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Convido você a pegar sua Bíblia e abri-la em Filipenses, capítulo 2. Quero fazer deste texto nossa mensagem de natal, versículos 6 a 11 - Filipenses 2.6-11. Agora, antes de lermos o texto, e especificamente apresentarmos o que o Espírito de Deus disse, deixe-me apenas ajustar nossos pensamentos ao contexto. No natal, somos novamente confrontados, e tenho certeza de que você está ciente disso, com a tarefa às vezes muito difícil de separar a realidade do natal da desordem que cerca essa realidade. Há tanta confusão que às vezes você sente que a verdadeira história de natal é como um diamante perdido em um palheiro. Parece impossível encontrar. O natal realmente se tornou uma confusão sem esperança.

A humildade e a pobreza do estábulo são de alguma forma confundidas com a riqueza, indulgência e egoísmo da dádiva de presentes. A quietude de Belém é mesclada com o ruído dos shoppings e do tráfego da rodovia. A sobriedade da encarnação está de alguma forma misturada com a embriaguez desta época. Luzes coloridas piscando de alguma forma têm alguma conexão com a estrela de Belém. O quarto na estalagem, tão obscuro, tão sujo, com tão pouca comida, de alguma forma abraça o pensamento de uma casa quente, uma lareira e um banquete opulento. Brinquedos de plástico baratos para as crianças pequenas, com os quais elas brincam de bobeiras, misturam-se com o verdadeiro valor dos presentes dados pelos magos. Vendedores de alguma forma se misturam com pastores. Os anjos são confundidos com renas voadoras, uma das quais até tem um nariz vermelho.

A dor do parto é misturada com as festas. A sujeira do estábulo é confundida com a brancura da neve fresca. E depois há Maria, José e cantigas tradicionais natalinas. E assim vai. A grande realidade do natal, que é a glória do Senhor sendo revelada, é obscurecida por tanto enfeites, atividades e comércio; e acho que é verdade que o Papai Noel realmente se tornou o foco do natal para a maioria das pessoas. E tenho notado, nos anos que tenho ministrado, que mais e mais a cada ano, o Papai Noel assume um lugar dominante. Na verdade, é incrível, mas acho que algumas pessoas têm dificuldade, pois confundem Papai Noel com Jesus - se é que você pode imaginar isso.

Uma das mais incríveis e blasfema confusões de natal que já li foi publicada em uma edição recente da Notícias Episcopais: A Diocese de Los Angeles, escrita por um reitor da Igreja de São Marcos, em Upland, Califórnia. Ele escreveu este artigo. Eu acho que ele pode mostrar para você algo da confusão do natal. Ouça. “Há poucas causas com as quais estou mais apaixonadamente comprometido do que a do Papai Noel. Papai Noel merece não apenas algum lugar na igreja, mas o lugar mais alto de honra, onde ele deve ser entronizado como o ancião de dias de barbas longas, o divino e santo, a quem chamamos de Deus.

“Papai Noel é o filho de Deus. [A letra da canção]:‘É melhor você ficar de olho, é melhor você não chorar, é melhor não fazer beicinho, estou lhe dizendo por quê, Papai Noel está chegando à cidade,' simplesmente se refere a Deus, o Filho, deslizando pelos segredos do coração tão facilmente quanto desliza pelo chaminé da casa. Papai Noel é Deus Pai, o criador do céu e da terra, em cuja mão há uma sacola que rompe suas costuras com os presentes de sua criação. Papai Noel é Deus, o Espírito Santo, que vem com o som do riso gentil, com uma forma como uma tigela cheia de geleia, para semear na noite as sementes de bom humor. Papai Noel merece certamente o lugar exaltado e entronizado na igreja, porque é Deus, Filho, Pai e Espírito Santo.

“Assim ele é: Deus, o Filho; Deus, o Pai; Deus, o Espírito Santo. Eu o vi na loja de brinquedos. Eu o vi em seu carro, na estrada. E quando o vi com sua barba maluca e seu traje vermelho folgado, vi mais do que o comerciante sazonal de brinquedos de plástico baratos. Eu não vi nada menos do que o Deus trino.” É inacreditável. Papai Noel é a encarnação? Que confusão; e isso vem do clero, nada menos. Quão longe você pode perder o verdadeiro natal, hein? Até onde você acredita que o Papai Noel é a encarnação do Deus trino? Que confusão! Agora, ao encararmos a realidade do natal, quero que vejamos a história verdadeira, e desta vez, não da perspectiva de Belém, ou José, ou Maria, ou pastores, ou estalajadeiros, ou magos, ou Herodes, ou Antigos Profetas do Testamento.

Mas eu quero que nós vejamos a história de natal do ponto de vista do Espírito Santo de Deus, como revelado ao apóstolo Paulo. E acredito que isso nos dá a verdadeira história de natal. O cenário não está lá. Belém não é a questão. Pastores e magos, José e Maria, e manjedouras e bois, não aparecem nessa perspectiva. Mas o que está aqui é a realidade da encarnação. Este é um dos maiores textos de toda a Bíblia. É, talvez, a declaração mais profunda da história do natal em qualquer lugar da Palavra de Deus. Paul Rees disse: “A passagem é oceânica, pois a profundidade é incontável, e as marés são incomensuráveis. Nela, entramos nas profundezas.” FB Meyer disse: "É quase inacessível em sua majestade sem precedentes."

E, acredite em mim, é um desafio maior do que minha capacidade para lidar com sua plenitude, mas se eu puder apenas arranhar sua superfície, isso deve ser infinitamente satisfatório por enquanto. Olhe comigo nos versículos 6 a 11. E nesses versículos, veremos cinco passos na história do natal, cinco características de como Deus entra no mundo, cinco grandes aspectos para a encarnação. Primeiro, número um, o Senhor Jesus Cristo abandonou uma posição soberana. Ele abandonou uma posição soberana. Versículo 6, vamos começar: “Que, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus: antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens.” Agora, vamos parar aí mesmo.

Nós encontramos no versículo 6, particularmente, e logo no início do versículo 7, que o Senhor, quando veio ao mundo, abandonou uma posição soberana. Agora, primeiro, o Espírito Santo estabelece essa posição soberana. Veja o versículo 6. Começa com o pronome relativo “o qual,” e isso se refere a Cristo Jesus, no versículo 5. "Cristo Jesus, que, subsistindo em forma de Deus." Cristo Jesus, então, é o tema desta passagem, o Senhor Jesus Cristo. Agora, o que ela diz sobre ele? A primeira frase: "subsistindo em forma de Deus.” Agora, ouça-me - isto é sem dúvida o coração e a alma da fé cristã. A afirmação da divindade de Jesus Cristo é a condição sine qua non de tudo aquilo em que acreditamos. É por isso que está sempre sob ataque. Cristo está na forma de Deus. É a divindade de Jesus Cristo que é a afirmação substantiva da fé cristã.

Agora, vamos ver o que esta frase significa. A palavra "subsistindo" é muito importante. A palavra “subsistindo” denota aquilo que uma pessoa é em sua própria essência - aquilo que uma pessoa é em sua natureza. Em outras palavras, aquilo que é verdade de uma pessoa que não pode ser alterado, não pode ser mudado. Aquilo que alguém possui de maneira inalienável e imutável, que não pode ser removido. Refere-se ao caráter e natureza inatos, imutáveis e inalteráveis de uma pessoa. Por exemplo, os homens podem parecer diferentes, mas são todos homens - essa é a natureza deles. Todos eles têm os mesmos elementos básicos da humanidade, o funcionamento da respiração e o coração, os órgãos, a mente, a vontade, o pensamento, a emoção. Esses são os elementos da humanidade.

Você pode mudar sua roupa. Você pode fazer coisas ao formato físico. Mas você nunca muda a humanidade. Isso é subsistir em forma de homem. E esse é o significado deste termo. E fala de Cristo que subsiste na forma de Deus. Ele é então, inalterável e imutavelmente, Deus em sua essência, em seu ser essencial. De fato, em João 8.58, Jesus disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou.” E ele usou o "Eu Sou" porque ele vive como um Deus eternamente presente. Ele está eternamente no modo "Eu Sou,” no modo atual. Ele é sempre e sempre será. Ele não era e será, ele é simplesmente "Eu Sou.” Essa é a base da nossa fé. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo” - o quê? - “era Deus.”

Hebreus 1: “nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser.” Primeira a Timóteo 3.16: “Grande é o mistério da piedade” - qual é - “que Deus foi manifestado na carne.” Essa é a essência da nossa fé: que Jesus Cristo é Deus. Colossenses 1.15: "ele é a imagem do Deus invisível.” Assim a palavra "subsistindo,” então, tem a ver com a sua natureza essencial. Jesus Cristo, então, subsiste - agora marque isto novamente - na forma de Deus. Agora, o que queremos dizer com "forma?" O português não pode realmente nos ajudar com essa palavra grega. Temos de voltar e falar sobre o termo grego por um momento.

Não é “forma” no sentido em que pensamos em uma forma material ou uma semelhança. É completamente diferente disso. A palavra em grego é a palavra morphē, e morphē tem a ver com uma natureza profunda, interna, essencial e permanente de alguma coisa. Não é o externo. Essa é a palavra schēma. Schēma significa o exterior, o passageiro, o mutável, o fugaz, o externo. E, a propósito, olhe o versículo 8; schēma é usado no versículo 8. "Ele foi encontrado na forma como homem." Nós vamos falar sobre isso em um momento. Mas “forma,” no versículo 8, é o externo, a mudança. "Forma," no versículo 6, é morphē, a imutável, a interna.

Por exemplo, se você rastrear o uso do termo morphē em suas várias formas, você descobrirá que é exatamente onde a ênfase está. Há lugares onde ele parece ser usado em um sentido de sobreposição, mas os usos específicos de textos muito importantes do Novo Testamento nos levam a concluir que ele significa a natureza interior. Por exemplo, em Romanos 8.29: “os que dantes conheceu os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho.” E é morphē. É uma nova natureza, uma mudança interna. O interior do homem é conforme a imagem do seu Filho. Está falando sobre nossa natureza. Segunda aos Coríntios 3.18 diz: “refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”

Novamente, é morphē. Nós somos mudados no interior, uma mudança permanente que afeta nossa natureza interna. Gálatas 4.19, Paulo diz: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja morphē em vós,” até que, literalmente, ele seja formado em vocês. Ele não está falando sobre armadilhas. Ele não está falando de coisas externas, mas que a imagem de Cristo seja manifesta na natureza interior do homem. Em Filipenses 3.10, ele a usa novamente; e diz: “Para ganhar a Cristo e ser conforme a sua morte.” Assim, ele está falando sobre uma profunda representação interna da imagem de Deus.

Por outro lado, a palavra schēma, da qual obtemos esquema, é algo a ver com um externo passageiro e efêmero. Por exemplo, 1Coríntios 7.31 usa schēma desta maneira: “A aparência do mundo passa.” Segunda aos Coríntios 11.14: “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.” Ele não é realmente, mas ele coloca essa fachada. Primeira de Pedro 1.14 diz: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância.” Em outras palavras, você tem uma nova natureza, você é uma nova criação, não coloque as roupas da vida antiga. Você encontra essas duas palavras reunidas em Romanos 12.2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente."

Assim, um termo está profundamente relacionado com o interno, e o outro, com o externo. O do interno é usado aqui. É subsistir na morphē de Deus. Isto é, sendo substantiva e essencialmente, em seu homem interior e natureza mais profundos, na forma de Deus. Ele é Deus. Não deixe ninguém negar isso. Essa é a afirmação básica da fé cristã. Consequentemente, veja o final do versículo 6: "não julgou como usurpação o ser igual a Deus.” O que isso significa? Ouça isto. Satanás era um anjo criado. Satanás foi criado por Deus, ele era inferior a Deus, ele era menor que Deus. Mas, em Isaías 14, ele disse: "Eu farei, eu farei,” cinco vezes, e a substância do que ele estava dizendo era "eu serei como" – quem? - "Deus.”

Satanás agarrou-se à possibilidade de ser igual a Deus. Ele pensou que era algo para se aproveitar, algo para se agarrar. Jesus não fez isso. Por quê? Ele já era igual a Deus. Não havia nada para ele buscar. Não havia nada para ele agarrar. Ele está em contradição com Satanás. A segunda maneira de abordar isso, o verbo que é usado ali significa segurar, apanhar ou agarrar com firmeza. E também pode ser interpretado assim: "Ele pensou que não era algo para se agarrar" - não que ele não o tivesse e o agarrasse, mas que ele o tivesse e ele pudesse perdê-lo, então ele o agarrou. Mas Jesus não se agarrou a essa coisa, temendo que ele a perdesse. Por quê? Porque ele era essencialmente Deus e nunca poderia deixar de ser Deus.

Então não era algo que ele tinha de agarrar para ter, e não era algo que ele tinha de segurar para manter, entende? É uma declaração clássica que afirma que Jesus é Deus em sua natureza interior; tanto que ele não a buscou, e tanto que ele nunca teve medo de perdê-la. Ele é Deus. Esse é o grande coração e alma do Senhor Jesus Cristo. Mas então isto, versículo 7: "Mas" - diz a versão Corrigida - "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo.” O grego diz isso: "Ele esvaziou-se,” kenoō, do qual obtemos o termo teológico "kenosis,” o autoesvaziamento. Ele esvaziou-se de si mesmo. O verbo significa derramar tudo, até que tudo acabe. Ele se derramou a si mesmo. Ele esvaziou-se de si mesmo. Ele se despojou de si mesmo. Ele se rendeu.

O que significa isso? Bem, o que eu destaquei na primeira declaração que fiz, quando você começa a se mover pelos passos da encarnação, em primeiro lugar, o Senhor Jesus Cristo abandonou uma posição soberana. A posição soberana é afirmada no versículo 6, e o abandono dela está no versículo 7. Agora, observe que eu não disse que ele abandonou sua divindade. Ele não desistiu de sua divindade. Ele não desistiu de seus atributos divinos. Ele abandonou a posição. Ele nunca poderia desistir dessas coisas; elas eram o seu ser essencial, e se ele deixasse de ser Deus, ele não seria ninguém. E Deus não poderia cessar de qualquer maneira, pois ele é eterno. Agora, do que, então, ele desistiu? Do que ele se desvestiu? Do que ele se esvaziou?

Algumas pessoas tentaram dizer que ele se esvaziou de sua divindade. Isso é ridículo, porque então ele deixaria de existir. É quem ele era; ele nunca poderia perder isso. Alguns escritores colocam, penso eu, desta maneira: ele se despojou de seu privilégio. Ele desistiu das insígnias de sua majestade e assim por diante. Mas deixe-me colocar isso para você de maneira muito simples. Eu posso lhe dizer no Novo Testamento do que ele desistiu, porque o Novo Testamento nos diz exatamente do que ele desistiu.

Primeiro, ele desistiu de sua glória. Ele desistiu da manifestação de sua glória. Ele abandonou o esplendor eterno de sua refulgência e brilho, a plena manifestação de todos os seus atributos na glória. É por isso que, em João 17.5, ele diz: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” Devolva-me a glória que uma vez tive, o que significa que naquele momento ele não a tinha. Ele encobriu sua glória em carne humana. Ele deixou de lado a expressão completa de sua glória.

Em segundo lugar, ele desistiu de sua honra. Desistiu de sua honra. Isaías 53 diz que ele foi desprezado e foi rejeitado. O Novo Testamento nos diz que ele foi odiado, ele foi ridicularizado, ele foi cuspido, sua barba foi arrancada. Ele foi difamado. Ele foi desonrado. Ele foi desacreditado. Ele foi acusado. Ele foi assassinado. Ele desistiu de sua honra, claramente. E o profeta Isaías disse que, em seu desprezo e rejeição, não havia beleza nele para que os homens o desejassem. Em terceiro lugar, ele desistiu de suas riquezas. Segunda aos Coríntios 8.9 diz: “Aquele que era rico por nós, tornou-se” - o quê? - “pobre, para que pela sua pobreza sejamos ricos.”

Em quarto lugar, ele desistiu de sua relação favorável com o Pai. E Deus fez isso somente em um momento, quando ele morria na cruz e disse: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” Mas ele viveu com a ansiedade de chegar a esse ponto durante toda a sua vida.

Ele também desistiu de seu exercício independente de autoridade. Ele disse: “Farei somente aquilo que o Pai Me mostra. Minha comida é fazer a vontade do pai. O que o Pai disser, eu farei. O que eu vejo no Pai eu farei.” Em outras palavras, ele desistiu de seu exercício independente da autoridade divina. Ele desistiu de seu relacionamento muito especial com Deus. Ele desistiu de suas riquezas. Ele desistiu de sua honra. Ele desistiu de sua glória. Ele se esvaziou de todas essas coisas e ainda assim continuou sendo Deus. Não foi que ele perdeu algum dos seus atributos divinos, é que ele escolheu não usá-los; que ele desistiu da prerrogativa ou do privilégio de usá-los. Ele ainda era Deus? Sim, é quem ele era.

É um mistério profundo, pessoal, a propósito, e eu não consigo entender tudo. John Milton escreveu: “Aquela forma gloriosa, aquela luz insuportável, ele deixou de lado, e para estar aqui conosco, abandonou as cortes do dia eterno e escolheu conosco uma sombria casa de argila mortal.” Ele era Deus, mas ele desistiu de todos os seus privilégios. Rapaz, isso diz muito sobre o caráter dele? Isso diz muito sobre o seu amor? Um repórter estava entrevistando um conselheiro bem-sucedido que colocara pessoas em altas posições, e elas foram muito bem-sucedidas. Ele teve uma taxa tão alta de sucesso que o repórter disse: “Qual é o seu segredo? Como você avalia as pessoas? Como você pode realmente descobrir como é uma pessoa?”

Ele disse: “Se você quer saber como é uma pessoa, não lhe dê responsabilidades. Dê-lhe privilégios. Você dá responsabilidades, e a maioria das pessoas cumprirá suas responsabilidades se você intimidá-las ou pagá-las o suficiente. Mas se você quiser descobrir o caráter real de uma pessoa, dê-lhe um privilégio. Uma pessoa com caráter real, altruísmo real e liderança real usará seus privilégios para ajudar os outros e construir a organização. Um homem inferior usará seus privilégios apenas para se promover.” Jesus tinha todos os privilégios da glória e não tinha obrigação para conosco. Ele era igual a Deus. E, no entanto, diz muito sobre seu caráter que ele escolheu usar seus privilégios para edificar o Reino do Pai e alcançar os pecadores perdidos. Assim, como um rei que tira suas vestes de majestade e veste a roupa de um mendigo, o Filho de Deus abandonou uma posição soberana.

Segundo ponto. Ele aceitou o lugar de um servo. Aceitou o lugar de um servo. De volta ao versículo 7. "Assumindo a forma de servo." Quando ele se tornou um homem, ele não se tornou um rei como um homem, ou um grande governante, ou grande líder, ou grande mestre, ele se tornou um servo. No momento em que ele se despojou de suas vestes de majestade, ele vestiu o avental do servo. Isto é exatamente como o profeta do Antigo Testamento disse, Isaías 52, versículo 13, que ele seria um servo. Hebreus 10: “Eu vim fazer a tua vontade, ó Pai.” E observe novamente no versículo 7 que ele não estava apenas agindo como um servo. Ele não estava apenas fingindo ser um servo. Ele não estava apenas fazendo o papel de um servo. Ele realmente se tornou um servo.

O versículo 7, “E sendo” - olhe para isto - na forma ”ou“ tendo sobre ele a forma ”- e há a palavra morphē -“ assumindo a forma de servo.” Ele se tornou um servo autêntico, um servo verdadeiro, um servo genuíno. Lucas 22.27: "Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve,” disse ele. Em Marcos 10.45: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” João 13, os discípulos tinham pés sujos e ele colocou uma toalha e lavou seus pés. E então ele disse que o servo não é maior que o seu senhor. Nós o vemos em serviço o tempo todo. E o ato final de serviço foi quando ele morreu na cruz para salvar os pecadores. Ele serviu a seu Pai. Seu Pai o convidou para vir ao mundo como servo para elaborar o plano de redenção, e ele voluntariamente se tornou esse servo. Então, verdadeiramente, ele abandonou a posição soberana e aceitou o lugar de um servo.

Em terceiro lugar, ele se aproximou de pessoas pecadoras. Ele se aproximou de pessoas pecadoras. Em sua perfeição, ele estava disposto a ser um servo do Pai. Em sua perfeita harmonia com o Pai, ele estava disposto a ser um servo. Esse serviço significava que ele tinha de se aproximar de pessoas pecadoras. Ele teve de entrar neste planeta amaldiçoado pelo pecado. Ele teve de prestar seu serviço aqui, nesta terra. Ele não podia fazer isso do espaço sideral. Ele não podia fazer isso da beira do céu. Ele tinha de vir a este mundo, e ele tinha de tocar o homem pecador em seu próprio nível, de modo que abandonar uma posição soberana e adotar ou aceitar o lugar de um servo, significava aproximar-se de pessoas pecadoras. Veja novamente o versículo 7: "Tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens." Essa era a única maneira que poderia ser feito. Ele teve de se tornar um homem.

A propósito, diz a versão Corrigida, “fazendo-se semelhante aos homens.” A palavra "fazendo-se" provavelmente não é a melhor tradução. É um particípio do verbo ginomai, genomenos, que significa "tornar-se.” Ele estava se tornando à semelhança dos homens. E a ideia não é que ele foi criado então, mas que ele sempre foi Deus, mas se tornou um homem. Ele preexistia tão eternamente quanto Deus é eterno. Ele não foi feito então. Ele estava se tornando um homem. Ele sempre existira. Assim, o uso adequado desse verbo indica uma mudança, tornando-se algo, e está dizendo que Jesus, que sempre esteve na forma de Deus, estava se tornando à semelhança dos homens. E foi um processo; ele nasceu e cresceu em sabedoria e estatura. Ele estava se tornando à semelhança dos homens.

A propósito, a palavra “semelhança” é muito importante. A primeira parte da palavra é a palavra homo, que significa “o mesmo,” homogêneo, algo que é o mesmo. E o que está dizendo é que ele estava se tornando o mesmo que os homens. Ele estava em todos os sentidos na mesmice como os homens. Ele era um homem genuíno. Ele tinha os atributos essenciais da humanidade. Ele não era apenas Deus em uma concha; ele era totalmente homem, em todas as partes e dimensões, um homem genuíno com verdadeira humanidade. Ele tinha tudo que todos os homens têm, exceto por uma coisa - o quê? Pecado. Mas isso não significa que ele não era um homem. Adão era um homem antes de ser pecador. E você e eu seremos homens glorificados por toda a eternidade quando o nosso pecado for deixado para trás. E há momentos em nossa vida quando não estamos pecando.

Assim, ser um homem não significa necessariamente que você deve pecar. E Cristo não pecou. A Bíblia é clara: Ele era sem pecado, mas não era nada menos que um homem. De fato, se eu posso ser tão ousado para sugerir, ele era tudo o que um homem poderia ser que nós nunca poderíamos conhecer em um homem por causa de sua impecabilidade. Ele era um homem genuíno. Ele era totalmente homem na essência de sua humanidade, no ponto mais profundo. Ele era homem. Mas vá para o versículo 8. Ele também foi encontrado na forma de um homem. Ele não apenas era um homem genuíno, e profundamente e verdadeiramente em sua natureza, tudo o que um homem é, mas também assumiu a forma externa de um homem. E aqui está a palavra schēma, a forma de homem. Ele não chegou ao primeiro século com uma roupa do século XX falando uma linguagem do século XX. Ele não caiu como um visitante do espaço sideral.

Ele nasceu de uma mãe judia. Ele morou em uma pequena aldeia de Nazaré. Ele comia do jeito que eles comiam. Ele falava a língua que eles falavam. Ele se transportava do jeito que eles faziam. Ele usava as roupas que usavam, cuidava de si mesmo da maneira como eles cuidavam de si mesmos. Ele comeu o que eles comiam. Ele bebia o que eles bebiam. Em outras palavras, ele assumiu a forma de suas vidas, os costumes de sua cultura. Assim, por experiência pessoal, ele adaptou-se à manifestação exterior do tempo em que viveu. Ele era homem na parte mais profunda de sua natureza. E ele adaptou-se ao homem naquele clima, naquela cultura, naquele tempo, e experimentou todas as suas experiências, totalmente Deus, totalmente homem, o mistério da encarnação, e sem pecado todo o tempo.

Não pense em Jesus como menos do que totalmente humano. Ele era totalmente humano. As pessoas vinham a este mundo através do processo natural de nascimento, através do ventre de uma mãe? Ele também. Os outros tinham sido enrolados em panos? Ele também. Os outros cresciam? Ele também. Outros tinham irmãos e irmãs? Ele também. Os outros aprendiam um ofício e trabalhavam? Ele também. Os outros homens às vezes ficavam famintos e sedentos, cansados e sonolentos? Ele também. Os outros ficavam entristecidos e irados? Ele também. Os outros choravam? Ele também. Os outros se alegravam? Ele também. Os outros estavam destinados a morrer? Ele também. Os outros sofriam dor? Ele também. Os outros eram amados e odiados? Ele também. Ele era um homem, na forma e no costume.

Eu acho que é a canção de natal “Num berço de palhas” que diz: “Acorda o menino, o gado a mugir. Mas ele não chora, se põe a sorrir.” Você quer me dizer que, porque ele era Deus, ele não chorou? Todos os bebês choram. Não é necessariamente um sinal de pecado. Ele chorou quando era um homem, por que ele não pode chorar quando é um bebê? “Você tem fome, meu filho? Eu também precisei de pão. Por quarenta dias eu não o provei, até que pelos anjos fui alimentado. Você tem sede? Na cruz eu sofri sede por ti. Eu prometi suprir tuas necessidades, meu filho, vem a mim. E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! E quando cheguei ao túmulo de Lázaro, chorei. Meu coração estava dolorido. Eu te consolarei quando chorares, até que as tristezas sejam todas superadas.” Claro que ele chorou. Ele era humano, em toda a plenitude da humanidade.

Assim, ele abandonou a posição soberana. Ele tomou o lugar de um servo. Ele se aproximou de pessoas pecaminosas. Ele se tornou um de nós. Paul Harvey conta uma história muito bonita, que ilustra essa verdade. Era véspera de natal, no meio oeste. Havia um homem que tinha estado em uma família, onde sua esposa e seus filhos eram cristãos, mas ele não era, e ele rejeitava isso. Ele se sentou em casa naquela noite de natal em frente ao fogo. Estava frio e a neve estava soprando. Sua esposa e as criancinhas tinham ido à capela na aldeia vizinha para um culto de véspera de natal para homenagear o Cristo que amavam. Ele se sentou perto do fogo, lendo o jornal. De repente, ele ouviu um barulho alto e repetido.

Ele pensou que alguém estivesse batendo na porta. Ele foi até a porta e a abriu, mas não encontrou ninguém ali. No momento em que ele se acomodou em sua cadeira, ele ouviu de novo e de novo. E ele ficou perplexo com o que estava causando isso, até perceber que algo parecia estar se chocando contra a janela. E então ele foi para as cortinas e puxou as cortinas de lado, e para sua surpresa, um bando de pássaros estava voando pela janela. Uma tempestade de neve explodiu, entende, e os pássaros foram pegos longe de seu abrigo, e eles não conseguiam encontrar o caminho de volta. Eles não podiam lutar contra o vento. Eles viram a janela iluminada, e o calor da luz os atraiu, e eles estavam literalmente voando para o vidro, tentando chegar à luz para se aquecer. Eles iriam congelar até a morte, entende, se eles não encontrassem algum abrigo.

Bem, o homem que se recusou a ir com a família para o culto da véspera de natal, porque ele não tinha interesse no Cristo do natal, foi de repente muito compassivo para esses pobres pássaros. E então ele se perguntou como poderia ajudá-los, e então ele abriu a porta, saiu no frio, e tentou afastá-los, para que eles não se matassem contra a janela. E então ele correu para o celeiro, abriu as portas, assobiou, enxotou-os, e fez tudo o que pôde para fazê-los voar até o celeiro - eles não fizeram isso. Chegou ao ponto de pegar um pouco de milho e um pouco de pão, e fazer uma grande trilha da janela até o celeiro, e eles não a seguiram.

Frustrado, ele disse a si mesmo: "Se eu ao menos pudesse me comunicar com eles. Se eu pudesse dizer a eles que não quero machucá-los, que há calor, que há abrigo, e que eles precisam parar de se bater contra o vidro. Mas eu sou um homem e eles são pássaros, e nós não falamos a mesma língua. Ah, se eu pudesse me tornar um pássaro, acho que poderia contar a eles. E então lhe “caiu a ficha.” E naquele momento, disse Paul Harvey, todo o significado do natal ficou claro para aquele homem. A humanidade estava se espancando até a morte contra a barreira que a mantinha longe do calor do amor de Deus, até que alguém se tornou homem e nos disse o caminho. Essa é a história do natal. Aquele que era totalmente Deus não se apegou aos seus privilégios, mas os colocou de lado, tornou-se um servo e aproximou-se de um povo pecador.

Em quarto lugar, tendo abandonado a posição soberana, tendo aceitado o lugar de um servo, tendo se aproximado de pessoas pecadoras, ele então adotou uma postura abnegada - adotou uma postura abnegada. Versículo 8: "A si mesmo se humilhou." Pessoal, que declaração! Que afirmação! Você já pensou na humildade de Cristo? Quer dizer, eu o vejo, e lá está ele, quando menino ou jovem, e está ajudando José a fazer um jugo na oficina de carpintaria, para colocar sobre alguns bois que ele havia criado. Quer dizer, ele está lavando os pés de doze discípulos, e foi ele quem projetou seus cérebros. Ele está com fome, e foi ele quem criou o universo. O lugar da humildade; ele adotou uma postura abnegada - totalmente abnegada.

Foi por nós ele fez isto, pessoal. Humildade é o tema do natal - humildade. Estábulo imundo. Nossa família esteve em um neste verão, no fundo de um celeiro, tornozelo no meio da lama e da imundície, onde nunca a luz do dia ou do sol brilhou, mau cheiro que nauseava , quase fazia vomitar - humilhação. Santo Agostinho escreveu tão maravilhosamente sobre a humildade de Jesus, tão belamente. “O Verbo do Pai,” disse ele, “por quem todo o tempo foi criado, se fez carne e nasceu no tempo para nós.” Ele, sem cuja permissão divina nenhum dia completa seu curso, desejou ter um daqueles dias para seu nascimento humano. No peito de seu Pai, ele existia antes de todos os ciclos das eras. Nascido de uma mãe terrena, ele entrou no curso dos anos naquele mesmo dia.

O criador do homem se fez homem, para que ele, governante das estrelas, se alimentasse do peito; para que ele, o pão, tivesse fome; para que ele, a fonte, pudesse ter sede; para que ele, a luz, pudesse dormir; para que ele, o caminho, ficasse cansado na jornada; para que ele, a verdade, fosse acusado por falsas testemunhas; para que ele, o juiz dos vivos e dos mortos, pudesse ser levado a julgamento por um juiz mortal; para que ele, que é a própria justiça, pudesse ser condenado pelos injustos; para que ele, a disciplina personificada, pudesse ser açoitado com um chicote; para que ele, o fundamento, fosse suspenso numa cruz; para que ele, a coragem encarnada, fosse fraco; para que ele, a própria segurança, pudesse ser ferido; e para que ele, a própria vida, pudesse morrer.” Humildade.

E quanto foi humilde? Volte ao versículo 8. "A si mesmo se humilhou." Quão longe foi? Bem, certamente ele se tornou mortal, mas foi além disso. Ele também se tornou obediente até a morte. Você vê, foi um ato de obediência. Ele aprendeu a obediência, Hebreus 5.8-9, pela morte. O maior ato de obediência ao Pai foi morrer; essa era a vontade de Deus. E mesmo no jardim, quando ele disse: “Ó Pai, afasta de mim este cálice,” a humanidade clamava contra a morte, a divindade clamava contra o pecado e ainda assim ele disse: “Não a minha vontade, mas a tua seja feita." Ele foi obediente até a morte. Ele não apenas se tornou mortal, ele morreu. Isso é o pior que o homem jamais poderia suportar - todo o caminho até o túmulo. E ele não apenas morreu, também. Veja o final do versículo 8: “até à morte e morte de cruz.”

Uma coisa é morrer; é infinitamente além disso morrer a morte de cruz. Os antigos escritores costumavam dizer que morrer numa cruz é morrer mil vezes antes de dar o último suspiro. A dor é excruciante, inimaginável. A sufocação dos órgãos quando o corpo está suspenso por quatro grandes feridas é mais do que você pode acreditar. A dor, a dor de fogo, pulsando através do corpo é mais do que podemos conceber. Foi uma morte dolorosa e foi uma morte vergonhosa. Era reservada para o mais vil e mais perverso dos criminosos. E você ficava suspenso no espaço, nu, diante da multidão escancarada, olhando, zombeteira. Era uma morte amaldiçoada. O próprio Deus dissera: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro.” Era uma morte solitária. Não havia companheirismo; até Deus se foi.

E eu me pergunto todas as vezes que ouço as palavras “Ainda assim, ó alma, o sinal da maravilha de todas as eras vê; Cristo, teu Deus, o Senhor da glória está na cruz por ti.” Humildade incompreensível. Mas o que é tão maravilhoso é que mesmo em sua morte, mesmo em sua morte, mesmo em tal profundidade abjeta de sofrimento humano, ele ainda exercia o poder de Deus para redimir a raça humana. Em sua morte ele pôde fazer isso. Houve uma batalha travada há muito tempo. A história voltou ao rei de um soldado que tinha uma espada, que destruíra sozinho o inimigo. E o rei disse a um de seus soldados: “Traga-me essa espada. Eu quero ver uma espada que possa causar esse dano.”

O soldado pegou a espada e a trouxe. Deu-a à sua majestade, e ele olhou para aquela arma e disse: “Leve-a de volta. Esta é apenas uma espada comum. O soldado disse: "Majestade, você deve ver o braço que a empunha.” Você olha para Jesus Cristo e vê a sua humanidade. Você diz: “Mas como poderia um homem redimir a raça humana?” Esta é apenas uma espada comum. “Ah - mas o que você deve ver é o braço da divindade que exercia aquela humanidade; que, mesmo na morte, ele redimiu a raça humana; uma verdade muito grande. Mas o que é que constatamos? Qual é a história do natal? O Senhor Jesus Cristo abandonou uma posição soberana, aceitou o lugar de um servo, aproximou-se de um povo pecador, adotou uma postura abnegada. Essa é a história do natal. Mas há mais um pensamento.

Em quinto lugar, ele ascendeu como um príncipe supremo - ascendeu como um príncipe supremo. Qual foi a reação de Deus a isso? E qual deveria ser a nossa? A reação de Deus, primeiro, no versículo 9: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome” - ou um título, posição ou classe - “que está acima de todo nome” - ou título, posição ou classe. Deus o levantou; e, pessoal, ouça-me: esta é uma grande verdade espiritual clássica. Jesus mesmo disse, em Lucas 14.11: “aquele que se humilha será” - o quê? - “exaltado.” E essa é a verdade espiritual que devemos aprender. Quando nos humilharmos, Deus nos elevará e nos exaltará. E isso é exatamente o que aconteceu. Ele se humilhou e foi exaltado. Ele então se torna a ilustração suprema deste princípio do Reino: você afunda nas profundezas da humilhação abnegada e sacrificial, e Deus o levará às alturas da glória.

Nós vemos isso nas bem-aventuranças. Nós vemos isso em todo o ensino de Cristo e dos apóstolos. Humildade, depois exaltação. Humildade, depois exaltação. Jesus, em seu batismo, é humilhado. Ele é batizado por João. E, em humildade, ele se identifica com os pecados de sua nação. Mas, em exaltação, a voz de Deus irrompe do céu: “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo.” Nós o vemos na tentação. Ele se humilhou, 40 dias sem comer. Ele está sendo fustigado por Satanás. Ele está jejuando em arrependimento, novamente se identificando com os pecados da nação. Em humildade, ele confia no Pai para cuidar dele e nunca usa o seu poder para atender às suas próprias necessidades. E então, na gloriosa exaltação, quando o tempo é cumprido, o Pai despacha os anjos que vêm e o alimentam.

Em humildade, ele proclamou publicamente aos seus discípulos que iria morrer. E um momento depois ele está em um monte com eles, e ele puxa de lado sua carne e eles veem sua glória. Nós o vemos na cruz em humildade, e então ele irrompe do túmulo em exaltação. Esse é o padrão. Humildade, depois glorificação. Deus o exaltou. Essa foi a reação de Deus. Deus o exaltou e Deus lhe deu um nome acima de todo nome. Por quê? Versículo 10: para “que ao nome de Jesus se dobre todo joelho” - todo joelho - agora chegamos a nós e a todas as outras criaturas. Todo joelho se dobre. Todo joelho no céu - quem seriam esses? Esses seriam os santos anjos e os santos redimidos que já foram para o céu. Todos na terra - esses seria todos os vivos. E sob a terra - os demônios e Satanás e toda aquela hoste.

Todas as criaturas no céu, na terra e debaixo da terra, todas elas devem se curvar a esse nome exaltado. "Ele está,” diz Efésios 1, "muito acima de todos os principados e poderes, muito acima de todos os outros nomes" - recebeu um lugar supremo, o príncipe de Deus. Observe que lhe foi dado um nome acima de todos os nomes. Você diz: "Qual é esse nome?" Muito claro, no versículo 10: o nome de Jesus, que tudo o que está incorporado nesse nome, tudo o que está incorporado em quem ele é, ele é inigualável, o Salvador e o Senhor do mundo e do universo. E a esse nome todo joelho deve se dobrar. E querem saber de uma coisa? Todo joelho se dobrará. É isso mesmo. Todo joelho se dobrará. Se não em adoração, em juízo, certo? Se não em adoração, em condenação. Todo joelho se dobrará - até mesmo Satanás será lançado na cova para sempre. Ele vai dobrar os joelhos para a autoridade de Cristo.

Mas olhe para o versículo 11, e traga isso para uma resposta pessoal. O versículo 10 engloba o quadro amplo: “se dobre todo joelho.” O versículo 11 chega ao indivíduo: “toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai.” Todos os seres vivos, todas as criaturas vivas neste mundo, confessarão Jesus Cristo como Senhor. Os demônios e os condenados, os remidos, os santos anjos, todos se curvarão, todos confessarão, mais cedo ou mais tarde. A questão é quando. Se você esperar até o julgamento, será tarde demais. Mas se agora você confessar Jesus como Senhor, você entra no seu reino, sua salvação. Romanos 10.9-10 diz: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos serás” – o quê? - “salvo.” Esta é a mensagem do evangelho.

Jesus Cristo é o Senhor. É o que estamos dizendo. Ele é Deus. Ele está na forma de Deus. Ele é Deus de verdadeiro Deus, com todos os atributos de Deus, vindo ao mundo com toda a plenitude da humanidade. Ele se tornou o servo. A si mesmo se humilhou. Ele morreu, e morte de cruz; e, no meio daquela morte, comprou nossa salvação. Deus aprovou, e Deus o elevou de volta e o exaltou, e então Deus chama a todo o universo criado, e diz: “Dobrem os joelhos e confessem seu senhorio.” E se você não quiser agora, você vai um dia - mas então será em julgamento e condenação. Agora ou mais tarde - a escolha é sua. Você pode dobrar o joelho agora em adoração e amor. Você pode confessá-lo como o Senhor agora, e entrar na alegria da salvação para sempre.

Ou você pode resistir e dizer “não,” e algum dia você vai dobrar o joelho porque você será forçado e você não tem escolha, e você será condenado. Nossa oração é que você confesse a Jesus como Senhor. Que maior presente de natal do que esse? E para receber a vida eterna. Por que ser um tolo? Que tipo de tolo rejeitaria isso? Incompreensível. Mas há uma mensagem para os cristãos aqui? A maioria de nós são cristãos. Existe uma mensagem para nós? Com certeza. Quer saber de uma coisa? Esta passagem foi escrita para os cristãos. É isso mesmo. A passagem não foi escrita para incrédulos. Foi escrita para os cristãos. Como você sabe disso? Porque toda essa passagem é apenas uma ilustração de outro princípio. Volte ao versículo 5. A passagem inteira simplesmente ilustra outro princípio.

E qual é o princípio? Versículo 3: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo; não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele” - e então você entra na passagem. O que Paulo está dizendo? Seja humilde. Seja abnegado. Seja modesto. E se você precisa de uma ilustração, então deixe que esteja em você o sentimento que estava em Cristo, que era algo, e tornou-se nada para que Deus pudesse fazer-lhe algo novamente. Ele é uma ilustração viva para o crente. Se você se humilhar, Deus o exaltará.

Você sabe, as pessoas costumam perguntar na época do natal, eu acho: “O que o Senhor está tentando me dizer? Qual é o ponto do natal? Eu acho que o ponto do natal está bem aqui. Natal, não há melhor época do ano do que esta para nos ensinar a ilustração da lição de humildade. O caráter de Cristo, ele era abnegado. Ele era humilde. Ele era condescendente. E Paulo está desafiando a igreja a essa perspectiva; uma atitude de disposição para sofrer, para ser humilhado, para ser abnegado, para se sacrificar, de modo que Deus possa nos elevar acima. E a coisa que precisamos aprender, pessoal, é não estar sempre se afirmando, nos defendendo, nos forçando, mas sendo humildes e abnegados. Essa é a mensagem de natal para nós.

Ouça as palavras de Paul Rees: “Para nós, cristãos,” diz Paul, “não há lugar onde o princípio de se apagar em favor de outros apareça de forma tão impressionante como em Jesus Cristo. Ele é Deus, entregando-se a si mesmo e ainda assim permanecendo Deus. Ele é Deus, removendo a vestimenta de soberano pelos trapos de um mendigo. Ele é Deus, levantando-se do banco onde está sentado como juiz e indo à forca pelo criminoso. Ele é Deus, empobrecendo-se, despindo-se de si mesmo, expondo-se ao mal, ao despeito e ao cuspe, nunca se poupando, até que fez da rude cruz, na colina de Jerusalém, o sinal e a soma de sua total doação.” Grande declaração.

E o que Paulo está nos dizendo? "Deixe este sentimento estar em você." Essa é a mensagem. Seja humilde neste natal. Seja abnegado. Estenda a mão para alguém que precise. Jesus fez isso. Benjamin Warfield, o grande teólogo, disse isto: “Nós o vemos entre os milhares da Galileia, ungido de Deus com o Espírito Santo e poder, fazendo o bem, sem orgulho de nascimento, embora ele fosse um Rei; sem orgulho do intelecto, embora a onisciência habitasse nele; sem orgulho de poder, embora todo o poder no céu e na terra estivesse em suas mãos; nenhum orgulho de posição, embora a plenitude da Divindade habitasse nele corporalmente; nenhum orgulho de bondade superior, mas em humildade de espírito, estimando a todos melhor do que a si mesmo, ele curou os enfermos.

“Expulsou os demônios. Alimentou o faminto. E em toda parte ele partiu o pão da vida para os homens, embora ele mesmo ficasse sem. Nós o vemos em todo lugar oferecendo aos homens sua vida pela salvação de suas almas. E quando finalmente as forças do mal se reuniram em torno dele, andando igualmente, sem exibir e sem desalento, o caminho do sofrimento designado para ele, e dando sua vida no Calvário, que através de sua morte o mundo poderia viver.” Abnegação - abnegação. Essa é a mensagem para nós, a mensagem da humildade. Oremos.

Ensina-nos, Pai, a sermos abnegados. Onde quer que os homens sofram, que possamos estar lá para consolar. Onde quer que os homens lutem, que possamos estar lá para ajudar. Onde quer que os homens caiam, que possamos estar lá para levantá-los. Onde quer que os homens tenham sucesso, que possamos estar lá para alegrar. Ensina-nos porque não podemos conscientemente ser altruístas. Nós não podemos ser egoisticamente orientados. Ensina-nos a andar humildemente como Cristo andou; percorrer o caminho do autossacrifício é percorrer o caminho da glória. Que possamos aprender isso; e, ó Pai, também, aqueles que não conhecem o Senhor vejam em sua humilhação o amor abundante e sejam atraídos a ele. Nós te louvamos, Senhor, pelo dom do teu Filho.

Nós ecoamos as palavras do poeta que disse: “Eis que, na glória da ressurreição, tu estás acima dos tronos do céu, onde moras na plenitude do amor imutável do Pai. Amor concedido a ti sem medida, antes de os céus serem iniciados. Amor de Deus, o eterno para o seu Filho eterno. Agora, pelos séculos dos séculos, coroado de honra serás. Toda a glória incessante das hostes celestes pode ser rendida a ti. Sem desvanecer, teu esplendor real, comprado por teu precioso sangue, teu é o louvor de toda criatura, santo Filho e Cristo de Deus.” Nosso louvor nós oferecemos a ti. Amém.

FIM

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