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Vamos abrir nossas Bíblias no capítulo 13, de Romanos, novamente nesta noite, quando voltamos à Palavra de Deus. Maravilhosa, maravilhosa seção. Uma que tenho certeza de que, se você for um estudante das Escrituras, já leu muitas vezes e meditou e, talvez ensinou, compartilhou com outras pessoas. Grande verdade. Romanos, capítulo 13, versículos 8 a 10. Deixe-me ler estes versículos para que você tenha um cenário da lição que Deus trouxe para nós nesta noite. Começando no versículo 8: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Michael Griffith, que escreveu alguns livros muito interessantes, certa vez disse: “O entusiasmo é muito mais fácil do que a obediência.” Ele estava certo. E acho que o apóstolo Paulo teria dado um amém a isso.

Olhe comigo por um momento no capítulo 7, de Romanos, e no versículo 14. Ele diz: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado,” versículo 19: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.” Paulo teria concordado com Michael Griffith que o entusiasmo é mais fácil do que a obediência. Nós entendemos isso. Não importa quanto queiramos obedecer, às vezes achamos difícil fazer isso. Não importa o quanto estejamos ansiosos para fazer o que sabemos ser a vontade de Deus, nos encontramos ligados por nossa humanidade e incapazes de cumprir todo o bem que nós, em nosso coração, desejamos fazer. Mas posso sugerir-lhe que, apesar dessa dificuldade em matéria de obediência, a obediência ainda é essencial para o crente. Se eu pudesse resumir a vida cristã em uma palavra, eu diria que é a palavra obediência. Seguir a verdade de Deus. Seguir o Espírito de Deus. Obedecer a Palavra de Deus. Obediência, poder, bênção e alegria são as quatro pernas da mesma cadeira. Esses são todos elementos essenciais da vida cristã. E a obediência é certamente o cerne disso. Pois sem obediência, não há poder, nem bênção, nem alegria.

Nós precisamos entender isso. Há algumas pessoas que nos dizem que a vida cristã é uma questão de simplesmente deixar tudo de lado e deixar Deus fazer alguma coisa. E há um sentido em que temos de permitir que o Espírito e o poder de Deus operem através de nós, mas há uma grande parcela de esforço da nossa parte no Espírito para obedecer. Reconhecidamente, a palavra obediência não é uma palavra popular. Para uma criança, a obediência é uma palavra muito ameaçadora. A obediência é uma invasão do seu mundo de independência. A obediência, a uma criança, pode ser uma palavra muito sinistra, uma palavra muito frustrante, uma palavra que as afasta daquilo que mais querem fazer e as empurram para aquilo que menos querem fazer. E parte dessa aversão infantil à obediência se mantém até a idade adulta, não é mesmo? E, particularmente com uma pessoa não regenerada, que é uma pessoa que não conhece a Deus, não há desejo de obedecer a Deus. Não há desejo de obedecer à Palavra de Deus. Isso não tem nenhuma reivindicação sobre a vida de um incrédulo do ponto de vista dele. Ele faz exatamente o que quer fazer.

Mas, ao contrário de como uma criança se sente sobre a obediência, e ao contrário de como um incrédulo se sente sobre a obediência, um cristão, como ilustrado em Romanos, capítulo 7, tem um grande desejo de obedecer. E se eu fosse dar uma distinção fundamental entre um verdadeiro cristão e um falso cristão que assim professa ser, eu diria que é um sincero desejo de obedecer. Esse é o indicador mais verdadeiro da genuína conversão de Paulo em Romanos, capítulo 7, é esse coração de obediência, esse desejo de obedecer. Para um cristão, a obediência é uma palavra doce. É uma palavra esperançosa. É uma palavra encorajadora. É uma expressão bem-vinda do desejo mais profundo do coração de um cristão.

A ilustração suprema do que encontro nas Escrituras, e você pode querer olhar comigo por um momento, está no Salmo 119. Sem dúvida, essa é a maior declaração ou série de declarações já feitas por qualquer filho de Deus em relação ao desejo de obediência. No Salmo 119, e no versículo 10, o salmista diz: “De todo o coração te busquei; não me deixes fugir aos teus mandamentos.” No versículo 16:“ Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra.” No versículo 20: “Consumida está a minha alma por desejar, incessantemente, os teus juízos.” Versículo 24: “Com efeito, os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros.” Versículo 33: “Ensina-me, SENHOR, o caminho dos teus decretos, e os seguirei até ao fim.” Versículo 34: “Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei.” Versículo 35: “Guia-me pela vereda dos teus mandamentos, pois nela me comprazo.” Versículo 40: “Eis que tenho suspirado pelos teus preceitos; vivifica-me por tua justiça.” Versículo 44: “Assim, observarei de contínuo a tua lei, para todo o sempre.” Versículo 45: “E andarei com largueza, pois me empenho pelos teus preceitos.”

A única liberdade que o salmista queria era a liberdade de obediência, no versículo 45. Versículo 47: “Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo.” Versículo 48: “Para os teus mandamentos, que amo, levantarei as mãos e meditarei nos teus decretos.” No versículo 54: “Os teus decretos são motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação.” Versículo 70: Tornou-se-lhes o coração insensível, como se fosse de sebo; mas eu me comprazo na tua lei.” Versículo 72: “Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata.” Versículo 77: “Baixem sobre mim as tuas misericórdias, para que eu viva; pois na tua lei está o meu prazer.” Versículo 92: “A menos que tua lei tenha sido o meu deleite, então eu teria perecido na minha aflição.” O versículo 97 resume: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” Versículo 98: “Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo.” Versículo 99: Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.” Versículo 103: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca.” Versículo 111: “Os teus testemunhos, recebi-os por legado perpétuo, porque me constituem o prazer do coração.” Versículo 112: “Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até ao fim.” “Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.” Versículo 115: “Apartai-vos de mim, malfeitores; quero guardar os mandamentos do meu Deus.” E então, no versículo 127: “Amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado.” Versículo 128: “Por isso, tenho por, em tudo, retos os teus preceitos todos e aborreço todo caminho de falsidade.” Versículo 129: “Admiráveis são os teus testemunhos; por isso, a minha alma os observa.” Versículo 131: “Abro a boca e aspiro, porque anelo os teus mandamentos."

E o versículo 140: “Puríssima é a tua palavra; por isso, o teu servo a estima.” Versículo 143: “Sobre mim vieram tribulação e angústia; todavia, os teus mandamentos são o meu prazer.” Versículo 159: “Considera em como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua bondade.” Versículo 163: “Abomino e detesto a mentira; porém amo a tua lei.” Versículo 164: “Sete vezes no dia, eu te louvo pela justiça dos teus juízos.” Versículo 165: “Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço.” Versículo 167: “A minha alma tem observado os teus testemunhos; eu os amo ardentemente.” Finalmente, versículo 174: “Suspiro, SENHOR, por tua salvação; a tua lei é todo o meu prazer."

É notável, não é mesmo? Há a fome de um coração redimido. E sabemos o suficiente sobre Davi, sendo aquele que é o salmista, para saber que ele nem sempre fez o que ele disse que queria fazer no Salmo, certo? Quer dizer, qualquer estudo superficial da vida de Davi revelará o fato de que Davi não poderia viver de acordo com seu próprio amor, de certo modo. Mas é a marca da salvação genuína ter uma grande e consumidora paixão pela obediência, amar a lei de Deus a ponto de desejar obedecê-la. Isso é essencial. Isso marca a atitude do verdadeiro filho de Deus. O espírito de um coração que está disposto a obedecer, desejoso de obedecer, não por medo, mas por amor.

No Novo Testamento, encontramos em 1Pedro, capítulo 1, versículo 2, que Pedro se dirige aos estrangeiros. Chama-os no versículo 2: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para obediência.” A obra santificadora do Espírito de Deus é uma obra para a obediência. Produz um coração obediente. Ela produz o que Paulo, em Filipenses 2.12, estava falando quando disse: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor." “Vocês, que são crentes, como sempre obedeceram, mantenham sua obediência para que trabalhem exteriormente a salvação que está no interior.’ No último capítulo de Romanos, versículo 19, do capítulo 16, Paulo diz: “Pois a vossa obediência é conhecida por todos.” Em outras palavras, a marca do seu cristianismo é uma vida de obediência, um testemunho de obediência. Assim, o padrão de obediência é que é a marca do cristão. Como Romanos 7.22, onde Paulo diz: “Eu me deleito na lei de Deus em meu homem interior.”

Agora, o que a obediência envolve? Se um verdadeiro cristão tem o coração que deseja obedecer, o que isso envolve? Simplesmente, como vimos no Salmo 119, significa guardar a Palavra de Deus. E no Salmo 119, Davi usa toda uma série de palavras para se referir às Escrituras: mandamentos, ordenanças, preceitos, estatutos, Tua Palavra. Todos esses termos referem-se basicamente à revelação de Deus. E o coração da obediência diz que a paixão consumidora da minha vida é obedecer à Palavra de Deus. Alguém vem e diz: “Bem, agora, espere um minuto. Se somos salvos pela graça, e salvos na graça, e permanecemos na graça,” como Romanos 5 diz, esta graça em que nos encontramos,“ e não estão mais debaixo da lei,” como Romanos 6 indica, “então é isto? não, para que não mais permaneçamos ligados à lei?” Isso é verdade em certo sentido; não é verdade em outro. Nós não estamos vinculados à lei quanto ao seu poder. Em outras palavras, a lei, depois de convertidos, não tem poder para nos condenar. Nós não estamos vinculados à lei quanto à sua pena. Ela não tem poder para nos matar, para nos executar. Mas estamos ligados à lei quanto aos seus preceitos, pois Deus não mudou sua moralidade. Deus não abandonou seu padrão da verdade.

E assim, diz em Romanos 8, no versículo 1: “Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.” Isto é, a lei não tem poder sobre nós. A lei não pode executar uma penalidade sobre nós. Ainda assim, “Fomos feitos,” diz o versículo 2, “livres da lei do pecado e da morte.” Isso é da capacidade da lei de nos levar a ser culpados do pecado até a morte. “Pois o que a lei não podia fazer, na medida em que era fraca pela carne, Deus enviou Seu próprio Filho à semelhança da carne pecaminosa e pelo pecado condenou o pecado na carne.” Em outras palavras, por causa do sacrifício de Cristo, a lei não pode mais nos matar. Ele morreu em nosso lugar. Mas quando fomos redimidos e apesar de não estarmos mais sob o poder e a penalidade da lei, o propósito da redenção está no versículo 4. “Para que a justiça da lei” – fosse eliminada? É isso que diz? Não, o quê? - “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Em outras palavras, andando no Espírito agora temos a capacidade e a habilidade de cumprir a lei.

Veja, estamos livres da lei somente no sentido de seu poder de nos dominar e nos condenar, sua penalidade para nos condenar à morte eterna. Nós não estamos livres da lei quanto aos seus preceitos. Ainda somos ordenados e chamados a uma vida de obediência à Palavra revelada de Deus.

Agora, obviamente, a pergunta vem: como vamos manter a lei? Como podemos mantê-la? Se somos chamados à obediência e, por natureza, ansiamos pela obediência, como vamos manter essa lei quando nos encontramos restritos? Sim, temos o poder do Espírito em nós, a lei do Espírito da vida em nós, como lemos em Romanos 8, aquela lei que nos capacita a fazer a vontade de Deus. Mas também temos, em Romanos 7, não nós, a carne. E aí está a batalha. No homem interior, nos deleitamos na lei de Deus, mas temos outra lei guerreando em nossos membros, e esse é o princípio do pecado em nossa humanidade. E assim, temos o princípio do pecado em nossa humanidade guerreando contra o coração da obediência. E todo cristão luta nessa batalha. Todo cristão.

Algumas noites de quarta-feira atrás, tivemos nossa reunião familiar. Uma senhora levantou-se e foi realmente um belo testemunho. Ela era cristã havia cerca de uma semana, e ela fez a pergunta de maneira muito simples. Ela pode estar aqui nesta noite. Ela fez a pergunta, ela disse: “Sabe, desde que recebi Cristo em minha vida estou em guerra constante. Quando isso terminará?” E eu disse: “Quando você morrer ou for para o céu.” Ela disse: “Oh, não.” Foi uma angústia absoluta e imediata. Mas eu disse: "A única grande evidência que eu posso ver aqui no que você diz que é um indivíduo redimido é que você tem uma guerra, porque pessoas não-redimidas não têm uma guerra. Mas você a tem. E é a sua humanidade residual que guerreia contra a nova criação que se deleita na lei de Deus.” A parte esperançosa é que quanto mais você lutar na batalha, mais vitorioso você será, e você aprenderá a ganhar a vitória, mesmo antes que o Senhor venha para livrá-lo das restrições e constrangimentos de sua humanidade.

Então, todos nós estamos diante de um coração de obediência, se formos verdadeiros cristãos. Eu realmente acredito que o coração de um cristão é um coração de obediência. Um desejo de fazer o que é certo. Isso é Romanos 7. E às vezes é restringido pela nossa carne. Agora, como podemos superar isso? Quer dizer, qual é a chave para a obediência? Como chegamos a isso? Como podemos simplificar isso? Eu quero que vejamos se não podemos descobrir isso em Romanos, capítulo 13, nesta noite.

Agora, como sabemos, por esta seção de Romanos, começando no capítulo 12, esta é a parte prática da epístola. E Paulo está falando sobre todas as ramificações de ser uma alma justificada. Tudo o que vai resultar da nossa salvação. O relacionamento correto com Deus é discutido no versículo 1, não é mesmo? O relacionamento correto com o mundo está no versículo 2, de Romanos 12. O relacionamento correto com a igreja está nos versículos 3 a 8. O relacionamento correto com todos vem nos versículos 9 a 21. O relacionamento correto com o governo, nós vimos isso no capítulo 13.1 a 7, não vimos? E agora, nós temos um relacionamento correto com a sociedade em geral nos versículos 8 a 10. Essa é apenas outra dimensão da vida que é impactada pela salvação. Isso afeta tudo: como estamos relacionados a Deus, ao mundo ao nosso redor, à igreja, a todos em geral, ao governo e à sociedade. Ele vai entrar no capítulo 14, como estamos relacionados com o irmão mais fraco, não é mesmo? Em termos de não fazê-lo tropeçar ou ficar ofendido. Toda esta seção é um fluxo de relacionamentos corretos que vêm de uma alma redimida.

Agora, ele diz nos versículos 8 a 10, que a principal coisa em seus relacionamentos dentro da sociedade é a palavra “amor.” E eu quero tentar mostrar a você simplesmente nesta passagem de hoje que o amor é a chave para a obediência. Já tentamos dizer que a obediência é o que está em nosso coração para fazer e estamos tentando entender como fazer isso. E a chave para entender isso é entender o amor, porque o amor, ele diz duas vezes na passagem, é o cumprimento de toda a lei, veja você. Então, de certo modo, ele reduz toda a obediência a uma coisa, e esta coisa é o amor. Lembro-me de ouvir um homem certa vez, quando eu era jovem, dizendo: “A vida cristã pode ser vivida assim: ame a todos perfeitamente e faça tudo o que quiser.” Achei que isso soava muito bem. Eu só não achei que fazia muito sentido. Ame perfeitamente e faça tudo o que quiser? Mas eu entendo, e eu acho que você também, depois de ter visto essa passagem um pouco mais de perto.

Então, diz Paulo, em referência ao seu relacionamento com as pessoas ao seu redor, o amor é a chave. E então, ele amplia isso e diz, com efeito, que o amor é a coisa toda na vida cristã, a chave para tudo em termos de relacionamentos, todos os relacionamentos. E ele nos dá três amores aqui nos quais podemos meio que caminhar. Um é a dívida do amor; dois, a descarga do amor; e três, o design do amor. Primeiro, observe a dívida de amor no versículo 8. Ele começa: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros.” Agora, o que ele quer dizer com a ninguém? Ele está apenas escrevendo sobre o pagamento de seus impostos nos versículos 6 e 7, não é? E isso é uma ponte do texto anterior. Ele falou sobre a essencialidade de pagar seus impostos. É uma transição natural, então, entrar nessa ideia de pagar todas as suas dívidas, todas elas, quaisquer que sejam. Ele vai das dívidas que devemos ao governo às dívidas que devemos a qualquer um em geral, apenas nossos relacionamentos com as pessoas ao nosso redor. E o imperativo aqui se aplica a todos os relacionamentos. Nenhum crente deve ter dívidas não pagas. Coisas muito pragmáticas. Pague suas dívidas. Não deva nada a ninguém.

Agora, as pessoas perguntaram imediatamente ao ler este versículo: “Isso significa que não devemos receber crédito? Isso significa que não devemos tomar emprestado, que não devemos tomar dinheiro com juros, que não devemos ter nenhuma obrigação financeira? Que se não pudermos gastar dinheiro, não podemos comprar? É o que isso significa? Não há base para pedir nada, a qualquer momento, por qualquer motivo? Vamos descobrir. Volte sua Bíblia ao capítulo 22, de Êxodo. Êxodo, capítulo 22. No versículo 25 e aqui, em Êxodo, Deus está estabelecendo algumas leis, regras e princípios da sociedade. E em Êxodo 22.25, diz: “Se emprestares dinheiro” - vou ler isso de novo - “Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo” - alguém obviamente precisa do dinheiro - “você deve não ser para ele como um usurário, nem você deve colocar em cima dele usura.” Agora, usura é uma palavra antiga que basicamente significa juro exorbitante. Arrancar de alguém. Como quando você não pode pagar suas dívidas, e você está tão endividado, você vai para o lugar onde eles dizem que vão consolidar todas as suas dívidas, e você paga juros que vão sufocá-lo. Quando você encontra alguém, e você empresta dinheiro a eles, e eles são pobres, isto é, eles estão em uma posição onde precisam do dinheiro, não é arbitrário. Eles precisam disso. Você empresta a eles, mas não cobra juros exorbitantes. Usura não significa nenhum juro; não é um indicador de juro nenhum. Significa cobrar juros que são injustos.

Agora, a suposição do versículo 25 é que é perfeitamente correto emprestar dinheiro. A outra suposição é que, se é perfeitamente certo emprestar, deve ser perfeitamente correto o quê? Para pedir emprestado. Com base no fato de que você está lidando com a necessidade. Essa é uma pessoa que precisa disso. E o aviso é não cobrar juros altos porque você tem em mãos uma pessoa desesperada que tem poucas outras opções.

Em Deuteronômio, capítulo 15, encontramos mais um ensinamento no Antigo Testamento que nos ajuda a entender isso. Deuteronômio 15.7: “Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre.” Em outras palavras, você sabe o que acontecia no sétimo ano, não é mesmo? Todas as dívidas eram canceladas e a terra não era usada. E alguém pode dizer: "Não vou emprestar dinheiro ao cara.” O ano que vem é o ano da remissão. O ano que vem é o ano sabático, e tudo isso será cancelado. Eu não vou emprestar a ele meu dinheiro. Ele não terá a chance de pagar de volta. O Senhor diz: "Não faça isso. Se ele tem uma necessidade, você empresta a ele.”

Versículo 10: “Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes. Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra." Em outras palavras, emprestar era uma coisa muito importante. E os pobres, por exemplo o lavrador, cuja colheita não deu certo, ou fez um investimento imprudente, ou que foi roubado, ou seja o que for que tenha sido para causar sua pobreza, nós devemos emprestar a essas pessoas. Portanto, não vamos supor que emprestar e tomar emprestado sejam errados. No caso de necessidade, na Bíblia, está certo. É defendido, desde que não seja um juro exorbitante. E aqui, descobrimos que deveria ser feito com um coração disposto, com um coração disposto.

Olhe para o Salmo 37 por um momento, no versículo 26. E aqui, apenas uma recomendação de um homem justo, de um homem abençoado, de um homem bom. Ele diz: "É sempre compassivo” - e aqui está a caracterização - "e empresta; e a sua descendência será uma bênção.” Os justos não apenas não são abandonados, mas são graciosos e misericordiosos, e eles emprestam e são abençoados. Então, é uma coisa abençoada emprestar para alguém que tem necessidade do que você tem em excesso.

Em Provérbios 19.7: “Se os irmãos do pobre o aborrecem, quanto mais se afastarão dele os seus amigos! Corre após eles com súplicas, mas não os alcança.” Em outras palavras, pessoas pobres às vezes não conseguem o que precisam das pessoas que dizem que são suas amigas. Mas, no versículo 17: “Quem se compadece do pobre ao SENHOR empresta” eu amo isto “e este lhe paga o seu benefício.” Quando você empresta dinheiro a alguém que está em necessidade, você está emprestando ao Senhor, e a questão não é se ele lhe paga de volta, ou seja, a pessoa a quem você emprestou. A questão é que o Senhor promete que ele lhe pagará de volta, que ele lhe devolverá. Eu posso dar testemunho disso em minha própria vida. Houve ocasiões em que nos pediram para emprestar dinheiro a alguém que estava em um estado de grande necessidade. E o fizemos de boa fé e com coração alegre e ansioso, e posso garantir-lhes que nunca fizemos isso sem experimentar a superabundante bênção de Deus. Esse é o testemunho do texto também.

Em Mateus, capítulo 5 e versículo 42, chegando ao bem conhecido sermão do monte, ali diz, e aqui está um dos princípios que nosso Senhor queria ver colocado em prática, Mateus 5.42: “Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” Quando alguém vem com necessidade, deve responder com ânsia de satisfazer essa necessidade. Em Lucas 6.35, é a mesma coisa. "Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão."

Assim, tudo isso para dizer isto. O texto das Escrituras, no Antigo Testamento e Novo Testamento, sempre indica que aquele que empresta é generoso, que isso deve ser feito para aqueles que estão em necessidade. Deve ser feito sem uma alta taxa de juros. Deve ser feito com um coração disposto. Deve ser feito com um espírito que diz: "Eu estou emprestando ao Senhor.” Isso deve ser feito com a esperança de recompensa eterna, recompensa espiritual, ainda mais do que ser pago de volta. Mas posso acrescentar como nota de rodapé, as Escrituras realmente não sabem nada sobre emprestar e tomar emprestado para coisas que não estão relacionadas à necessidade. Ela realmente diz muito pouco sobre isso. Não defende que nos endividemos pelo luxo. Como alguém disse: "Hoje, as pessoas compram coisas de que não precisam, com dinheiro que não têm, de pessoas que nem ao menos gostam.”

Em Mateus 25.27, o Senhor está contando uma parábola ali, e ele fala a um dos servos, o que recebeu um talento, versículo 27: “Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu.” Agora, há uma indicação, e é a única realmente no Novo Testamento, onde o Senhor de fato se refere a um investimento sábio, colocar dinheiro em um banco para ser usado para render juros, um investimento sábio como esse é bom. A suposição é que você está dando a eles seu dinheiro. Eles estão emprestando, fazendo juros, que pagam a você. Assim, o Senhor entende que existem circunstâncias nos negócios em que o empréstimo é um fato necessário. Existem muitos negócios que você nem poderia operar. É óbvio que muitos poucos de nós poderiam morar em uma casa se não fosse pelo fato de pedirmos dinheiro emprestado. Empréstimos são razoáveis, particularmente empréstimos e financiamentos em referência a pessoas que precisam das necessidades básicas da vida. É realmente um aluguel de dinheiro. Você pode alugar dinheiro da mesma forma que aluga uma casa, um carro ou qualquer outra coisa. Mas tenha isto em mente. O mutuário é servo do credor. O que quer que você deva a ele não pode usar para qualquer outra finalidade, certo? Portanto, o tanto que você deve corresponde a quantos fundos disponíveis não estão utilizáveis para você, para o Senhor, para qualquer coisa que o Senhor possa colocar em seu coração.

Então, você deve ser muito cuidadoso e muito restrito em termos de como pede emprestado, mas isso não é errado. O que o texto está dizendo é, se você deve, o quê? Pague. Não é proibido o endividamento. É proibido o não pagamento. De forma básica, é exatamente o que você tem no Salmo 37.21. “O ímpio pede emprestado e não paga,” Salmo 37.21. "O ímpio pede emprestado e não paga." Isso não é aceitável para o Senhor. Pague suas dívidas. Não deva a ninguém nada que esteja em por vencer e vencido.

E então, ele faz uma transição incrível: “Mas” - versículo 8 - “a ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros.” Em outras palavras, a única dívida que você sempre tem é o quê? O amor. Essa é uma dívida que você constantemente tem, você paga constantemente e nunca quita. Você deve o amor. Você deve o amor. Você paga o amor. Você ainda deve o amor. Você paga o amor. Você ainda deve o amor. Você passa a vida toda pagando, e nunca quita. Orígenes, o pai da igreja primitiva, disse: “A dívida do amor permanece conosco permanentemente e nunca nos deixa. Esta é uma dívida que pagamos todos os dias, e para sempre devemos. A dívida do amor.” E o apóstolo está dizendo: “Isso é algo que devemos a todos na sociedade. Nós devemos a todos ao nosso redor. Isso é algo que marca a nossa vida.” Assim como João 13.34 e 35: “Todos saberão que vocês são meus discípulos, se amarem uns aos outros.” Nós devemos ser marcados pelo amor. Em1 João, é a própria característica de um cristão, capítulo 2, versículo 10: “Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço.” Capítulo 3, versículo 23: “Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.” Capítulo 4, versículo 7: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus.” Versículo 21, penso que também diz: “Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” Em outras palavras, a marca de um cristão que ele ama, que ele ama.

E seu amor deve ser para com todas as pessoas. Nós temos essa dívida com todos. Nós pagamos a vida toda e nunca diminuímos. Nós devemos amar. Nós devemos amar. Jesus deixou isso claro em seu ministério repetidamente ao chamar seus discípulos e as pessoas que ouvem suas mensagens para amar. "Ame seus inimigos,” disse ele. “Ame seus inimigos,” Mateus 5.44. "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste." Em outras palavras, o teu Pai que está no céu ama aqueles que são seus inimigos. Você também os ama. Você também os ama. Seja distintivo pela marca do amor.

E já não vimos isso no capítulo 12, de Romanos, por exemplo, no versículo 14? “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.” E então, no versículo 20: “Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber,” e assim por diante, e assim por diante. Em outras palavras, devemos mostrar amor até aos nossos inimigos. Para todas as pessoas ao nosso redor, demonstramos nosso testemunho cristão pela demonstração de amor. Gálatas 6.10 diz: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Paulo disse em Colossenses 3.14: “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” Em 1Coríntios 14.1: “Segui o amor;” Filipenses 1.9: “que o vosso amor aumente mais e mais.” Em 1Timóteo 2:15: “Permaneça no amor.” E Pedro acrescenta em 1Pedro 1.22: “amai-vos, de coração, uns aos outros.” E, obviamente, devemos estar unidos no vínculo da perfeição, que é o amor.

Assim, devemos amar a todos. Essa é nossa dívida. Essa é a dívida do amor. Os cristãos devem ser conhecidos no mundo como aqueles que amam. Agora, o que é amor? Como você demonstra amor? É uma emoção? É um arrepio espiritual? É um sentimento caloroso e confuso? O que é o amor? Bem, deixe-me sugerir o que é biblicamente, e vou sugerir isso brevemente. O amor, em primeiro lugar, é ensinar os outros a verdade de Deus. Esse, em si mesmo, eu acho, é um elemento extremamente importante do amor. Paulo, em 2Coríntios, capítulo 6, fala sobre todas as coisas com as quais ele está comprometido, todas as coisas que ele fez para os coríntios. Ele foi até eles, passou por todos os tipos de lutas, prisões, tumultos, labores, vigílias, jejuns, versículo 5, versículo 6, pureza, conhecimento, por longo sofrimento, por bondade, pelo Espírito Santo, por amor não fingido, pela palavra da verdade, pelo poder de Deus, pela armadura da justiça à direita e à esquerda.

A principal coisa que quero que você veja é que Paulo veio pelo conhecimento, pela palavra da verdade. O amor é uma questão de ensinar a verdade. O amor é uma questão de articular a verdade. O amor é uma questão de dizer o que deve ser dito da Palavra de Deus. É Efésios 4, onde diz: "Falando a verdade em amor.” Falando a verdade em amor. Eu acredito que o amor envolve ensinar os outros o que precisa ser ensinado. Não é um sentimento. É uma ação.

Em segundo lugar, envolve servir às necessidades dos outros. Servir às necessidades dos outros. Não é apenas lhes dar fatos; é dar-lhes assistência pessoal, ajuda pessoal. Em Hebreus 6.10: “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor.” E qual é? “Que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.” Seu trabalho de amor e sua obra de amor é o seu ministério pelas necessidades dos santos. É uma ação, não um sentimento. É um verbo, não um substantivo, na sua forma mais verdadeira. Assim, amar é ensinar os outros o que eles precisam saber. É chegar a eles pela Palavra de Deus e pelo conhecimento. É chegar a eles pelo serviço.

Em terceiro lugar, acredito que o amor é servir uns aos outros de uma forma que faz com que eles cresçam por causa de seu comportamento cuidadoso. Em outras palavras, estabelecendo um exemplo. O amor dá exemplo. O amor dá exemplo positivo da vida espiritual para que as pessoas possam crescer a partir disso. Paulo escreve aos gálatas, que precisam dessa mensagem, e diz: “Irmãos, vocês não foram chamados à liberdade.” Perdoem-me: “Vocês foram chamados à liberdade. Irmãos, vocês foram chamados à liberdade, mas não para usar a liberdade como uma ocasião para a carne, mas por amor servir uns aos outros.” Agora, o que ele quer dizer é isto: sim, você é chamado à liberdade, mas não essa liberdade de ofender alguém, mas limitar essa liberdade para servir a outra pessoa. Então, a ideia é: o amor é uma ação de comportamento cauteloso que estimula o crescimento de outra pessoa em vez de retardá-la. É o tipo de vida que leva os outros para o Senhor, não para o pecado.

Há outro elemento de amor. O amor também cobre os pecados dos outros. Em 1Pedro, capítulo 4 versículo 8: “O amor cobre uma multidão de pecados.” Você se lembra dessa passagem? O amor, então, é algo que ensina às pessoas a verdade. Se você ama alguém, você fala a verdade. Se você ama alguém, você apresenta a Palavra de Deus. Paulo disse na passagem de 2Coríntios 6: “Minha fala é franca. Eu tenho sido muito aberto e eu amo vocês, mesmo que vocês me amem menos por isso.” O amor fala a verdade. O amor serve às necessidades dos outros. O amor serve aos outros com um comportamento cauteloso que os leva ao Senhor, não ao pecado. O amor não ostenta sua liberdade. E o amor cobre as faltas. Não tem pressa para expor. Tem pressa para cobrir.

Outra coisa que o amor faz é perdoar. O amor perdoa. Em Efésios, a partir do capítulo 4, versículo 32 e seguintes, diz: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois” - tendo por base um coração perdoador – “imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós.” Devemos amar e nos doar como Cristo fez conosco. Como Cristo nos amou e perdoou, devemos amar e perdoar os outros.

Eu vou lhe contar outra coisa sobre o amor. O amor tudo suporta. Ele sofre todas as coisas, nos termos de 1Coríntios 13. Essa passagem resume todas essas coisas. Mas o amor tudo suporta. O amor é paciente. O texto de Efésios 4.2 diz: “suportando-vos (ou carregando-vos) uns aos outros em amor.” É tomar as fraquezas deles, e a falhas, e os erros, e as coisas sobre eles que não são tão agradáveis.

E, finalmente, e eu suponho de uma forma sumária, o amor se sacrifica pelos outros. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor,” o quê? “dos seus amigos.” Leia João 15.12 a 15: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.” Assim, o amor, o amor é uma ação. O amor ensina, o amor ministra às necessidades, o amor estabelece um exemplo que não leva as pessoas ao pecado, o amor cobre as faltas dos outros, o amor perdoa, o amor suporta todos os seus problemas e todas as suas idiossincrasias, e o amor se sacrifica em seu favor. Toda a ideia de um amor abnegado é a dar a alguém o que for necessário em termos de verdade espiritual, ajuda e a interesse. Não é uma questão de como você se sente emocionalmente. É uma dívida nossa. É isso que devemos às pessoas. Não devemos lhes dever mais nada. Pague suas dívidas e deva a eles o amor. Essa é sua dívida.

E, acredite em mim, esse amor é o coração da vida cristã. É o imã que atrai o mundo. Você diz: “Mas como podemos amar assim? Como podemos fazer isso?" Eu acredito que é porque temos uma nova capacidade. A dívida do amor está ligada a uma nova capacidade. Antes de você ser salvo, você não poderia fazer isso. Mas, agora, de acordo com Romanos 5.5, você pode. Você se lembra dessa passagem? Com certeza. Romanos 5.5: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” Como podemos amar assim? Porque o amor de Deus é o quê? Derramado em nosso coração. Nós temos uma nova capacidade. Temos um novo recurso para amar da maneira como devemos amar. Amar como Epafrodito amava, que amava tanto, que serviu a Paulo, serviu à igreja e serviu ao Senhor até que isso quase o matou.

Como podemos amar assim? Porque o amor de Deus é derramado. Isso significa profusamente derramado. Mais do que suficiente, um amor além da descrição é concedido a nós. Esse amor se torna o poço. Esse amor de Deus se torna o poço de onde tiramos o amor quando queremos para dar aos outros.

Alguém faria a pergunta. Eu mesmo perguntei. Ok, eu devo ser obediente. Parte dessa obediência é ter uma dívida de amor e amar a todos. Para amar a todos, tenho de ter um amor sobrenatural. Deus me dá esse amor sobrenatural. Isso se torna o poço de onde eu puxo o balde. Agora, como eu abaixo o balde? Como faço para drená-lo? Deixe-me ver se eu posso lhe dar uma pequena lista que você pode querer anotar. Como abro meu balde espiritual? Nós vamos falar sobre isso. Como entro nesse amor? Como eu me aproprio? Como começo a fazer isso? Eu acho que há vários, uma série de vários elementos. Primeiro, é importante que você entenda o recurso. Você tem que saber que o poço está lá, certo? Primeiro, entenda o recurso. Está lá. Está disponível.

Você se lembra de Efésios 3? A oração de Paulo? A fim de poderdes compreender? Você lembra desse? Efésios 3.18: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,” e o quê? "e conhecer.” A primeira coisa é que você precisa compreender o que está disponível e perceber que existe amor para qualquer experiência. Existe amor para qualquer ocasião. O poço é mais do que suficiente. Então, primeiro, você entende isso. Você entende o recurso, e você se apropria desse recurso e o torna seu pela fé. Sim, Senhor. Sim, Deus. O amor que eu preciso por aquela pessoa está lá, e por essa outra pessoa, e essa pessoa, e aquela pessoa, e essa outra pessoa. Quem quer que sejam. Primeiro, você entende o recurso.

Em segundo lugar, você se submete ao Espírito Santo. Chega um ponto na vida quando você aprende a se voltar para o Espírito Santo, o fator de controle em sua vida. Você pode carregar sua amargura, sua ansiedade, seu ódio, sua animosidade, vingança e desforra, e todas as coisas que sente por alguém. Você pode carregá-las sozinho ou entregá-las ao Espírito de Deus. E quando você se submete ao Espírito de Deus, então o Espírito de Deus toma conta de sua vida, e a amargura é substituída pelo amor, e a vingança é substituída pela afeição. E 1Tessalonicenses 4: “No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros." Você é ensinado por Deus a amar. "Como assim? Porque o Espírito de Deus derramou esse amor no seu coração. Gálatas 5.22: “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz,” mas amor primeiro.

Então, a primeira coisa que você precisa saber é que o amor está disponível. Você entende o recurso. A segunda coisa que você precisa saber é que, se você se submeter ao Espírito de Deus, ele ensinará você a amar. Você é ensinado por Deus a amar, uns aos outros. Você não precisa ser ensinado por outra pessoa como fazer isso. Não é um truque. Você se rende ao Espírito de Deus, e o Espírito lhe ensina.

Há um terceiro fator, e eu não tenho certeza se eles estão necessariamente divididos como os estou apresentando a você, ou mesmo organizados neste fluxo específico, cronologicamente. Estou apenas apresentando os elementos. O terceiro vem a nós de 1Pedro 1.22. "Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente." A terceira coisa é um coração purificado. O que isso significa? Isso significa que você não será capaz de exercitar a dívida de amor até lidar com o quê? Com o pecado em sua vida. Até você ver isso como pecado. Você vir sua amargura como pecado. Você vir sua vingança como pecado. Você vir sua raiva como pecado, sua hostilidade como pecado. Qualquer atitude errada que você veja em sua vida, você a veja como pecado. Isso tem de ser confessado. Isso tem de ser tratado. Assim, primeiro, você entende o recurso. Então, você se submete ao Espírito que ensina você a amar. Envolvido nisso está a purificação do coração.

Então, há outra coisa em 1Pedro enquanto estamos ali, capítulo 4, versículo 7: “Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas” - o quê? – “orações. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” Pedro nos indica que há uma coisa fundamental para buscar o amor, e é isto: o fim de todas as coisas está próximo. Em outras palavras, queridos amigos, vivemos em um senso de urgência, não é mesmo? Esse é o quarto ponto. Perceba a urgência do amor. É hora de nos engajarmos, certo? E comece a amar, porque o fim de todas as coisas está próximo. É hora de vivermos do jeito que devemos viver. É hora de atrairmos as pessoas do jeito que elas deveriam ser atraídas. Então, entendemos o recurso. Nós nos submetemos ao Espírito. Purifique o coração, perceba a urgência.

Volte para Colossenses 3.14, e há outro elemento nessa dívida de amor sendo devidamente paga. Colossenses. Isso é muito, muito básico. “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” Agora, você sabe o que isso me diz? Esta é uma escolha consciente. Esta é uma escolha consciente. Eu escolho amar.

Eu estava aconselhando um casal que estava tendo dificuldades no casamento, e eles têm lutado e lutado bastante seriamente por um bom tempo. E eu me sentei com eles e apenas brevemente compartilhei com eles: “Vocês devem fazer uma escolha consciente de amar. Vocês têm de se treinar em momentos em que sentem vontade de ficar com raiva, momentos em que têm vontade de afirmar seus direitos, momentos em que se sentem defraudados ou privados, momentos em que são interrompidos, quando tratados com grosseria, quando palavras grosseiras foram ditas, vocês devem se treinar para fazer uma escolha consciente de amar.” Nós tivemos uma ótima conversa sobre isso, e eu recebi um telefonema dois dias depois, e o homem envolvido disse: “Eu só quero lhe dizer que a diferença nos últimos dias em nosso casamento foi que nós dois, toda vez que algo se coloca como um problema, estamos nos esforçando para fazer tudo o que podemos no Espírito de Deus para fazer uma escolha consciente de amar, e fazer a paz e mostrar bondade, não importa qual seja o preço para o nosso ego.” Essa é uma escolha consciente que você faz. Esse é um fator para aprender a pagar a dívida do amor. Você escolhe amar. Eu escolho amar. Eu escolho fazer a paz. Eu escolho perdoar. Você aprende a fazer isso treinando sua mente para fazer isso sob o poder do Espírito de Deus, e se comprometendo a obedecer.

Há uma sexta coisa nessa questão de aprender como amar, e ela pode soar como se fosse algo muito esquisito, que é estar com os crentes. Estar com os crentes. Você vai achar muito difícil fazer isso se estiver isolado. Você diz: “Onde você conseguiu esse princípio?” Hebreus, capítulo 10, versículo 25 diz, como você bem sabe: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” Por quê? Para que você possa estimular uns aos outros a o quê? Ao amor. Há um estímulo ao amor que ocorre na dinâmica da comunhão cristã e na responsabilidade que isso traz para nossa vida.

Então, como vamos amar do jeito que devemos amar? Bem, nós temos de entender que o recurso está lá, submeter-nos ao Espírito Santo, purificar o coração, perceber a urgência. Nós temos de entender isso, porque o fim de todas as coisas está próximo. Faça uma escolha consciente, esteja na irmandade, e há mais dois que vieram à minha mente.

Número sete, concentre-se nos outros. Concentre-se nos outros. Essa é uma chave real. Em Filipenses, e você está muito familiarizado com essa passagem maravilhosa. Nós comentamos muitas vezes ao longo dos anos. Mas em Filipenses, capítulo 2, Paulo diz: “Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias.” Em outras palavras, se há algum amor na comunhão, se há algum amor, "Que seja o mesmo amor,” versículo 2: "que é amar a todos da mesma maneira, um só consenso, uma mente.” Como você faz isso? “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” Em outras palavras, se deve haver amor na comunhão, temos de nos preocupar com os outros, não conosco, certo? Eu não estou em busca de ser amado; estou querendo amar. Essa é uma perspectiva totalmente diferente. Concentre-se nos outros.

E então, um último: considere os resultados. Considere o resultado. Essa é uma maravilhosa e tremenda razão para viver uma vida de amor, por causa dos resultados maravilhosos. Oh, quão maravilhosos são os resultados. Você diz: “O que você quer dizer com isso?” Bem, nós aprendemos até mesmo com a vida de nosso próprio Senhor: as Escrituras nos indicam que ele amou, e como resultado de seu amor, ele foi amado de volta. João resumiu: “Nós o amamos porque,” o quê? “ele nos amou primeiro.” Existe uma dinâmica no amor que é recíproca. As pessoas estão o tempo todo procurando ser amadas. Se elas simplesmente percebessem isso, se apenas procurassem amar, seriam amadas. Você entende isso?

Então, nós devemos amar. Essa é uma dívida que temos de pagar, a dívida do amor. Como vamos pagá-la? Como pagamos a dívida do amor? Entenda o recurso. Está lá. Está disponível. Se não fizermos nossa parte, não há falha, a não ser nossa própria. Submeta-se ao Espírito e seja ensinado por ele a amar. Purifiquemos nosso coração pela confissão do pecado. Percebamos a urgência. Façamos uma escolha consciente. Fiquemos em comunhão. Concentremo-nos nos outros e não em nós mesmos. E considere o efeito. Considere o efeito. Amor dado, inevitavelmente, é amor o quê? Retornado e recebido.

Assim, Deus, por uma nova criação da graça e nos salvando, nos deu uma nova capacidade para cumprir a dívida do amor. O reservatório do amor é absolutamente inesgotável. É inesgotável. Serve para nos permitir o privilégio de representar a Deus no mundo, amando como Ele amou e sendo amado em retorno. Um escritor antigo escreveu: “Pela própria natureza, por sua própria natureza, o amor é o dever que, quando feito, nunca é feito. Como ele não ama verdadeiramente quem ama com o propósito de deixar de amar, de amar, de intensificar o amor, quanto mais ele é exercitado, menos ele pode ficar satisfeito.” O amor, então, deve ser um desejo profundo que surge de um coração regenerado. É um elemento da nossa obediência. De fato, é o aspecto supremo de nossa obediência. E nós podemos fazer isso. Podemos cumprir a dívida do amor por causa de uma nova capacidade.

Agora, isso nos leva para a passagem, mas eu não vou ter tempo para continuar. Nós faremos isso em duas semanas. Mas eu quero terminar com algo que quero que você pense de uma forma pragmática, tudo bem? Você diz: “Bem, como vou começar? Eu quero pagar a dívida que tenho, a dívida do amor. O que devo fazer?” Deixe-me sugerir algumas coisas, ok? Amanhã, tudo bem? Isso é tudo para amanhã. Essa é sua tarefa. Amanhã, você está pronto? Ouça com atenção. Resolva uma briga. Procure um amigo esquecido. Dê um telefonema para esse amigo. Substitua uma suspeita por uma confiança. Substitua uma suspeita por uma confiança. Deixe uma velha amargura morrer pelo poder de Deus. Escreva uma carta para alguém que o ama e não espera por isso de sua parte. Incentive alguém que você conhece muito bem com o quanto ele significa para você. Cumpra uma promessa.

Aqui estão outros. Peça a Deus para ajudá-lo a esquecer um erro que alguém fez com você e que você se lembra muito bem. Reduza suas exigências sobre as pessoas em sua casa. Diga obrigado. Diga obrigado. Diga obrigado o dia todo. E então, diga a alguém que você o ama, de novo e de novo e de novo. Apenas mais três. Ore por um inimigo, qualquer inimigo. Faça a sua escolha da lista. Eu não sei quão grande sua lista é. Faça sua escolha. Ah, aqui está uma boa: Envie um cheque para alguém que você sabe que precisa. E então, finalmente, peça a Deus para ajudá-lo a amar do modo como Jesus amava. Vamos compartilhar em oração juntos.

Nós temos uma dívida de amor, Pai. Nós sabemos disso. Desejamos do fundo do coração pagar essa dívida. Isso faz parte da nossa obediência. Na verdade, isso é realmente o resumo da nossa obediência. Pois no amor, toda a lei é cumprida. Percebemos que podemos amar porque temos o recurso. Está lá. É derramado abundantemente. Está bem dentro de nós. Nós queremos amar desse jeito. Ajuda-nos a dar os passos necessários para amar e perceber que o amor é um serviço autossacrificial para aqueles que têm necessidade. Ajuda-nos nos próximos dias a colocar em prática essas coisas que são as maneiras práticas pelas quais podemos demonstrar nosso amor. Fique satisfeito com a forma como pagamos nossas dívidas, não devendo nada a ninguém, mas devendo a todos o amor, sempre pagando e sempre devendo. Que o mundo possa saber que pertencemos a ti por causa do nosso amor, e que eles possam ser atraídos por esse amor unicamente àquele que pode salvá-los, aquele em cujo nome nós oramos, nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

FIM

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