, então o dom de línguas não tem significado algum." Porque foi um aviso do ato judicial de Deus contra eles.

E esse ato veio quando? Em 70 d.C., quando o templo foi destruído e Jerusalém foi exterminada. Um milhão e cem mil judeus foram mortos em um terrível ato trágico de Tito Vespasiano, o conquistador romano, que varreu e destruiu a cidade, destruiu o templo e destruiu as muralhas. E o judaísmo, para todas as intenções e propósitos, chegou ao fim. E o dom de línguas, que era como um sinal para o incrédulo Israel dos atos de Deus contra eles em julgamento sobre sua incredulidade, chegou ao fim. Não era mais necessário.

Em terceiro lugar, outra razão que acredito que falar em línguas desapareceu, é porque era inferior ao dom de profecia. Agora, ouça-me. As línguas tinham a capacidade de edificar quando eram interpretadas. É por isso que, em 14, diz: "Sempre interprete,” porque quando as línguas eram interpretadas, teria alguma capacidade edificante. Não interpretada, era um sinal contra Israel.

Mas, para dar algum significado à igreja, ela seria interpretada e, então, teria alguma qualidade edificante. Mas esse não era o objetivo principal; seu propósito era relativo a Israel. Agora, uma vez que Israel tivesse sido julgado, o propósito das línguas como um sinal judicial havia cessado. Mas então as pessoas vão dizer: "Mas ainda continua sendo uma coisa edificante.” Bem, isso é desnecessário. Isso é absolutamente desnecessário, porque existe algo que é muito superior às línguas na edificação.

Capítulo 14, versículo 1. O que diz ali? “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente" o quê? "que profetizeis.” O que é superior então, às línguas, como expressão de edificação? A profecia. E ouça agora, marque este pequeno esboço porque vamos passar por ele no capítulo 14. Todo o capítulo 14 é para provar a superioridade da profecia para com as línguas.

Primeiros 12 versículos. Ouça isto, os primeiros 12 versículos. As línguas são um meio inferior de comunicação. Versículos 13 a 19, as línguas são um método inferior de louvor. Versículos 20 a 25, as línguas são um método inferior de evangelismo. O capítulo 14 prova que as línguas então são inferiores em comunicação, inferior em louvor, e são inferiores no evangelismo.

E é por isso que ele diz: “prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.” E é por isso que ele diz: "Procure profetizar.” É inferior, e uma vez que seu propósito judicial relativo a Israel e seu elemento de sinal passaram, não há razão para exaltar o dom, porque ele não tem um propósito edificante contínuo que não pode ser melhor por profecia ou pregação. E esse é o ponto do capítulo 14.

Tudo bem, a razão número quatro por que acreditamos que as línguas cessaram é que falar em línguas é inútil quando o Novo Testamento foi completado. É inútil quando o Novo Testamento está completo. Outra característica do dom de línguas era que quando alguém falava em línguas, ele estava recebendo revelação de Deus, se não estivesse, recebendo revelação direta. Falando alguma coisa, alguém interpretava; era revelação direta.

Bem, deixe-me fazer uma pergunta. A revelação direta de Deus cessou? Sim. E o que é? Há mais da Escritura do que esta? Há mais a ser adicionado nisto? Na verdade, em João, que escreveu o último livro, colocou na última página do último livro do Bíblia: “a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe“ o quê? “acrescentará os flagelos escritos neste livro.”

Assim, como uma fonte reveladora, ela cessou de ter todo o significado. Até a profecia, a ciência e a sabedoria, como dádivas reveladoras, em seu sentido revelador, cessaram. Embora elas continuem em outro aspecto, e nós veremos isso da próxima vez, quando entraremos nisso um pouco mais. Mas foi para a infância da igreja; Deus dando revelações antes que a revelação fosse completada.

Ouça isto: “Deus, que por diversas vezes e de diversas maneiras falou aos pais pelos profetas, nos últimos dias nos falou“ - o quê? – “por seu filho." Nos últimos dias, a palavra do Filho. E é isso, pessoal. E não nos diz: “e falará no futuro pelos Carismáticos, ou através da igreja.” Não. Nos últimos dias, a palavra do Filho. A palavra do Filho é o evangelho, e a palavra do Filho é o Novo Testamento.

Número cinco, e eu sugeri isso antes. Eu acredito que falar em línguas cessou porque é mencionada somente nos livros mais antigos. É assim interessante a mim que 1Coríntios é a única epístola onde o dom das línguas aparece mesmo. E existem muitas outras. Paulo escreveu pelo menos 12 outras epístolas, e nunca mencionou isso. Pedro nunca mencionou isso; Tiago nunca mencionou isso; João nunca mencionou isso; Judas nunca mencionou isso. Foi-se. Desapareceu.

E mesmo que sempre tenha sido o sonho místico que Deus daria uma revelação pessoal de si a cada indivíduo através da história, simplesmente não acontece assim. Deus deu a sua Palavra e depois autenticou a sua Palavra. E esta é a fé, uma vez por todas entregue aos santos. O caso, uma vez decidido, amados, nunca é reaberto. A revelação terminou. Línguas, como revelação; línguas, como um sinal; línguas, como um dom edificante, deixaram de ter qualquer função.

Sexto, e aqui quero passar alguns minutos, porque isso é vital. Não se preocupe com a hora. Começamos tarde, terminaremos tarde. Certo? Tudo bem, agora ouça. Isso é importante. Perguntei a mim mesmo isto: A Bíblia diz que as línguas cessarão. Agora sabemos que diz isso. Nós não podemos... nós nem discutimos. Quando elas cessaram? Bem, nós olhamos todos esses pontos que eu acabei de dar a você, e eu poderia ter dado tantos outros ou duas vezes mais que isso novamente.

Mas a próxima pergunta é: "O dom de línguas já cessou?" Porque uma vez cessada, isso prova o caso, certo? Ele já cessou? Porque o termo pauō tem uma finalidade. Já cessou? Esse é o sexto ponto. Falar em línguas cessou historicamente. O mais interessante para mim é o fato... agora, ouça isto... que o primeiro reavivamento de línguas dentro dos confins da igreja evangélica de Jesus Cristo desde a era apostólica foi em 1901. Aonde foi por 1.800 anos? Não diz em 1Coríntios 13:8 que cessará e então recomeçará. Ele diz que vai parar por si mesmo, e tem uma finalidade de realização nesse termo. Está completo. Seu propósito acabou. Parará. E ponto final. Cessa e cessou.

De fato, se você estudar a história de... dos pais da igreja primitiva... por exemplo, os pais apostólicos eram os líderes da igreja que viveram imediatamente após a era apostólica. Você sabe o que é tão interessante sobre eles? Cleon Rogers diz: "É significativo que o dom de línguas não seja mencionado em parte alguma, insinuado ou mesmo encontrado em quaisquer escritos dos pais apostólicos.” A primeira geração após a igreja primitiva, e eles não mencionam o dom.

Clemente de Roma, que escreveu uma carta aos Coríntios, em 95 d.C. Rapaz, isso está perto da era do Novo Testamento, porque alguns acreditam que João escreveu Apocalipse em 96 d.C. Então Clemente de Roma escreveu aos Coríntios, e discutiu todos os seus problemas espirituais, e nem sequer mencionou línguas. E, aparentemente, isso cessou, e quando o verdadeiro dom cessou, o abuso deles cessou, e não foi sequer um problema em 95 d.C.

Justino Mártir, o grande pai da igreja, que viveu de 100 a 165 d.C., viajou por toda a igreja, escreveu muitas coisas defendendo o cristianismo e nunca menciona as línguas. Ele até fez listas de dons espirituais que não as incluem. Orígenes, que viveu de 185 a 253 d.C., foi um estudioso amplamente lido, sem igual na mente de alguns. Em todos os escritos volumosos, que estão disponíveis, ele não faz nenhuma menção a isso. Em seu pedido de desculpas contra Celso, ele explicitamente argumenta que os sinais da Era Apostólica eram temporários, e ele diz: “Nenhum cristão contemporâneo exerce nenhum dos dons antigos.”

Crisóstomo, talvez o maior de todos os escritores cristãos antigos, que viveu de 347 a 407 d.C., tem um comentário em sua seção de 1Coríntios 12. Isto é o que ele diz. “Esse lugar todo é muito obscuro; mas a obscuridade é produzida pela nossa ignorância dos fatos referidos e pela sua cessação, sendo tal como então costumava ocorrer, mas agora não mais acontece.” Crisóstomo diz que essas coisas nem existem. “Não podemos nem mesmo defini-los; nós nem sequer entendemos o que são.”

Agostinho, Santo Agostinho, 354 a 430 d.C., em seu comentário sobre Atos 2:4, que discute o Pentecostes, o Espírito Santo e as línguas. Ele diz: “Nos primeiros tempos, o Espírito Santo caiu sobre aqueles que criam e falaram em línguas. Esses foram sinais adaptados ao tempo. Pois é necessário que seja esse sinal de alguma coisa do Espírito Santo. Aquilo foi feito para um sinal de alguma coisa e cessou.”

Assim, os maiores teólogos da antiga igreja o consideravam uma prática remota, e no quarto ou quinto século, eles nem sequer entendiam o que era. Agora, durante todo esse período, havia apenas duas pessoas que falavam em línguas que conhecemos dentro da igreja. Um era Montano, e Montano anunciou a todos que ele era o Espírito Santo. Ele era um sacerdote pagão convertido ao cristianismo; ele era acompanhado, em todo lugar, por duas sacerdotisas do sexo feminino, que também falavam com fala extática. E ele foi expulso da igreja como herege.

Ele também acreditava que Cristo viria em breve, e tentou propagar a ideia de que a razão pela qual as línguas voltaram de novo era porque esse era o fim dos tempos; mesma coisa que ouvimos hoje. Exatamente. E Montano foi marcado como um herege. Ele acreditava que Cristo logo iria para a Frígia, onde ele morava, e estabeleceria o reino com a sede em sua cidade natal. A única outra ocasião de línguas foi a de um homem chamado Tertuliano, e Tertuliano era um discípulo de Montano.

Agora, vou acrescentar que houve outras ocasiões de línguas durante esses períodos, e elas estão com as sacerdotisas em Delfos, nas religiões pagãs, e outros curandeiros e videntes. Mas nenhum outro no cristianismo, e ponto final. A próxima vez que você vê algo sobre isso depois de Montano… e ele estava no século 2… são… o que se chamou os sacerdotes de Cevenol, por volta de 1685. Eles acreditavam que eles tinham o dom da expressão extática. E eles eram um grupo estranho na França.

Eles acreditavam que seus filhos pequenos tinham o dialeto francês em fala extática. E eles fizeram invasões noturnas, invasões militares e assim por diante. Eles foram expulsos de... de qualquer consideração cristã, porque todas as suas profecias não foram cumpridas, e eles eram tão militantes. Eles não eram a linhagem principal na igreja.

Então havia os jansenistas, um grupo de reformadores católicos romanos, que eram antirreforma. Por volta de 1731, realizaram reuniões noturnas no túmulo de seu líder e, supostamente, ocorreram línguas extáticas. Eu não duvido disso. Então havia os Shakers. Os Shakers eram o produto da Madre Ann Lee. Madre Ann Lee viveu em 1736 a 1784, e ela se considerava o equivalente feminino de Jesus Cristo.

Jesus Cristo era Deus no corpo masculino, e ela era Deus em um corpo feminino. E ela fundou a comunidade Shaker em Troy, Nova York, e recebeu uma revelação de Deus que dizia que a relação sexual era corrupta, mesmo dentro do casamento. E ela também defendia que para mortificar a carne e a tentação ao longo desta linha, ela instituiu a prática de homens e mulheres dançando nus, enquanto falavam em línguas.

O grupo seguinte foram os Irvingitas. Aproximadamente 1830, Edward Irving começou um grupo pequeno em Londres. Suas revelações contradiziam as Escrituras, suas profecias não foram cumpridas, suas supostas curas foram seguidas por mortes... não era uma cura tão boa, eu acho... rumores de imoralidade e assim por diante. E então, tudo isso estava fora da igreja, fora do padrão.

A primeira vez que o dom de línguas se tornou a linha principal aconteceu em 1901, na faculdade Bíblica Betel, Topeka, Kansas. Agnes Ozman recebeu o batismo e o falar em línguas. Isso está dentro do movimento de santidade da Igreja na América. Ele atinge a rua Azusa, Los Angeles, Califórnia, em 1906. E daí cresceram as denominações pentecostais de que muitos de nossos irmãos e irmãs em Cristo fazem parte. E eles acreditam na Palavra de Deus e pregam a Palavra de Deus, e por isso nós o louvamos. Mas esse movimento começou ali. E então, em 1960, em Van Nuys, Califórnia, o moderno movimento carismático, que é as línguas fora das principais denominações pentecostais, começou.

Agora, eu aponto tudo isso para que você perceba que isso não é algo que aconteceu ao longo da história. E Paulo disse que cessaria, o Espírito Santo disse que cessaria. Cessou, e não há razão para acreditar que tenha voltado novamente. E as pessoas sempre me dizem: “John, se não voltou, o que estamos vendo? Como você explica isso?" Bom, faremos isso da próxima vez.

Mas, deixe-me dizer isto na conclusão, e agradecê-lo pela paciência. Mas é importante cobrirmos o terreno nesta manhã. Deixe-me dizer isto na conclusão. Eu tenho alguns caros amigos que falam em línguas, e continuarão a ser meus amigos. E eu vou amá-los sempre, e provavelmente terei menos problema com seu discurso em línguas do que eu tenho com um pessoal que fofoca numa língua que todos compreendem.

Mas eu sinto apenas, em meu coração, que Deus me chamou para ensinar sua Palavra, e quando eu venho à sua Palavra, tenho de ensiná-la. Tenho de ensiná-la do jeito que é, e eu só quero que eles, vocês e todos nós entendamos. Eu ouço o resto do 13º capítulo. E está me dizendo para amar e quero amar. Mas eu tenho de amar dentro dos limites da verdade, e você também. Oremos.

Pai nosso, agradecemos por nossos irmãos e irmãs no... que estão amando a ti, e que estão alcançando e ganhando muitos para ti. E nós simplesmente te louvamos por eles. E se pudermos ser um pouco de ajuda para limpar o ar e esclarecer algumas questões na Palavra sobre este assunto, ficaremos muito gratos, porque esta é a tua Palavra, e precisamos entendê-la para a tua glória. Pai, obrigado pelo nosso tempo nesta manhã.

Enquanto suas cabeças se inclinam por apenas um minuto enquanto concluímos, vamos renovar nosso compromisso com o Senhor de amar uns aos outros. Esther cantou tão bem nesta manhã sobre isso e o capítulo fala sobre isso. Talvez, também, no coração de alguns de vocês, haja uma necessidade real de um compromisso de sua vida com Cristo, uma necessidade real de resolver alguns problemas espirituais, para obter alguma vitória espiritual. Não vá embora até que tudo esteja realmente resolvido entre você e o Senhor nesta manhã.

Pai, obrigado pelo nosso tempo nesta manhã. Estamos ansiosos até esta noite, porque isso tem sido tão bom. Usa-nos hoje e reúna-nos nesta noite com grandes relatos de bênçãos, na expectativa do que tu farás ainda mais nesta noite. Obrigado por cada vida aqui. Oramos para que preguemos a verdade em amor, e te daremos o louvor pelo que ela faz. Em nome de Cristo, amém. Deus lhes abençoe.

Fim

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