
É uma verdadeira alegria estarmos juntos nesta manhã. E nós temos esse privilégio muito especial e maravilhoso de estar no capítulo 13 de 1Coríntios. Amo estudar, e confio que Deus realmente tem abençoado vocês com isso. Nesta manhã, olharemos de uma maneira mais técnica do que nas anteriores. E, em certo sentido, isso vai ser muito parecido com uma abordagem em sala de aula.
Muitos de vocês são verdadeiros estudantes da Bíblia e, de vez em quando, direcionamos a mensagem para aqueles que são os verdadeiros estudantes. E assim, nesta manhã, o resto de vocês pode ir adiante e apreciar o que está sendo dito e, esperançosamente, o Senhor falará com você também. Mas vamos nos concentrar em alguns dos pontos do texto, a fim de tentar tirar uma conclusão sobre algo que tem sido uma área muito grande de discussão na igreja. E é sobre certas coisas com respeito ao que é perfeito, mencionado no versículo 10.
Agora, como você sabe, o capítulo é todo sobre o amor, e o grande clímax deste capítulo vem, realmente, no versículo 8, nas palavras: “O amor nunca falha.” Esse é realmente o auge do amor. E o que Paulo está dizendo é que o amor é a única coisa que é eterna; O único elo que temos com a eternidade é o amor. Os coríntios, que haviam enfatizado todas as coisas boas, os dons e os ministérios, e assim por diante, mas esqueceram aquela que era a melhor coisa, que Paulo chama, em 12:31, o “caminho mais excelente,” o amor. E assim ele faz uma declaração importante sobre a essência, o caráter, as qualidades do amor.
Vimos, em primeiro lugar, a proeminência do amor nos três primeiros versículos, e depois as perfeições do amor na seção seguinte, e então, começando no versículo 8, a permanência do amor. E ouvimos o apóstolo Paulo, na semana passada, nos dizer que o amor nunca falha, nunca falha, uma declaração tremenda. E o que ele está realmente dizendo é que o amor é a coisa eterna. E se é o único elo que você tem, realmente, com a eternidade, então é melhor você se dedicar a isso a tempo, porque essa é a coisa mais excelente de todas.
Para enfatizar a prioridade do amor, Paulo o contrasta com a coisa com a qual os coríntios estavam mais preocupados, e isso eram os dons espirituais. Eles eram orgulhosos; tinham um problema com o egoísmo espiritual, e o modo como se gabavam de sua espiritualidade era abusando, exagerando, fazendo mau uso e falsificando seus dons espirituais.. E assim Paulo traça seu ponto de vista de dons e do amor fazendo uma comparação aqui, para mostrar que os dons não são a coisa que deve ser enfatizada. O amor, sim, porque os dons passam, e o amor é para sempre. Esse é o seu ponto principal.
Agora, nós olhamos, da última vez, aquele pensamento, o amor nunca falha. Há muitos usos deste termo “falhar” no grego. Eu li um uso interessante nesta semana, onde é usado sobre um mau ator sendo colocado para fora do palco sob vaias. E poderíamos dizer que o amor nunca é colocado para fora do palco, no sentido de que o amor nunca é visto como um mau ator. O amor é uma coisa honrada. Mas, mais perto do significado que Paulo tem aqui, é o uso técnico no grego clássico, onde a palavra é usada para falar de uma flor que murcha e se decompõe, e suas pétalas começam a cair. E o que ele está dizendo é que amor não é uma flor que se deteriora; o amor nunca cai, nunca desaparece, nunca murcha. É a coisa grande e eterna, o caminho mais excelente.
E melhor do que sua assembleia ser famosa só por ensinar ou doutrinar, melhor do que sua assembleia ser famosa só por ministrar com dons e assim por diante, seria melhor ser famosa por amar. Porque a grande questão é que vocês podem amar uns aos outros e, fazendo isso, o mundo saberá que vocês são de fato filhos de Deus. Assim, o amor é a coisa mais excelente.
Agora, para fazer essa comparação com os dons, ele faz três comparações, e eu as listei para você no esboço. Os dons são temporários, os dons são parciais e os dons são elementares. Nessas três formas, ele mostra a comparação entre os dons e o amor. Eu quero que você coloque seu chapéu acadêmico hoje, e eu quero que você pense ao longo dessa passagem comigo, porque nós vamos olhar para ela em um sentido técnico para tentar resolver um problema bastante antigo em relação ao significado de algumas dessas coisas. E, ao longo do caminho, estou meio que empolgado que você possa ter uma ideia do processo que um estudante da Bíblia usa para chegar a conclusões.
Agora, muitas vezes quando eu prego, acabo lhe dando uma conclusão. Mas, hoje, pensei em acompanhá-lo no processo. Você pode ver como eliminamos certas discussões e certos pontos de vista para chegar ao ponto de vista correto, e qual é o processo para chegar a esse ponto. Agora, lembre-se da última vez, que discutimos o primeiro subponto sob a permanência do amor: os dons são temporários. Observe o versículo 8: “O amor nunca falha.” Essa é a grande declaração que cobre o restante do capítulo. Agora, ele começa a discutir a natureza temporária dos dons.
“Mas, havendo profecias, se tornarão inoperantes” - ou serão abolidas ou eliminadas - “havendo línguas, elas pararão por si mesmas” - na voz do média - “havendo conhecimento, se tornará inoperante” - será abolida ou será eliminada. Agora, o que ele está fazendo aqui é pegar os dons como uma composição de todos os dons. O dom mais significativo era a profecia, o dom menos significativo é o de línguas ou idiomas, e um representante intermediário seria conhecimento ou ciência. E ele está simplesmente dizendo: “Os dons são uma realidade passageira; eles não são um item para sempre. Eles têm o seu tempo, eles têm o seu lugar. Eles não são permanentes; eles não são eternos.” Eles são muito essenciais, acredite em mim.
Eu diria que a profecia e o conhecimento, a palavra do conhecimento e o dom de línguas... a capacidade de falar uma língua estrangeira desconhecida para o orador... nos dias da igreja primitiva foram tremendamente importantes, muito essenciais. Mas, por mais essenciais que sejam no seu tempo, são apenas para um tempo e não para a eternidade. E o único elo que você tem com a eternidade é o amor, e assim o amor deve dominar.
Agora, vimos da última vez que há uma distinção interessante feita no uso dos verbos com a profecia e o conhecimento em oposição a línguas. E em relação às línguas, vimos que o verbo é usado na forma em que é usado para dizer que as línguas pararão por si mesmas. E então fizemos algumas discussões sobre se elas haviam, de fato, parado. E determinamos que elas tinham, biblicamente, três propósitos.
Número um, o propósito das línguas poderia ser visto como revelador. Em outras palavras, Deus estava realmente revelando sua Palavra através desse dom em ocasiões. E determinamos que a revelação já foi dada: “Uma vez por todas entregue aos santos,” de modo que o propósito para as línguas teria cessado.
Em segundo lugar, vimos que as línguas também eram uma confirmação, um dom maravilhoso, confirmando os apóstolos, os profetas e seus ministérios apostólicos. E já que não há mais apóstolos e profetas, como vimos em Efésios 2:20, aquela parte do dom de línguas não tinha mais necessidade de existir porque não há autenticação de tais homens hoje.
Em terceiro lugar, vimos no Novo Testamento que as línguas eram um sinal de punição judicial ao povo da aliança, Israel, cuja punição foi executada em 70 d.C. Consequentemente, o sinal não precisa mais existir hoje. E a história, então, corroborou para nós que as línguas, de fato, cessaram até aproximadamente 1900, quando esse movimento moderno começou.
Assim, dissemos que as línguas cessaram e que a coisa atual que estamos vendo pode ser explicada de outras maneiras, sem o dom de línguas ou idiomas no Novo Testamento. Mas, em contraste com a cessação das línguas, percebemos que a profecia e o conhecimento, diz ele, devem ser interrompidos ou tornados inoperantes. E o verbo é passivo ali, o que significa que algo vai parar a profecia e o conhecimento. Algo vai pará-los, algo vai acabar com eles, e essa coisa é a tal coisa perfeita mencionada no versículo 10. E nós vamos discutir hoje o que é essa coisa perfeita.
Agora, este é um estudo muito interessante, porque muitas pessoas têm estado muito confusas sobre isso. E tem sido dialogado e debatido por tanto tempo, e espero que possamos dar a uma solução que você possa seguir, estudar e ver que, talvez, essa solução possa ser a melhor de todas.
Agora, a profecia e o conhecimento não cessaram com as línguas; eles ainda estão acontecendo quando as línguas param. Eles estão esperando a coisa perfeita para pará-los. Versículo 9: “Sabemos em parte“ - isso é conhecimento – “nós profetizamos em parte. Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado." Então as coisas parciais, conhecimento e profecia, vão parar quando a coisa perfeita vier. Eles são apenas temporários. Eles são importantes; na verdade, eles são essenciais. Mas eles são apenas parte do tempo, não a eternidade. Então, Paulo diz que eles são temporários.
O segundo ponto, e é nesse ponto que entraremos na coisa perfeita, é que ele diz que os dons não são apenas temporários, são parciais. Veja o versículo 9: “em parte,” uma vez; “em parte,” duas vezes; versículo 10: “aquilo que é em parte.” Três vezes ele diz "em parte.” Observe o versículo 12: “Eu conheço em parte.” Quatro vezes ele enfatiza o fato de que o conhecimento que temos é parcial. Meros, no grego; significa simplesmente "uma parte do todo,” não o todo. Os dons são parciais.
Observe que é interessante ver que as línguas não aparecem nos versículos 9, 10, 11, 12 ou 13. Elas pararam, e as únicas coisas que estarão por perto quando a coisa perfeita vier são profecia e conhecimento, na ilustração de Paulo aqui. Haverá outros dons, é claro, mas os que Paulo se refere aqui são profecia e conhecimento. E as línguas, a essa altura, no momento em que a coisa perfeita vem, as línguas pararam por si mesmas; elas não foram paradas. Não é um verbo passivo.
Agora, o versículo 9 diz: “Sabemos em parte e, em parte, profetizamos.” Agora isso é verdade. Na melhor das hipóteses, e eu posso estudar diligentemente e fazer tudo o que puder para pregar a você a Palavra de Deus, mas na melhor das hipóteses, eu só posso pregar para você parte do que há para contar sobre a verdade de Deus. Certo? Estou limitado. Estou limitado ao que Deus revelou; estou limitado à minha compreensão do que Deus revelou; estou limitado pelo fato de que a mente humana não pode compreender um Deus sobre-humano em plenitude.
Então, na melhor das hipóteses, a pregação é parcial. Profetizar, falar antes, é parcial. Na melhor das hipóteses, a palavra do conhecimento é parcial. Extrair os princípios do conhecimento da Palavra de Deus, isso é apenas uma coisa parcial. Não há como saber tudo o que há para saber. Na verdade, eu costumava saber tudo quando saí do seminário, mas perdi isso com o passar do tempo.
Em 1Coríntios, capítulo 8, versículo 2, ali diz… e eu penso que isto é um bom lembrete, e eu quero levar um minuto com isto. Você sabe que é tão fácil nos tornarmos doutrinariamente presunçosos e pensar que temos todas as respostas. Nós classificamos nossa teologia; nós temos todas as passagens que são difíceis de interpretar. Mas, em 1Coríntios 8:2, diz: "Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber.” Basicamente, o conhecimento é limitado. E, especialmente, é limitado quando você pensa que sabe tudo; então você não sabe nada porque a parte básica do conhecimento é que você não pode saber tudo.
Voltando ao Antigo Testamento, quero mostrar a você que nenhum cristão pode ter um conhecimento perfeito. Você sabe que acho que algumas pessoas podem pensar que sim; acho que algumas pessoas podem pensar que eu sei. Eles pensam: "Bem, você sabe, ele é o pastor da igreja, e ele fala a Palavra de Deus, e ele tem todo o conhecimento.” Eu não tenho. É muito limitado, e sou o primeiro a admitir que cometo erros. O único problema é que eu não sei onde eles estão, porque eu não tenho conhecimento suficiente para saber quando estou certo e errado, você sabe. Esse é o problema.
Mas o problema com a natureza humana é que ela é falível, e há erros. E há um limite para o conhecimento que podemos apreender. E acho que alguns professores da Bíblia talvez precisem se lembrar disso. Eu sei, eu preciso! Que você simplesmente não sabe tudo. Você pode pensar que sim, mas nós não, e alguns estudantes da Bíblia precisam lembrar disso também. Olhe para Jó comigo por um minuto. E eu quero mostrar-lhe algumas passagens apenas para ajudar um pouco com a nossa humildade, para entender que há muitas coisas que não sabemos. E estamos apenas arranhando a superfície de todo esse aspecto de conhecer a plenitude da natureza divina.
Em Jó 11, versículo 7, diz: “Porventura, desvendarás os arcanos de Deus? Ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso?” Em outras palavras, você pode descobrir o conhecimento perfeito de Deus? “Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás fazer mais profunda é ela do que o abismo; que poderás saber?” Em outras palavras, é impossível alcançar a plenitude do conhecimento de Deus. Você não pode chegar tão alto; você não pode chegar tão baixo. Ela está além da capacidade do homem entender completamente.
E você sabe, quando as pessoas perguntam às vezes, por que os professores da Bíblia discordam ou os bons cristãos discordam,....não é porque discordamos do básico, que é claro. É porque todos nós estamos lidando com limites em nosso conhecimento, tentando juntar as peças e tirar conclusões sem uma plenitude de revelação. É por isso que é tão difícil sistematizar as coisas.
Mas, em Jó 26:14, isso é interessante. Ele disse muitas coisas sobre Deus, como Deus é maravilhoso, quão poderoso ele é, e todas as coisas que ele fez com a criação. E ele diz: "Eis,” ou "eis que;" uma exclamação, ou você poderia dizer “uau,” no português, “isto são apenas as orlas dos seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dele! Mas o trovão do seu poder, quem o entenderá?” Vai simplesmente além de você compreender a plenitude do poder de Deus, os caminhos de Deus, a verdade de Deus e a natureza de Deus.
Salmo 40, versículo 5. “São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado também os teus desígnios para conosco.” Agora isso é bom. São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado. Muitos pensamentos maravilhosos. "Ninguém há que se possa igualar contigo." Em outras palavras, "quando tento catalogá-los, quando tento programá-los, sistematizá-los e oferecê-los de volta ao Senhor, algo está faltando.” “Se eu declarasse e falasse deles, eles são mais do que podem ser numerados.” A sistematização de Deus é muito difícil porque não temos todas as informações.
No Salmo 139, no versículo 6: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.” Muito além de nós. Bem, esse é o Salmo 139:6. Em Romanos 11, apenas para comparar com uma palavra do Novo Testamento, para que você entenda que mesmo o Novo Testamento não preenche todo o conhecimento, ali diz, Romanos 11:33: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” Agora, ouça o versículo seguinte. “Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Seus caminhos continuam a ser descobertos.”
Você diz: "Mas quando você conhece a Cristo, não consegue tudo?" Não, porque diz em Colossenses 2:3: "Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” Mesmo conhecer a Cristo é saber que a sabedoria e o conhecimento estão escondidos nele, nem todos foram revelados. Só porque eu conheço a Cristo não significa que eu sei tudo. Tudo está nele. Mas vamos encarar o fato, o conhecimento está escondido, grande parte dele. Portanto, temos de lembrar que estamos sempre lidando com uma parte da verdade em termos de seu total.
Agora, quero me apressar em dizer que isso não significa que estamos tendo um problema porque estamos errados. Dizer que temos a verdade parcial não significa que tenhamos erros. Significa simplesmente que não temos toda a verdade que existe. Por exemplo, você pode ensinar seu filho que dois e dois são quatro, e isso é verdade. Você lhe ensinou a verdade. Mas está muito longe da álgebra, geometria, trigonometria e cálculos. Há muito mais para saber que seu filho nunca começaria a conceber, quando tudo o que ele pode apreender é que dois mais dois são igual a quatro.
Isso não significa que o conhecimento está errado; isso não significa que não é confiável. Significa simplesmente que está incompleto. E aprendemos mais à medida que crescemos como cristãos, mas não temos tudo. Posso me apressar em acrescentar que temos tudo o que precisamos. Pedro disse: “Você tem todas as coisas que dizem respeito à vida e à piedade.” Você tem tudo que precisamos. Lemos em 1João 5:20: "Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro.” E em 1Coríntios, capítulo 2: “Nós temos o Espírito Santo que nos ensina a conhecer as coisas profundas de Deus.” Então, nós sabemos o que precisamos saber. Sabemos o que precisamos saber que Deus quer que saibamos, para fazer o que Deus quer que façamos. Mas nós não sabemos tudo. Somos apenas um grupo de estudantes tentando se apossar do básico.
Você diz: “Bem, John, por que Deus não deu tudo para nós?” Bem, penso que, por um lado, a mente humana nunca seria capaz de conceber, por isso Deus manteve as coisas simples. É tão simples que uma criança pode saber disso. E se Deus tivesse despejado em nós a plenitude de toda a verdade... em primeiro lugar, ela é infinita. Se Deus é infinito, a verdade é infinita. E se tivéssemos um livro infinito, seria ridículo. Seria um livro sem começo nem fim.
E pensar que Deus condescendeu em colocar a sua verdade nesta pequena coisa bem aqui, que não é lá essas coisas. Há muita gente melhor do que eu. E para alguém acreditar que essa é toda a verdade de Deus, isso é impossível. Há muito mais, muito mais. Nós não começamos nem a tocar na superfície. Deus manteve as coisas simples para que não ficássemos confusos.
E, em segundo lugar, uma mente humana corrompida pelo pecado, depravada, não podia... não podia lidar com a verdade completa em seu todo, a menos que fosse uma mente perfeita. Então, como não é perfeita, Deus nem se deu ao trabalho de entregá-la toda para nós. Algum dia, quando tivermos uma mente perfeita, obteremos toda a verdade. Mas esse é o futuro. Então, nós temos esse conhecimento parcial. Ele vem através do dom da pregação ou profecia, algumas delas. As pessoas declaram-nos a Palavra de Deus, e as pessoas extraem princípios nas Escrituras com uma palavra de conhecimento, e os ensinam a nós. Então essas pessoas estão, em parte, contribuindo para o que sabemos.
Agora, vamos voltar a 1Coríntios 13, e olhar novamente para o versículo 10. “Nós sabemos em parte; nós profetizamos em parte.” Nós não temos tudo. “Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será” - katargeō, aniquilado, abolido, tornado inoperante. O mesmo verbo do versículo 8, porque é isso que ele está tentando dizer. A profecia e o conhecimento estão ligados à coisa perfeita porque ele usa o mesmo verbo que os fazem parar. A coisa perfeita irá torná-los inoperantes.
Você sabe, quando a coisa perfeita vier, Paulo diz “Fantástico. Você não precisará de pregação, porque terá toda a informação.” Você não precisará mais ensinar porque terá todo o conhecimento. Você terá toda a verdade que existe. De fato ele prossegue, no versículo 12, dizendo: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.”
Imagine, virão dias em que não haverá mais livros, não haverá mais sermões, não haverá mais aulas, não haverá mais estudos bíblicos, não haverá mais nada. Você terá tudo isso; Você saberá tudo. E não haverá mais necessidade dos dons. Mas você sabe o que haverá? Haverá amor. Esse é todo o seu argumento. Haverá amor.
Agora, o que é a coisa perfeita? O que é e quando vem? É isso que vamos estudar. Agora, siga seus padrões de pensamento acadêmico e aqui vamos nós. E não se desvie daqui. Permaneça firme. Agora, o que é a coisa perfeita? E depois há muita discussão sobre isso, não costumava ter, francamente. Costumava ser uma coisa simples e depois todos a tornaram complicada, e todos os tipos de possibilidades apareceram nos últimos 100 anos.
Vamos falar sobre isso. Primeiro, olhando para o versículo 12, eu só quero lembrá-lo que seja qual for a coisa perfeita, é algo que é realmente perfeito, porque diz: "vemos como em espelho, obscuramente.” Isso é profecia; nós vemos agora. Podemos perceber o que Deus está fazendo, a Palavra de Deus, o programa de Deus, parcialmente. “Mas um dia, face a face,” saberemos completamente o que “agora sabemos em parte,” esse é o dom do conhecimento em sua ilustração aqui. Mas um dia nós vamos conhecer da mesma forma que somos conhecidos. Incrível!
Agora olhe para esta ilustração, vemos em um vidro ou em um espelho obscuramente. Os coríntios saberiam exatamente do que ele estava falando porque havia um comércio na cidade de Corinto, onde as pessoas faziam espelhos. E naqueles dias, eles faziam espelhos de metal. Eles pegavam o metal e o achatavam. E então eles poliam até um alto brilho e aquilo seria usado como um espelho.
Mas, claro, se você já olhou em um espelho de metal, você sabe que ele tende a ter poucos lugares ondulados e assim por diante, então é um pouco distorcido. E, além disso, quando era guardado durante algum tempo, ficava propenso a se deteriorar um pouco. E, consequentemente, podia ficar manchado aqui e ali, e estragado. Então, ele está dizendo: "Por enquanto, estamos olhando em um espelho, e isso nos revela uma imagem bastante vaga e uma imagem bastante confinada.”
Quando você olha no espelho... às vezes quando você está dirigindo e está olhando no seu espelho retrovisor, ou seja, tudo o que você está vendo é o que é disponibilizado para você nessa pequena coisa. E, às vezes, você começa a mudar de faixa, sabe, e temos um ponto cego. E, de repente, bi-biiii , e você volta para trás, porque alguém está bem naquele ponto cego. E isso é o que Paulo está dizendo aqui.
Há uma imprecisão, há uma obscuridade no que vemos, e há limitações para o que vemos, profeticamente, em termos de nossa pregação e ensino da Palavra de Deus. E, também, nosso conhecimento é limitado. Mas chegará um dia em que veremos sem um espelho, cara a cara, a imagem real, e saberemos, sem limitações, a plenitude do conhecimento da mesma maneira que somos conhecidos. Essa é uma promessa fantástica. Imagine. Imagine o dia em que saberemos tudo e veremos tudo como realmente é. Estou animado com isso, não é mesmo?
Você diz: "Bem, quando vai ser?" Bem, é sobre isso que vamos falar. Estou chegando lá, estou quase chegando lá. Estão aqui as opções: Algumas pessoas dizem a coisa perfeita... e isso eu vou lhe dar, estas são todas as visões mais populares, muito populares entre os evangélicos de hoje. O primeiro aspecto é o seguinte. Algumas pessoas dizem que a coisa perfeita já chegou. Foi a conclusão da Escritura. É uma visão muito popular hoje em dia, a conclusão da Escritura. A conclusão do Novo Testamento foi acrescentada ao Antigo Testamento, e isso é a coisa perfeita, a Escritura. E quando temos isso, vemos cara a cara e sabemos como somos conhecidos.
Agora, acho que essa visão é fraca pelas seguintes razões. Está pronto para isto? Número um, eu não acho que os coríntios teriam pensado nisso. E lembre-se, Paulo estava basicamente escrevendo para um grupo de pessoas para dar uma mensagem para eles que eles entenderiam. Estamos realmente escutando a carta aos coríntios. Não creio que seja assim que os coríntios compreenderam o conceito de “perfeito.”
Veja, Jesus disse, em Mateus 5:48: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” Onde, então, na mente dos coríntios, estaria a perfeição? Bem, em minha mente, seria no céu. Assim como Jesus disse: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito." Ele estava estabelecendo o último padrão de santidade absoluta. Isso é o que eu desejo para você. E a perfeição sempre é o mais alto nível de realização. Agora, eu não acho que eles teriam compreendido isso como o Novo Testamento. Para eles, o ideal seria ser como Cristo ou ser como Deus, para ser plenamente amadurecido.
Em segundo lugar, se você faz da coisa perfeita as Escrituras, então a profecia e o conhecimento cessaram com as Escrituras. Então não há proclamação das Escrituras e não há conhecimento extra das Escrituras. Percebe o que você fez? Realmente, você eliminou uma das manifestações desses dons. Por exemplo, mesmo enquanto as Escrituras ainda estavam sendo escritas, os autores das Escrituras estavam pregando outros textos, de modo que a profecia é algo que é uma proclamação de revelação.
Às vezes, o dom profético era revelador, mas às vezes reiterava o que já havia sido revelado. Então, se você faz da coisa perfeita a Bíblia, então a profecia e o conhecimento param quando a Bíblia chega aqui. Então, você não tem proclamação disso e não tira verdades dela, em termos de dons espirituais. E acho isso um tanto difícil de entender, já que foi o que eles fizeram no... no começo... na verdade, Pedro cita Paulo, e Paulo cita Jesus. E assim, houve uma proclamação de escrituras já escritas acontecendo que fazia parte de ambos os dons.
Um terceiro princípio, e acho que isso é realmente o cerne da questão. Se você disser que a profecia e o conhecimento cessam na conclusão da Escritura, então você não tem nenhuma proclamação ou profecia, e nenhum uso da palavra de conhecimento tirando princípios da Palavra de Deus durante toda a era da igreja, ao longo de toda a Tribulação, por todo o reino, ou para sempre. E acho isso um pouco difícil de acreditar. Deixe-me mostrar-lhe por quê.
Em Joel 2... você não precisa abrir. Nós vimos isso na semana passada. Em Joel 2, diz que “no reino, os vossos jovens devem,” o quê? “Profetizar, e vossas filhas profetizarão.” Agora ouça. A era da igreja. O que segue a era da igreja? A Tribulação. O que segue a Tribulação? O reino. No reino, você tem profecia, Joel 2, Atos 2. Bem, você diz: "E a Tribulação?" O que acontece em Apocalipse 11?
Imediatamente após o Arrebatamento, Deus levanta dois profetas. Lembra deles? Dois profetas, Apocalipse 11. Leia isso. Você tem profecia na Tribulação; você tem profecia no reino milenar. E eu lhe faço a pergunta; a profecia cessou? Não. Ainda há futuro para a profecia. E eu lembrei você, da última vez, que o verbo significa "ser abolido.” Isso não significa parar por um tempo e começar de novo. A profecia irá parar.
Agora, se você disser que parou no final do Novo Testamento, então como você explica a profecia acontecendo na Tribulação e a profecia acontecendo no reino, para não falar da proclamação acontecendo em toda a era da igreja? E a palavra do conhecimento é que as pessoas extraem princípios da Palavra de Deus, ensinando. É muito difícil. Bem, eles dizem: "Ele para e começa de novo.”
Bem, mas você não pode fazer isso porque, número um, o verbo significa ser abolido. E o segundo elemento é que você destrói todo o argumento de Paulo. Paulo está simplesmente dizendo: “Algumas coisas param e acabam; o amor é para sempre." O contraste que ele faz não é: "Certas coisas vêm e vão, mas o amor é para sempre." Esse é um contraste fraco. "Algumas coisas param, mas o amor continua para sempre." Esse é um contraste forte. Esse é o seu argumento.
Outro pensamento. Eu não acho que é a Escritura porque ela não pode explicar "face a face.” Agora, eu lhe pergunto, você possui uma Bíblia e eu possuo uma Bíblia, você já viu Deus face a face? Não. Na verdade, eu nem vi quem revela Deus, que é o Senhor Jesus Cristo. E em 1Pedro 1:8, diz: "Quem, não tendo visto, amais.” Ter uma Bíblia não significa que eu tenha visto cara a cara. Isso vai acontecer. Acontecerá algum dia quando formos para o céu, e a glória de Deus enche o novo Céu e a nova Terra, e brilha no meio da Cidade Santa. Então veremos a sua glória, mas isso ainda não aconteceu.
E, além disso, se você considerar que é a Escritura, você pode explicar a declaração: "Eu saberei como sou conhecido.” Porque eu tenho uma Bíblia, eu conheço a Deus assim como Deus me conhece? Conheço? Não. Deus me conhece perfeitamente; eu o conheço em parte. Mesmo que eu tenha uma Bíblia, eu não sei tudo o que há para saber sobre Deus. O texto diz: "Eu saberei como sou conhecido.” Em João 10:15, Jesus diz: “O Pai me conhece e eu conheço o Pai.” Não posso dizer: "Ah, sim, e o Pai me conhece e eu também conheço o Pai,” no mesmo sentido, posso? Eu não posso. É limitado.
Assim, a partir desses pensamentos simples, o fato de que é um obscuro... teria um significado obscuro para os coríntios, o fato de que termina a profecia e o conhecimento muito antes do reino e da Tribulação, onde eles aparecem, e o fato de que pode explicar “face a face,” não pode explicar “saber como sou conhecido,” apenas me fazem acreditar que… você não pode dizer que a coisa perfeita é a Escritura.
Deixe-me lhe dar uma segunda razão. Outros dizem: "Bem, é o Arrebatamento da igreja.” E é muito comum, este pode ser o que você já ouviu falar. "É o Arrebatamento da igreja." E isso é bom... é uma boa opção. Eu acho que já fiquei por um longo tempo nesse ponto, o Arrebatamento da igreja. Mas também acho que isso é fraco. E a razão é fraca, e vou desenvolver o último ponto. A razão pela qual eu considero esse argumento fraco basicamente é porque ele também não pode explicar por que temos profecia e conhecimento acontecendo na Tribulação e no reino, se eles cessam no Arrebatamento. Na verdade, é ainda mais complicado.
Algumas pessoas dizem: “Não.” Tudo isso cessará no Arrebatamento. Então, até o Arrebatamento, você tem profecia e conhecimento acontecendo. E o Arrebatamento vem, e eles terminam. Bem, você sabe o que acontece? Imediatamente, no reino, eles começam tudo de novo. Isso não faria qualquer sentido. Se eles terminam, eles acabam.
Então, se você considerar que o Arrebatamento é a coisa perfeita, como você explica Apocalipse 11, onde você tem profecia acontecendo? Como você explica a coisa toda no reino milenar, onde há profecias e ensinamentos acontecendo por toda a terra, em todos os cantos do mundo? Em todo o mundo, durante 1000 anos, todo mundo está ensinando. E eu vou lhe mostrar isso em alguns minutos. Então, não parece se encaixar no Arrebatamento.
O terceiro, isto que temos de mais novo. E muitos professores populares da Bíblia têm ensinado isso, que a coisa perfeita é o amadurecimento da igreja. Quando a igreja alcança sua maturidade, isto é, quando todos estão dentro e o corpo está completo, isso é a coisa perfeita. Bem, isso é simplesmente outra maneira de dizer o Arrebatamento, porque quando todos estão dentro e o corpo está completo, e a igreja está completa, o que acontece? Nós partimos. É isso.
Quer dizer, o que haveria para nós fazermos? Não haveria mais nada a se ganhar se a igreja estivesse completa. Essa é basicamente essa visão. Mas a razão pela qual eles consideram que a coisa perfeita é o amadurecimento do corpo em vez de invés de o Arrebatamento é porque eles tomam a palavra “perfeita” como significando maturidade. Mas ainda tem o mesmo problema. Porque se a profecia e o conhecimento cessarem quando a igreja estiver madura e for retirada do mundo, então, novamente, como você explica a profecia e o conhecimento na Tribulação e no reino?
Bem, outro ponto de vista, e há outros que eu poderia lhe dar no grego... mas não vou me incomodar com eles... se são neutro ou feminino, e assim por diante. Teleios, aliás, quando usado em conexão com o Arrebatamento e Segunda Vinda, ... eu deveria dizer que teleios aqui está no neutro, mas as formas que são usadas com referência ao Arrebatamento na Segunda Vinda, para vocês, estudantes gregos, são sempre no feminino. E então, há uma pequena diferença que é interessante estudar, se você tiver algum tempo.
Mas a quarta opção. Uma é a conclusão do Novo Testamento, o Arrebatamento, a maturidade da igreja. Algumas pessoas dizem: “Não, a coisa perfeita é a Segunda Vinda; a Segunda Vinda, quando Cristo retorna, isso é a coisa perfeita. Cristo é a coisa perfeita. Ele está vindo, mas o problema é que a coisa perfeita é neutra, e Cristo não é uma coisa. Cristo é um homem e deve ser masculino, teleios. E novamente, se Cristo vem e a profecia termina, então como é que imediatamente depois que ele vem, ele estabelece seu reino e a profecia começa em todo o mundo? Ou seja, não faz o menor sentido. O reino será carregado com ensino e pregação.
Eu estava lendo uma coisa interessante nesta semana. Há um estudante da Bíblia que entende que é a Escritura. A Escritura vem, e a profecia e o conhecimento cessam, e assim por diante. Mas você vê, eles são apenas simbólicos de dons. E se você vai adotar essa visão, então você terá de entender que, quando o cânon chegou, todos os dons pararam, na verdade, porque são apenas representativos. E há alguns que adotaram essa visão, como eu lhe disse na semana passada, porque eles percebem isso. Esse é o problema. Então, de qualquer maneira, este sujeito disse: “Bem, quando a Escritura foi terminada, a profecia e o conhecimento terminaram.”
E então, mais adiante, em outro livro... e eu olhei por um longo tempo para encontrar esta afirmação porque achei interessante. Ele disse isto: “Sem dúvida, haverá um ministério de ensino inigualável do Espírito Santo no reino milenar.” Achei interessante como ele poderia fazer com que todas essas coisas parassem no momento da conclusão do Novo Testamento, em 96 d.C., e ainda assim ter um ministério de ensino inteiro acontecendo no reino. Num instante ele disse que eles pararam, e no outro, eles estavam acontecendo no reino.
Deixe-me levar isso a uma conclusão. Haverá ensino e pregação no reino, acredite em mim, uma tremenda quantidade. E eu poderia... nós poderíamos continuar para sempre, mas deixe-me levá-lo para Isaías, e dar-lhe algumas passagens para mostrar o que quero dizer. Isaías 11. Agora, observe isto. Você vai achar isto interessante. Isaías 11:9. Estamos no reino aqui, e se você ler o capítulo inteiro, isso ficará bastante claro para você.
Ele fala sobre todas as coisas maravilhosas que vão acontecer no início do capítulo 11. Versículo 9: “Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte.” Isto é o que vai acontecer no reinado de 1000 anos de Cristo na terra após a Segunda Vinda. “Ou a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.” Ouça. De alguma maneira, de algum modo, o mundo inteiro será engolfado em conhecimento, instrução, ensino, pregação. Vai ser dominante.
Agora olhe para o capítulo 12. Mais adiante, ele está falando sobre esse reino. Versículo 3, do capítulo 12: “Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.” Haverá salvação no reino. E se há salvação no reino, terá de haver proclamação no reino, porque você tem de ouvir a mensagem antes que possa crer: “E, assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo,” diz Romanos 10:17. “Naquele dia dirás: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome.” Em outras palavras, Deus está chamando Israel para pregar e proclamar seu nome no reino, para levar as pessoas à salvação.
O capítulo 29, de Isaías... poderíamos estudar Jeremias, poderíamos estudar Miqueias, poderíamos estudar Habacuque, mas ficaremos por um minuto em Isaías. Isaías 29:17, e ele está falando sobre o que acontecerá no reino, bênção após bênção. Mas, no versículo 18: "E naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e dentre a escuridão e dentre as trevas os olhos dos cegos as verão.” Em outras palavras, haverá instrução. As pessoas não serão mais surdas a ela; já não serão cegas para ela. A instrução continuará, e será executada de forma eficaz.
No capítulo 30, de Isaías, versículo 20. “Embora o Senhor vos dê pão de angústia e água de aflição, contudo, não se esconderão mais os teus mestres; os teus olhos verão os teus mestres. Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.” Ouça. No reino, haverá professores em todo o mundo, e eles dirão: “Não faça isso. Não vá por esse caminho, siga por aqui.”
Deus realmente vai ter emissários em todo o mundo direcionando as pessoas da maneira que devem andar e o caminho que devem percorrer durante o tempo do reino milenar. Envolvimento tremendo e instrução aqui. O capítulo 32, de Isaías, versículo 3: “Os olhos dos que veem não se ofuscarão, e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos. O coração dos temerários saberá compreender, e a língua dos gagos falará pronta e distintamente.” Haverá conhecimento, haverá entendimento, haverá a apreensão da informação e da verdade para levar as pessoas ao comportamento correto, bem como à salvação.
Isaías 41, versículo 15 a 20. Nós não vamos ler todos eles, mas apenas o versículo 20, Isaías 41:20: "Para que todos vejam" - Novamente, estamos no reino – “e saibam, considerem e juntamente entendam.” Outro elemento No reino haverá aquelas coisas que ajudam as pessoas a ver, conhecer, considerar e entender. Haverá informações sendo enviadas para que as pessoas possam conhecer a verdade sobre Deus.
Em Isaías 2:2 e 3: “Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém." A Palavra de Deus literalmente avançará de Jerusalém para o mundo.
Haverá professores por todo o lugar, proclamando, pregando e falando. E como Joel disse: “Vossos jovens e vossas filhas profetizarão.” A palavra do conhecimento, a palavra da sabedoria, o dom do ensino, eu acredito que todas essas coisas, de alguma maneira, funcionarão em energia divina no tempo do reino. Há uma declaração nos profetas que diz: “E o seu povo aprenderá a doutrina.” Seu povo aprenderá a doutrina. O reino será carregado com professores e pregadores do reino.
Apenas outra passagem e depois continuaremos. Agora quero que você observe o seguinte. Jeremias 23:4, aqui estamos no reino. “Levantarei sobre elas pastores que as apascentem.” Apenas essa afirmação. E o que um pastor espiritual faz para alimentar seu rebanho? Ele lhes dá a Palavra. Então está claro para mim... e eu nem comecei a arranhar a superfície... que há ensino e pregação no reino.
Agora me ouçam. Se houver ensino e pregação no reino, e os dons vão operar no reino em algum sentido, então eles não cessaram. E se eles ainda não cessaram, então a coisa perfeita ainda não chegou. Agora, isso nos deixa apenas uma possibilidade. E alguém veio até mim depois desta manhã e disse: "Onde devo procurar apoio para esta posição?" E eu disse: “Bem, não há para onde ir, realmente, porque essa é uma posição que eu acho que é meio que… bem, eu não sei. Não consegui encontrar em nenhum livro, mas é nisso que acredito. E eu verifiquei com algumas pessoas que confio que são especialistas em teologia além de mim, e encontrei concordância, o que foi meio empolgante.
Mas eu acredito que há apenas uma possibilidade para a coisa perfeita, e que a coisa perfeita é o estado eterno. É o novo céu eterno e a nova terra que começa no final do reino de mil anos. E isso serve para tudo, porque é o céu. E o que ele realmente está dizendo é: "Você vai precisar de todas essas coisas temporais, mas só vai precisar de amor pela eternidade.” E esse é o contraste; é um contraste entre o tempo e a eternidade.
Agora, darei várias razões pelas quais acredito nisso. Permite o uso neutro de teleios, para vocês estudantes gregos. Permite esse uso neutro. É a coisa perfeita; não uma pessoa, mas a coisa, e a coisa é o céu. Permite profecia e conhecimento na Tribulação; permite que a profecia e o conhecimento continuem no reino. Mas um dia, quando formos para o céu, não precisaremos de pregadores, professores, estudos bíblicos e classes. Porque seremos perfeitos como nosso Pai - onde? - no céu é perfeito.
E eu vou dizer, em terceiro lugar, eu acredito que esta é a melhor visão porque é a que se encaixa melhor no contexto de 1Coríntios 13. Paulo está dizendo que... essas coisas são importantes, mas elas são apenas temporais. O amor é para a eternidade. Então, o que ele está realmente dizendo é: "Essas coisas só passam pelo tempo, mas somente o amor passará pela eternidade.” O contraste perde o efeito se... se essas coisas só durarem até o cânon, ou até Arrebatamento, ou até a segunda vinda, porque o tempo ainda não terminou.
E ele está tentando contrastar o que é temporal com o que é eterno, cujo objetivo é mostrar que o amor é a única coisa eterna. Não é que o amor seja a única coisa na era da igreja, não que o amor seja a única coisa na Tribulação, não que o amor seja a única coisa no reino, mas que o amor é a única coisa que passa para a eternidade. E seu contraste é enfraquecido se você considerar algo menos que a eternidade.
Mais um... Acredito que seja a única maneira de explicar “face a face,” porque a única vez em que veremos manifestada a glória de Shekinah de Deus será quando estivermos no céu; essa é a única vez. No estado eterno, no novo Céu e a nova Terra, o texto de Apocalipse 21 e 22 a descreve. Mas ali diz que a Nova Jerusalém desce, e Deus faz um novo Céu e uma nova Terra, e nela a glória de Deus é manifestada. Esse é o céu da eternidade; é aí que vemos Deus. É aí que vamos ver a sua glória. Isso me fornece a única explicação para isso.
Você diz: “Bem, e no reino? O mundo inteiro de pessoas crentes não verá a sua glória no reino?” Não. Você percebe que no reino haverá pessoas crentes fisicamente vivendo na Terra? Mas a Nova Jerusalém, onde os santos glorificados da igreja estarão, está suspensa sobre a terra?
E podemos ser capazes de ir e vir, mas Deus habitará naquela Nova Jerusalém, e as pessoas na Terra não verão a sua glória. Eles verão seu Filho manifestar-se na Terra. Assim, a ideia de “face a face” não é cumprida até que o reino termine e tudo isso seja engolfado no céu eterno, e a glória de Deus é manifestada a todos os santos, que então estão glorificados.
Além disso, é o único ponto de vista que explica a declaração, "a conhecer como somos conhecidos." A única vez que vou saber o que há para saber é quando eu estiver no céu. Certo? E eu tenho conhecimento perfeito e sou como Cristo. Então agora observe. Historicamente, a coisa perfeita é o estado eterno. Isso é historicamente. Agora ouça isto. Isto é muito empolgante. Pessoalmente, você entra no estado eterno toda vez que vai estar com Jesus Cristo. Se eu morrer agora, "ausente do corpo,” o quê? “Presente com o Senhor” e “serei como ele; porque eu o verei como ele é.” Esse é o estado eterno para mim.
Se eu viver até o Arrebatamento, é quando o estado eterno começa. Historicamente, é no novo Céu e na nova Terra, quando todos os santos de todas as eras são todos glorificados e aperfeiçoados. Essa é a parte histórica. A parte pessoal é que o mesmo tipo de perfeição vem no momento em que eu vou estar com Cristo. Por isso, no instante em que eu entrar em sua presença, não há necessidade de ensino, não há necessidade de pregação, não há necessidade de estudo bíblico, não há necessidade de aulas. Por quê? Conhecimento instantâneo e visão instantânea. É o que ele está dizendo. Adapta-se ao contexto.
Agora, Paulo acrescenta uma nota adicional. Ele diz que os dons são elementares, no versículo 11. Eu vou mencionar brevemente isso. “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” Quando cheguei à maturidade ou perfeição. Agora, penso que o que Paulo está simplesmente dizendo é: “Eu alcanço a minha maturidade em Cristo quando eu vejo Cristo” – certo? - “e eu sou como ele.”
Veja, para um menino judeu, a maturidade não era um processo, era um instante. Era o Bar Mitzvah. Num dia você não era maduro. Você teve seu Bar Mitzvah, você se tornou maduro. Você se tornou um filho da lei. Paulo diz: “Eu vou lidar com essas coisas elementares até chegar ao meu Bar Mitzvah espiritual. Quando eu alcançar meu bar mitzvah espiritual e for como Jesus, deixarei de lado todas essas coisas.” Paulo diz, em essência: “Quando eu chegar ao céu, nada de pregar, nada de ensinar; eu só vou desfrutar.” Não há mais trabalho para fazer essas coisas. Os dons são apenas elementares.
Bem, se os dons são temporais e o amor é para sempre, onde devemos nos especializar? No amor. E ele resume tudo no versículo 13 com uma declaração sobre a preeminência do amor, declaração tremenda. "E agora" - o que você quer dizer com agora, Paulo? Agora, no tempo, temporal, neste tempo, na Terra, no segmento do tempo - “existem três coisas boas. Fé, esperança e amor, mas o maior deles é” - o quê? - "o amor." Você sabe por que é o maior. Porque a fé vai chegar ao fim.
Neste momento nós andamos pela fé e não por vista; mas um dia nós andaremos pela vista e não pela fé. E agora, nós esperamos. Mas Paulo diz, em Romanos 8: "O que é visto, não esperamos." E algum dia veremos e não haverá esperança. Então, a fé está indo, e a esperança está indo, e o que restará? O amor. E então ele diz: "O maior deles é" - o quê? - "o amor."
Seus dons, suas habilidades, seus ministérios, seus talentos, sua fé, sua esperança, todas essas coisas, por mais importantes que sejam, são apenas temporais. O amor é para sempre. E o ponto é, é melhor você aprender a amar aqui, porque é o único elo que você pode ter com a eternidade. É assim que o amor é importante na assembleia do povo crente. E a resposta para tudo isso, capítulo 14, versículo 1, é esta. E o que diz? "Segui o amor." Essa é a maneira mais excelente. Oremos.
Pai, nós te agradecemos por nossa comunhão nesta manhã e por aquele amor que tu nos deste em Cristo, e por causa do qual podemos amar de volta a ti. Pai, ministre a nós hoje através do amor do teu povo, o amor do Espírito de Deus, para que possamos verdadeiramente amar os outros como tu nos amaste, para que o mundo veja a ti em nós para que tu sejas louvado. Em nome de Jesus, Amém.
FIM

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