
Vamos compartilhar um momento de oração ao abrirmos a Palavra de Deus, esta noite. Pai, obrigado novamente pela emoção que invade nossos corações quando nos reunimos, sabendo que podemos cantar Teus louvores, alcançar o seu povo e ouvir-Te falar através da Tua Palavra. Enche-nos de grande alegria e abençoe agora enquanto O ouvimos falar. E que sejas Tu e não a voz humana. Te agradecemos em nome de Cristo. Amém.
Daniel 9 é o nosso capítulo para esta noite e eu não penso que vamos conseguir cobrir tudo o que o Senhor colocou no meu coração para lhes dizer sobre os primeiros 19 versículos, mas te4remos um bom começo nessa noite e Se o Senhor quiser, acabaremos na próxima noite do Dia do Senhor. Capítulo 9 de Daniel. Não vou tomar o tempo para ler os primeiros 19 versículos, porque faremos isso à medida que avançarmos no estudo. E eu queria me desdobrar como uma flor, não roubando nada de sua majestade antes de entender o fluxo, à medida que se move. E então, vamos aceitar isso da maneira que vem.
Eu realmente acredito que o Espírito de Deus governa o modo como a Palavra de Deus é trazida ao povo de Deus. Eu acredito que Deus tem controle desse tipo de coisa. As pessoas me perguntam o tempo todo, como você sabe o que pregar? E eu lhes digo, bem, eu apenas passo tempo em oração e ouço o Espírito de Deus e tento avaliar onde a igreja está e, como o Senhor parece abrir meu entendimento, torna-me relativamente claro o que devo ensinar. É bastante subjetivo e está sob a direção, na verdade, do Espírito de Deus enquanto ele conduz. E eu não tenho nenhuma dúvida em minha mente, de que Deus nos conduz no estudo das coisas que estudamos. Agora, há poucas semanas, estávamos passando uma grande quantidade de tempo estudando a oração do discípulo em Mateus 6, 9 e seguintes. E estudamos isso, bem, na verdade por 12 semanas. Não sei se você se lembra, mas nós tivemos 12 semanas no que ficou conhecido como A Oração do Senhor. Passamos uma enorme quantidade de tempo estudando isso. No último domingo pela manhã, estávamos estudando outro elemento da oração, a partir do capítulo 7 de Mateus, onde diz: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”. E aqui novamente esta noite, voltamos para o mesmo tema da oração. Não acho que seja por acaso. Eu acredito que isso é por desígnio divino para um reforço. Não creio que possamos subestimar a necessidade e o valor da oração. E acho que quanto mais estudarmos a Palavra de Deus, mais vamos voltar a esse tema porque é um tema repetido na Escritura. E eu, francamente, acredito que o capítulo 9 de Daniel, os versículos 1 a 19 seja, talvez, a maior passagem do Antigo Testamento na oração. E não quero dizer com isso que nos dê instruções sobre como orar, quer dizer, ele nos modela o que realmente é a oração, de uma maneira majestosa e gratificante. Pode haver outros capítulos que são iguais, mas não sei se há algum que o supera. Não nos ensina sobre a oração por preceito, nos ensina sobre a oração, deixando-nos entrar na oração de alguém, e essa é a melhor forma de aprender, penso eu. E então, o que eu quero que você faça é juntar esta oração modelo com a oração modelo do Senhor Jesus em Mateus capítulo 6, e ver como os dois se juntarão em seu pensamento para reforçar o que o Espírito de Deus ensinou a você já nessas series. E aliás, isso será lançado em breve como um álbum de fitas especial, e deve ser aquele que faça parte integrante da biblioteca de cada cristão, onde retornamos novamente, periodicamente para ouvir novamente o que é ser isso que caracteriza a vida de oração de um cristão.
Agora, Daniel, como você sabe, se você estudou o homem e o livro, estabeleceu para nós um padrão de excelência espiritual em quase todas as áreas concebíveis. À medida que estudamos particularmente os capítulos iniciais deste livro maravilhoso, estávamos conscientes de que Daniel era um homem notável. Os níveis de compromisso e dedicação foram muito diferentes dos melhores de outros homens. Ele estava acima de todos ao seu redor, até dos mais empenhados, seus três amigos, Sadraque, Mesaque e Abednego. Havia apenas algo sobre Daniel que o colocava acima de todos os outros homens. E como ele modelou para nós um padrão de excelência espiritual em tantas outras áreas, não devemos nos surpreender que ele também nos modela na área de oração. Que ele estabelecesse para nós um ideal, um padrão e um exemplo como ele tem nessas outras áreas de sua vida. Só para lembrá-lo, por exemplo, nós o vimos como intransigente, ousado, cheio de fé, altruísta, humilde, completamente resistente ao mundo ao seu redor, persistente em seu compromisso. Nós o vimos santo, incorruptível, consistente em seu estilo de vida. Confiável, virtuoso, obediente, adorador, e agora encontramos, como vemos no Capítulo 6, que ele é um homem de oração. Ele é um homem de muita oração, se você se lembrar do capítulo 6, que ele não deixaria de orar, mesmo que isso significasse ser jogado na cova de leões. Ele era um homem de oração. E, especialmente, na oração no capítulo 9, ele torna-se modelo para nós que ele era um homem com um sentimento de pecado muito profundo. Um sentimento muito profundo de pecaminosidade. Um homem incrível e, no entanto, não tão incrível, pois ele era um homem como os outros homens, exceto que ele estava totalmente e completamente comprometido com Deus desde a sua juventude. E essa é uma alternativa que foi oferecida a todos. Agora, neste capítulo, capítulo 9, Daniel ora. E enquanto examinamos sua oração, encontramos nela os verdadeiros elementos da verdadeira oração de intercessão. É uma mensagem que pode ficar sozinha destacada do livro de Daniel, assim como um tratado de oração em si mesmo. E, no entanto, tem uma excelente ligação com o livro no todo e no contexto total. Deixa-me mostrar-lhe como. Em primeiro lugar, há um contexto bíblico que eu quero que você note. O capítulo 9 de Daniel inclui uma oração e sua resposta. A oração é uma oração a respeito de 70 anos. A resposta é uma resposta a respeito de 70 semanas de anos. A oração é uma oração para a restauração. A resposta é a resposta da última restauração na vinda do Messias.
Então o capítulo é dividido em duas partes, a oração e sua resposta. E enquanto a oração ocorria em um dado momento no tempo, um dia na vida de Daniel, a resposta se estende ao reino de Cristo. E eu penso que Deus respondeu de maneira tão magnânima por causa da grande virtude do homem que orou. A maioria das pessoas, quando vão estudar o capítulo 9 de Daniel, vão diretamente às profecias de 70 semanas. Como é que existe uma profecia de que, desde a reconstrução da cidade até a vinda do Messias, terá um certo período de tempo e, depois disso, haverá outro período de sete anos e depois o Messias, o príncipe virá, e então a grande profecia messiânica ocupa a atenção da maioria das pessoas que estudam o capítulo 9 de Daniel. Mas isso é lamentável de certa forma, porque essa é apenas a resposta à oração e a oração é o principal impulso do capítulo. De fato, há duas vezes mais atenção, em números de versículos, que é dada à oração do que à sua resposta. A profecia é importante, mas não pode substituir a oração. Deus nunca nos chama a sermos tão especulativos ou tão ligados ao futuro que percamos de vista o presente. Essa é a essência do significado da oração.
Agora, Deus já havia dado a Daniel toda a amplidão profética da história dos gentios. Mas, neste capítulo, ele lhe dá o futuro da história de Israel, e assim a este um homem no Antigo Testamento, é concedida, pelo Espírito de Deus, a compreensão de toda a amplidão da história dos gentios e do grande e glorioso clímax da história judaica também. Ele já ouviu falar que Israel sofrerá. Que sofrerá durante o tempo do governo dos gentios. Jerusalém será pisada. Que Antíoco Epifânio e o Anticristo virão e abaterão as pessoas, e agora, o resultado final disso, não será negativo, mas positivo, pois o príncipe virá e estabelecerá seu reino, e assim é dada a Daniel a amplidão da história dos gentios e em última análise, o que Deus vai fazer com Israel também. E isso vem à consumação aqui no capítulo 9.
Há um fluxo aqui, pois, no final do capítulo 8, encontramos que Daniel, no final do versículo 27, estava doente e ficou atônito com o que viu. Ao ver a terrível amplidão da história dos gentios; a terrível opressão do povo de Israel o deixou doente e enfraquecido. Fisicamente ele estava carregando um fardo que era muito difícil para ele carregar, e isso o fez entrar em colapso. E à medida que você chega ao capítulo 9 do ponto da extremidade física, ele chega a um ponto de grande compaixão espiritual. É o seu quebrantamento sobre o que acontecerá com Israel, como indicado no capítulo 8, que faz com que o capítulo 9 flua tão facilmente; porque aqui ele começa a orar em favor de Israel. Sabendo o que acontecerá, a oração flui. E talvez seja por isso que o Espírito de Deus colocou o capítulo 9 depois do capítulo 8. Agora, não vamos apenas olhar para um cenário bíblico, mas histórico. O versículo um nos dá essa configuração, “No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus”. Agora isso nos diz quando os eventos do capítulo 9 ocorreram, e ocorreram no primeiro ano de Dario. É o mesmo Dario do capítulo 6. E como este é o primeiro ano de Dario, está de fato nos levando ao mesmo período do capítulo 6. Isso deve ter acontecido por volta da mesma época da experiência da cova dos leões. Então, a vida de oração de Daniel aqui estaria conectada ao período em que ele estava orando no capítulo 6 diante do desastre potencial. E até mesmo perdendo a vida na cova dos leões. Este é, novamente, o primeiro ano de Dario, como também o período da experiência dos leões. Agora, apenas como uma observação ou duas, Dario é um nome que, como eu sugeri para você quando estudamos o capítulo seis, provavelmente é apenas outro nome para Ciro, o primeiro grande monarca do império medo-persa. O Império Babilônico terminou no capítulo 5, com a terrível festa de Belsazar, uma orgia regada a bebida, você se lembra, e nesse ponto houve aquel inscrição na parede. “Pesado foste na balança e achado em falta. Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas”, os Medos e os Persas invadiram e estabeleceram seu reino, e a primeira fase do poder dos gentios retirou-se e a segunda fase introduziu-se, o império medo-persa, foi governado por Ciro. Dario é um título e pode ser traduzido, o titular do cetro. E pode ser um título como rei ou monarca ou faraó ou soberano ou algo assim. E essa talvez seja a melhor forma de explicá-lo. Ele nos diz que Dario era filho de Assuero, mas havia tantas pessoas tantos reis no tempo medo-persa, que tomaram o nome de Assuero, era um nome tão comum que realmente não temos idéia de quem é esse. Ele nos diz também que ele era da semente dos Medos e se Ciro estava à vista, Ciro era um Persa, mas, como o governante do Império Medo-Persa, ele recebeu status como se ele fosse também da semente dos Medos. Em outras palavras, aparentemente ao governar o Império Medo-Persa, ele poderia reivindicar a dissidência dos medos e dos persas e, portanto, recomendar-se a ambos os grupos de pessoas que foram amalgamados no império. E então diz, finalmente, no versículo um, ele foi feito rei sobre o reino dos caldeus. O reino dos caldeus seria o território da antiga Babilônia.
Assim, os medos e os persas tinham sua área e, quando conquistaram a Babilônia, assumiram a área dos babilônios ou dos caldeus. O governante então levou a sua descendência, a identidade dos medos e dos persas, para que ele fosse aceitável para ambos, e este é o indivíduo que conhecemos, talvez melhor entendido como Ciro, o primeiro governante. Agora, as datas deste homem variam de 536 a.C. a 539 a.C., naquele tempo, Daniel teria cerca de 80 anos, por isso ele estava por muito tempo, quando ele entrou na terra, ele chegou como um adolescente, não é mesmo? Se ele chegou com cerca de 14 ou 15 anos de idade, ele estaria lá há 65 anos ou melhor, alguns dizem que 67 anos por essa época, em que ele estava nesse lugar de cativeiro.
Daniel era famoso, apesar de o Império Babilónico ter se acabado, Daniel ainda manteve sua posição no palácio. E os medos e os persas ouvem sobre esse homem incrível que poderia contar sonhos, esse homem incrível que, naquela experiência da cova dos leões, conseguiu resistir à ferocidade das bestas selvagens, esse homem incrível. Não há dúvida de que os medos e os persas entenderam o caráter desse homem e, como um homem de idade avançada, ele seria um homem de grande sabedoria, a sabedoria que vem com a idade, que só o tempo pode trazer para adicionar a o que vem da lei de Deus.
E então, Daniel foi um instrumento especial de Deus durante o primeiro ano de Dario. Veja o versículo 2 por um momento, “no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros” e o artigo definido é no hebraico, os livros. Não há livros senão os livros, você pode escrever lá, “o número de anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” nas desolações de Jerusalém. Agora, Daniel, mais de 80 anos, estando na terra a 65, 67 ou 68 anos, está fazendo o que todo homem de Deus faz, lendo a Palavra de Deus.
Só porque ele recebeu revelação divina, só porque ele era um instrumento através do qual Deus revelou eventos futuros, não não o isentava da responsabilidade de ser um estudante da Palavra de Deus. Nada o afastou dessa responsabilidade, nada. E então ele estava envolvido na leitura dos livros. Agora, é evidente, por esta afirmação, que os judeus no exílio na Babilônia, e estavam lá no exílio durante todos esses anos, sem dúvida trouxeram os rolos da lei do Antigo Testamento e os escritos e os profetas que eles tinham, e eles os compilaram para formar os livros do Antigo Testamento, ou os livros de Deus. E talvez estes tenham sido copiados por certos escribas no exílio, e foram disponibilizados. E, sem dúvida, Daniel tinha um conjunto desses livros e, entre outras coisas, eles incluíram os livros de Jeremias. E Jeremias escreveu dois, Jeremias e o quê? Lamentações. Tudo o que você precisa lembrar é que ele era o profeta que chorava e isso é o que Lamentações significa. E assim Jeremias, você lembrará, profetizou antes do cativeiro, e Jeremias foi informado por Deus para escrever sua profecia. Ele fez isso uma vez e foi destruída, e então ele teve que reescrevê-la pela segunda vez, e ele diz isso em sua própria profecia. E assim a escrita de Jeremias estaria disponível para ele. Agora, enquanto ele estava lendo em Jeremias, sem dúvida, ele estava lendo duas passagens. Deixe-me mostrá-las para você.
Jeremias 25:11 e 12, fascinantes. Ele estava lendo em Jeremias, e ele lia o seguinte, “Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, castigarei a iniqüidade do rei da Babilônia e a desta nação, diz o SENHOR, como também a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.” E estava lendo um texto longo e ele disse, Deus diz, que a desolação de Jerusalém durará 70 anos. Agora ele estava lendo isso ou ele estava lendo o capítulo 29. Porque, no capítulo 29, no versículo 10, você encontra a mesma profecia. “Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar.” Agora, veja o quadro, Daniel está lendo e ele chega a esta notável profecia e ele acredita, sem sombra de dúvida, que é a Palavra de Deus inspirada. E de fato era. E ele faz a enorme descoberta de que está determinado 70 anos para o cativeiro, e você não precisa ser um genio matemático para descobrir que ele sabia que ele já estava lá pelo menos 65 a 68 anos.
Ele desejava o fim do cativeiro de Judá. Ele desejava ver o povo de Deus restaurado em suas terras, e agora sabia que estava quase acabando. Tinha que estar quase acabando. Quer dizer, se o Senhor começou em 605, quando ele foi levado em cativeiro, eram quase 70 anos. E se o Senhor começou em 597, na segunda grande deportação, estava bastante perto. E se o Senhor começou em 586 a.C., estava um pouco mais longe, mas ainda estava chegando perto.
E Daniel sabia que ia terminar aos 70 anos ou perto de 70 anos. Ele simplesmente não sabia quando começara. Na primeira deportação quando ele foi levado, na segunda deportação, ou na terceira, quando a cidade foi finalmente e totalmente saqueada, ele realmente não sabia, mas ele começou a sentir em seu coração que era quase a hora da restauração do povo de Judá em suas terras. E essa descoberta maravilhosa e emocionante é o que estabeleceu a oração de Daniel. E é uma tremenda verdade que queremos ver à medida que nos movemos e estudamos esta oração.
Daniel entendeu a Palavra de Deus, e começou a orar. Agora eu quero mostrar uma outra coisa. Eu lhe dei o contexto bíblico, como ele se enquadra no livro de Daniel. O contexto histórico, como se enquadra no esquema da história. Outra coisa é o contexto espiritual. Eu quero que você veja algo da atitude do coração de Daniel enquanto ele chega diante de Deus. E tudo o que preciso dizer sobre isso está nos versículos 3 e 4. “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível”. Agora, o que você vê lá sobre sua atitude? O que você vê sobre o contexto espiritual? Em primeiro lugar, no versículo 3, vejo humildade. No versículo 4, vejo confissão, e no versículo 4 vejo reverencia. Humildade, confissão e reverência, essa é a atitude adequada da oração. Você chega com esse tipo de coração para buscar Deus. O fardo de sua oração era seu próprio pecado e a grande e impressionante majestade de Deus. Agora, ao ver o contexto bíblico, histórico e espiritual, quero que você veja agora a própria oração. E a medida que avançamos, vou passar por uma pequena lista de oito itens. Vamos ver quantos poderemos cobrir esta noite. Isso nos revela a natureza da verdadeira oração de intercessão, e amados, estes são princípios que você pode escrever em sua Bíblia em algum lugar. Princípios que você pode escrever em uma folha de papel para lembrar-se e memorizar. Escreva-os na margem e lembre-se que estes são os elementos da oração. Eles são atemporais. Eles continuam por todas as eras para governar e orientar nossa comunhão com Deus.
Número um, a oração é em resposta à Palavra de Deus. A oração é em resposta à Palavra de Deus. Isso para mim é a primeira e impressionante realidade que me atingiu quando estudei esta passagem. Versículo 2, novamente, “no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o número de anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. Voltei o rosto ao Senhor Deus”. A oração de Daniel nasceu de uma compreensão da Palavra de Deus. É por isso que eu disse tantas vezes que é muito importante estudar a Palavra de Deus e a oração vem em seguida. Porque, a menos que entendamos a Palavra de Deus, não entenderemos os propósitos e os planos de Deus para governar e orientar nossas orações. Foi quando Daniel viu o plano que ele começou a orar. Foi quando Daniel percebeu o que Deus tinha em mente que ele começou a se comunicar com Deus. Na verdade, estou certo de que Daniel até acreditava que sua oração era um elemento no cumprimento da própria Palavra de Deus. Agora, por um lado, reconheceu com certeza o propósito divino. Daniel acreditava total absoluta e plenamente na soberania de Deus. Daniel acreditava que isto, os escritos de Jeremias, diziam que havia a palavra do Senhor, e ele sabia que isso nunca seria alterado. Nunca seria mudado. Deus cumprirá sua Palavra. E, no entanto, Daniel ainda orava. Agora, a razão humana diria o seguinte, você está lendo em Jeremias e você lê, serão 70 anos e Deus sempre cumpre sua Palavra, certo? Então, sua resposta seria pelo que orar? Por que você vai orar? É claro e direto. 70 anos, acabou. Por que estamos orando? Agora, essa é a resposta típica da razão humana. Não faz sentido. Mas essa não é a resposta de Daniel. Embora não entendamos a relação da oração, em nível humano, com a soberania em um nível divino, Daniel de alguma forma sentiu a responsabilidade e essa é realmente a questão. Não sei, nunca vou entender a relação entre Deus e o homem. Não entendo isso em nenhum nível. Não entendo como Deus pode se juntar com o homem em qualquer coisa. Não entendo como Deus pode escrever a Bíblia e os homens podem ser usados como instrumentos. Não entendo como Deus pode se tornar um homem e ser Deus ao mesmo tempo. Eu não entendo como eu posso ser salvo por minha própria escolha e ainda é a vontade soberana de Deus antes da fundação do mundo. Não entendo como Deus pode fazer Sua obra soberana e minhas orações terem alguma parte nisso, mas isso não é para eu entender. Mas, quando Daniel leu o plano de Deus, em vez de se tornar fatalista sobre isso, fechando o livro ou fechando o pergaminho e dizendo: Bem, é isso, deixe-me pegar meu banquinho, está quase acabado; ele se colocou imediatamente de joelhos em quebrantamento e penitência e clamou a Deus em pano de saco e cinzas em favor de seu povo. Deus faria isso. Você sabe qual foi o pedido de sua oração? Ele não menciona o pedido até o versículo 19. E você sabe o que é? Uma palavra, faça. Você vê isso lá?
Faça. E não faça. Isso é o que “retardar” não significa. Faça isso e não faça isso. Agora você diz, por que você está orando? Quer dizer, Deus diz que ele vai fazer isso. Bem, Daniel não está interessado em ser um teólogo do raciocínio humano lógico. Ele está simplesmente derramando seu coração. Você diz, por quê? Deixa-me dizer-lhe porquê. Você sabe por que devemos orar quando descobrimos os propósitos de Deus em sua Palavra? Não porque Deus precise de nossas orações para fazê-lo, mas porque precisamos nos alinhar com os propósitos de Deus. A oração é para nós, é para nós. Nós alinhamos nossos corações com seus propósitos. Vemos nossa pecaminosidade. Nós vemos a necessidade de sua graça e poder e nos submetemos a seu plano. Portanto, a oração e a Palavra estão inseparavelmente ligadas. Eu não acho que você pode orar adequadamente, a menos que você esteja na Palavra de Deus. Deixe-me ilustrar isso para você, o Salmo mais longo, o Salmo 119, expressa isso pelo menos em três versículos, deixe-me apenas lê-los para você e depois veremos outras escrituras. Salmo 119: 24, “os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros”. “os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros”.
Em outras palavras, quando eu leio Tua Palavra, Teus testemunhos, eles se tornam o conselheiro. Eles se tornam o que instrui minha mente. E isso é absolutamente necessário. Vá para o versículo 99 do mesmo salmo, “Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos”. “Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos”. Em outras palavras, o salmista simplesmente está dizendo, se eu quiser entrar em Teus planos, se eu quiser entender Teus preceitos, devo me comprometer com a Tua Palavra. E então, na oração, não é que eu vou orar para Deus mudar o que ele vai fazer. É que eu estou me identificando com seus planos. A oração e a Palavra estão inseparavelmente ligadas entre si. Pois não posso orar com inteligência sobre seus planos, a menos que eu entenda o que a Palavra dele diz. Penso no apóstolo João, Jesus lhe diz no capítulo 22 do Apocalipse, “Eis que venho sem demora”. Você sabe o que João faz, ele ora. Ele diz, mesmo assim, “Vem, Senhor Jesus”. Você diz, João, isso é tolice, ele acabou de dizer que estava vindo, por que você está orando? E João irá dizer, porque estou me identificando com a necessidade de ele vir.
É um ponto de identificação com o propósito e o plano de Deus. A leitura da Palavra e a oração se juntam lindamente e belamente nos livros de Esdras e Neemias. E talvez valesse a pena dar uma olhada, por um momento, em Esdras, capítulo 9, versículo 4. “Então, se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel”. Rapaz, quando receberam a lei de Deus e a leram, as pessoas começaram a tremer. E todos os que tremiam diante do Deus de Israel, Esdras 9:4 diz, “por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu permaneci assentado atônito até ao sacrifício da tarde”. Agora, quando o povo voltou para a terra, eles vieram sob a liderança de Esdras e Neemias. E quando eles começaram a ler a Palavra de Deus e as pessoas começaram a ouvir o que as colocou nesse cativeiro no início, rapaz, eles começaram a tremer.
E então eles lêem a Palavra de Deus e, em seguida, o versículo 5 diz, “Na hora do sacrifício da tarde, levantei-me da minha humilhação, com as vestes e o manto já rasgados, me pus de joelhos, estendi as mãos para o SENHOR, meu Deus”, e então ele se lança em oração e é uma oração como toda a verdadeira oração deve ser. Isso nasceu da compreensão dos padrões, dos planos, dos princípios e dos preceitos de Deus como revelados em sua Palavra. Você encontra no capítulo 8 de Neemias uma situação semelhante. Todas as pessoas se juntaram diante da Porta das Águas e falaram com Esdras, o escriba, para trazer o livro da lei de Moisés, ele leu diante da praça, e leu da manhã até o meio dia. E eles fizeram um púlpito de madeira para ele, e o versículo 5 diz que “abriu o livro à vista de todo o povo, porque estava acima dele; abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé” e ele leu, e ele leu, e ele leu a Palavra De Deus e então ele explicou, e ele lhes contou o que isso significava, e qual foi a resposta deles? Se você ler mais, você descobrirá que antes de tudo eles começaram a examinar seus próprios corações. Eles tiveram algum louvor e tiveram alguma confissão. O capítulo 9 nos diz que eles se reuniram em jejum e com pano de saco, e eles jogavam cinzas sobre si mesmos, eles se separaram dos estrangeiros e ficaram de pé e confessaram seus pecados e a iniqüidade de seus pais. Você vê novamente, você tem a mesma resposta, quando a lei de Deus foi lida, as pessoas cairam de joelhos. Ouça, se você lê a Palavra de Deus e não está sendo conduzido à oração, então você não está ouvindo o que está lendo, porque o que quer que você leia deve ser motivo de confissão de pecado em sua vida, ou para louvor e gratidão a Deus pela bênção da qual você lê ou agradece o plano que está se desenrolando. É por isso que em Atos capítulo 6, nos diz que os apóstolos tiveram que se entregar continuamente à oração e ao ministério da Palavra. Estão juntos. Outra ilustração, o apóstolo Paulo em Efésios, capítulo 3. Em Efésios, capítulo 3, Paulo diz: “se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério” que essencialmente é a compreensão do Novo Testamento de Cristo e Deus me deu o mistério e estou passando esse mistério para vocês, o mistério que não foi revelado nos tempos passados, mas agora é revelado aos santos apóstolos e profetas pelo Espírito, e ele continua descrevendo toda a verdade da Palavra de Deus. E ele diz, “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai” e então ele diz: oro para que vocês possam ser capazes de compreender, você vê. Este amor que é revelado na revelação de Deus. E então vemos que Paulo recebeu a Palavra e se colocou novamente de joelhos. A Palavra gera oração. Quando fala de Deus, desejamos ter comunhão com ele. Quando fala de bênção, desejamos louvar, quando fala de Glória, desejamos recebê-la. Quando fala de promessa, desejamos percebê-la. Quando fala de pecado, desejamos confessá-lo. Quando fala de julgamento, desejamos evitá-lo. Quando fala do inferno, oramos pelo perdido. E assim a Palavra de Deus é a causa da oração. E só porque sabemos que algo é inevitável, não significa que, fatalisticamente, nos levantemos e nos afastemos com alguma indiferença teológica doentia. A oração de Daniel, como toda oração, nasce do estudo e da compreensão da Palavra de Deus.
É isso que molda a nossa vida de oração. Então, primeiramente, a oração é gerada pela Palavra de Deus. Segundo ponto, a oração é fundamentada na vontade de Deus. Está fundamentada na vontade de Deus. É gerada pela Palavra. Está fundamentada em sua vontade. Agora, no capítulo 2 ou melhor, o versículo dois do capítulo 9, Daniel diz que sabe que a Palavra do Senhor, por meio de Jeremias, diz que serão 70 anos, durante os quais Jerusalém será desolada. Claramente revelado, mas, no entanto, não há sinal ou resignação por parte de Daniel. Ele acreditava que a oração era, como eu disse, um elemento do cumprimento. Se Deus tem um propósito, seu povo se identifica com sua vontade.
Eu nunca oro e eu não acho que alguém jamais deveria, para que mudássemos a vontade de Deus. Estamos orando para alinhar nossos corações com sua vontade, e sua vontade é sempre abençoar aqueles que são obedientes. Outra ilustração em que eu estava pensando nesta mesma idéia, no capítulo 6 de Apocalipse versículos 9 a 11, você encontra algumas almas sob o altar e estes são os santos, os mártires, talvez os mártires do tempo da tribulação e eles estão clamando, “Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” Por quanto tempo o mal terá seu caminho? E você sabe, enquanto lia isso, pensei comigo mesmo, bem, o que você quer dizer com quanto tempo? Você sabe por quanto tempo, é de 3 anos e meio. Está em toda a Bíblia.
Mas mesmo assim, mesmo que pudessem ter lido as profecias de Daniel, e eles pudessem ter compreendido os escritos do Novo Testamento naquele tempo no futuro, saberiam tudo o que Deus havia planejado para esse tempo da tribulação de Jacó, esses 7 anos, que seriam 3 anos e meio de grande tribulação. No entanto, apesar de terem sabido exatamente quanto tempo, ainda havia o anseio em seu coração que se encerraria. Eles estavam se identificando com a injustiça que estava sendo feita a Deus e eles tinham fome e sede que sua vontade fosse feita.
Deixe-me mostrar-lhe uma outra ilustração, 1 Samuel. Acho que é muito, muito interessante, 1 Samuel, capítulo 12, versículo 19. E espero que você possa entender isso enquanto eu estiver lendo. “Todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao SENHOR, teu Deus, para que não venhamos a morrer; porque a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir para nós um rei”. Você sabe, eles estavam ansiosos em ter um rei e eles conseguiram um. Eles conseguiram um alto e de voa aparência que foi um perdedor. Eles receberam exatamente o que eles pediram, e eles disseram, agora ore por nós, ore por nós porque sabemos que nós desafiamos a Deus nisso. E Samuel disse ao povo: “Então, disse Samuel ao povo: Não temais; tendes cometido todo este mal; no entanto, não vos desvieis de seguir o SENHOR, mas servi ao SENHOR de todo o vosso coração. Não vos desvieis; pois seguiríeis coisas vãs, que nada aproveitam e tampouco vos podem livrar, porque vaidade são. Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo”, por quê? Por amor de seus pais? Não, pelo quê? Por Seu próprio nome. Porque é do agrado do Senhor fazer de você seu povo. Grave isso, pessoal, Deus nunca abandonará seu povo. Versículo 23, além disso, “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós”. O que?
Ora pelo que? Você acabou de dizer que Deus jamais os abandonará. Que Deus estabeleceu uma aliança com eles. Que Deus coloca Seu próprio nome em jogo na guarda da aliança, o que você quer dizer que você pode pecar ao deixar de orar? Orar pelo que? Bom, você vê, essa é uma razão humana. Samuel orou porque ele estava se identificando com a vontade de Deus para com o povo. Que vivam dentro da aliança, abençoados. Ele diz no versículo 24, “Tão-somente, pois, temei ao SENHOR e servi-o fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas coisas vos fez. Se, porém, perseverardes em fazer o mal, perecereis, tanto vós como o vosso rei”. Essa é uma consequência estranha. Deus não abandonará sua aliança, Deus não mudará seu plano, mas você poderia morrer. A única maneira de entender isso é que os indivíduos que pecam perderiam as promessas, embora Deus seja fiel à nação como um todo. O ponto que eu quero que você veja nisso é simplesmente que Samuel, mesmo sabendo que a vontade de Deus era inevitável, reconheceu que deixar de orar sobre isso era pecaminoso.
E eu não sei como harmonizar tudo isso, só sei que é assim que um homem de Deus reage. Orar de forma consistente com a vontade de Deus. Eu nunca oro, vou dizer novamente, nunca oro para que Deus mude Sua vontade. Não quero o que ele não quer me dar. Certo? Eu não quero isso. Eu só quero a vontade dele. E isso não é ressentimento amargo. Esse não é um tipo de passividade. Isso não é uma reserva teológica, é uma declaração sincera e honesta. Buscamos a vontade de Deus. Eu sei que Jesus está vindo e eu sei que ele virá na hora exata em que o Pai determinou que ele venha, mas sempre e sempre há no meu coração a oração, mesmo assim venha, Senhor Jesus, para que Tu possas ser glorificado.
Mesmo Jesus não era fatalista. Jesus estava indo para a cruz. E mesmo indo para a cruz pediu no jardim, Pai, passa de mim este cálice. Ele se rebelou contra o pecado. Ele se rebelou contra as consequências do homem caído. E, no entanto, ele disse, “contudo, não se faça a minha vontade”, mas o que? “e sim a tua”. Ele se rebelou quando ele limpou o templo. Ele não era fatalista, orar pela vontade de Deus é orar para que Deus seja honrado, glorificado e exaltado. E então oramos como é gerado a partir da Palavra de Deus e está fundamentado na vontade de Deus. Nós falamos muito sobre isso no nosso estudo de Mateus 6, então não diremos mais do que isso.
Mas deixe-me dar-lhe um terceiro ponto e vamos parar. A oração é gerada pela Palavra de Deus, fundamentada na vontade de Deus, e caracterizada pela fervor. Caracterizada pela fervor, versículo 3. E acho que aqui você tem uma imagem magnífica de fervor na oração. Daniel não orava como dois navios passando a noite no cais. Senhor, aliás, eu achei esse pequeno pensamento que vou querer dividir com você enquanto eu estou passando. Essa é a maneira de como muitas orações são feitas. Daniel versículo 3, veja isso. “Voltei o rosto ao Senhor Deus”. Em outras palavras, ele não apenas fez um sinal de aprovação, ele fixou seu olhar no Senhor Deus. Havia uma paixão, havia uma persistência. Havia uma intensidade em sua oração. E ele diz: “oltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas” que foram prolongadas, “com jejum”, sem comida, não sabemos por quanto tempo, “pano de saco e cinza”. Todos esses indicadores culturais de humildade. “E continuei orando ao Senhor meu Deus” e você diz, Daniel, isso é um pouco ridículo. Quer dizer, ele diz que vai ter 70 anos, o que afinal de contas está deixando você chateado? Serão 70 anos, coloque suas cinzas de volta na bolsa. Mas há uma seriedade aqui. A Bíblia diz para orar sem cessar. E isso é tão persistente como você possa imaginar. Em Lucas, lembramos da história, não é mesmo? do homem, no capítulo 11, que chegou e bateu com insistencia na porta e o sujeito acabou por lhe dar o pã, e o Senhor disse, se um homem que fabrica pães ou tem uma padaria lhe dá o pão, por sua muita insistência, o que Deus fará quando você orar com grande persistência.
Não sei como funciona, mas nos tornamos parte do plano de Deus. Tiago 5:16 diz isso, a oração efetiva, enérgica e fervorosa de um homem justo, o quê? Pode muito. Agora, eu não acho que a muita insistência necessariamente mude os planos eternos, eu acho que a muita insistência vai nos mudar. Eu acho que o grande valor da oração é o que ela faz para mim, e não o que isso faz para Deus. Fervor, “voltei o rosto”. Isso é resolução, “ao Senhor Deus”, e ele não usa o termo Javé aqui, mas Adonai, Adonai, que significa, Senhor, mestre Soberano, em submissão à autoridade e à soberania de Deus e ainda, mesmo percebendo que Deus é totalmente soberano, e totalmente pleno em autoridade, ainda assim intercedo, suplico constantemente por misericórdia, jejuo e coloco pano de saco, cinzas e continuo a orar. É uma coisa tremenda, no versículo 20, você notará que ele está orando há muito tempo. E mesmo no versículo 20 ele diz, “Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus. Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde”. Agora, não sei por quanto tempo estava acontecendo, mas ele orou e ele orou e enquanto ele estava falando, orando e confessando, e apresentando sua súplica, isso é uma coisa constante, finalmente Gabriel o tocou. E então vemos que há uma constância na oração de Daniel.
Isso é difícil para nós, não é mesmo? É difícil para nós. Vivemos em uma sociedade que vem até nós em pequenas distrações. Ela gera padrões de pensamento desse jeito. Nossos intervalos de atenção são limitados. Observamos programas de televisão de meia hora. Ouvimos uma pequena música no gravador que dura três minutos. Nós assistimos um comercial de 60 segundos. Vivemos a vida em pequenos e baixas distrações. E a arte de meditação e persistência na oração é extremamente difícil para nós.
Mas Daniel foi aquele que se entregou a isso com panos de saco, jejum e cinzas e para que? confessar seu pecado, quer dizer, meu Deus, esse homem, Daniel, poderia ficar tão chateado com o pecado dele? Onde devo estar na maior parte do tempo? Eu não vou entrar aqui em seu padrão, mas eu digo, e digo isso novamente, na próxima semana. Quanto maior o seu conhecimento de Deus, quanto mais profundo o seu compromisso, mais sobrecarregado estará com a sua pecaminosidade. Aqui, Paulo, que disse, eu sou o que? O principal dos pecadores. Do nosso ponto de vista, dizemos, é ridículo, porque ele percebeu o pecado em todo o seu mal-estar, naquela mente pura estava uma realidade e, portanto, Daniel emprega todas as indícios de persistência, ele usa cada ato possível de humilhação, enquanto ele se coloca diante da cidadela celestial com um pedido em seu coração. Ele usa pano de saco, muito comum no Antigo Testamento, um sinal de humilhação.
Derrama cinzas na cabeça, outro. Encontre isso particularmente em Jó 2:8, e jejum enquanto orava. Ele foi fervoroso em oração e acredito que Deus responde ao fervor. Eu queria chegar ao próximo ponto, mas deixe-me apenas resumir esses três e vamos deixar para a próxima vez. Não sei por que o Senhor continua a enfatizar essa questão de oração conosco. Há muito mais coisas que eu poderia falar com você sobre isso pode ser mais emocionante ou mais dramático, não há muitas coisas que eu possa dizer para você que você ainda não conheça. Mas eu realmente acredito que o Senhor nos falou sobre a questão da oração nos últimos meses por uma razão muito definida. Eu acho que o Senhor está nos chamando para a oração. Estes são tempos muito difíceis. Nós tendemos a esquecer todas as batalhas que estão em todas as frentes que estamos lutando nos dias de hoje. A Grace Church está constantemente sob ataque. Estou constantemente sob o ataque de fontes inacreditáveis que você ficaria surpreso ao saber. Isso é apenas parte integrante da vida. Nós lutamos nas áreas espirituais com as famílias em nossa igreja. Nos esforçamos financeiramente tentando atender às necessidades. Temos muitas batalhas e eu realmente acredito que é fácil para as pessoas se sentarem nesta igreja com tudo o que temos ao nosso redor e achamos que tudo está indo tão bem, quem precisa de minhas orações. E nós dizemos que Jesus virá de qualquer jeito, e tudo vai ficar bem no final. E ficamos muito espirituais, mas isso é na verdade um fatalismo. E nunca nos colocamos de joelhos com a fervor, nunca nos identificamos com a vontade e a Palavra de Deus e com a maneira como este amado Daniel fez. E, consequentemente, sentimos essa comunhão íntima. Você sabe, quando você orar, você nem sempre tem que vir a Deus por uma resposta. Às vezes, você pode simplesmente chegar a Deus para carregar o peso do plano de Deus em seu próprio coração. Para que você possa ser identificado com seus grandes e eternos propósitos. E eu suponho, amado, que o Senhor não está nos dizendo isso o tempo todo para que nos sentemos aqui e saiamos daqui e esqueçamos. O Senhor está nos dizendo isso porque ele quer que nós reajamos a ele. Eu não acredito que já vimos nesta igreja o que Deus poderia fazer, se nos tornássemos totalmente comprometidos com a oração. Se sua teologia engolir sua vida de oração, então você tem uma teologia ruim, uma má teologia. Se você está estudando a Palavra de Deus, então a resposta natural é que você se comunica com o Deus da Palavra. Sabe, na minha vida, ao preparar uma mensagem, toda a experiência de preparação é uma combinação de oração e o ministério da Palavra. Eu nunca poderia separar os dois. Por exemplo, eu chego em um versículo e eu leio e eu digo, Senhor, que verdade, e costumo me levantar e caminhar, porque eu tenho que me mexer. Porque, fiquei entusiasmado com isso. Ou então, chego num versículo que não entendo e digo, Senhor, preciso da Tua ajuda nisso, ilumina minha mente, dirija-me a uma escritura que explique isso. E todo o processo da Palavra é a oração. E mesmo que eu fique aqui e pregue a você, há uma parte de mim que está recorrendo ao poder de Deus o tempo todo, porque percebo minha fragilidade humana. Não há como eu possa estar na Palavra de Deus, sem estar em comunhão com Deus. E enquanto você estuda a Palavra de Deus, se é algo menos do que isso, é acadêmico. Não, a oração deve ser gerada pelo Palavra. Deve ser fundamentado na vontade de Deus. Eu fico cansado de pessoas tentando forçar Deus a fazer algo, reivindicar e exigir coisas de Deus quando Deus quer que nos identifiquemos com seus propósitos, que já estão determinados por sua própria perfeição absoluta, para serem os melhores propósitos. E acredito que a verdadeira oração é caracterizada pelo fervor. Claro, sei que apenas alguns vão entrar pela porta estreita, mas isso não significa que eu não ore. Com certeza eu sei que as coisas neste mundo vão piorar e piorar, isso não significa que eu não ore para que Deus ainda seja glorificado em meio a tudo isso, as almas sejam salvas. Daniel orou assim. Mesmo tendo uma profecia absoluta na frente dele. Bom, esses são os três primeiros itens. Vamos ver o resto da próxima vez.
Inclinem suas cabeças comigo enquanto encerramos. Pai, ajuda-nos na simplicidade do nosso tempo esta noite, a nos concentrar novamente na realidade da necessidade da oração. Sabes que parece para mim, Senhor, enquanto olho para trás na Escritura, que muito pouco foi ensinado sobre como orar, há apenas muitas orações. Eu penso que Te ouvi dizer que não é algo acadêmico, é algo do coração. Jesus fez uma oração que era um padrão. Daniel nos mostra um padrão. Que possamos ouvir as palavras de Samuel, livra-nos de pecar ao deixar de orar um pelo outro. Faça de nós um povo de oração, para que Tu possas nos fazer parte do cumprimento dos planos e dos propósitos que glorificam o Teu santo nome, por amor de Jesus, Amém.
Não sei se são os anos da minha vida ou o que é, mas sempre me parece que o tempo vai cada vez mais rápido, sejam as semanas ou dias ou meses ou anos. Ou 45 ou 50 minutos. Sempre sinto toda vez que prego a vocês, que vocês são tão fiéis. Vocês vêm com corações tão famintos e mentes abertas que eu deveria trazer do céu algumas coisas grandiosas e gloriosas que vocês nunca ouviram antes, e despedi-los com absoluta admiração. Mas Deus parece empurrar-me de volta ao básico, e eu acho que muitas vezes, vocês têm que se sentar e suportar o que eu tenho que aprender. E em muitas das coisas que prego, Deus está realmente atrás de mim. Vocês são apenas a audiência na maneira de Ele lidar comigo. Talvez este seja um desses momentos. Mas eu confio que como ouvintes, vocês também ouvirão o que o Espírito de Deus está dizendo: O homem de Deus é um homem da oração.
FIM

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