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Tive uma experiência interessante esta semana, quando vi a última edição da Psychology Today, uma revista que trata da área profissional da psicologia. E havia um artigo nessa revista sobre falar depressa. Eu me lembro de que quando cheguei à Grace Church, as pessoas reclamavam um pouco por eu falar tão rápido. Não foram muitas pessoas. Não sei se diminuí a velocidade ou se vocês aceleraram seus ouvidos. Aconteceu uma dessas duas coisas. Mas eu costumava ouvir: “Você está falando muito rápido. Está falando depressa demais”.

Eu costumava dizer às pessoas: “Eu tenho muitas coisas para dizer e acho que não consigo falar tão depressa quanto você pensa, então já vou começar atrasado. E se eu quiser acompanhar seu pensamento, tenho de falar muito rápido, caso contrário você ficará entediado”. Eu costumava dizer isso o tempo todo. Talvez alguns de vocês se lembrem dessa resposta quando me diziam que eu falava rápido demais, e eu fazia um elogio duvidoso ao dizer que estava tentando acelerar para acompanhar a velocidade do seu cérebro.

Mas segundo a edição mais recente de Psychology Today, fizeram alguns testes provando que, até certo ponto, quanto mais rápido você fala, maior o interesse e maior a retenção de quem ouve. Isso posto, vamos continuar.

Mas fiquei realmente surpreso ao descobrir isso. Eu sempre havia pensado assim e agora eles testaram e constataram. Na verdade, de acordo com esse artigo, programas de televisão de trinta minutos serão apresentados em quinze minutos. Eles só acelerarão e você não perderá nada. E, dizem eles, comerciais que agora custam US$100.000,00 por 30 segundos poderão custar a metade com 15 segundos, permitindo que o anunciante economize. É incrível, mas quando você cobre muito terreno rapidamente, as pessoas se mantêm interessadas e retêm as informações. Eu realmente fiquei empolgado com isso. Agora tenho apoio científico para meu modo de falar, e isso foi emocionante.

Bem, vamos passar rapidamente pelo capítulo 1 de Daniel e espero que você o retenha. Daniel capítulo 1. Em nosso último estudo analisamos os versículos 8-21, Daniel 1.8-21. Lerei o texto a fim de preparar o cenário para nosso estudo esta noite.

Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos.Disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por que, pois, veria ele o vosso rosto mais abatido do que o dos outros jovens da vossa idade? Assim, poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei.Então, disse Daniel ao cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias:Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes a comer e água a beber.Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo vires, age com os teus servos.Ele atendeu e os experimentou dez dias.No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes.Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos.Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor.Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei.Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.Daniel continuou até ao primeiro ano do rei Ciro.

Você já ouviu dizer que cada homem tem seu preço? Tenho certeza de que você tem o seu. Seu preço é o ponto em que você vende sua suposta convicção, o ponto em que você troca seu padrão moral por algum ganho pessoal. Será que cada homem tem seu preço? Será que todos nós nos venderemos em um momento ou outro? Será que todos nós temos padrões morais válidos apenas enquanto acomodam nossos desejos? Ou será que quando temos um desejo maior nós abrimos mão dele por causa daqueles princípios em que dizemos acreditar?

Martinho Lutero estava diante da Dieta de Worms. Eles exigiram que ele se retratasse ou morreria. Mas ele não negou a Cristo. Latimer e Ridley estavam diante das estacas onde seriam queimados por causa de sua fé em Cristo, e seus executores exigiram que negassem o Senhor Jesus Cristo. Eles se recusaram e foram consumidos pelas chamas.

Pessoas assim não têm preço. Elas não podem ser compradas. Não existe um ponto em que elas cedem. Algumas semanas atrás mencionei que tive a oportunidade de conhecer o Dr. Hong, que é o diretor da maior escola cristã do mundo. A escola conta com cerca de 6.000 alunos e fica em Seul, na Coréia. O Dr. Hong nos disse que quando era menino os japoneses se infiltrarem na Coréia do Norte, onde moravam, e foram à sua casa porque seu pai era um líder da igreja. Eles exigiram que seu pai negasse Jesus Cristo, caso contrário cortariam seus polegares. Começaram com o primeiro polegar, ele não negou a Cristo. Cortaram o segundo polegar e ainda assim ele não negou a Cristo. Algumas pessoas não têm preço. Elas não se vendem. Não há concessões, não importa o custo.

Por outro lado, porém, sempre ouvimos falar de pessoas que ostentam seus padrões morais, que exaltam seu caráter justo, que fazem questão de propagar suas numerosas convicções mas, por conveniência, elas se vendem. Elas abandonam essas convicções quando, por um motivo ou outro, isso lhes convém.

A transigência é muito sutil. Ouça. As pessoas dizem que acreditam na Bíblia, mas permanecem em igrejas onde a Bíblia não é ensinada. As pessoas alegam ter convicções sobre o pecado e a punição até que esse pecado seja cometido por seus próprios filhos. As pessoas dizem que é preciso falar sobre desonestidade e corrupção até que isso envolva seu chefe e elas corram o risco de perder o emprego. As pessoas têm altos padrões morais até sua lascívia se livrar das amarras de uma consciência santa em troca de um relacionamento impuro e depois justificam sua transigência. As pessoas são honestas até que apenas um pouco de desonestidade lhes traga muito dinheiro.

As pessoas sabem que algo está definitivamente errado, mas, para manter a pazes, encobrem a verdade. As pessoas cometem atos que violam diretamente sua suposta convicção, se alguém que admiram, alguém de quem têm medo ou uma pessoa de quem dependem pedir que o façam. As pessoas não dizem o que deve ser dito porque não querem passar vergonha. E assim acontecem as concessões.

Adão fez concessões à lei de Deus, seguiu o pecado de sua esposa e perdeu o paraíso. Abraão abriu mão da verdade, mentiu sobre Sara e quase perdeu sua esposa. Sara transigiu a Palavra de Deus, enviou Abraão a Hagar, que deu à luz Ismael, e acabou com a paz no Oriente Médio. Esaú cedeu a Jacó em troca de uma refeição e perdeu o direito de primogenitura. Saul desobedeceu à Palavra divina, manteve os animais e perdeu a linhagem real. Arão abriu mão de suas convicções sobre idolatria e ele e o povo perderam o privilégio de entrar na Terra Prometida.

Com Dalila, Sansão abriu mão de sua devoção como nazireu e perdeu sua força, seus olhos e sua vida. Israel transigiu os mandamentos do Senhor, viveu em pecado e, ao combater os filisteus, perdeu a arca de Deus. Davi fez concessões ao padrão moral e divino de Deus, adulterou com Bate-Seba, assassinou Urias e perdeu seu filho. Salomão abandonou suas convicções, tomou esposas estrangeiras e perdeu a unidade do reino.

Acabe fez concessões, casou-se com Jezabel e perdeu seu trono. Israel comprometeu a lei de Deus com pecado e idolatria, e perdeu sua terra natal. Pedro abriu mão de sua convicção sobre Cristo, negou-o e perdeu a alegria. Mais tarde, ele comprometeu a verdade da igreja única para ser aceito pelos judaizantes e perdeu sua liberdade. Ananias e Safira comprometeram sua palavra na oferta, mentiram ao Espírito Santo e perderam a vida. Judas trocou seu suposto amor a Cristo por 30 moedas de prata e perdeu sua alma eterna.

Transigência ou concessão. Palavra triste. Entretanto existem algumas pessoas que não fazem concessões. Há pessoas que não têm preço. Não é possível comprá-las. Moisés diante de Faraó; Davi, em várias ocasiões de sua vida; Paulo diante de Festo, Félix e Agripa; e Daniel diante de Nabucodonosor.

Daniel 1.8, “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se”.

E francamente, amados, não há ilustração melhor de um homem incorrupto e intransigente na Bíblia do que Daniel.

Estamos estudando Daniel. Por mais de 70 anos ele viveu na terra estrangeira da Babilônia, entre os caldeus pagãos, e durante esses 70 anos ele nunca abriu mão de suas convicções. Ele não podia ser comprado. Ele não tinha preço. Desde o início da sua história, quando tinha 14 anos, até os 80 anos, ele não transige. Ele não faz concessões.

E vimos que quando os babilônios e os caldeus trouxeram

esses jovens de Israel para a Babilônia na primeira deportação em 606 a.C., na primeira fase do cativeiro babilônico, eles faziam parte da nobreza dos governantes de Israel, Judá. Alguns deles eram da própria linhagem real. Segundo alguns historiadores, os invasores selecionaram entre 50 e 75 jovens príncipes para os submeterem a uma lavagem cerebral e transformá-los em caldeus com formação judaica que poderiam ajudá-los a conduzir os principais

assuntos relativos a Israel.

Os babilônios pretendiam dominar o mundo, transformariam Judá em um estado vassalo e queriam alguns jovens familiarizados com a situação dos judeus que pudessem atuar como representantes dos governantes da Babilônia entre e sobre o povo judeu, mesmo como cativos.

Portanto eles queriam fazer uma lavagem cerebral nesses jovens. E primeiro decidiram mudar seus nomes para separá-los das suas origens. E então, claro, os tiraram de seu país para que não tivessem mais raízes ou conexões ali. Em seguida determinaram que fossem educados e adquirissem todo o conhecimento dos caldeus. Por todos os ângulos possíveis, queriam que se identificassem como caldeus. E a última etapa era fazer uma lavagem cerebral neles, fornecendo-lhes a mesma comida do rei, de modo que seu estilo de vida se adaptasse ao do palácio dos pagãos na Babilônia.

E foi aí que Daniel resolveu estabelecer os limites. Por quê? O Antigo Testamento não diz nada sobre assumir um nome estrangeiro ou sobre aprender com professores estrangeiros, mas o Antigo Testamento diz: “Não comam comida oferecida a ídolos, e não comam alimentos que não são adequadamente preparados de acordo com as leis alimentares de Deus para o Seu povo”. E a base de Daniel era a Palavra de Deus.

E se o fato de comer a comida do rei violasse a Palavra de Deus – já que toda a comida servida no palácio em algum momento era oferecida aos deuses - Daniel não podia concordar, e foi aí que ele estabeleceu os limites. Ele estabeleceu o limite com a Palavra de Deus.

Essa é a verdadeira convicção. Esse é o caráter admirável de Daniel. Ainda muito jovens, entre todos os 50 ou 75 rapazes (não sabemos quantos), apenas ele e seus 3 amigos se posicionaram. E no relato a partir do versículo 18, quando todos eles se apresentaram ao rei, o rei observou diferenças somente naqueles 4. Ao longo desse programa de estudos de três anos, os demais aceitaram o pacote, comeram a carne que o rei comia, adaptaram seu estilo de vida, tornaram-se caldeus e, ao fazê-lo, perderam o lugar exclusivo que Deus lhes daria se fossem obedientes à sua lei. E assim Daniel é uma tremenda ilustração do que é convicção, especialmente em um jovem.

Sabe, os EUA já tiveram isso. Estive lendo esta semana e achei algo muito interessante. Existe em West Point uma oração conhecida como "A Oração dos Cadetes". Ela é repetida todo domingo pelos cadetes de West Point nos cultos da capela. Não sei se você já a ouviu, mas diz o seguinte:

“Faça-nos escolher o correto mais difícil em vez do errado mais fácil, e nunca nos contentarmos com a metade da verdade quando a verdade inteira pode ser conhecida. Dote-nos com a coragem que nasce da lealdade a tudo o que é nobre e digno, que despreza a transigência com o vício e a injustiça e que não conhece o medo quando o certo e a verdade estão em risco. Amém.”

Uma ótima oração. Uma oração sem concessões. Houve um tempo em nosso país em que sabíamos o significado de uma vida intransigente. Até Esopo, em suas fábulas, sabia o preço da intransigência. Em uma de suas fábulas, Esopo narra o momento em que os animais terrestres e as aves estavam em guerra. O morcego tentou fazer parte dos dois lados. Quando os pássaros ganhavam, o morcego voava dizendo que era um pássaro. E quando os animais terrestres venciam uma batalha, ele andava entre eles, assegurando a todos que era um animal terrestre. Mas logo sua hipocrisia foi descoberta e ele foi rejeitado pelos animais terrestres e pelos pássaros, e consequentemente passou a ter de se esconder durante o dia inteiro, podendo aparecer somente à noite. Transigência.

Daniel não fez concessões. Misael, Azarias e Hananias também não. E quais foram os resultados de sua vida intransigente? Vamos voltar e dar uma olhada neles. Dissemos que há algumas características e consequências de uma vida que não faz concessões. Vou mencionar apenas as que mencionamos da última vez e depois continuaremos com o resto.

Primeiro, quando você vive uma vida que não faz concessões, que não se rende ao estilo de vida do mundo, que não se vende a qualquer preço, você encontrará, número um, uma ousadia sem qualquer timidez, uma ousadia imbatível. No versículo 8, Daniel disse ao chefe dos oficiais: "Diga ao rei que eu não posso comer sua comida; ela irá me contaminar". Eu já disse antes que ele poderia ter dito muitas outras coisas que seriam mais fáceis.

Ele não precisava ser tão óbvio quanto ao fato de que a comida do rei o contaminaria, entretanto uma das características de uma posição firme e intransigente de alguém tem convicções é que esse indivíduo tem coragem de falar a verdade. Ele poderia ter enrolado, afirmando não estar acostumado com a dieta do rei, ou dizer que estava tão acostumado à comida judaica que a comida diferente não faria bem ao seu estômago, e poderia ter se safado alegando uma dor de estômago. Mas não, aquilo era uma tremenda confrontação por violar a lei de Deus, e seria considerado uma contaminação diante de Deus.

E constatamos que ele tinha essa ousadia destemida. Quando o procuraram mais tarde e disseram: "Você não tem permissão para orar", ele foi até a janela, abriu-a e orou como sempre fazia, com a mesma ousadia de sempre, porque esse é o caráter do espírito que não faz concessões.

Em segundo lugar, vimos que uma vida intransigente não apenas é acompanhada de coragem, mas estabelece um padrão incomum. O texto diz que ele não comeu a comida do rei, nem o vinho que o rei bebia. O versículo 12 conta que eles consumiram apenas legumes e água, o que significa que não comeram carne de nenhum tipo e não beberam qualquer tipo de vinho. Isso não era necessário, mas fazia parte de um padrão incomum, de um nível mais elevado.

Lembre-se de que eu comentei que tanto no Antigo Testamento, quando se trata dos sacerdotes ou daqueles que pretendiam fazer os votos mais profundos de consagração, quanto no Novo Testamento, como no caso de João Batista, o maior homem que já viveu até a época dele - mas não só João Batista, como também os presbíteros da igreja – sempre se destaca que eles não devem ser dados ao vinho.

Aqueles que recebem uma grande responsabilidade espiritual têm um padrão incomum. Daniel escolheu viver em outro nível. E quero dizer que uma vida intransigente não se acomoda com o que é bom. Ela escolhe o padrão mais alto e mais nobre de todos, não importa o quanto custe.

Ao longo de meses Eric Liddell treinou como corredor com o objetivo de vencer a corrida dos 100 metros nas Olimpíadas de 1924. Colunistas esportivos de todo o país previram que Liddell venceria os 100 metros. Aí ele soube que a corrida de 100 metros das Olimpíadas de 1924 seria num domingo. Isto era um problema. Eric acreditava que não poderia honrar a Deus participando da prova no dia do Senhor. Seus fãs ficaram surpresos com sua desistência. Algumas pessoas que haviam elogiado Lidell começaram a chamá-lo de tolo, e a imprensa riu dele por não querer correr num domingo.

De repente, um corredor abandonou a corrida de 400 metros e não havia ninguém para substituí-lo, e essa corrida seria num dia da semana. Eric se ofereceu para assumir a vaga, mesmo que essa prova fosse quatro vezes mais longa do que a corrida para a qual havia treinado. E Eric Liddell venceu a corrida. Em 1924 ele fez a prova em 47,8 segundos. Um tempo incrível. Ele foi o vencedor.

Deus lhe deu sua medalha de ouro. Deus honrou seu espírito intransigente. Mais tarde, Eric Liddell foi para a China como missionário e morreu ali num campo de guerra em 1945, tão intransigente quanto antes.

Parece-me que as pessoas que realmente fazem a diferença no mundo estabelecem um padrão superior ao de todos os demais. Não é o necessário. É apenas esse passo a mais de nobreza que os diferencia.

Assim, uma vida intransigente é acompanhada de ousadia e um padrão incomum. E em terceiro lugar, conforme mencionamos na última vez, ela leva a uma proteção sobrenatural, algo que não é deste mundo. Acredito que Deus protege de maneira incomum aqueles que são intransigentes. Versículo 9: ”Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos”. Isso é incrível! “Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos”.

Daniel não precisou fazer política para conseguir isso, teve? Aprendemos na semana passada que Daniel recebeu isso por Deus, que controla o coração de cada ser vivo. E se Deus quiser que eles sejam gentis com você, então ele cuidará disso. Você não precisa fazer concessões para alcançar suas metas. Você não precisa transigir para alcançar os objetivos que acha que deve atingir. Fazer isso é descartar a proteção divina, mas ser intransigente é abrir-se para a proteção do próprio Deus.

Eu prefiro enfrentar o rei de peito aberto e condenar o seu pecado, tendo Deus ao meu lado, do que dar um jeitinho e ter o rei do meu lado e Deus contra mim, não é mesmo? Porque Deus pode controlar o coração do rei.

Quero ler apenas uma parte das Escrituras de 1 Samuel 2.22. “Era, porém, Eli já muito velho” – Eli, o sumo sacerdote – “e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que serviam à porta da tenda da congregação”. Eles eram filhos horríveis. “E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois de todo este povo ouço constantemente falar do vosso mau procedimento. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do Senhor. Pecando o homem contra o próximo, Deus lhe será o árbitro; pecando, porém, contra o Senhor, quem intercederá por ele? Entretanto, não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar”.

Em outras palavras, Deus - entenda isso - realmente os mantinha em constante estado de rebelião, a fim de levá-los a julgamento. Eles foram tão longe que não havia possibilidade de arrependimento. Deus literalmente controlou a rebelião deles.

E o versículo 30 diz: “Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, dissera eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram, honrarei, porém os que me desprezam serão desmerecidos”.

Deus diz: “Veja bem, você pode ser o sumo sacerdote e pode ter todas as promessas referentes a esse sacerdócio, mas eu as anularei se você me desonrar. Se me honrar, eu honrarei você. Se me desprezar, eu desprezarei você”. Das duas uma: o modo como vivemos ou traz Deus em nossa defesa ou coloca Deus contra nós. E quando somos obedientes a Deus e vivemos uma vida sem concessões, Deus nos honra. Deus é o nosso defensor. Essa é uma verdade tremenda, tremenda, pessoal. Se você não esteve aqui na semana passada, espero que obtenha o material e o estude.

Muitas vezes penso em José. José e Daniel são quase como paralelos. Ali estava José, vendido como escravo por seus irmãos maus. E o que acontece com ele? Ele acaba sendo primeiro ministro do Egito. José e Daniel estavam em um reino estrangeiro. Ambos chegaram ao posto de primeiro ministro. Ambos chegaram lá através da proteção de Deus. Ambos possuíam poderes proféticos extraordinários, que serviram para alçá-los a lugares altos. Ambos foram capazes de confundir todos os hipócritas e falsos naqueles reinos.

Apesar de todos os charlatões satânicos que enxameavam nas cortes do Egito e da Babilônia, sua vida intransigente levou esses dois homens a serem protegidos por Deus e receberem cargos de grande destaque.

Uma pessoa que vive uma vida sem concessões será elevada por Deus. Alguém disse que a política é a arte de fazer concessões. Eu acho que é verdade. Sempre ouvi as pessoas dizerem isso, e talvez eu mesmo tenha dito com mais frequência do que imaginava que ninguém pode alcançar um alto cargo na política hoje sem fazer concessões pelo menos em algum ponto. E acho que basicamente é preciso dizer que as pessoas em altos cargos políticos geralmente chegam lá fazendo concessões. Mas se Deus quiser você ali e você não fizer concessões, Ele mesmo o colocará lá. E se você transigir, estará lá por conta própria. Portanto, fazer concessões só tira você do lugar de proteção.Verso 10: “Disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por que, pois, veria ele o vosso rosto mais abatido do que o dos outros jovens da vossa idade? Assim, poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei”.

No fundo, o chefe dos oficiais, Aspenaz, está dizendo: “Daniel, eu gosto muito de você. Você é um cara fantástico. E eu também gosto dos seus outros três amigos. Mas vou lhe dizer, Daniel, tenho medo do rei. Se eu não alimentar vocês com a comida do rei, sabe o que vai acontecer? No final desses três anos você estará doente, pálido, anêmico e fraco, e o rei vai olhar para você e dizer: 'Qual é o problema aqui?' E isso vai me custar a cabeça”. Pena de morte.

Por trás desse cenário está a ameaça de Nabucodonosor. Acho interessante o fato de Aspenaz pelo menos dedicar um tempo para explicar o motivo a Daniel, o que indica que ele realmente tinha compaixão. Ele não estava apenas dando ordens sem fundamento. Ele apresenta uma razão e diz o que está pensando. No entanto, por mais que ele goste de Daniel e tenha compaixão, ele não pretende perder a cabeça por isso. Mas então imediatamente acontece um impasse. Daniel se recusa a comer a comida do rei.

Observe que Daniel não se rebela. Ele não fica irritado. Ele não fica bravo. Ele não é desbocado. Ele é firme. Ele é gentil, mas é muito persistente, muito, muito persistente. Ele não desiste. Ele está sob proteção divina e está procurando outro caminho.

Vamos resumir esses três primeiros pontos. Quero que você os assimile. Primeiro, quando você não faz concessões, você é corajoso. Número dois, você estabelece um padrão incomum. E número três, você desfruta de uma proteção sobrenatural.

Para resumir, pensei em ilustrar esses três pontos com base num livro que li e espero que você tenha lido. Falei sobre ele antes de ser impresso e agora ele está sendo impresso. Chama-se Um Sofrimento Distante. É a história de Kefa Sempangi, aquele maravilhoso pastor da igreja em Uganda, a igreja que foi tão terrivelmente brutalizada por Idi Amin antes que o derrubassem. Eis apenas um trecho do livro:

Aquele era um domingo de Páscoa especial, quando os cristãos haviam sido perseguidos e coisas terríveis aconteciam enquanto os assassinos núbios de Amin faziam o possível para destruir o cristianismo. Veja o que diz o escritor Kefa.

“Apesar da sombra crescente de Idi Amin, a manhã de Páscoa de 1973 começou como uma ocasião muito alegre para a igreja redimida. O sol havia acabado de nascer e não havia nuvens no céu quando as primeiras pessoas começaram a chegar ao local de culto. Elas vinham de quase todas as tribos, dos Baganda, Besoga, Banyankole, Acoli e Langi, Bagweri e Bagisu. Eles vinham de tão longe quanto Masaka, uma cidade 130 quilômetros a sudoeste de Kampala.

Havia velhos com bengalas e mulheres jovens com bebês nas costas. Havia crianças pequenas com flores nos braços. Havia médicos e advogados, empresários e agricultores, produtores de algodão e funcionários do governo, alguns poucos vieram de carro ou táxi. A maioria vinha a pé ou de bicicleta. Outros se amontoavam em caminhões tão tortos e desequilibrados que pareciam prestes a tombar a qualquer momento. Às 9 horas da manhã mais de 7.000 pessoas estavam reunidas. Era a maior multidão que já assistira ao culto de domingo na igreja redimida. Quando não havia mais lugares no salão, as pessoas subiram nas árvores ou ocuparam as boleias dos caminhões. Grandes grupos ocupavam os pátios próximos com seus próprios sistemas de som, e havia centenas de pessoas nas ruas.

Antes do culto, os anciãos e eu nos reunimos para orar na sacristia, uma casa desocupada perto dali. Sentimos profundamente a fome no coração das pessoas que se aglomeravam para o culto. Sabíamos do seu desejo de ouvir a Palavra de Deus e oramos para que suas vidas fossem transformadas por seu poder. Enquanto derramávamos nossos corações diante do Pai em intercessão agonizante, cenas desesperadoras da semana anterior passaram de novo pela minha mente.

Vi um rosto tão queimado a ponto de se tornar irreconhecível e uma mulher encolhida em um canto chorando. Vi uma multidão de soldados em pé no parque aplaudindo. E ouvi o som de botas esmagando ossos. Lembrei-me da arrogância dos mercenários e do sentimento de pesadelo de morte em meu coração. E mais uma vez o triunfo do mal me oprimiu. Senti um medo profundo. Eu mesmo estava desanimado, como poderia fortalecer os outros nesta Páscoa? Quem era eu para alimentar os filhos de Deus nesta hora tão desesperadora? Que palavras eu poderia dizer?

Meus irmãos e irmãs precisavam de coragem para permanecer firmes em meio ao terror crescente. Eles precisavam de força para sustentá-los no sofrimento. Eles não precisavam do meu sermão. Eles não precisavam dos meus pensamentos sobre a ressurreição. Meu pai estava certo. ’Nessas épocas os homens não precisam de palavras’, ele dizia, ’eles precisam de poder’.

Peguei minha Bíblia e fui pregar naquela manhã de Páscoa com coragem renovada. Minha mensagem foi o sofrimento de Jesus Cristo. Falei de Seu triunfo sobre o mal e Sua vitória sobre a morte. Falei do poder de Sua ressurreição. E atrás de mim estavam os anciãos, sentados em um banco e orando. Na minha frente, milhares de rostos desconhecidos. Havia crentes que precisavam de encorajamento e incrédulos que precisavam de salvação. Às 12h30, o sol queimava nossas cabeças e tentei encerrar o culto. Isso três horas e meia depois do início.

O povo se recusou a sair. ’Nós não viemos para um culto na igreja’, alguém gritou, ’viemos ouvir a Palavra de Deus. Vá descansar e depois volte e pregue novamente’. A multidão aplaudiu e gritou em aprovação. Fui à sacristia para um breve descanso e voltei no meio da tarde. As pessoas praticamente não haviam saído do lugar. Eu preguei por mais três horas. E desta vez, quando terminei, ninguém se opôs. O sol estava se pondo e todos sabiam que chegara a hora de encerrar a reunião. Não era seguro viajar depois do anoitecer.

Não sabíamos se nos veríamos novamente ou se Deus nos chamaria ao lar, mas saímos em paz porque tínhamos visto com nossos olhos a salvação do Senhor. E com um alto 'Amém' do povo e um cântico final do coral, o culto da Páscoa terminou. Virei-me para os anciãos e nos abraçamos, louvando a Deus.

Parecia que haviam se passado dias, e não horas, desde o momento em que nos reunimos para orar. Eu estava exausto, mas havia alegria no meu coração. Deus respondera às nossas orações. Ele havia partido o pão e alimentado o Seu povo. Tive que abrir caminho entre a multidão e, quando finalmente cheguei em casa, estava exausto e cansado demais para notar os homens atrás de mim até fecharem a porta.

Eram cinco. Eles ficaram entre mim e a porta, apontando seus rifles para o meu rosto. Seus rostos estavam marcados com as cicatrizes tribais dos Kakwa, e vestiam camisas floridas, calças boca de sino e óculos escuros. Embora eu nunca tivesse visto nenhum deles antes, eu os reconheci imediatamente. Eles eram da Polícia Secreta do Departamento de Pesquisa do Estado, os assassinos núbios do governo de Amin. Por um longo momento, ninguém disse nada e em seguida o homem mais alto, obviamente o líder, falou: ’Vamos matar você. Se você tem algo a dizer, fale antes de morrer’.

Ele falou baixo, mas seu rosto estava retorcido de ódio. A única coisa que eu conseguia fazer era olhar para ele. Por um instante nauseante, senti todo peso de sua raiva. Nós nunca havíamos nos encontrado antes, mas seu desejo mais profundo era me partir em pedaços. Minha boca estava pesada, meus braços e pernas começaram a tremer e tudo saiu do meu controle. ’Eles nem precisam me matar’, pensei comigo mesmo. 'Eu vou acabar caindo sozinho. Vou cair morto e nunca mais vou ver minha família’.

Pensei em Penina, sozinha em casa com Damali. O que aconteceria com eles quando eu me fosse? De longe, ouvi uma voz. E fiquei surpreso ao perceber que era a minha própria voz. ’Não preciso defender minha própria causa’, eu me ouvi dizer. ‘Já sou um homem morto. Minha vida está morta e oculta em Cristo. São suas vidas que estão em perigo. Vocês estão mortos em seus pecados. Orarei a Deus para que depois que vocês me matarem Ele os poupe da destruição eterna’.

O mais alto deles deu um passo em minha direção e depois parou. Num instante seu rosto mudou e seu ódio se transformou em curiosidade. Ele abaixou a arma e fez um gesto para os outros fazerem o mesmo. Eles o encararam com espanto, mas afastaram as armas do meu rosto. Aí o sujeito alto falou novamente. ’Você vai orar por nós agora?’, perguntou.

Pensei que meus ouvidos estavam pregando uma peça. Olhei para ele e depois para os outros. Minha mente estava completamente paralisada. O sujeito alto repetiu sua pergunta mais alto, e pude ver que ele estava ficando impaciente. ’Sim, vou orar por vocês’, respondi.

Minha voz parecia mais ousada até para mim mesmo. ’Vou orar ao Pai Celestial. Por favor, baixem a cabeça e fechem os olhos’. O líder apontou para os outros novamente e os cinco baixaram a cabeça. Inclinei minha cabeça, mas mantive meus olhos abertos.

O pedido dos núbios me pareceu uma armadilha estranha. ’A qualquer momento’, pensei comigo mesmo, ’minha vida acabará. Não quero morrer de olhos fechados’.

’Pai do céu', orei, 'o Senhor que perdoou homens no passado, perdoe também esses homens. Não os deixe perecer em seus pecados, mas traga-os para si’.

Foi uma oração simples, feita com muito medo, mas Deus viu além dos meus temores e, quando levantei a cabeça, os homens que estavam na minha frente não eram os mesmos que haviam me seguido na sacristia. Algo mudara em seus rostos. Foi o sujeito alto quem falou primeiro. Sua voz era atrevida, mas não havia desprezo em suas palavras. ’Você nos ajudou’, disse ele, ‘e nós vamos ajudá-lo. Falaremos com o resto do nosso grupo e eles o deixarão em paz. Não tema por sua vida. Ela está em nossas mãos e você será protegido’.

Fiquei surpreso demais para responder. O líder só fez um sinal para os outros saírem. Ele mesmo foi até a porta e depois se virou para falar uma última vez.

’Vi viúvas e órfãos em sua congregação’, disse ele. ‘Eu os vi cantando e louvando. Por que eles estão felizes quando a morte está tão perto?’

Ainda era difícil falar, mas eu respondi. ‘Porque eles são amados por Deus. Porque Ele lhes deu vida e dará vida às pessoas que elas amam, porque morreram nEle’.

Sua pergunta me pareceu estranha, mas ele não ficou para explicar. Ele só balançou a cabeça, perplexo, e saiu pela porta. Fiquei olhando para a porta aberta da sacristia por um longo momento e depois sentei numa esteira de palha que estava por ali. Meus joelhos não me seguravam mais e eu podia sentir meu corpo todo tremer. Eu não conseguia pensar com clareza.

Menos de dez minutos atrás, eu me considerava um homem morto. E mesmo estando cercado por 7.000 pessoas, não havia nenhum ser humano a quem eu pudesse apelar. Eu não podia pedir a Kiwanuka para usar os seus contatos. Não podia pedir aos anciãos que orassem. Não podia apelar para a misericórdia dos assassinos núbios. Minha boca estava congelada e eu não tinha palavras inteligíveis para falar. Mas naquele momento tão próximo da morte, não foi o meu sermão que me deu coragem, nem um pensamento das Escrituras, e sim Jesus Cristo, o Senhor vivo.”

Vou parar por aí. Ouça, você vive uma vida corajosa, sem concessões e que honra a Deus. Não importa o que você está enfrentando, você terá ousadia. Você estabelecerá um padrão incomum. E Deus lhe dará uma proteção sobrenatural. Amém? Ele fez isso no passado. E ele o faz no presente.

Isso não é tudo. Tem mais. Número quatro, uma vida sem concessões produz uma persistência ilimitada, uma persistência ilimitada. Eu amo isso. Agora as coisas haviam chegado a um impasse, como eu disse. Aspenaz disse: “Daniel, não posso atender o seu pedido. O rei cortará minha cabeça”.

Bom, do seu jeito maravilhoso e gentil, sem rebeldia, sem mau humor ou insistência, Daniel encontrou outra alternativa. Na versão King James da Bíblia, o versículo 11 relata: "Então disse Daniel para Melzar”. "Melzar" pode ser um nome próprio. No entanto, no hebraico, ele tem um artigo definido, traduzido como "o". "Ele disse ao Melzar", que indica que, em vez de um nome próprio, é provavelmente um substantivo comum a ser traduzido como "mordomo" ou “encarregado”.

Aspenaz era o chefe dos oficiais. Ele comandava esses jovens na corte, e designou alguns deles para cuidar de certos indivíduos. E aparentemente essa pessoa, o Melzar, foi encarregado de guardar esses homens. E aqui está essa persistência ilimitada de Daniel. Já que ele não consegue a resposta que deseja de Aspenaz, ele apela para um tribunal de primeira instância, o que é interessante. Ele apela um sujeito que não teme o rei pessoalmente porque não tem um relacionamento tão próximo com o monarca. O chefe desse sujeito era Aspenaz. Pelo jeito, Aspenaz era uma pessoa suficientemente legal para não cortar sua cabeça, então Daniel se dirige ao seguinte na hierarquia, “o cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias”. Isso é que é um espírito destemido.

Agora ouça, quero destacar um aspecto aqui. Um espírito destemido nunca desiste. Quero lhe mostrar uma diferença. Algumas pessoas dizem: “Bom, eu sabia qual era a coisa certa, tentei fazer aquilo mas não funcionou, e essa era minha única alternativa. Eu queria fazer o que era correto, mas eu estava lá com essas pessoas que estavam fazendo isso, e não pude fazer outra coisa, eu tive de ir junto”. Não. Um espírito intransigente nunca se afasta dos seus princípios quando a primeira porta se fecha.

Eu fiquei muito impressionado com um artigo que li esta semana sobre uma mulher que foi à polícia e pediu para ser presa. E de fato eles a prenderam na prisão por um período que ia além da data do seu casamento. Eles quiseram saber a razão de tudo aquilo e ela respondeu: “Vou me casar com um homem com quem eu não deveria casar. Mas toda vez que eu o vejo, eu não resisto. Por isso, tranquem-me até depois da data do casamento”. Isso é persistência. Ela não fez concessões, embora tivesse que ficar presa voluntariamente para dominar seus sentimentos. Algumas de vocês, moças, fariam bem em imitar essa mulher.

Mas sabe o que algumas pessoas fazem? Algumas pessoas esgotam superficialmente alguns recursos, depois se viram para o mal e dizem: "Bom, eu tentei, mas não deu certo". Não, um caráter inflexível nunca desiste, nunca, não desiste, nunca desiste.

O apóstolo Paulo estava se dirigindo para Jerusalém, e de vez em quando aparecia alguém dizendo: “Paulo, sabe o que vai acontecer quando você chegar a Jerusalém? Você vai ter muitos problemas”. E aí vem o profeta Ágabo e diz: “Paulo, dê-me seu cinto”. Ele pega o cinto e amarra as mãos de Paulo, explicando: "Paulo, é isso que vai acontecer com você quando chegar a Jerusalém".

E, à medida que avança, ele finalmente diz em Atos 20: “E, agora, constrangido em meu espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações”. E o que mais? “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”.

Quando uma opção se fechava num lugar, ele ia para outro. Quando a segunda porta se fechava, ele partia para um terceiro lugar. Ele não estava procurando uma saída. Ele era realmente um homem que não fazia concessões.

E Daniel era assim. Só porque a porta de Aspenaz se fechara, ele não se deu por vencido. Ele continuava persistindo sem descanso. Pessoal, um caráter verdadeiro é assim. Ele continua insistindo, insistindo e insistindo até finalmente encontrar a alternativa desejada, porque não faz concessões. E o cozinheiro-chefe aparentemente não era tão próximo do rei e por isso estava mais disposto a atender seu pedido.

O que aprendemos com isso? Um caráter que não faz concessões produz coragem, um padrão incomum, uma proteção sobrenatural e uma persistência ilimitada. Esse é o segredo. Em quinto lugar, uma fé sem mácula, fé sem mácula. Isso é ótimo. Uma fé irrepreensível.

Sabe, Daniel realmente acreditava que Deus tornaria isso possível. De onde ele tinha essa confiança? Sabe o que eu penso? Acredito que, como princípio espiritual básico, o pecado – preste atenção - o pecado traz dúvida. A pureza traz confiança. Quando uma pessoa vive uma vida santa, penso que essa vida tem um aspecto de quase invencibilidade. Você simplesmente crê que Deus o livrará. E portanto Daniel tinha uma fé sem mácula, a certeza de que nada o venceria.

Você pode conviver com qualquer provação, pode enfrentar qualquer problema ou vicissitude, pode estar no meio de qualquer perigo mas, se seu coração for puro, você sabe que não há nada a temer – pois se Deus é por nós (Romanos 8), quem será contra nós? Certo?

Eu amo o versículo de Isaías 43.2: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”.

Por quê? "Porque eu serei contigo”.

Quando o coração é puro e a vida é pura, há uma invencibilidade que produz esse tipo de fé irrepreensível. Daniel realmente estava confiante e então disse: “Estou disposto a arriscar meu pescoço”. Versículo 12

: “Teste seus servos”, diz ele ao cozinheiro-chefe, “teste-nos”. “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes a comer e água a beber. Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo vires, age com os teus servos”.

Talvez você diga: “Sabe, essa é uma operação de alto risco”. Se Daniel estiver falando sério mesmo, está colocando o pescoço em risco. E é isso mesmo. Mas como eu disse, há uma fé tremenda e confiante que produz um espírito intransigente. Se você crer de verdade, pode entrar no próprio poço do inferno com a confiança de que Deus vai honrar sua fé.

Daniel era um homem de fé produzida por um coração puro. Mesmo tendo passado por um terrível sofrimento, mesmo que alguns sem dúvida sentissem que Deus havia abandonado Judá e muitos questionassem, como o profeta Habacuque, Daniel acreditava que Deus permaneceria fiel ao seu coração puro. E então ele disse: “Dê-nos somente vegetais”.

A propósito, a palavra “vegetais” é zara, transliterada Z-A-R-A, e significa semear S-E-M-E-A-R o solo. Basicamente é comida vegetariana, comida comum, sementes, vegetais, plantas, esse tipo de coisa. A questão não são as vantagens de uma dieta vegetariana, e sim o fato de ser a comida dos pobres, daqueles que não podiam pagar por carne ou iguarias. “Não comerei nada além da comida dos pobres, da comida comum. Pode alimentar os demais com a comida do rei e depois veremos quem tem uma aparência melhor”.

Mas veja bem, dez dias de vegetais em comparação a dez dias de comida do rei não provariam nada, fisiologicamente. Isso não faria muita diferença. Daniel estava confiando na intervenção divina. E eu pessoalmente creio - e isso é só o MacArthur dando sua interpretação - tudo bem, mas pessoalmente creio que foi Deus quem lhe deu essa revelação. Creio que Deus lhe deu esse teste. E creio que Deus disse: "Vou honrar isso". Creio que ele recebeu isso do Senhor por causa de sua tremenda confiança e por causa da maneira como o Senhor respondeu a isso. Uma fé sem mácula. Ele estava disposto a arriscar seu pescoço.

Daniel diz: “Vou ter de correr o risco. Estou convicto de que Deus honrará meu espírito reto. Creio que se eu não comer comida contaminada e comer o que é puro, Deus me honrará.” Essa é uma fé irrepreensível.

Você crê mesmo nisso? Você crê que se viver uma vida absolutamente reta, independentemente de quem se irritar por você ter uma posição tão firme, independentemente de quantas pessoas se sentirem ofendidas por sua suposta “falta de amor”, se você se posicionar, Deus o honrará. Você crê nisso? Você acredita que se você se posicionar contra o pecado e o mal, Deus encherá sua vida de alegria e felicidade? Você crê que, se assumir seu ponto de vista com honestidade, Deus encherá sua vida com todas as coisas de que precisa para se sustentar?

Bem, se você realmente crê nisso, não faça concessões. Você confiará no que Deus diz. Uma fé irrepreensível. Essa fé irrepreensível nos leva ao ponto 6, um teste incomum, um teste incomum. “Ele atendeu e os experimentou dez dias”. Deixe-me dizer uma coisa: todo compromisso é provado - Tiago 1, a prova da nossa fé. A fé de todos nós passará por testes. Ela só pode ser aprovada depois de testada. Podemos dizer: ”Quero viver uma vida que não faz concessões”, e podemos ter certeza que Deus a provará. Ele vai testá-la.

Você pode dizer: “Rapaz, eu não vou cair”. Fazemos muito isso, sabe, nós dizemos: “Puxa, se fosse comigo, eu falaria na cara dele”. Mas sabe o que normalmente acontece? No momento em que você vê a pessoa, começa a gaguejar: “Ahn, nã..., não..., veja bem...”, não é? Você acaba não dizendo o que queria. E toda aquela bravata morre antes mesmo de começar.

Mas aqui Daniel disse: "Estou disposto a apostar minha fé na Palavra de Deus". E imediatamente veio o teste. Todo compromisso é provado. E assim o cozinheiro-chefe fez a experiência durante dez dias. Versículo 15 - isso é ótimo: “No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei”.

“Mais robustos” não significa mais gordos, sabe, como grandes papadas ou algo assim. Robustez era sinal de saúde, vigor, um rosto brilhante, por assim dizer. “Eles estavam mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei”.

Pessoal, preciso dizer que esta é a intervenção de Deus. Em dez dias a dieta não teria um efeito tão grande. Não sei, pode ser que tenha feito alguma diferença. Não sei com que eles estavam alimentando as pessoas que comiam a comida do rei. Mas acredito que essa foi uma intervenção de Deus. Versículo 16: Ao final de dez dias – o que aconteceu? - “Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes”.

Você não precisa provar nada. Na verdade, se eu entendi a história direito, pode ser que o Melzar tenha comido a comida do rei durante os três anos seguintes. Não sei que outra solução ele teria. Foi uma troca justa para ele. Ele não ligava nem um pouco para verduras e água. Foi um bom negócio.

E então o que aconteceu? Deus honrou o espírito reto daqueles jovens. Daniel e seus amigos venceram a batalha. Eles rejeitaram o estilo de vida que os caldeus queriam lhes impor. Lembro-me das palavras de Tennyson, em Sir Galahad, quando faz um tributo ao cavaleiro justo que encontrou o Santo Graal: “Minha boa lâmina esculpe os barris dos homens, minha lança valente é confiável, minha força é como a força de dez homens, pois meu coração é puro”.

Bom, o autor teve uma certa inspiração espiritual para escrever isso. A força vem da pureza no coração. Portanto eles passaram no teste incomum. Agora ouça, uma posição firme na Palavra de Deus leva a uma coragem sem timidez, a um padrão incomum, a uma proteção sobrenatural, a uma persistência ilimitada, uma fé irrepreensível, um teste incomum, e - está preparado para isso? - uma bênção imensurável, imensurável. Vamos dar uma olhada nisso. Versículo 17: “Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos”.

De onde veio isso? “A esses quatro jovens” - observe – “Deus” - o que? – “deu”. Deus abençoou seus corações retos. Deus derramou bênçãos sobre eles. É tremendo perceber isso, mas esse trecho reúne duas maravilhosas verdades: a bênção soberana de Deus e a dedicação total do ser humano. Deus os abençoou de maneira soberana quando eles se comprometeram totalmente a viver uma vida íntegra.

Do ponto de vista deles, tudo dependia do próprio compromisso. Do ponto de vista de Deus, tudo estava inteiramente em suas mãos. Você não pode ter um sem o outro. E Deus lhes deu - e isso resume várias palavras – “o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria”; . Deus deu a eles tudo o que precisavam para obterem a sabedoria e a inteligência que pudessem ser aplicadas à vida naquela sociedade.

A Babilônia era o centro do conhecimento: ciência avançada, bibliotecas enormes. Grandes estudiosos viveram ali. Na verdade, eles eram os líderes mundiais nessas áreas. Deus lhes deu o conhecimento para isso. Deus deu aos jovens sabedoria para aplicar a Palavra de Deus à situação. Deus lhes deu sabedoria e, além disso, a um dos quatro - e aqui destacamos Daniel - “deu inteligência de todas as visões e sonhos” .

Eis aqui alguém que sabia interpretar visões e sonhos. Visões acontecem quando você está acordado e sonhos acontecem quando você está dormindo, e ambos eram um meio de revelação de Deus. Esse era um homem com o dom de vidente ou profeta. Daniel tinha o dom da revelação. Daniel deveria ser o próprio veículo da revelação de Deus. E este versículo é o cenário para o restante da profecia de Daniel. Ele é aquele que recebe a Palavra de Deus.

E assim, Deus os abençoou imensamente em “conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria”. Prosseguindo, versículo 18: “Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem,” – isto é, após três anos de treinamento – “o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor. Então, o rei falou com eles”. “Eles” inclui todos esses jovens que haviam sido deportados em 606. O segundo grupo só veio em 597, e último grupo apenas em 586. Portanto, esses jovens foram preparados nesse meio tempo e Nabucodonosor conversa com eles. Essa era a prova oral, entendeu? Este é o teste final para ver como eles haviam se saído.

Eles são examinados pessoalmente pelo rei e seus assistentes. “... e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias”. Não é sensacional? Aqueles quatro se graduaram com louvor. Eles eram os melhores da turma e nunca se contaminaram. Eles nunca haviam cedido um milímetro sequer.

É possível viver uma vida sem fazer concessões neste mundo. Você sabia disso? Você pode viver neste mundo uma vida tão pura, justa, correta e cheia de caráter que até o próprio mundo terá de admitir seu caráter e a qualidade de sua vida.

No final do versículo 19, o veredito: ” por isso, passaram a assistir diante do rei”.

. O que significava “assistir diante do rei”? Mencionei isso algumas semanas atrás. Os anjos estão diante do Senhor, ou “assistem diante do Senhor”. O Antigo Testamento descreve aqueles que ficavam diante do rei – esperando para receber a mensagem do rei e levá-la, esperando cumprir as ordens do rei, esperando em obediência ao seu comando.

E portanto o texto diz que esses quatro "assistiam diante do rei". Os quatro jovens servos pessoais do rei. Imagine estar na corte real aos 17 ou 18 anos, ao lado do rei, numa nação estrangeira, uma nação à qual você nunca faria concessões e, no entanto, Deus o elevou até àquele lugar. Mais tarde, sem jamais transigir, Daniel governa essa região como primeiro-ministro durante 70 anos. Isso é possível, pessoal. Deixe Deus elevá-lo. Viva uma vida íntegra.

Quanto talento Deus deu a esses jovens? O versículo 20 diz: ”Em toda matéria” – em toda material – “de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino”. Isso quer dizer alguma coisa, não é? Agora eles tinham algo a seu favor - Deus.

É incrível, mas como cristão que tem a revelação de Deus e Espírito que habita em você, você é dez vezes mais inteligente do que a pessoa mais inteligente do país que não conhece a Deus. Dez vezes, você é infinitamente mais sábio porque conhece a verdade, a verdade real. Sim, eles foram abençoados em sabedoria e entendimento, dez vezes mais do qualquer outra pessoa.

Ouça, meu querido, deixe Deus te erguer. Deixe que outros venham até você, tentem forçá-lo a ceder, ameacem sua vida, mas você permanecerá fiel à Palavra de Deus. Você terá coragem para encará-los. Você prega o que você acredita e não permite que o intimidem. Não deixe que ninguém o intimide. Não permita que o levem a adoçar ou diluir o que você sabe ser a verdade absoluta e inviolável de Deus. Preserve essas convicções. Preserve-as com amor, com a mesma gentileza, a mesma graça e o mesmo carinho que Daniel, mas nunca faça concessões, e Deus honrará seu caráter e o levará a um lugar de bênção que o destacará acima daqueles que são considerados os melhores da sua nação e seu reino. Essa é a mensagem.

Que palavra valiosa, que bênção incomensurável. Posso adicionar um oitavo e último item? Uma influência ilimitada. Ah, isso é ótimo. Versículo 21: “Daniel continuou até ao primeiro ano do rei Ciro”. Setenta anos, setenta anos, e sabe de uma coisa? Quando eu leio Esdras capítulo 1, com todas as pessoas voltando para Jerusalém, sabe quem está por trás disso? Daniel. Quando vejo os sábios vindo do oriente, sei que foi por causa de Daniel.

Deus lhe concedeu influência, influência que levou, creio eu, Ciro a decretar o retorno do povo à sua terra. Influência que levou à reconstrução do muro com Neemias. Influência que levou ao restabelecimento da nação de Israel. Influência que levou os sábios a coroar o rei que nasceu em Belém. Ele está nos bastidores da história do Messias, bem como do povo do Messias. Sua influência é ilimitada, pois é ele quem homenageia o Rei dos reis e o Senhor dos senhores que reina para sempre. A influência de Daniel é ilimitada, pois escreveu em sua profecia a história do mundo até o reinado de Cristo.

Oh, a bem-aventurança de uma vida que não faz concessões, uma coragem sem qualquer timidez, que nos convida a viver em um padrão incomum, e que depende de uma proteção sobrenatural. Se quisermos viver uma fé irrepreensível, enfrentaremos os testes incomuns com uma persistência incansável e descobriremos que Deus nos traz uma bênção imensurável, uma influência ilimitada.

Quando tudo estiver dito e feito, amado, o melhor que podemos dizer a você é o seguinte:. Não faça concessões e permita que Deus tire sua vida e faça com ela o que quiser. Pode ser que ela seja dez vezes maior que a vida de qualquer pessoa neste mundo. Oremos.

Obrigado, Pai, pela liberdade que desfrutamos hoje à noite, por nos reunirmos neste Lugar e estudar Tua Palavra, a liberdade que desfrutamos em nossos corações quando nossos corações se abriram para recebê-la. Confirme em nossos corações que esta é a Tua verdade e que possamos vivê-la, Pai.

Torna-nos amorosos e gentis como era nosso Senhor, e mansos, cuidadosos e compreensivos, mas muito firmes quando se tratar de convicções, para que de modo gentil, sejamos absolutamente intransigentes, para que possamos reconhecer em nossa vida Tua grande bênção e a mão do Teu poder que pode tirar os homens das trevas para a luz. Por isso, oramos por Tua glória em nome de Cristo. Amém.

Fim

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