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Apenas algumas semanas atrás, Patrícia e eu tivemos a oportunidade de estar em uma conferência no Arizona. Onde eu estava falando, havia outro orador chamado Steve Saint que deu um testemunho incrível. Minha vida com a família Saint vem de muito longe, quando eu era um garotinho. Nós estávamos morando na cidade de Filadélfia e meu pai, na época, era um evangelista que viajava pela costa leste pregando. A família Saint estava em nossa igreja.

Havia o velho Saint, como era conhecido, que tinha uma barba até a cintura. Havia a sra. Saint, que era uma espécie de pessoa do tipo boêmio, eu acho, antes do tempo dela em nossa história aqui na América. Eles cultivavam muita comida do lado de fora da casa grande que parecia um celeiro, tanto por fora quanto por dentro. Ele era um artista de renome mundial. Era o principal fabricante de vitrais do mundo. Na verdade, os vitrais da Catedral Nacional em Washington D.C., ele os fez, e muitos outros nas catedrais de toda a Europa.

Excêntrico? Sim. Único? Sim. Mas ele teve alguns filhos notáveis. Ele e a sra. Saint tiveram um filho com o nome de Sam. Ele se tornou um piloto, um piloto comercial, que fez a viagem inaugural do 747, de Nova York para Los Angeles, a viagem inaugural daquele avião. Ele era o piloto número um da American Airlines naqueles dias. Outro filho, Phil Saint, um artista de renome único, continuou servindo ao Senhor no ministério.

E então havia Nate Saint. Ele foi um missionário para os índios Auca, e me disseram que se você conhecer um Auca, não o chame de Auca. Essa é uma palavra que significa "selvagem nu.” Esse não é realmente o nome da tribo, mas é assim que eles são conhecidos. E então havia uma garota chamada Rachel Saint.

Você sabe sobre Nate Saint quando se recorda do massacre dos cinco jovens missionários nas selvas do Equador. Nossa família está no Equador, Patrícia e eu estamos no Equador, nos lugares onde os Aucas moraram e encontramos alguns deles. É uma das mais incríveis histórias de sacrifício missionário, e claro, na história da igreja. Foi um enorme acontecimento porque a revista Life colocou o massacre em sua capa, nos anos 50, quando aconteceu, e o mundo conhece a história. É o ensaio de um livro chamado Através dos Portões de Esplendor e outras coisas que remontam a esse evento.

O que é notável sobre o fato, e fomos lembrados por Steve Saint enquanto ouvíamos seu testemunho, foi que ele tinha três anos quando seu pai foi morto, era apenas um garotinho. Ele, sua mãe e as outras esposas não estavam na floresta onde ocorreu o assassinato. Eles estavam em outro lugar, em contato com os maridos pelo rádio. E, claro, quando perderam o contato por rádio, a história começou a se desdobrar.

A verdadeira história então, começou após a morte daqueles cinco missionários, massacrados pelas mãos dos Aucas, porque as esposas sentiram que deveriam assumir a causa. Algumas delas foram para a selva junto com Rachel Saint, a irmã de Nate. Elas foram para a selva, começaram a evangelizar, e Deus as usou para ganhar a tribo para Cristo. Bem, isso foi há mais de 50 anos, e agora essa tribo está, na maior parte, comprometida com Jesus Cristo, e eles estão ocupados evangelizando o restante das tribos, plantando igrejas.

É uma grande história. É uma história de amor cristão. É uma história de amor do reino. Como você ama o assassino do seu marido? Como você ama o assassino dos maridos de suas amigas? Como você vai e coloca sua vida em risco? Como você ama o assassino de seu irmão, como fez Rachel? É uma história incrível.

A última atualização sobre a história é o que Steve estava dizendo: "Isso foi há muitos anos. Eu tenho minha própria família. Um dos meus arrependimentos,” disse ele, "na criação de meus filhos, é que eles nunca conheceram o avô, o meu pai, o Nate.” Ele era uma pessoa tão notável. Ele foi morto, é claro, quando Steve tinha três anos, então, obviamente, ele mal o conhecia, mas encheu a sua vida com as histórias daqueles que o conheceram. Ele disse: "Sempre me senti mal por meus filhos nunca conhecerem meu pai." Ele disse: "Eu tenho algumas lembranças do meu pai e, claro, eles nunca poderiam tê-lo conhecido." E, lógico, eles não têm um avô.

Bem, como o Senhor desejou, ao longo dos anos, Steve, que fala muito bem a língua, manteve contato mesmo quando voltou aos Estados Unidos, e entrou no ramo de negócios. Foi há alguns anos, no entanto, que Rachel Saint morreu. Ela ainda estava com os Aucas, em certo sentido ainda era a líder espiritual, embora nunca tenha pregado um sermão porque não queria que eles se acostumassem com mulheres pregadoras.

Assim, desde o início, embora ela fosse a única pessoa que sabia alguma coisa, preparava todos os sermões e os ensinava, assim um homem se levantava e pregava, de modo que, à medida que se desenvolviam, eles sabiam que Deus queria que os homens fossem pregadores, e é assim até hoje em suas igrejas. Mas Rachel foi para o Senhor, e assim a tribo entrou em contato com Steve e disse: "Queremos que você assuma o lugar dela.”

Então, ele deixou seu negócio, pegou a esposa e os filhos, fizeram as malas, e eles se mudaram para a selva. Sem água corrente, sem eletricidade, sem nada, vivendo em um ambiente tribal. E ele estava apenas dando seu testemunho, dizendo de seus desejo que seus filhos tivessem um avô ao seu lado, mas que nunca teriam.

Bem, como se vê, eles estavam lá por um ano e meio ou mais, alguns meses apenas, eu acho, as crianças adotaram um avô, um homem velho da tribo que todos chamavam de “Avô,” e eles o adotaram, talvez, por causa de seu calor, sua personalidade e seu charme, e ele se tornou o avô adotado. E a parte surpreendente da história é que ele foi o homem que matou seu verdadeiro avô. E agora era o avô adotado deles.

Recentemente, o menino mais novo da família Saint se formou no ensino médio. E Steve disse a ele: "O que você gostaria de presente para a formatura?" Ao que ele respondeu: "Quero que você traga o vovô da floresta para a minha formatura.” Isso não é fácil. Essas pessoas de tribos não têm documentos. Eles não têm passaporte. Como você os tira de lá? Você nem consegue identificá-los. Mas através de algumas circunstâncias surpreendentes, eles o trouxeram, e seu avô assistiu à sua formatura do ensino médio - pelo menos seu avô adotivo, que era o assassino de seu verdadeiro avô.

Essa é uma história de amor do reino, não é mesmo? E isso vem acontecendo há 50 anos naquela família e em outras que foram afetadas por esse massacre. Uma das marcas distintivas dos cristãos, senão a característica mais singular, é o amor. A característica do reino de Deus é o amor de uma maneira incomum, eles amam de modo sobrenatural, amam de um modo único. O que se resume em uma afirmação simples é que eles amam seus adversários. Amam seus inimigos.

De fato, é assim que Jesus separou os verdadeiros discípulos dos demais, pelo amor do reino, o tipo de amor que ama os inimigos. Volte as páginas de sua Bíblia ao sexto capítulo de Lucas. Estamos analisando o que Jesus expôs no Sermão do Monte. Ele está falando nos versículos 27 a 38 sobre esse amor do Reino. O sermão é realmente sobre discipulado. E também quem é o verdadeiro discípulo, quem realmente está no reino de Deus e quem não está. A marca distintiva do verdadeiro discípulo é o amor pelos inimigos. E é assim que começa, no versículo 27: “Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos.” Ele repete isso no versículo 35: “Amai, porém, os vossos inimigos.” Esta, então, é uma seção de 27 a 38 sobre amar seus inimigos como uma característica distintiva de ser um cristão.

Na verdade, no versículo 35 diz: “Amai, porém, os vossos inimigos, e sereis filhos do Altíssimo.” Em outras palavras, vocês serão manifestamente filhos do Altíssimo. Você demonstrará que é um filho do Altíssimo se amar seus inimigos.

Mateus registra esse mesmo sermão. Em Mateus 5,43, Jesus disse: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Digo que ame os seus inimigos.” Versículo 45: “Para que sejais filhos do teu Pai que está no céu.” Em outras palavras, torna-se manifesto que você é de Deus quando ama da maneira que Deus ama seus inimigos.

Jesus continuou dizendo: “Ele faz o sol cair sobre aqueles que são bons e aqueles que são maus. Ele faz cair a chuva sobre os que são justos e os que são maus.” Deus é, por natureza, amor (1João 4.8). "Deus é amor.” E Deus ama os inimigos. Quer dizer, isso deve ficar claro, já que todos nós uma vez fomos inimigos de Deus. Todos nós, como pecadores não regenerados, éramos inimigos de Deus. E Deus ama um mundo de inimigos.

"Porque Deus amou o mundo,” diz João 3.16. O apóstolo Paulo falou sobre o amor de Deus para com a humanidade em Tito, capítulo 3. Deus ama os inimigos, e se nós amarmos os inimigos, então manifestamente somos filhos de Deus.

Em Efésios 4.32, Paulo escreve: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” Quando você ama seus inimigos, você é como Deus. Quando você ama seus inimigos e desiste de sua vida por eles, você é como Cristo.

Isso, então, no ensino de Jesus, torna-se a característica distintiva do povo do reino. É assim que manifestamos a transformação, a regeneração, o novo nascimento, a salvação; por um amor não natural, sobrenatural.

Agora Deus, nós sabemos, ama o mundo. Deus ama a humanidade. Inclusive diz, em Marcos 10.21, que quando Jesus olhou para o jovem rico que o rejeitou, diz o texto: “Tendo olhado para ele, Jesus o amou.” Ele amou um rebelde. Ele amou um rebelde hipócrita, materialista, não arrependido e incrédulo. Deus ama de uma forma geral, indiscriminada e incondicional, e esse é um amor de compaixão que faz Deus chorar, como nos diz Jeremias 13; que faz Jesus chorar, como Lucas 19.41 diz: "Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou.” É um amor de compaixão. Deus vê a tristeza e a miséria da condição e fim do pecador, e isso parte o seu coração.

É também o amor do aviso. É esse amor que faz Jesus dizer: “Se você não se arrepender, também perecerá.” É o amor da bondade. Romanos 2.4 fala sobre a paciência, tolerância, e perseverança de Deus, que tem todo o direito de julgar os pecadores, mas não faz isso. Paulo diz: “Você pensa levianamente nas riquezas da Sua bondade?” Então ele continua falando sobre a bondade de Deus para levá-los ao arrependimento.

É o amor da compaixão. É o amor do aviso. É o amor da bondade. É o amor do convite. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." Respondeu-lhe o Senhor: “Saí pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa," diz Mateus 22. Traga todos eles. É esse amor de convite.

Deus ama seus inimigos com compaixão. Ele os ama com bondade. Ele os ama com uma advertência. Ele os ama com um convite. E se nós, então, somos filhos de Deus, devemos amar da maneira que Deus ama. Se possuirmos a vida de Deus em nossas almas, se somos participantes da natureza divina, então nosso amor deve transcender o amor da humanidade. E o elemento definitivo disso é amar os inimigos. Essa é a maneira singular de definir esse amor. Não é complexo. O amor sobrenatural transcende o amor natural porque ama os inimigos.

E nós já vimos, nos versículos 27 e 28, os mandamentos, ou as ações, desse amor. “Ame seus inimigos, faça o bem àqueles que o odeiam, abençoe aqueles que o amaldiçoam, ore por aqueles que o maltratam.” Basicamente são todos inimigos. Seus inimigos são aqueles que odeiam, amaldiçoam e maltratam você. Ame-os. Faça o bem a eles. Abençoe-os. Ore por eles. O amor fala de sua atitude para com eles. Fazer o bem fala de sua ação em relação a eles. Abençoar fala de seu discurso para eles, proferir a bênção em suas vidas. E a oração fala da sua súplica a Deus em favor deles. E essas são ações que tomamos em relação aos nossos inimigos que demonstram que pertencemos a Deus.

Somos então, no versículo 27, aqueles que ouvem. Em outras palavras, somos nós que entendemos quem pode aceitar, quem tem a capacidade de ouvir, porque nossos ouvidos foram abertos pelo poder transformador de Deus. E assim, o amor do Reino tem certas ações. Ele ama. Faz o bem. Abençoa e ora por inimigos que odeiam, amaldiçoam e maltratam. Não é assim que o mundo ama.

Não só existem ações de amor, mas há reações, e vimos os versículos 29 e 30, quatro delas, também. “Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda.”

Primeiro foram as ações que o amor inicia, e agora as reações que o amor tem quando o mal começa. Isso, novamente, é transcendente. Isto é como as pessoas do mundo não são. Elas não têm a capacidade de amar assim. Não é assim com as pessoas no mundo. Elas não têm a capacidade de amar assim. Eles veem isso como fraqueza. Assim, vimos as ações do amor e as reações do amor.

Vamos então, nesta manhã, para o terceiro ponto na breve mensagem de Jesus sobre o amor do reino, o princípio desse amor. Aqui está a ética ou princípio fundamental. O versículo 31, nós o conhecemos como a regra de ouro: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Assim como você quer que as pessoas o tratem, trate-as da mesma maneira.

Francamente, isso resume toda a ideia de amar seus inimigos. Não os trate como o estão tratando. O mundo faz isso. O mundo dos pecadores trata as pessoas da forma que é tratado. Você trata todos do jeito que gostaria que eles o tratassem. Presumimos que não o estão tratando assim. Eles o odeiam. Eles o amaldiçoam. Eles o maltratam. Eles batem no seu rosto. Tiram coisas de você, roubam e pedem emprestado. Eles já são seus inimigos. Manifestam isso da forma como tratam você. Isso tudo é injúria, maus tratos.

Então, o que fazer? Bem, se você for uma pessoa normal, devolve o que eles lhe deram: vingança, retaliação, hostilidade e revanchismo. E Jesus diz que não é assim que você faz. Trate-os da maneira que você gostaria que eles o tratassem, mesmo que não o tratem dessa maneira. Essa é a questão. Trate-os da maneira que gostaria que tratassem você.

Agora, essa regra de ouro é singularmente cristã. Sei que você ouve por aí que é uma espécie de lei universal da religião, mas deixe-me meio que organizar as coisas para você. Toda vez que encontrar algo parecido com a regra de ouro em alguma religião ou em algum sistema filosófico, ela aparecerá na forma negativa. O que quero dizer com isso é: não tratem as pessoas como não quer ser tratado. É uma negativa. Está invertida ou diminuída.

Deixe-me dar-lhe ilustrações. O mais famoso rabino judeu, Hillel, disse: "O que é odioso para si mesmo não faça a outra pessoa.” O que você não gosta, não faça com o outro. O livro apócrifo de Tobias diz: “O que você mesmo odeia, a ninguém faça.” Os estudiosos judeus de Alexandria, que traduziram a Septuaginta, aconselham: “Como deseja que nenhum mal lhe aconteça, mas para ser um participante de todas as coisas boas, então você deve agir com o mesmo princípio em direção a seus súditos e infratores.” Não faça o mal para que eles não lhe façam o mal. Não os machuque então eles não machucarão você. Essa é a ideia.

Até Confúcio ensinou esse mesmo princípio de maneira negativa. Confúcio ensinou: “O que você não quer que seja feito para você, não faça aos outros.” O antigo rei grego Nicocles escreveu: “Não faça para os outros as coisas que fazem você ficar com raiva quando as experimenta nas mãos dos outros.” O filósofo grego Epiteto disse: "O que você evita sofrer, não inflija aos outros.” Os estoicos disseram: "O que você não quer que seja feito a você, não faça a ninguém.”

E é assim que funciona em todos os estudos que fiz. Em todos os casos, a ênfase é negativa. Não faça a alguém o que você não quer que eles façam com você porque há um princípio universal na vida. O que quer que faça às pessoas, elas farão de volta. Entendeu isso? É assim que o mundo funciona. É a vida humana. O que quer que faça com eles, farão de volta a você. Então não faça o que você não quer de volta.

Bem, esse é um bom pensamento. Eu não sou contra ele. Mas com certeza está muito aquém do padrão de Deus. Essas expressões, no entanto, vão tão longe quanto o homem pecador pode ir, porque o homem pecador é consumido pela autoproteção, pelo amor próprio. Não quero prejudicar alguém porque posso ser prejudicado. Isso não é uma regra de ouro, isso é comodismo, que é autoprotetor. O amor cristão é a regra positiva que diz: “Você pode estar me prejudicando, mas não vou devolver o que está me dando.” Vou amá-lo do jeito que eu gostaria que você me amasse. Isso é algo único.

Observe, o egoísmo age para evitar seu próprio dano. Age para assegurar seu próprio bem-estar. Mas isso não é o amor do Reino. A versão negativa do mundo desse princípio é a suprema ética humana. Se você me machucar, eu o machuco. Essa é a nobre virtude da vingança. Mas o que o nosso Senhor está dizendo é: “Quando lhe maltratam, lhe odeiam, lhe insultam, quando lhe ferem, quando tomam o que você tem, não devolva o que eles lhe fizeram, dê a eles o que você gostaria que lhe dessem.” E você sabe de uma coisa? Se você fizer isso de forma consistente o suficiente, eventualmente eles o farão. Vou lhe mostrar isso no texto.

Esse é o princípio subjacente à ordem. Você não os trata do jeito que tratam você. Você os trata não em um sentido negativo para evitar que eles o machuquem, mas os trata de uma forma positiva, do jeito que gostaria que tratassem você. Não importa o que estejam fazendo, você não se vinga, não usa a retaliação como seu direito pessoal, porque você está mostrando um amor transcendente. É assim que Deus ama. Deus ama seus inimigos. E somente como último recurso ele executa sua divina e justa vingança. Enquanto isso, ele ama com compaixão, com admoestação, mansidão, bondade e convite.

Agora vamos examinar um pouco mais. Nós vimos as ações, reações e o princípio. Vamos ver, em quarto lugar, a essência desse amor do Reino. Teremos uma definição aqui em contraste. Versículos 32 a 34. “Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.”

Agora, há coisas importantes aqui e quero que você as perceba. Primeiro, a palavra "pecador.” Pecador é um termo técnico para um incrédulo. É um termo técnico para alguém fora do reino, hamartōlos. É uma palavra que se refere aos ímpios. Pode se referir aos ímpios em geral. Quando Paulo diz: "Eu sou o principal dos pecadores,” ele usa o termo para definir todos os pecadores. Também pode ser usado para falar de pessoas que são particularmente e absolutamente perversas. Mas é usado tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento para definir pessoas fora do reino, não salvas, não regeneradas, pessoas que não pertencem a Deus.

Agora, os pecadores têm um certo tipo de amor, e aqui ele está estabelecido. Os pecadores, versículo 32, amam aqueles que os amam. Os pecadores, versículo 33, fazem o bem àqueles que fazem bem a eles. Pecadores, versículo 34, emprestam aos pecadores para receber de volta - não a mesma quantia, que é somada, eu não sei por que eles adicionaram isso - mas eles emprestam para que eles possam receber de volta. Os pecadores têm um certo tipo de amor recíproco. Eles amam as pessoas que os amam. Eles fazem bem às pessoas que fazem bem a eles. E eles emprestam para as pessoas que podem emprestar para eles. Eles nunca vão além disso. Eles nunca vão além de devolver exatamente o que recebem.

Mas o tipo de amor que estamos falando é muito diferente disso. De fato, “se você ama,” o versículo 32 diz, “Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa?” É assim que os pecadores amam. E “se você faz o bem apenas para aqueles que fazem bem a você, qual é a honra? E se você emprestar para aqueles que de quem você espera receber, que mérito há nisso?” Qual é o crédito, charis é a palavra para graça. Que favor isso lhe confere? Que graça você demonstra quando ama como os pecadores amam? Como isso traz algum favor a você? Como isso convence alguém de que você é de Deus, que você é uma pessoa do reino, que você foi regenerado e transformado, que você é uma nova criação? Isso não vai convencer ninguém disso. É assim que os pecadores amam.

Amar como pecadores amam não é um testemunho do evangelho. Estamos falando aqui, a propósito, sobre o amor evangelístico, sobre amar as pessoas de uma maneira que estabeleça uma base para tornar o testemunho do evangelho crível. Você diz que está transformado. Eu o vejo por que não posso jamais experimentar o tipo de amor que você tem. Eu não o vejo. Ele não é normal. Não. É sobrenatural. “O amor de Deus foi derramado em seus corações,” Romanos 5.5. "E é pelo seu amor que todos os homens saberão que vocês são meus discípulos,” João 13.34-35. Amar do modo como os pecadores amam, isso não é teste de nada e isso não é prova de nada.

E Jesus usa três ilustrações. Se você ama aqueles que amam você, e daí? Mateus 5 diz: “Que recompensa você tem? Até mesmo os cobradores de impostos fazem isso?“ E eles eram as pessoas mais baixas, obviamente, na escala do desprezível.” Eles estavam por último. Eram a escória da sociedade. Eles eram as pessoas mais antiéticas em Israel, que compravam franquias fiscais romanas e extorquiam impostos dos judeus em nome de uma nação pagã, idólatra, opressora, que ocupava e dominava a nação. Um cobrador de impostos era desprezível, um traidor. Até eles agiam com essa ética. Eles amavam aqueles que os amavam. Então, que graça há nisso? Então, que favor é esse? Os pecadores fazem isso, até os cobradores de impostos.

E se você faz bem para aqueles que fazem o bem para você - segunda ilustração - isso é um relacionamento interesseiro. Todo mundo faz. Sua bondade é limitada à bondade de outra pessoa. E quando alguém faz o mal, então você não tem de fazer o bem, você faz o mal de volta, se vinga, e causa estragos. Que mérito há nisso? Nenhum, absolutamente nenhum. Os pecadores fazem isso.

E se você emprestar àqueles de quem espera receber, que favor é esse? O que isso significa? Não é - é por isso que eu disse que não sei por que eles colocaram a palavra "quantidade" lá. Ele não está falando de emprestar para alguém que nunca vai pagar de volta. Ele está falando sobre emprestar a alguém com a expectativa de que você esteja obrigando essa pessoa a emprestar para você quando precisar. Em outras palavras, o pecador empresta para obrigar. "Claro, ficarei feliz em lhe dar isso. Mas lembre-se, eu lhe dei isso quando você precisou, e pode chegar a hora em que eu precisarei.” Então isso compensa seu empréstimo, não com a ideia de que o sujeito vai pagar de volta, isso é óbvio.

Todos devem pagar suas dívidas. Até Romanos 13 diz: “Não deva nada a ninguém. Pague suas dívidas.” Mas a ideia é que você empreste para obrigar o outro. Você ama porque é amado. Você faz bem porque o bem é feito para você. E você empresta porque quer obrigar o sujeito, quando você tiver uma necessidade, de lhe dar o dinheiro. Tudo é por interesse, para se engrandecer. Simplesmente não é o amor do reino. E se você ama assim, ele diz, então que favor isso traz? Que testemunho é esse do poder de Deus em sua vida?

E isso nos leva, em quinto lugar, aos benefícios do amor do reino. Agora, estamos falando aqui sobre amor evangelístico, e os benefícios, então, são evangelísticos. E o versículo 35 repete novamente esse mandamento: “Ame os seus inimigos, faça o bem e empreste.” As três coisas que ele menciona em 32, 33 e 34. Ele as pega. Ok, você acabou de ver, você deve amar seus inimigos, você deve fazer o bem e emprestar: "Mas não espere nada em troca."

Não espere ser amado por seu inimigo, não espere ser bem tratado por seu inimigo, nem espere que seu inimigo empreste a você. Não espere qualquer coisa de volta. Você o está tratando simplesmente da forma que gostaria de ser tratado, mas não espera nada, e você não tem de ter nada.

Esse amor não é natural, não é normal, não é humano. Mas se você amar seu inimigo, o versículo 35 diz: “Sua recompensa será grande.” O que é essa recompensa? Essa é sua recompensa eterna? Não. Ele mencionou a recompensa eterna no versículo 23. A recompensa que receberemos no céu por sofrer perseguição - haverá uma recompensa celestial. Mas essa é no mundo dos homens. Você está amando os pecadores da maneira que os pecadores não estão acostumados a serem amados. Você está amando aqueles que não amam você. Está amando aqueles que não lhe fazem bem. Que não lhe emprestam, e você não está pedindo amor, nem bondade, nem que lhe devolvam o empréstimo. Isso é amor incondicional, livre e transcendente. Você está apenas amando do jeito que eles deveriam amá-lo. Você está lhes mostrando um amor que eles não podem experimentar, não pertence ao mundo deles, e sua recompensa será grande.

Qual será a sua recompensa? Siga o versículo 35. “E vocês serão filhos do Altíssimo.” O que você quer dizer? Bem, as pessoas vão concluir que você é um filho de Deus. Você estará manifestamente diante dos olhos deles. Ele não está falando sobre o que Deus vai lhe dar. Está falando sobre o que os homens vão pensar. Eles vão dizer: "Ele é muito parecido com Deus.” Por quê? "Pois ele é gentil com os homens ingratos e maus."

A bondade de Deus, a graça de Deus, o perdão de Deus, a misericórdia, a ternura, a compaixão de Deus está por todo o Antigo Testamento. Se você viver assim, os judeus que conhecem o Antigo Testamento saberão que você está manifestando o tipo de amor que é a verdade de Deus. Deus é amável, até com os homens ingratos e maus. Como disse anteriormente, ele é Único. Estamos todos na categoria de ingratos, Romanos 1.24. Estamos todos na categoria do mal, Romanos 3.10 e seguintes. Somos todos maus. Somos todos ingratos. Somos as únicas pessoas que existem para o amor, e Deus nos ama e é generoso. Novamente, é a bondade da compaixão. É a bondade do aviso. É a bondade do convite. É a bondade de Deus. E quando você agir assim, as pessoas vão fazer a conexão, como Efésios 5.1: "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.”

Então é assim que nós manifestamos nossa filiação. Não, ele não está falando novamente sobre a bênção divina e eterna, mas isso será verdade, se você viver assim como um ato de obediência. Viver assim, então, será recompensado na eternidade. Mas esse não é o ponto aqui. E você vai vê-lo daqui a pouco.

Além disso, no versículo 36, Jesus acrescentou: “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.” O que você está tentando fazer, nas palavras de Paulo, é exibir a doutrina de Deus. O que está tentando fazer é manifestar sua filiação, demonstrar que a vida de Deus está em sua alma, que a natureza divina existe em você, que o Espírito de Deus habita em você, isso é sobrenatural em sua capacidade de amar. E as pessoas dirão: "Ele é um filho do Altíssimo.”

"Altíssimo,” a propósito, já discutimos esse título de Deus. É um equivalente do Novo Testamento ao hebraico El Elyon, Deus Altíssimo, usado muitas e muitas vezes. Primeiro, em Gênesis 14, é usado quatro vezes e, em seguida, El Elyon percorre todo o Antigo Testamento referindo-se a Deus como o soberano. "Altíssimo” significa o Senhor é o Governante Soberano. Ele é o último.” Aqui no grego, hupsistos é soberano, o supremo governante absoluto.” A palavra não pode se referir a outro senão ao próprio Deus. E a propósito, Cristo é chamado de “Filho do Altíssimo,” em Lucas 1.32 e 1.76 e foi onde consideramos esse termo com mais detalhes.

Assim, como Cristo manifestou que ele era o Filho de Deus por amar seus inimigos, você pode manifestar que também é filho de Deus, não o Deus encarnado como Cristo, mas nada menos do que um filho de Deus - que ama da maneira que Deus ama.

Deus é bom e Deus é misericordioso, bom, no versículo 35, misericordioso, no versículo 36. Bom é positivo. Misericordioso é negativo. Bom significa: “Eu lhe dou o que você não merece.” Misericordioso significa: “eu retenho o que você faz.” O amor ativo de Deus é bom. Ele faz o sol nascer sobre justos e injustos. Ele faz a chuva cair sobre eles. Isso é bondade. Ele é bondoso com eles com sua compaixão, sua benignidade, sua paciência, tolerância, seus convites. E há um tipo de bondade passiva. Ele é passivo no sentido de sua misericórdia. Ele retém o julgamento. Ele retém a condenação. Ele retém a maldição.

Como temos dito, junto com essa tragédia [provavelmente se refere ao 11 de setembro], cerca de 6.000 pessoas sendo mortas em um dia é principalmente uma demonstração da bondade de Deus. Todos os pecadores merecem morrer. Apenas alguns morrem, o resto vive. A verdadeira questão não é por que as pessoas morrem, mas, por que alguém vive? A verdadeira questão não é: por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? A verdadeira questão é: por que coisas boas acontecem a pessoas más? Porque não existem pessoas boas.

A razão pela qual as coisas boas continuam acontecendo com as pessoas más é porque Deus é positivamente bom e misericordioso. Ele dá e ele retém. Ele dá bondade e bênção, e retém o julgamento por causa de seu próprio coração compassivo. E você vê que, mesmo no Antigo Testamento, Êxodo 34, Deus é misericordioso, mostrando misericórdia a milhares. Ele é compassivo. Ele é bondoso. O profeta Joel fala sobre isso. O profeta Jonas viu a bondade e a misericórdia de Deus em relação a Nínive, e isso o irritou. Deus tem pena dos pecadores. Ele chora por eles. Ele é bondoso, misericordioso com eles.

Então, quando você é bondoso e positivo para com os seus inimigos e misericordioso, retendo o julgamento, você é como Deus. Portanto, você e manifestamente filho do Altíssimo. Você manifestamente está dando provas de que Deus é seu Pai. Então, até o dia final, quando o julgamento de Deus cair sobre todos, o próprio Deus será gentil e o próprio Deus será misericordioso. Essa é a natureza dele. E se você carrega a natureza e o nome dele, é assim que você também precisa ser.

Então ele encerra nos versículos 37 e 38 com 4 mandamentos finais que levam objetivo do amor do reino, o objetivo do amor do reino. Ninguém será salvo por ser amado, mas a plataforma será criada na qual um relacionamento pode existir para tornar o evangelho crível. Observe como isso se desenrola.

Quatro mandamentos que se tornam o objetivo. “Não julgue e não será julgado.” Então, o objetivo aqui é não ser julgado. “Não condene, e não será condenado. Perdoe, e será perdoado. Dê, e lhe será dado.” Vamos parar nesse ponto.

Quatro coisas simples. Não julgue. Não condene. Essas são negativas. Positivamente, perdoe e dê. A quem? Aos seus inimigos, aos inimigos do evangelho, aos inimigos da cruz, aos inimigos de Cristo. Não os julgue. Você diz: “Bem, espere um minuto. Você está dizendo que não devemos avaliar?” Não, você deve. Inclusive, nesta mesma passagem, versículos 42 a 45, vamos ver isso. Podemos avaliar a condição espiritual deles. O texto não proíbe lei, governo, justiça e tribunais. Não proíbe o discernimento, a convicção, a avaliação correta de alguém e o confronto com o pecado. Não proíbe isso. O que proíbe é algum tipo de hostilidade severa, dura, crítica e sem compaixão aos inimigos.

Já tivemos uma boa dica disso quando, no versículo 28, diz: "bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.” Essa é a ideia. Não se torne juiz deles. Não pronuncie julgamento sobre eles. Fale bênção em suas vidas. Não passe a sentença sobre eles. Ame-os misericordiosamente. Ame-os gentilmente.

E a recompensa por isso? Você não será julgado por eles, porque os pecadores lhe devolverão o que você lhes deu, e se você não for julgador, duro, frio e condenador, eles verão isso e o tratarão dessa maneira porque é assim que os pecadores fazem. Eles amam porque são amados. São bons para aqueles que fazem o bem a eles. Emprestam para aqueles que emprestam a eles. É assim que funciona no mundo.

Portanto, se você, no meio da perseguição, maus tratos, ódio e maldição, não agir como juiz, mas amá-los com bondade e misericórdia, compaixão, mansidão, e apelo para salvação, pois Deus ama os pecadores, eles não vão julgar você. Vão colaborar com você. E você não vai querer fazer algo que poderá fechar a porta do evangelho.

E então ele vai além, realmente um sinônimo, talvez conduzindo para o final: "Não condene os outros." Essa seria a sentença final. Você não tem o direito de decidir a condenação deles, ou estabelecer a condenação. Não se coloque no lugar do juiz. Não se coloque no lugar de um carrasco. Isso até pode acontecer em nossa sociedade, onde os cristãos sentem que seu país está indo moralmente para o esgoto, e de repente nós identificamos as pessoas que estão liderando esse desfile como o inimigo, e pronunciamos e pontuamos a condenação sobre suas cabeças.

São pessoas pecadoras que fazem o que fazem porque isso é tudo o que sabem fazer. É por isso que Tito nos lembra, e é um lembrete muito importante: “Nós fomos uma vez tolos nós mesmos, desobedientes, enganados, escravizados a várias luxúrias e prazeres, passando a nossa vida no mal e na inveja, odiosos, odiando uns aos outros. E a única razão pela qual não somos assim é porque a bondade de Deus, nosso Salvador, e seu amor pela humanidade nos alcançou e fomos salvos.”

Eles estão apenas agindo como pessoas não salvas. Você não precisa ser juiz e carrasco. Você precisa amá-los. Eles precisam de sua bondade e misericórdia, não importa quão hostis sejam. Quando você não os julga e não os condena, eles não vão julgá-lo e condená-lo. Ele diz: “Esta é a reciprocidade. É assim que as pessoas funcionam. Eventualmente, você suavizará a hostilidade deles.”

E, então, pelo lado positivo, versículo 37, ele diz: "Perdoe-os, perdoe-os.” Isso é divino, não é mesmo? Você nunca fica tão parecido com Deus como quando perdoa. Isso é o que ele faz. Perdoa. Não guarde rancor. Não guarde amargura. Se você é misericordioso como Deus, se você é bom como Deus, compassivo, bondoso, perdoador, você é manifestamente como Deus. Você é um filho de Deus. Você é diferente. Eles não entendem isso. Você não os julga. Você não os condena. Você os perdoa.

Como Jesus: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem." Como Estevão: "não lhes imputes este pecado." Como Stephen Saint, que trouxe o assassino de seu pai para sua família para assumir o lugar de seu pai, avô de seus próprios filhos. Esse é o amor do Reino.

E no versículo 38, ele diz, "dai,” e você sabe o que vai acontecer? Quando você dá, dá e dá, será dado a você. Porque é assim que as pessoas são. Quando você dá em graça, em misericórdia, em bondade aos pecadores, com certeza de Deus abençoará você, mas esse não é o ponto. Olhe para isto, boa medida. "Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido [eles] vos medirão também.”

E que "eles" é o princípio interpretativo de toda a seção, "eles.” São para as pessoas a quem você faz isso. Elas vão devolver. Você não as julga, elas não vão julgá-lo. Você não as condena, elas não vão condená-lo. E se você as perdoar, elas tenderão a perdoar você. E se você der a elas, elas tenderão a dar a você. É assim que o mundo funciona. Esse é o jeito humano comum de amar. Mas para nós, é preciso começar amando aqueles que nos odeiam antes que possam ser transformados.

Se você é misericordioso e bondoso, e não critica, não condena, não julga, se você é generoso, dá aos pecadores, não guarda rancor, então eles irão tratá-lo dessa forma porque é assim que eles funcionam. E a coisa difícil para eles entender será: "Como ele ou ela pode me tratar dessa maneira quando eu tratei ele ou ela da maneira que fiz?" Eles vão ver as suas boas obras e glorificar – a quem? - ao seu Pai que está no céu, Mateus 5.16

E você receberá de forma generosa. Veja o versículo 38. “Eles vão dar a você boa medida, recalcada, sacudida, transbordante.” Essa é uma imagem muito vívida. Jeremias, escrevendo sobre a história de Jerusalém, tem um pequeno parágrafo que explica isso. “A medição do milho é um processo que é realizado de acordo com um padrão estabelecido em Israel. o vendedor se agacha no chão, coloca as pernas em torno de uma cesta enorme.

“Primeiro de tudo, ele enche a medida de três quartos completamente, e então dá uma sacudida na cesta e vai agitando rotativamente para fazer o grão se acomodar, e acomodar, e acomodar.” Você sabe como isso é importante. É como quando traz os biscoitos para casa com a caixa cheia e, quando chegam em casa, estão todos no fundo, o resto é só ar. O procedimento de sacudir é para evitar isso.

“Uma vez que o movimento rotativo é feito com a cesta preenchida até três quartos, tudo se acomoda e se acomoda, e cada grãozinho encontra seu espaço, e o preenche, preenche, e o conteúdo fica compacto, então ele enche o resto até o topo. E uma vez cheio até o topo, é dada outra sacudida e outra sacudida. Em seguida, ele pressiona o milho firmemente com as duas mãos, empurrando e empurrando-o para baixo. Finalmente, ele coloca o milho em um cone com um ponto no meio,” escreve Jeremias, “batendo com cuidado para pressionar os grãos juntos. De vez em quando faz um buraco no cone e derrama mais, e derrama mais, e derrama mais, e derrama mais, até que o cone chegue ao ponto onde não dá para colocar mais. Isso é uma medida completa.”

Jesus disse: "se você amar as pessoas assim, elas o amarão assim." Você pode realmente ser amado por pecadores. Os cristãos precisam de uma boa dose disso, não é mesmo? Vivemos em um tempo quando os cristãos estão fazendo inimigos no campo missionário. Você não gostaria que os pecadores fizessem isso? Você os ama. Ama seus perseguidores. Ama os pecadores e eles amarão você do jeito que você os ama. É assim que os pecadores amam. Amam aqueles que os amam. Fazem bem àqueles que fazem bem a eles. Eles emprestam àqueles que emprestam. É assim que eles funcionam. O problema é que isso é tudo o que eles podem fazer. Mas você pode amar seus inimigos e se beneficiar.

E qual é o objetivo? O objetivo, então, é que os pecadores não o julgassem, não o condenassem, que o perdoassem pela ofensa contra eles e fossem generosos com você. Se isso acontecer, isso indicaria que eles aceitaram você, e agora você tem a oportunidade de proclamar a eles - o quê? - o evangelho.

Portanto, aproveite as limitações dos pecadores. Eles não podem amar seus inimigos, mas você pode. Eles amam aqueles que os amam, dão àqueles que dão a eles e fazem o bem àqueles que fazem bem a eles. Você faz isso quando eles são inimigos, e você vai dar um testemunho de que você não é como eles, mas você é como Deus, que ama seus inimigos de forma compassiva, gentil, misericordiosa, convidativa, e isso se torna a base do seu testemunho. Isto é o que marca um verdadeiro discípulo.

Pai nosso, nós te agradecemos pela praticidade dessa Palavra para nós. Agradecemos pela expectativa de que podemos amar os nossos inimigos e validar a nossa cidadania e, em seguida, chamá-los para seu melhor e mais elevado e, assim, permitir-lhes ver a diferença que tu tens feito em nossa vida. Dá-nos a plenitude do amor do reino, e que as pessoas possam ver esse amor e saber que ele vem de ti e dá evidência da transformação que tem sido feita em nosso coração por meio de Cristo. Pedimos essas coisas para a tua glória. Amém

FIM

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