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Abra sua Bíblia, caso queira, em Mateus, capítulo 13. Novamente, voltamos às parábolas de nosso Senhor sobre o reino dos céus enquanto continuamos nosso estudo do evangelho de Mateus. Mateus, capítulo 13. Vou ler os versículos 31 a 33, e isso abrange duas parábolas.

Elas realmente devem ser entendidas juntas, embora hoje estudaremos a primeira, e na próxima semana, a segunda. Será de grande ajuda se pudermos analisá-las juntas, pelo menos, como um cenário. Começando então em Mateus capítulo 13, com o versículo 31:

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo, o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos. Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.”

As pequenas coisas podem ter, em última análise, efeitos muito grandes. Todas as músicas, todas as sinfonias, concertos, oratórios, hinos, músicas, todas as músicas vêm basicamente de oito notas. Todas as palavras profundas que já foram proferidas ou escritas, em inglês, vêm de 26 letras. Começos pequenos, resultados profundos e extensos.

Lorde Kelvin nos fornece uma visão interessante sobre isso por um experimento que ele fez uma vez. Ele suspendeu um grande pedaço de aço que pesava muitos quilos. Estava pendurado lá em seu laboratório para provar um ponto. Ele então começou a enrolar pequenos pedaços de papel do tamanho de uma ervilha e sistematicamente jogar o chumaço no aço. No início, aquela batida bem suave não teve nenhum efeito. Mas, eventualmente, o aço balançava para frente e para trás e para frente e para trás por causa do implacável toque do pequeno pedaço de papel. Coisas pequenas, resultados profundos.

Essa é realmente a lição dessas parábolas. E se você entender isso, entenderá o que essas parábolas estão ensinando. Agora deixe-me dar um pouco de conhecimento para que você possa sentir o que os discípulos sentiram enquanto Jesus os ensinava. Os discípulos, basicamente, acreditavam que Jesus era o Messias, o Rei. Messias significa ungido e isso implica Rei, que ele era o maior Filho de Davi, que ele era o Rei prometido que estabeleceria o reino.

E para eles, o reino tinha definições muito claras. Ele viria em glória. Chegaria em poder. Haveria pompa e circunstância. Haveria grandes eventos cataclísmicos. Haveria a punição dos malfeitores. Eles estavam procurando a música e os cavalos, o triunfo, a maravilha, a glória, o show, a publicidade.

Eles realmente esperavam uma demonstração de poder, glória, majestade e poder enquanto Messias estabelecesse seu reino. Mas não aconteceu dessa maneira. E é por isso que eles se perguntavam: "Esse é o Messias?" Eles lutaram com isso durante todo o tempo. E Jesus lhes disse repetidamente que ele era, e eles mesmo assim debateram com isso. E todo o caminho até o livro de Atos, ainda perguntavam: “Será este o tempo em que o Senhor irá restaurar o reino a Israel?”

Quer dizer, eles nunca entenderam bem porque suas expectativas eram muito diferentes daquilo que eles estavam vendo. Agora, eles pensavam, porque leram Ezequiel, e os outros profetas, que quando o Senhor viesse, todos os rebeldes, todos os que o rejeitassem, e todos que dessem as costas a Deus seriam expulsos da existência na fúria do julgamento de Deus, e o reino viria.

Mas os rejeitadores continuavam aumentando, e ficaram cada vez mais descarados, mais violentos, mais evidentes e mais confrontativos. E em vez de Jesus falar sobre o que ele faria com eles, começou a falar sobre o que eles fariam com ele. E em vez de ele dizer que iria matá-los, começou a dizer: "eles vão me matar." Muito, muito difícil para que lidassem com isso.

E então, mesmo quando Jesus disse: “Eu devo morrer,” eles responderam violentamente, como Pedro: “Senhor, não será assim.” Isso não pode acontecer. E exatamente no dia em que estavam lançando ramos de palmeiras aos seus pés, e ele estava entrando na cidade de Jerusalém e eles gritavam: “Hosana ao Filho de Davi,” parecia que aquele seria o momento. E o sangue dos discípulos devia estar bombeando rápido, e o coração deles batendo, e a expectativa aumentando.

E quando tudo estava no auge, Jesus disse: “se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só.” E ele começou a falar sobre a sua morte novamente. Veja, eles estavam procurando por um reino de glória, um reino de poder, um reino de majestade, um reino de admiração mundial, um reino onde o incrédulo e o renegado seriam imediatamente devastados e destruídos. E isso não aconteceu. E então Jesus lhes ensina por que, em Mateus 13.

Ele diz: "antes que venha, aqui está a forma de reino que agora existe, e que você deve entender para que não fique confuso.” E ele chama de mistérios, versículo 11. Isso significa que é algo que não está claro no Antigo Testamento. Não foi apresentado tão claramente para que você entendesse.

Estava escondido. E agora vou desvendá-lo para vocês. Esta é uma forma do reino que vocês nunca realmente entenderam. E assim ele lhes dá sete parábolas que explicam o reino em seu mistério, antes do esplendor de glória milenar que eles estavam esperando.

A primeira parábola que ele lhes dá é sobre os quatro tipos de solo. Três desses solos não recebem a mensagem do Rei. A parábola diz que essa forma do reino incluirá a rejeição. Agora, ainda estamos vivendo dessa maneira, antes desse reino glorioso milenar, nisso podemos concordar, não podemos? De fato, a maior parte do mundo rejeita. A maior parte do mundo está no solo duro, que nem deixa passar a mensagem, ou no solo pedregoso, que a deixa em pouco tempo e depois murcha, ou no solo infértil, que finalmente a asfixia por causa do amor a este mundo e os cuidados desta era.

A maior parte do mundo está rejeitando. E assim o Senhor diz: “Nesta forma do reino, eu ainda serei o Rei, e ainda sou o Soberano sobre a terra, e ainda estou governando, e permitindo a rejeição.” E, claro, a pergunta imediata que viria à mente do discípulo seria: “Bem, o que vai acontecer com os rejeitadores? Como devemos tratar os rejeitadores? Quer dizer, se este é o seu reino, e nós somos os súditos do rei, não somos as pessoas mais importantes do mundo e não deveríamos estar mantendo a honra e a glória do Rei? Então, como devemos lidar com esses rejeitadores?”

E veja, eles estavam pensando em como, da mesma forma que na vida humana, por que se você tivesse um rei, e você fosse um sujeito leal do rei, e houvesse um bando de revolucionários, reacionários e rebeldes na sociedade, você os eliminaria, não é mesmo? Então, eles estão dizendo: "O que vamos fazer com esses rejeitadores blasfemos?" E assim o Senhor lhes conta uma segunda parábola. Ele diz: “O trigo e o joio, os cidadãos do reino e os rejeitadores, vão crescer juntos até” - Quando? - "o julgamento."

E o que ele está dizendo é que não é trabalho seu ser o executor. Isso é para os anjos, no julgamento. Seu trabalho é continuar sendo o trigo no meio do mundo para que você influencie o joio ou ervas daninhas que estão ao seu redor. Você não é o executor, não deve fazer o julgamento, não poderá arrancar do chão porque não sabe que está fazendo. Você pode matar alguns cristãos no processo e deixar alguns não cristãos irem porque você não pode ver o coração. Então seu trabalho não é julgar. Seu trabalho é evangelizar. Eles vão crescer juntos até o final.

Agora, qual será a próxima pergunta que irão fazer? Eles vão pensar. Eu sei o que eu pensaria. “Bem, agora este é o reino? E nós temos todas essas pessoas que rejeitam? E elas estão em todo o lugar porque a parábola do joio disse que o joio foi semeado em todo o campo. E o mal é tão poderoso, e o mal é tão forte, e o mal é tão dominante em sua influência, se essas duas coisas estão caminhando juntas, isso não vai sufocar a vida do reino? Isso não vai estrangular o poder de Cristo no mundo?”

E assim, o Senhor lhes dá mais duas parábolas. É natural que eles pensem isso. Quer dizer, eles estão olhando um para o outro, e estão dizendo: "Somos apenas nós, rapazes. Nós somos o reino de Deus no mundo. E rapaz, as chances são inacreditáveis. Não seremos literalmente exterminados? E assim, ele lhes ensina estas duas parábolas que mostram que, a partir de inícios pequenos e insignificantes, o reino vai crescer, apesar da oposição, para finalmente influenciar todo o mundo.

As duas primeiras parábolas falam sobre o conflito. Falam sobre o antagonismo do mal e do bem no reino. Elas falam sobre o certo e o errado lutando entre si. Mas as duas seguintes falam sobre a vitória do que é correto. Que, no final, a minúscula semente de mostarda enche a terra, a pequena porção de fermento leveda todo o pão.

O que começou muito pequeno acaba influenciando profundamente tudo. E assim, nós nos movemos agora... observe isto cuidadosamente... das duas parábolas que descrevem a natureza do reino; será com os crentes e incrédulos, lado a lado, para as duas parábolas que descrevem o poder, o poder do reino. Apesar de sua pequenez, ele varrerá o mundo.

Você sabe, há outra maneira de ver isso. E fiquei meio impressionado enquanto meditava sobre essas parábolas. A primeira parábola, dos solos, fala basicamente sobre a amplitude do reino. A semente é semeada no campo e o campo é o quê? O mundo, a amplitude do reino. A segunda parábola fala sobre a duração do reino. Ele vai continuar até a colheita. A terceira parábola, a parábola da semente de mostarda, fala sobre a altura do reino. Poderíamos falar sobre extensão. A quarta parábola, do fermento, fala sobre a profundidade do reino, em como ele está escondido na massa e influencia de dentro.

Assim, você tem o reino visto em sua largura e seu comprimento, e sua altura e sua profundidade. O Senhor o está descrevendo em todas as dimensões. E depois de falar sobre tudo isso, nas próximas duas parábolas ele fala sobre a apropriação pessoal na vida de um indivíduo, depois de ter descrito suas características gerais, uma maravilhosa evolução do pensamento.

Agora, o Senhor não nos explica essas duas parábolas, mas não se sintam mal. O Senhor nos deu alguém para explicá-las para nós. Quem é esse? O Espírito Santo. Então de forma alguma fomos enganados. Ele as explicou aos discípulos; a Bíblia nos diz que Jesus explicou todas essas coisas para eles. Mas quanto a nós, temos o Espírito Santo residente, e nós, porque entendemos a Deus, e entendemos a mente de Deus como revelado na pPalavra de Deus, podemos ajustar isso dentro de seu plano.

Agora vamos ver a primeira parábola desta manhã. E eu acredito que você ficará absolutamente fascinado por ela. O grão de mostarda, que descreve o poder externo do reino. “Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo.”

Agora aqui está um homem que é, novamente, um agricultor. E ele vai plantar uma colheita. E ele inicia uma plantação de mostarda. Por quê? Bem, ela era usada para muitas coisas. Era usada por causa de seu óleo. E seu óleo, a propósito, era usado para muitas coisas também, um dos quais era o uso medicinal. Era usada também para dar sabor. Até hoje, a semente de mostarda é um bem valioso. É muito valiosa. E a produziam como uma cultura, como nós ainda fazemos.

O versículo 32 continua descrevendo a situação: “o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos.”

Agora, basicamente, deixe-me dar-lhe umas noções de botânica para que possamos saber aonde estamos indo. Esta semente de mostarda em particular faz crescer uma moita, nós a chamaríamos de arbusto, como uma planta de jardim. Ela normalmente cresce entre 2 a 2,5 m de altura. E essa é uma planta de jardim de bom tamanho. Essa é uma erva de bom tamanho, e você vai notar que é colocada na família de ervas, lachanon no grego, e vamos discutir isso em um momento.

Mas, com muita frequência, crescerá até 4 a 5 metros de altura. E há muitos depoimentos escritos por testemunhas oculares no oriente que viram esses campos, tanto agora como em gerações passadas, e testemunharam o fato de que elas chegam a ter 5 metros de altura. Um escritor fala sobre elas serem mais altas do que um cavalo e um cavaleiro. Outro escritor diz que o cavalo e o cavaleiro podem andar sob os galhos do arbusto de mostarda. Agora, esse é um grande arbusto.

E o que o Senhor está dizendo é que você não tem nenhuma conexão real aparente entre a pequenez da semente e a grandeza do resultado final. Você tem a semente muito pequena que pode dar um grande arbusto. Você pode plantar uma semente de cevada e você terá uma planta de cevada de tamanho razoavelmente bom. Você pode plantar uma semente de trigo ou de milho e obter uma coisa de bom tamanho. Mas você planta esta semente e obtém um arbusto de 5 metros de altura, grande o suficiente para passar um cavalo montado. Esse é o ponto de Jesus.

Assim, a parábola não é um exagero. Essa é a declaração comumente aceita, bem como em todas as parábolas. A questão das parábolas não é um exagero; a questão delas é que devem ser entendidas como fatos da vida. Agora, deixe-me levá-lo um pouco mais profundamente nessa situação. No versículo 32, Jesus diz: "Esta é a menor de todas as sementes.”

Agora, exatamente nesse momento, a guerra teológica acontece. Os críticos que querem atacar a Bíblia atacam essa afirmação. Veja o que dizem. "Aí está. Veja, isso prova que a Bíblia não é inerrante, porque qualquer um sabe que uma orquídea, uma semente de orquídea selvagem, é menor que uma semente de mostarda. Portanto Jesus, um, não sabia, e se ele não sabia, supõe-se que ele não é. Deus.” Ou “Jesus sabia que eles estavam errados, mas ele acomodou-se à ignorância deles.”

E então temos o que eles chamam de acomodação bíblica ou cultural, onde às vezes o escritor da Bíblia não diz o que é verdade. Ele diz o que as pessoas acham que é verdade apenas para ser relevante. E uma vez que você começou a confusão, boa sorte, porque quem vai dizer qual é qual? Os críticos dizem: "Veja, Jesus está errado.” Agora, ele está errado porque é ignorante ou está errado porque está concordando com o erro. De qualquer maneira, estamos com problemas, certo?

Você diz: "Bem, o que você acha, MacArthur?" Eu digo que ele está certo. Podemos provar isso? Acho que sim. Observe no versículo 32 a palavra ervas, lachanon. Essa palavra se refere a hortaliças de jardim, hortaliças que são cultivadas propositadamente para serem comidas. É usada em Romanos 14 a esse respeito. Refere-se ao que é plantado como uma cultura a ser comida, em oposição às plantas selvagens. Estas são plantas semeadas propositadamente. Assim, a semente é, então, uma semente semeada, de forma agrícola, para produzir legumes e verduras comestíveis.

Agora ouça, de todas as sementes que eram semeadas no oriente, ou que foram semeadas em 1982, para produzir produtos comestíveis, a semente de mostarda era e ainda é a menor. Jesus está falando dentro de uma estrutura na qual o que ele diz é exatamente correto. E recentemente isso foi afirmado por um homem chamado Dr. L. H. Shinners. Ele é o diretor do herbário na SMU (sigla em inglês de Universidade Metodista do Sul), em Dallas. Eles têm o maior herbário do sudoeste, 318 mil espécimes botânicos de todo o mundo. Ele é um professor regular no Instituto Smithsonian.

E ele disse: “O grão de mostarda teria sido o menor dos que foram notados pelo povo na época de Cristo. As principais culturas de campo, cevada, trigo, lentilhas e feijão, têm sementes muito maiores do que outras plantas que poderiam estar presentes como ervas daninhas e assim por diante. Existem várias ervas daninhas e flores silvestres pertencentes à família da mostarda, amaranto, erva de santa maria, com sementes que são pequenas ou menores que a mostarda, mas elas não seriam conhecidas ou notadas pelos habitantes. Elas são selvagens e certamente não teriam sido plantadas como cultura.”

Isso não é maravilhoso? Não é maravilhoso quando Jesus fala sobre sementes, que ele está certo? Se eu puder confiar nele com sementes, posso confiar nele com a eternidade. Shinners prosseguiu, dizendo: “A única planta de cultivo moderna… a única planta de cultivo moderna com sementes menores que a mostarda é o tabaco, e essa planta de origem americana não era cultivada no velho mundo até o século 16 ou mais tarde.” Então, quando Jesus disse que um homem semeou a menor semente que já foi semeada, ele estava certo.

Além disso, eles dizem: Bem, veja o que diz no versículo 32: "e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore.” Veja, ele não está falando de uma árvore com tronco; ele está falando sobre um arbusto tão grande que tem as propriedades de uma árvore. E qual é a propriedade que uma árvore possui? O que o resto do versículo 32 diz? “de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos.” Há muitos arbustos em que os pássaros não podem viver. A propósito, a palavra aninhar ali, no versículo 32, é um termo grego muito intenso, que significa fazer sua casa ali, construir um ninho e morar.

Quer dizer, nós temos pequenos arbustos em nosso quintal, mas se um pássaro tentasse construir um ninho, ele se curvaria e cairia no chão, e todos os ovos cairiam. Este fica grande. E eles nos dizem, também... os botânicos... que em uma certa época do ano, os galhos se tornam rígidos e os pássaros constroem seus ninhos ali. Muito verdadeiro.

Bem, Jesus também estava falando proverbialmente. Ele não estava tentando dar uma aula sobre botânica, e as pessoas não precisam ser tão exigentes quanto a isso. Mas se você quiser fazer picuinha, vá em frente. Ele está certo, mas basicamente fala proverbialmente, e para o judeu, como a menor semente que ele já havia tratado era um grão de mostarda, o grão de mostarda se tornou proverbial para algo pequeno. Quer dizer, nós temos provérbios. Uma pessoa é tão sábia quanto uma coruja. Agora não queremos dizer que a coisa mais inteligente do mundo é uma coruja. Bem, eu nem sei de onde isso vem, mas usamos provérbios assim.

Agora, Jesus apenas escolheu um de seus provérbios, aconteceu que este estava certo. Mas foi proverbialmente usado. Por exemplo, os judeus falavam de uma gota de sangue tão pequena quanto um grão de mostarda. Eles conversavam sobre uma pequena violação da lei mosaica sendo uma impureza do tamanho de uma semente de mostarda. Eles conversavam sobre um defeito ou um ponto em um animal do tamanho de um grão de mostarda. Até hoje os árabes falam sobre a fé pesando a quantidade de um grão de mostarda.

E nosso Senhor até usou o mesmo pequeno provérbio, em Mateus 17.20, onde ele disse: “se tiverdes fé como” – o quê? – “um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará.” Então, era proverbial. E ele estava simplesmente usando uma história com um provérbio que eles usavam. Mas em sua maravilhosa e infinita sabedoria, ele escolheu um provérbio que eles usavam que era certo. Agora você entende o que a parábola diz.

Vou dizer o que ela significa. Primeiro, o reino vai começar, como? Pequeno. Vai começar pequeno. Você pode imaginar como isso é importante para dizer aos discípulos? Quer dizer, eles estavam em um pequeno grupo, sendo literalmente sufocados pela opressão, rejeição e blasfêmia, e eles estavam dizendo: “Bem, há apenas um punhado de nós contra o mundo inteiro.” E Jesus diz: “Tudo bem. Esse é o plano. Tudo começa com algo muito, muito pequeno.” E rapaz, eles eram pequenos. Na verdade, eram tão pequenos que nem conseguiam reconhecer que o reino estava ali.

Em Atos, capítulo 1, eles ainda estão dizendo: “O Senhor vai restaurar o reino para nós? Bem, onde está?” Ou seja, era muito pequeno e estava enterrado no chão, era praticamente imperceptível. Penso eu que é por isso que muitos teólogos modernos não sabem onde encontrá-lo no evangelho de Mateus. Lucas 17.20 diz assim. Ouça isto: “Indagado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus.” Os fariseus disseram: “Quando é que o reino de Deus virá? Quer dizer, você diz que é Rei, que vai desfilar por aí porque é o Rei. Quando você vai trazer o seu reino?”

Eu amo a resposta de Jesus. "O reino de Deus não vem com visível aparência.” Vocês não podem vê-lo. Vocês não podem vê-lo. Não nesta forma. Assim, vocês não dirão: "Ei-lo aqui!” Nem dirão: "Lá está! Pois eis que o reino de Deus está" - o quê? - "dentro de vós.” Já está aqui, rapazes, mas é uma pequena semente começando muito pequena.

Vocês não podem vê-lo. Assim como quando vocês plantam aquela semente de mostarda no solo, vocês não conseguem vê-la, mas ela está aqui. E nessa semente está o potencial de um arbusto enorme. E naquela plantação de pequenas sementes do reino está o potencial de um reino que se estende até os confins da terra. Ele começa muito pequeno.

Pense em uma manjedoura, uma gamela de comida. Pense em um estábulo, animais mal-cheirosos, pessoas vagando no meio do estrume pelo tornozelo naquele lugar imundo, e um bebê nascido em obscuridade em um país que não era nada, mas um bebê balançando nos braços da Roma imperial, com dois distritos, Judeia e Galileia, que eram apenas pontos na terra. E Samaria que era ainda menos do que os outros dois. E pense em Nazaré, onde o Jesus passou trinta anos, na inculta, rude e ignorante Nazaré.

E pense nos discípulos. Todos juntos não somariam um grão de mostarda. Eles eram tão pequenos, tão inadequados, tão inconsequentes, tão desqualificados, tão medrosos, tão infiéis, tão fracos. E esse era o reino que foi plantado. Mas no seio daquela criancinha, naquela manjedoura, havia a vida eterna que irrompia em um reino eterno. A semente foi plantada, pequeno começo.

Você vê, esta é uma verdade maravilhosa, porque isso não é visto no antigo testamento. Isto é um mistério revelado. Começa pequeno, apenas esse pequeno grupo minúsculo. E quando Jesus ascendeu de volta ao céu, havia apenas 120 deles. Se você falar com um pastor hoje que tem uma igreja de 120 membros, ele se sente iludido. Você ouvirá as pessoas: "bem, nossa igreja é tão pequena, que só temos 120." Mas quando o reino começou, tinha apenas 120, e até agora está indo muito bem. Antes que tudo termine, ele cobrirá todo o globo.

Isso nos leva à segunda lição. O reino começou muito pequeno, e terminará muito grande. Esboço muito simples, certo? Começou muito pequeno, terminará muito grande. Os profetas viram um grande reino. Quer dizer, se você passar pelos profetas do Antigo Testamento, e ler sobre o que eles aguardavam no reino, sua extensão é surpreendente. Por exemplo, no Salmo 78, ou melhor, no 72, versículo 8, diz: “Domine ele de mar a mar e desde o rio até aos confins da terra. Curvem-se diante dele os habitantes do deserto, e os seus inimigos lambam o pó.

“Que os reis de Társis e das ilhas lhe paguem tributo; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes. E todos os reis se prostrem diante dele; todas as nações o sirvam.” Agora, essa é a extensão do reino. É assim que o arbusto é grande. Quer dizer, de uma semente muito pequena a um arbusto enorme, e é isso que o Senhor quer que você veja. Que você obtenha o maior resultado a partir do menor começo, no caso do reino.

Isaías viu o mesmo resultado final. Capítulo 54, de Isaías, versículo 2: "Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas." É melhor que esta tenda seja maior e maior e maior, algo em expansão. “Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as nações.” O reino do Messias se estenderá de costa a costa, de um do globo ao outro. Jeremias viu isso. Amós viu isso. Miqueias viu isso. Zacarias também.

E eu poderia ler a você trechos após trechos das Escrituras, que o reino de Jesus Cristo, o reino de Deus, se estenderá de mar a mar, de terra a terra, cobrirá o globo. E sabemos que isso é verdade, não é? Em última análise, o reino milenar vem; Jesus reina sobre toda a terra. Isso está vindo. De fato, diz em Apocalipse 11.15: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.”

Assim, essas parábolas realmente nos levam ao milênio, na plenitude do crescimento final do reino. O governo de Cristo, não importa quão insignificante, não importa quão desprezado, parece ser pequeno no início. E eu acho que eles provavelmente esfregaram as mãos quando Jesus morreu e disseram: "Isso dá fim a ele." Mas seu reino crescerá, e seu fim e a consumação serão surpreendentes desproporcionais a seu começo, tal como um arbusto de mostarda para sua semente.

Agora, esta parábola tem a intenção de nos encorajar, pessoal. É isso mesmo. Quer dizer, eu não sei sobre você, mas às vezes eu fico desanimado. Eu apenas acho que não importa o quanto tentemos, sempre parecemos ser esmagados pelo mundo maligno ao nosso redor. Se eu me sinto assim, você pode imaginar como eles se sentiram? Eu sei que existem pessoas crentes nesta cidade, em outras cidades, em outros estados, em outros países e em todo o mundo. As pessoas de Deus estão lá, e as pessoas estão vindo para Jesus Cristo.

Mas mesmo assim, às vezes sinto que a batalha é intensa e que somos uma minoria. Você pode imaginar como eles devem ter se sentido? Quando seu próprio líder estava sendo blasfemado na presença deles, a sensação de desesperança, de derrota, o desnorteamento, o desânimo. E especialmente quando, rapaz, uma vez que João Batista veio, e ele era uma pessoa tão impressionante e as cidades estavam se reunindo e parecia que tudo aconteceria.

E foi tudo tão empolgante. E João dizia: "Convém que ele cresça e que eu diminua.” E todos eles foram apanhados no caminho do estabelecimento do reino. E então as multidões vieram, os milagres, as curas, a multiplicação do alimento, todas as maravilhas, e o caminhar sobre as águas.

E eles podiam ver tudo começando a acontecer. E então algo mudou, e começou a surgir um ódio, uma amargura e uma rejeição cada vez maiores. Então, o Senhor diz: "Vai começar pequeno, mas vai acabar grande.” No final, vamos ganhar. O reino vai estender-se pela face da terra e entrar na eternidade para todo o sempre, e nós faremos parte desse reino eterno.

Então há outra nota que eu ache tão interessante. Ele diz: “mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.” Agora, o que essas aves representam? Algumas pessoas pensam que representam demônios. Algumas pessoas pensam que representam o mal. E a razão pela qual eles pensam que representam demônios é por causa da parábola anterior, onde os pássaros a arrebatam e fala sobre o tipo de ave que representa Satanás, que leva a Palavra embora.

Mas os pássaros... mantenham isso em sua mente... poderia representar qualquer coisa, porque eles são simplesmente uma ilustração. E eu acho que você tem dois pensamentos aqui. Primeiro, os pássaros significam que a árvore é muito grande. É tão grande que pássaros podem se alojar, e é a maneira de Jesus nos dizer o quão grande é. Mas há outro pensamento também, que eu acho que é mais profundo. Esses pássaros vivem na árvore. Sabe por que moram lá?

Vou lhe dizer por que eles moram lá. Porque há... há sementes naquele arbusto de mostarda para comer, e eles podem comer em casa. Eles não têm de comer fora. Agora, se eu fosse um pássaro, acho que iria para um lugar onde eu pudesse comer enquanto estivesse lá. Você sempre lê sobre as mães dos pássaros que vão encontrar a comida. A mãe pássaro, neste caso, fica em casa. Mas mais do que isso, elas constroem um ninho. Há sombra, há proteção, segurança e comida ali. Isso é interessante.

Veja por um momento o que eu acho que é uma grande explicação disso, Daniel, capítulo 4. Nabucodonosor, rei da Babilônia, o maior de todos os impérios do mundo, tem um sonho. E este é o seu sonho, um sonho realmente interessante. Versículo 10, de Daniel 4: “Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; e a árvore cresceu e era forte e sua altura alcançou o céu.”

Agora, essa é uma árvore alta. “E era vista até aos confins da terra.” Quer dizer, ela sobe para o céu e seus galhos cobrem-se para que todas as partes da terra possam ver. Essa é uma grande árvore. “Cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e que havia sustento para todos, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada.” Agora, o que é isto? O que afinal de contas ele está olhando? Daniel responde isso, no versículo 21... ou no versículo 20. Daniel entra e diz: "Deixe-me dizer-lhe o que isso significa.”

"A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra, cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra.”

O que ele está dizendo? Ele está dizendo que o Império Babilônico se tornou como uma árvore, e todas as nações do mundo estão encontrando seu conforto, sua segurança, sua comida naquela árvore. Você sabe, a Babilônia trouxe cultura para o mundo, trouxe a educação, trouxe a arquitetura para o mundo, trouxe prosperidade, trouxe uma sensação de paz para o mundo. Havia muitas nações... os pássaros são as nações alojadas na árvore do Império Babilônico.

Veja Ezequiel, capítulo 31, agora, versículo 3. E aqui encontramos a Assíria descrita como “um cedro no Líbano, de lindos ramos, de sombrosa folhagem, de grande estatura, cujo topo estava entre os ramos espessos. As águas o fizeram crescer, as fontes das profundezas da terra o exalçaram e fizeram correr as torrentes no lugar em que estava plantado, enviando ribeiros para todas as árvores do campo. Por isso” - versículo 5 - “se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas águas durante o seu crescimento."

E tudo isso está dizendo que quando você tem uma grande potência mundial dominante, muitos outros pequenos se abrigam nos galhos. Agora, poderíamos aceitar isso politicamente hoje e poderíamos dizer que tradicionalmente e historicamente, por exemplo, os Estados Unidos têm sido uma grande árvore na qual muitas, muitas outras nações foram abrigadas em nossos ramos, não é verdade? Ajuda externa, educação, muitas e muitas maneiras. Essa é a ilustração secular que ele está usando.

Mas quando você traz isto para Mateus e para o que nosso Senhor está dizendo, no final das contas ele está dizendo que o reino de Cristo cresce tão extensamente que as nações acham seu abrigo e proteção no reino. Agora, os pássaros não são o arbusto de mostarda. Eles não são necessariamente parte do reino, eles apenas se beneficiam com sua presença na terra, como os não babilônicos foram beneficiados pela presença do Império Babilônico.

Agora, é isso que você tem de entender que, ao ensinar o reino, às vezes o reino se refere, especificamente, aos verdadeiros santos no reino. Às vezes é maior do que isso. E nesse sentido, é maior. Você está olhando para o reino em termos do governo soberano de Deus sobre tudo. E pense desta forma. Onde quer que o cristianismo floresce, as pessoas que sobem nos galhos prosperam por causa do florescimento do cristianismo, mesmo que eles não conheçam a Cristo.

A América é o que a América é hoje por causa de sua herança cristã, e há muitos pássaros em nosso arbusto. Eles não são cristãos, mas se beneficiam, não é mesmo? A dignidade da vida na América, o sistema de jurisprudência, a lei, o senso do certo e do errado que tradicionalmente tem sido nosso, a educação, a livre iniciativa, a dignidade de uma mulher, o cuidado das crianças.

Todos estes nascem da verdade cristã, toda grande reforma, todo movimento de reforma na história teve em suas raízes a verdade bíblica. Onde quer que o reino tenha se expandido, você tem um ambiente de proteção para as pessoas que não estão nem mesmo naquele reino. É no macrocosmo o que 1Coríntios 7.14 é no microcosmo, onde diz que se você for casado com um incrédulo e o incrédulo quer permanecer, deixe-o ficar, porque ele é santificado na presença de um crente.

Em outras palavras, um incrédulo casado com um crente só se beneficia por ter alguém que recebe a bênção de Deus. Quer dizer, se eu sou casado com você e você não é um cristão, e Deus está derramando bênçãos sobre mim, você vai receber um pouco disso, mesmo que apenas por agora. Assim, você está abrigado na minha árvore. E em um nível macrocosmo, quando o reino se expande ao redor do mundo, as pessoas encontram abrigo dentro desse reino... ouça, você pode olhar para ele do jeito que você quiser. Tudo sai do mesmo jeito... são as pessoas mais abençoadas em termos de vida humana.

Você compara o que é fazer parte da cultura ocidental, sob a influência do cristianismo em oposição, por exemplo, a estar na Índia, ou estar em uma parte aborígene do mundo onde o cristianismo nunca existiu, onde o grão de mostarda não cresceu. Isso é o que ele está dizendo. O reino crescerá para que muitos encontrem abrigo em seus ramos.

E o que a parábola está tentando nos dizer é que, apesar da oposição, apesar dos três solos ruins, em conjunto com a presença das ervas daninhas, nós vamos vencer. O reino vai crescer e crescer e crescer. Essa é a promessa do Senhor para nos encorajar.

Então não somos esse pobre grupo de pessoas tentando segurar o forte. Ei, estamos no lado vencedor e o reino está crescendo. E eu vou dizer-lhe mais na próxima semana sobre como, e dar-lhe algumas especificações de como devemos olhar para a parábola do fermento. Vamos nos curvar em oração.

Pai, agradecemos-te. Agradecemos que, embora tenha começado pequeno, o reino, nesta era, terminará dominando o mundo inteiro. Como é gratificante fazer parte disso. Nós clamamos com João: "ora, vem Senhor Jesus." Traga teu reino em sua plenitude. Nós oramos para que os homens ao redor do mundo possam perceber que, mesmo que sendo aves e não essencialmente carregando a vida da semente de mostarda, eles se beneficiarão por estar em seus ramos.

Que eles venham para o Cristo que pode abençoar, e saibam que além do benefício temporal há a bem-aventurança eterna da salvação. E, Deus, obrigado porque, mesmo quando vemos nossa sociedade desmoronar, o pecado do homem acelerar como se estivesse fora de controle, embora a igreja seja difamada e perseguida, mesmo que o evangelho seja rejeitado, os cristãos não sejam bem-vindos em muitos lugares, o reino cresce contra toda essa oposição.

Obrigado pelo poder. Obrigado porque, ao final, a extensão será global e eterna. E obrigado, Senhor, pela lição de que grandes coisas podem vir com começos muito pequenos. Nós oramos, Senhor, para que de alguma forma, plantados como uma semente muito pequena, produzamos fora de nossa vida um arbusto muito grande. Oramos em nome de Cristo. Amém.

Fim

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