
Para hoje à noite, vamos abrir nossas Bíblias juntos no sexto capítulo de Romanos. Nós entramos hoje à noite em uma das grandes experiências de nosso estudo da Palavra de Deus ao embarcar na jornada através de Romanos 6, 7 e 8. Para ser honesto com você, o motivo por que decidi ensinar o livro de Romanos e preparei o caminho através dos cinco primeiros capítulos foi basicamente para que pudéssemos chegar a esses capítulos, porque eu sinto que precisa haver tal esclarecimento e uma compreensão muito clara do ensino da Palavra de Deus a este respeito. E, de certo modo, vamos seguir lentamente nesses capítulos.
Em outro sentido, vamos avançar, levando-o tema por tema. Mas eu quero que você me dê a oportunidade de seguir o argumento de Paulo sem entregar tudo antes de chegar a ele. E assim, eu sei, inevitavelmente, o que vai acontecer, vamos abordar alguns versículos e levantar um milhão de perguntas, muitas das quais serão respondidas se você esperar até as próximas semanas. Então, tente ser paciente e, se a pergunta não for respondida, então, deixe-me saber, pergunte, me deixe uma nota ou deixe uma das equipes ou dos anciãos saberem. Faremos o melhor que podemos para tocar nisso, mas avançaremos progressivamente através do desenvolvimento do argumento de Paulo.
Agora, esta noite, vamos começar com Romanos 6, e a primeira seção realmente precisa ser vista em um sentido de uma unidade, que são os versículos 1 a 14. Obviamente, não vamos cobrir todos esses hoje à noite, mas vamos começar com isso. Agora, desde que começamos nosso estudo sobre o livro de Romanos, passamos por alguns temas muito bons. Depois de uma introdução nos primeiros 17 versículos, que descreve basicamente, em uma visão microscópica, a redenção que se discute no livro de Romanos, Paulo lançou uma grande declaração sobre a pecaminosidade do homem, capítulo 1 versículo 18 ao capítulo 3, versículo 20, e toda essa cobertura da verdade nos ajudou a entender como o homem completamente pecaminoso realmente é, quão culpado ele é, quão desesperado ele é, como ele está vinculado ao pecado e ao inferno.
E então, começando no capítulo 3, versículo 21, Paulo embarcou em uma grande discussão sobre a doutrina da salvação pela graça através da fé e da obra substitutiva de Jesus Cristo. E esses foram os dois principais temas: o tema da pecaminosidade do homem e o tema da salvação de Deus. Ao longo destas duas grandes seções da doutrina fundamental, Paulo enfatizou a terrível situação do homem, a fatalidade inevitável que o homem enfrenta por causa de seu pecado. Ele está descrevendo para nós a rebelião do homem contra o Deus santo, o amor do homem por sua própria pecaminosidade, a recusa intencional do homem em entender o Deus que lhe foi claramente revelado, interiormente e externamente. E, em seguida, em resposta a isso, Paulo nos apresentou a maravilhosa e tolerante misericórdia e graça de Deus, que atinge esse homem indigno e oferece-lhe um perdão total, total absolvição através da obra perfeita e consumada de Jesus Cristo.
E a obra de Cristo em relação ao homem é tão plena e tão completa, tão completa e tão misericordiosa, tão graciosa, tão abrangente, tão abundante, tão magnânima que pode ser resumida no capítulo 5, versículos 20 e 21. "Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor".
Agora, a magnanimidade da graça de Deus é mostrada ali no versículo 20, na medida em que, quanto maior o pecado, maior seria a graça para cobrir esse pecado. E é assim que ele resume os primeiros cinco capítulos, na verdade. Grande é a pecaminosidade do homem e infinitamente maior é a graça perdoadora de Deus.
Agora, neste momento, chegamos a um novo desenvolvimento no pensamento de Paulo. Falamos sobre o pecado do homem. Falamos sobre a salvação de Deus. E agora passamos para uma terceira grande discussão na Epístola aos Romanos, e tem a ver com a santidade do crente. Agora que você foi tirado do pecado pela salvação, qual é o resultado inevitável disso? Vamos ver isso nos capítulos 6, 7 e 8.
Agora, a maneira como Paulo apresenta isso é lidando com uma questão que inevitavelmente surgiria nesse ponto se ele apresentasse isso a um grupo que incluía aqueles que poderiam se opor. E a questão inevitável aparece no versículo 1 do capítulo 6. Agora, Paulo foi muito bem antecipando o argumento de seu adversário. Ele pregou o evangelho o suficiente para saber quais respostas gerariam. Ele apresentou isso a grupos hostis o suficiente e o tempo suficiente para saber como eles reagiriam a isso. Ele conhecia o ponto de vista do antagonista inevitável. Ele sabia o que precisava para contornar. Ele sabia as lacunas que ele precisava preencher para continuar seu argumento de forma eficaz. E assim, ele antecipa esta afirmação no versículo 1: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?"
Quer dizer, se mais pecado gera mais graça, então devemos continuar, agora que somos redimidos, a pecar mais para que Deus possa ser mais gracioso? Se Ele tiver tal graça genuina, então, deixe-O ter muito mais dela! Em outras palavras, alguém diria a Paulo: “Paulo, sua doutrina é antinomiana. Sua doutrina é aquilo que dá uma tremenda liberdade. Essa ideia de que a salvação é simplesmente e somente pela graça através da fé sem obras, e quanto maior o pecado, maior a graça, leva a um ponto de vista antinomiano, isto é, um ponto de vista contra a lei, uma liberdade assustadora, uma liberdade descontrolada. Isso leva uma pessoa a dizer: ‘Bem, se mais pecado gera mais graça, então, rapaz, eu vou pecar como louco, assim Deus poderá ter todos os tipos de glória ao dispensar a graça’”.
O judeu antagonista enfrentaria uma situação muito difícil ao discutir o argumento de Paulo sobre a salvação pela graça sem obras, porque ele iria supor que isso levava a esse tipo de coisa. Um escritor disse disso: "É neste ponto que o apóstolo se aproxima perigosamente perto da beira de um abismo. Um passo para o lado, e tudo o que ele alcançou poderia ser perdido." Quer dizer, se a salvação tem tudo a ver com Deus e tudo a ver com a graça, e Deus é glorificado na dispensação da graça, então o homem em seu desejo pelo pecado poderia raciocinar, quanto mais pecado mais graça.
E é nisso que basicamente ele se move para a seção sobre santificação ou a santidade do crente. Aliás, isso foi ensinado ao longo dos anos. O gênio maligno da família Romanov, sob o nome de Rasputim, ensinou e exemplificou a doutrina da salvação através de experiências repetidas de pecado e arrependimento. Ele disse: "Quanto mais você peca, mais Deus lhe dá graça, e assim mais você peca e peca, e quanto mais você permite que Deus exerça Sua graça, mais você dá a Deus glória". Na verdade, ele chegou a dizer isso: "Se você é apenas um pecador comum, você não dá a Deus a oportunidade de mostrar Sua glória, então seja um pecador extraordinário".
Agora, isso é antinomianismo. Isso é um completo abandono em nome da graça, e eu suponho que alguns dos críticos de Paulo podem tê-lo acusado disso, de que não só em sua própria imaginação aqui no capítulo 6, mas, na realidade, no versículo 8 do capítulo 3, ele diz: "E por que não dizemos, como alguns" ele está falando sobre essa idéia de pecado, "caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens?" E ali ele faz alusão a uma calúnia que foi jogada contra ele, novamente , É muito provável que ele tenha sido acusado de pregar o tipo de doutrina da graça que tolerou o mal para que Deus pudesse ser glorificado em Seu perdão.
Pode ser, também, que não só os críticos atacaram Paulo nesse ângulo em sentido negativo, em outras palavras, queriam negar-lhe a doutrina da graça, porque isso levou ao antinomianismo. Também pode ser que houvesse algumas pessoas que queriam pecar para que a graça pudesse abundar apenas para justificar seu próprio estilo de vida maligno. Ou seja, eles não estão criticando isso; eles estão felizes em aceitá-lo. Eles não são os legalistas dizendo: "Não podemos aceitar o que você diz, Paulo. Isso leva ao antinomianismo." Eles são os libertinos que estão dizendo: "Bem, Paulo, aceitamos o que você diz. E levamos isso a sua conclusão lógica."
Se você quisesse conhecer um grupo deles, você o encontraria na cidade de Corinto, na igreja. Parece-me que se houvesse algum grupo libertino em nome de Jesus Cristo, era esse grupo. Eles viviam sem nenhuma das restrições normais de santidade que deveriam vincular os filhos de Deus. Eles eram caracterizados pelo incesto, por uma incessante demanda de um outro, que é uma indicação de ganância egoísta, passando por cima uns dos outros. Eles eram caracterizados pela imoralidade sexual, pela prostituição, pelo paganismo, pela atividade demoníaca. Eles até se levantavam em suas assembléias e em nome de um dom do Espírito Santo, amaldiçoavam Jesus. E talvez fosse esse tipo de coisas que acomodavam o libertino que queria empurrar a doutrina da graça, em sua própria mente, paa o que era sua conclusão lógica.
Mas Paulo não permitiria nada disso. Ele não abriria mão a graça para acomodar os legalistas, e ele não abriria mão da graça para restringir o libertino. Ele não faria isso em nenhum dos casos. Legalismo nunca é um remédio para nada, nem mesmo a licença. Deus tem uma maneira melhor, uma maneira mais excelente, e achamos que Paulo se desenvolve dessa maneira em Romanos 6, 7 e 8. E, basicamente, se eu posso lhe dar uma prévia, a maneira mais excelente é o caminho do obra de Deus no coração, a obra de regeneração e, em seguida, o ministério concomitante do Espírito Santo, e veremos isso à medida que avançarmos.
Agora, à medida que nos mudamos para o capítulo 6, o que Paulo vai nos mostrar é que o verdadeiro evangelho da graça não leva ao libertinismo, simplesmente pecar como um louco porque você vai estar bem assim mesmo. Em outras palavras, é o que você ouvia pessoas dizerem, as que queriam criticar a doutrina da segurança eterna. Eles dizem: "Bem, se você acredita na segurança eterna, então o que você realmente quer dizer é que, uma vez que você é cristão, você pode pecar o quanto quiser, e você vai ficar bem." Você já ouviu falar sobre isso, Certo? É o mesmo tipo de coisa. E, para eles, eles querem restringir o evangelho da pura graça salvadora em sua realidade eterna porque temem que essa seja a única maneira de controlar as pessoas. E assim, eles violam a pureza da graça salvadora como uma entidade para controlar as pessoas que podem abusar da graça, mas Paulo não terá nada disso. Na verdade, ao se deslocar para o capítulo 6, ele necessariamente, inextricavelmente e permanentemente une uma vida santa com a verdadeira salvação.
Em outras palavras, você não precisa externamente controlar as pessoas que são redimidas, porque existe dentro delas um princípio de controle em virtude da nova natureza, a nova vida que está sob o controle do Espírito Santo de Deus para que a coisa funcione internamente não externamente. E vamos ver isso à medida que desenvolvermos esses capítulos juntos.
Agora, os capítulos 3, 4 e 5 tratam basicamente da justificação. Os capítulos 6, 7 e 8 tratam da santificação para você que gosta de rótulos teológicos. Se você quiser de outra forma, os capítulos 3, 4 e 5 tratam de como você é salvo e os capítulos 6, 7 e 8 lidam com a forma como você vive depois que você foi salvo. E há uma conexão absoluta, uma conexão absoluta. Os dois estão ligados.
Agora, ouça o que eu digo. A santidade é tanto um dom de Deus para o crente quanto a salvação está para ato de redenção. Vou dizer novamente. A santidade é tanto um dom de Deus para o crente quanto a redenção está no ato de salvar. Quando uma pessoa é redimida, não é apenas uma transação divina; É um milagre divino de transformação. Não é apenas legal; é real. Deus não está dizendo apenas: "Agora você está salvo". É Deus transformando você. Não é só Deus dizendo que algo é verdadeiro; É Deus tornando isso verdaeiro. Não é só Deus deraclando você justo; É Deus recriando você em justiça. Você vê, como eu tentei apontar mais cedo no livro de Romanos, Deus não diz coisas que não são assim. E Ele não está prestes a chamar pessoas justas que não sejam, e assim a santificação e justificação estão ligadas.
E eu ouso dizer, amado, que nada é mais importante para nós entendermos no antinomianismo total do cenário cristão contemporânea, então, senão entender o vínculo entre santificação e justificação, para entender a conexão entre uma vida santa e a verdadeira salvação. É por isso que eu disse a você em outras ocasiões que estou convencido de que a igreja na América é em muitas, muitas vezes, uma igreja não regenerada e não redimida, perdida, sem cristo, uma igreja infernal, porque eu não vejo nenhuma santidade aí, e acho que deve haver essa realidade.
Bem, vejamos o argumento de Paulo. Quer dizer, eu poderia continuar a falar com ênfase intesa sobre esse assunto por um longo tempo. Quero entrar no texto. O fundamento do ensinamento de Paulo sobre a santidade é estabelecido na abertura deste capítulo maravilhoso. Deixe-me apenas dar-lhe três elementos para abrir os primeiros catorze versículos: o antagonista, a resposta e o argumento, apenas três pequenos pontos. Examinaremos o início desses pontos significativos.
Em primeiro lugar, o antagonista aparece no verso 1. Este é um antagonista imaginário, em certo sentido. Provavelmente é imaginário neste caso, mas não em termos da experiência de Paulo. Muitas vezes ele foi acusado de pregar um evangelho de graça que é antinomiano. Quando ele voltou, lembra-se, para a cidade de Jerusalém, depois de coletar a oferta das igrejas dos gentios, e voltou com todos os representantes dos gentios para conciliar os segmentos judeus e gentios da igreja, para demonstrar amor não só para suprir suas necessidades física, mas para supri-los de forma espiritual. Ele pensou que ele ainda se identificaria, e então ele entrou no templo com alguns desses judeus, foi oferecer um voto. Ele queria mostrar seu parentesco ao judaísmo e que ele não o abandonara. E você se lembra, houve uma revolta que irrompeu e eles o acusaram de falar contra a lei, contra o templo, contra eles, contra Deus e tudo o mais que eles consideravam sagrado. Por quê? Porque a doutrina da graça parecia ser um ensino libertino. E ele quer mostrar que você não precisa impor lei às pessoas.
Os judaizantes queriam fazer o mesmo. Eles queriam entrar na Galácia e, quando encontraram essas pessoas que acreditavam que podiam entrar no Reino de Deus só pela graça, não podiam lidar com isso. E então eles disseram: "Não, você deve ser circuncidado e você deve manter toda a lei de Moisés, e então você passa pelo vestíbulo disso, você pode entrar no Reino". E o medo deles era que se eles nunca conseguissem apenas uma graça pura que todos correriam mal e ainda temos isso hoje. Pessoas que pensam que você tem que ter um zilhão de regras para conformar as pessoas à espiritualidade. Isto está presente em muitos lugares, igrejas, escolas cristãs, onde você acha que você pode forçar a espiritualidade guela abaixo das pessoas, externalizando as regras, eles vão forçá-las a um determinado molde. E então, Paulo diz que sei que alguns vão me acusar disso. Eles vão dizer: "Bem, com base nisso, Paulo, nós apenas devemos pecar como loucos para que possamos ter muita graça". Esse é o antagonista.
Judas, eu acho, apenas como uma nota de rodapé, tem isso em mente no versículo 4 dessa epístola muito importante. Ele diz: "Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação" com fingimento é o que isso significa "os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que" o que? "transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo".
Agora, esses eram aqueles que queriam aceitar a graça e diziam: "Ó rapaz, a graça é ótima". Eles transformaram isso em lascívia, que é uma atividade pecaminosa, e, portanto, negaram ao Senhor. Então, tenha em mente, você tem dois fatores aqui. Por um lado, você tem os legalistas que querem dizer: "Você não pode ensinar isso, Paulo. As pessoas vão ficar fora de controle. Você está ensinando antinomianismo." Por outro lado, você tem os libertinos que estão dizendo: "Ensine, Paulo, nós amamos isso a cada instante, e vamos usar essa graça ao extremo. "E ambos estão errados. Na verdade, ambos dão provas de nunca terem sido verdadeiramente redimidos.
Conheço um homem que tem sido pregador, professor da Bíblia e evangelista há anos. Se eu dissesse seu nome, todos neste edifício o conheceriam. Durante todos esses anos que ele ensinou a Bíblia, ele viveu em pecado incessante. Uma das maiores ênfases de seu ensino era a graça e a liberdade que a graça oferece. E durante todo o tempo que ele tem ensinado em todo o país, ele viveu em pecado vil e miserável. Ele se encaixaria bem nesse versículo. Ele bate o tempo todo na graça porque é a única maneira de ele se levantar de manhã e enfrentar o mundo, e ele está distorcido. Então, não é apenas um problema antigo; é muito contemporâneo.
Agora, você pode olhar de outra maneira, apenas para ajudá-lo a enquadrar a questão. Pode acontecer que possa ser colocado assim; Se Deus justifica os ímpios - e Ele faz isso? Com certeza, ele faz, Romanos 4:5 - Se Deus justifica o ímpio, e se Ele tem prazer em justificar o ímpio, então não tem como ser o que? Santo. Então, alguns diriam que a doutrina da graça põe o bem no pecado.
Não é mesmo? Fui acusado disso. Fui acusado de pregar graça e não ter regras. Às vezes, os pastores me dizem: "Quais são as regras em sua igreja para a adesão?" Isso é verdade, muitos me perguntam isso. Eles têm que assinar uma longa lista de regras? E a minha resposta a isso é, "Bem, se o Senhor os deixa no Reino com base na fé, acho que podemos deixá-los em nossa igreja". Nós realmente não queremos estabelecer um padrão maior do que o de Deus. E nunca acreditamos por um minuto que possamos criar uma lista de regras externas e tornar as pessoas espirituais. Deus tem um plano melhor.
"Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?" A palavra "permanecer" é interessante no grego, epimenō. É uma palavra intensificada com uma preposição de prefixo. Significa "permanecer, permanecer ou ficar". É usada para ficar em uma casa, fazendo uma residência lá. Devemos então, quem foi salvo pela graça, sustentar habitualmente a mesma relação com o pecado, que tivemos antes? Devemos prosseguir com a mesma relação em que o pecado tinha controle total e nós nos rendíamos totalmente, era um hábito ininterrupto? Vamos continuar os mesmos, dentro da casa do pecado?
Em outras palavras, para colocá-lo teologicamente, a justificação não se conecta necessariamente à santificação? Pode uma pessoa ser salva e continuar no mesmo padrão de vida? Pode haver uma transação divina que não tenha impacto na vida? Alguns na nossa cultura cristã diriam, sim. Sim, se você já convidou a Jesus para estar em seu coração, não importa a sua vida, você pode ter certeza de que vai para o céu. Em outras palavras, a justificação pode existir à parte da santificação.
Um escritor, escritor atual, diz: "Você pode ser salvo e não ter absolutamente nenhum fruto. Você pode ser salvo e não ter provas, nenhuma justiça prática. Não é desejável. Não é a vontade de Deus. Não é melhor, mas é possível." Deixe-me colocar a pergunta dessa maneira; O evangelho permite que os homens sejam profanos? Você pode ser realmente salvo e profano e continuar a permanecer, permanecer, permanecer, viver no mesmo relacionamento com o pecado que você tinha antes? Essa é a questão. Vejamos a resposta no versículo 2. “Mē genoito." Você não vê isso em sua Bíblia. Ele diz: "Deus não permita." Mas mē genoito não se traduz "Deus não permita." É uma expressão idiomática, a reação mais forte possível. É uma indignação ultrajante. Para dizer as palavras da minha avó: "Perece o pensamento!" Você se lembra disso? Para colocá-lo no vernáculo contemporâneo, "De jeito nenhum!" Jamais pode ser! É negação com uma aversão a tal pensamento. A própria sugestão é bastante desagradável para Paulo. Para que ele não envolva um grande argumento, ele apenas diz que não, não, não. É uma fórmula contundente. De modo algum, absolutamente não! Um cristão que continua a permanece nisso, fica nisso, vive no pecado, não é apenas inadmissível; é impossível. O pensamento só cria desgosto.
O Dr. Barnhouse escreveu um parágrafo interessante a este respeito. Em parte, ele disse: "A santidade começa onde a justificação termina e se a santidade não começa, temos o direito de suspeitar que a justificação nunca começou." E ele está certo.
Agora, o motivo de Paulo para essa revolta não é encontrado novamente, em um argumento elaborado, mas sim numa simples pergunta, e é tão profundo. Olhe para o versículo 2. "Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" Agora, isso, amigos, é uma afirmação profunda, profunda, muito profunda. Paulo não diz: "Bem, eu vejo de onde vocês vem, pessoal. Ah, moço, isso é um problema. Ahhh, bem, vamos ver. É melhor eu me apoiar nesse assunto de graça um pouco. Sim, posso ver que poderíamos ter um pouco, algumas pontas soltas lá." Não, ele não altera a doutrina da graça. Ele não modifica. Ele não concorda com isso. A salvação é um dom de graça livre e imerecido que sobrepõe o pecado. Não importa o quão ruim seja o pecado, a graça é maior. Ele não muda isso. Se o mundo inteiro se opusesse, se o mundo inteiro estivesse em antagonismo com isso, ele nunca o alteraria com uma ou outra palavra. Graça é graça. A graça é super-abundante na salvação. Ela é abundante em segurança para sempre até para o principal dos pecadores, e não leva em conta a profundidade do seu mal, a extensão do seu pecado ou a extensão de sua rebelião. Não importa se você é um jovenzinho inocente, ou se você é um assassino múltiplo, ou qualquer coisa intermediária. Ele não se equivocava com a graça. Então, deixemos isso onde está. Não precisamos voltar e editar os capítulos 3, 4 e 5. Nós simplesmente deixamos assim.
Qual é a resposta dele? Como devemos, nós que morremos para o pecado, não viver mais nele? Ele diz que é impossível. Você não pode sustentar o mesmo relacionamento com o pecado que você tinha antes porque você morreu para isso. Agora, acho que a versão autorizada tem "morto para o pecado". Essa não é a melhor tradução. Não está falando sobre um estado; Está falando de um ato passado. Não está dizendo que você está morto para o pecado. Ele está dizendo que você morreu, aoristo. Em algum momento você morreu para o pecado, você morreu para ele. Como você pode permanecer nele quando você morreu?
Agora, eu quero que você apenas trace um pequeno círculo em torno dessa frase "morto para o pecado", em sua Bíblia, porque é a chave ou a premissa fundamental de todo o argumento do capítulo. E nos levará por todo o capítulo, para revelar o significado desse conceito, mas vamos começar um pouco nessa noite.
Agora, o que ele está dizendo? Segure isso porque é fundamental para o resto do capítulo. A morte e a vida não são compatíveis. Quer dizer, você não pode estar morto e vivo ao mesmo tempo. Você concordaria com isso? Ou seja, essa é uma impossibilidade lógica. Você não pode estar morto e vivo. Alguns de vocês podem estar vivos e parecer mortos e, às vezes, você vai a um funeral, alguém está morto, mas eles parecem vivos. Mas você não pode realmente estar morto e realmente estar vivo ao mesmo tempo. Eles não são compatíveis. Portanto, é uma contradição lógica fundamental para um cristão viver no pecado quando ele morreu para ele. Entende?
Em um ato definitivo no tempo passado, foi feita uma ruptura definitiva com o pecado. Isso é parte da identidade do crente, e um crente não pode, portanto, viver no pecado. Se um homem vive em pecado, se ele permanece no pecado, se ele continua em pecado, ele não é um crente. Não é diferente do que João diz em 1 João. Aquele que nasceu de Deus não pode continuar a cometer pecado. Aquele que faz isso, que permanece nele, prova que ele nunca foi retirado desse domínio. Ele nunca morreu por isso. Ele ainda está vivo nessa dimensão.
Agora, se você visse o pecado como um reino, ou você visse o pecado como uma esfera, você poderia dizer que o crente não vive mais nesse reino, o crente já não vive nessa esfera. E você sabe, diz no Salmo 37 que uma certa pessoa faleceu. "E eh, ele não estava. Sim, eu o procurei, mas ele não pôde ser encontrado." E, no sentido real, é o mesmo com a questão do pecado. O crente não está mais lá. Ele morreu para o pecado.
Agora, algo está lhe incomodando e você está dizendo: "Agora, espere um minuto, MacArthur, o que você quer dizer com isso? Você está dizendo que os cristãos nunca pecam?" Eu disse isso? Apenas estou dizendo o que Paulo disse. Agora, seja paciente o suficiente para esperar até que o argumento se desenrole, e vamos chegar à questão. Mas o ponto que queremos notar aqui é que tudo o que você quer fazer é explicar isso, morremos para o pecado e não vivemos mais nessa esfera. Já não vivemos nessa dimensão. Nós fomos tranportados do reino das trevas para outro reino.
Agora ouça, isso significa, como eu disse antes, que a salvação não é apenas forense; é real. Não é apenas um fato declarado em termos de transação; É uma realidade em termos de transformação. "Se alguém estiver em Cristo, ele é ..." o que? "- uma nova criação." Eu acho que foi Stifler, o comentarista, que disse, e acho que é - não quero deturpá-lo, mas acho que o que ele disse foi: "Ele morreu não só pelo que eu fiz mas também pelo que sou." Muito importante. Ele morreu não só pelo que fiz, mas pelo que sou.
Em 2 Corinthians capítulo 5, e se você acha que está se perdendo, espere ai nós o encontraremos. Em 2 Coríntios 5:14, apenas para lhe dar algumas outras Escrituras: "Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto:" ou verificando "m morreu por todos; logo, todos" o que ? "morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." Agora, ele diz que determinamos isso, nós verificamos isso que se Jesus morresse, então todos morremos também . E se todos nós morremos, então não vivemos mais da maneira como vivíamos, agora vivemos em uma nova vida, e nós vivemos para Ele. Esse é o mesmo conceito. É exatamente o mesmo pensamento. Nós morremos para a esfera do pecado, que era nosso captor.
Na verdade, em Colossenses 3:3 diz: "Pensai nas coisas lá do alto" versículo 2 "não nas que são aqui da terra." Você diz: "Bem, como posso fazer isso?" Veja como "porque morrestes". Você está morto, para o quê? Para a esfera do pecado, e sua vida está escondida com Cristo, em Deus, e Cristo, que é a nossa vida, aparecerá. Temos uma nova esfera, uma nova dimensão, uma nova atmosfera em que vivemos. Primeiro, João 3:9 diz: "Todo aquele que nasceu de Deus não continua a cometer pecado, porque a sua semente permanece nele e ele não pode pecar porque nasceu de Deus".
Agora, as pessoas se engasgaram com esses tipos de conceitos e passagens porque temem que isso signifique erradicar a natureza do pecado e me fizeram essa pergunta. As pessoas dizem: "Você acredita na erradicação da natureza do pecado? Quer dizer, você acredita que quando você se torna um cristão você é instantaneamente perfeito?" Minha resposta a isso é: "Você está brincando? Sou um pastor, eu sei melhor. Eu sei melhor sobre minha própria vida e de todos os outros." Tudo o que estou fazendo é dizer o que Paulo está dizendo aqui. Veremos como tudo se encaixa enquanto nos movemos. Mas um cristão não pode permanecer, permanecer, permanecer, residir no pecado do jeito que fazia antes da conversão. Ele morreu para o pecado.
Agora, esse é o antagonista e a resposta.
Vejamos o argumento. E começa a se desdobrar no versículo 3, e vamos ter apenas um breve começo. Veja como isso se desenrola. Veja como ele explica o que ele quer dizer quando fala sobre morrer para pecado. O que você realmente quer dizer com isso? Aqui está sua explicação, e ele faz isso em uma série de declarações lógicas. Isso é muito lógico. Você realmente tem que pensar com Paulo. Ele está realmente em seu modo legal aqui. Ele está levando isso como se fosse um argumento legal. É muito lógico. É muito fluido em termos de fluxo de pensamento. Mas ele trabalha pelos versículos 3 a 14 com uma série de verdades, uma por uma, revelando o que significa que “morremos para o pecado”.
Enquanto percorremos por esse caminho o primeiro princípio, é esse; Somos batizados em Cristo. Veja lá no versículo 3? "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?". Basta pegar a primeira metade do versículo. Esse é o primeiro princípio que eu quero ver. "porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus". Nós, em nossa conversão, fomos batizados em Jesus Cristo. O que isso significa? Bem, o que isso significa? Bom, vamos falar sobre as implicações; que uma pessoa pode mesmo pensar em perguntar se os cristãos são livres para pecar, é uma falta de compreensão do que é um cristão. Você não é meramente uma pessoa justificada, legalmente declarada justa, que escolhe fazer o que quiser. Quando você se tornou um cristão, você foi levado a uma íntima união viva com Jesus Cristo. E acho que essa é a melhor forma de entendê-la. A salvação não é Deus no céu, olhando para o registro "MacArthur" e onde diz "Pecador forçado ao inferno", ele desenha uma linha através disso e o anota "salvo". Não é só isso.
Não é algo que acontece no céu que não tem nada a ver comigo. Quando eu me tornei um cristão, a Bíblia diz que minha vida está fundida com a vida de Jesus Cristo. Eu fui, se você quiser usar o sentido correto da palavra baptízō, fui imerso em Jesus Cristo. Agora, esse é um conceito maravilhoso. Quando você se tornou um cristão, você foi imerso em Jesus Cristo. Você foi fundido em Jesus Cristo. Agora, se você estudasse, por exemplo, várias outras passagens. Apenas algumas que me vêm à mente, você pode anotá-las. Primeira Coríntios 10:2 fala sobre ser batizado em Moisés. Ele fala sobre os filhos de Israel no deserto sendo batizados em Moisés. O que significa é submeter-se à autoridade de Moisés, participar da liderança mosaica, participar do privilégio Mosaico, participar da bênção do Mosaico, o que Deus fez em Sua vida alcançou as pessoas que o seguiram.
Então, ser imerso em Moisés deveria estar envolvido em tudo o que Deus estava fazendo na vida de Moisés, e esse é um bom paralelo. Como os filhos de Israel, em certo sentido, foram fundidos em Moisés, ele era seu líder. Ele era a âncora para Deus. Ele era o canal através do qual Deus falava, ele era aquele com o rosto que brilhava e revelava a glória de Deus, e eles estavam em Moisés, em certo sentido, unidos com ele. Num sentido cada vez mais profundo e real, somos batizados em Jesus Cristo. Nós somos colocados, mergulhados profundamente em Cristo.
Agora, acredito que isso seja usado metaforicamente aqui. Ou seja, não está falando sobre H2O. Eu acho que ele está falando, como ele faz em termos de batismo em 1 Coríntios 12, quando ele diz que todos fomos batizados com o Espírito Santo. E ele não está falando de água lá. Ele está falando de um ministério imerso onde o Espírito de Deus, Cristo é o batizador e, por meio da agência do Espírito de Deus, ele nos imerge no Espírito e, assim, na igreja, que contém a vida universal do Espírito . Agora estes são pensamentos profundos, mas está falando metaforicamente. Estamos fundidos, mergulhados profundamente em Jesus Cristo. Ele fala de uma amizade íntima e pessoal.
Primeiro, João fala sobre isso e diz: "Nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho". Jesus disse isso em Mateus 28, Ele disse: "Ei, eu estou com você -" o quê? "- sempre." Paulo disse aos Coríntios, 1 Coríntios 6:17, "Aquele que está unido ao Senhor é -" o quê? "- um espírito". E assim, quando você se tornou cristão, você se tornou um com ele.
Um escritor diz: "A introdução, ou a colocação de uma pessoa, lugar ou coisa em um novo ambiente, ou em união com outra coisa, de modo a alterar sua condição ou a relação com seu ambiente anterior é a melhor definição de baptízō". Está nos colocando em um novo ambiente, colocando-nos em uma nova união, em um novo relacionamento com novas condições, tudo diferente.
E então, o que Paulo está dizendo aqui é: "Veja, quando você foi salvo, você foi colocado em Jesus Cristo". É um conceito incrível, e eu serei honesto com você neste momento, você nunca entenderá completamente até chegar ao céu. Não entendi totalmente, eu apenas vejo o que diz, e aceito pela fé. Em Gálatas 3:27, diz: "porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes". E ele equipara o ser colocado em Cristo e o batismo em Cristo como o mesmo. São apenas duas maneiras de falar sobre isso. Em um sentido, é como estar imerso em Cristo. Em outro sentido, é como simplesmente colocá-lo sobre você.
Colossenses 2 fala sobre o mesmo assunto no capítulo 2, versículo 11. "Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos". Então, em certo sentido, você foi colocado em Sua circuncisão. Você foi colocado em Sua morte. Você foi colocado no seu sepultamento. Você foi colocado em Sua ressurreição. Você está fundido com Cristo. Incrível. Você vê, é precisamente por isso que Paulo, em 1 Coríntios 6, diz: "porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz?" Porque quando você faz isso, você está juntando Cristo a uma prostituta porque você está fundido com Ele.
"Estando nós mortos em nossos delitos", Efésios 2:5, "nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais." Nós morremos com Cristo. Nós ressuscitamos com Cristo. Nós ascendemos com Cristo. Oramos com Cristo. E ele diz no final do terceiro capítulo do Apocalipse: "É dado a você assentar comigo no meu trono".
Então, ouça, se fecharmos o livro de Romanos e formos para casa, saberemos que é impossível que uma pessoa continue no mesmo relacionamento com o pecado que ele tinha antes, porque ele foi fundido com Jesus Cristo, que é eternamente santo.
Agora, algumas pessoas pensam que isto significa batismo na água. Deus os ajude. Quer dizer, esse é um versículo seco, se alguma vez houve um. Mas deixe-me dizer-lhe algo, você não pode deixar de perceber que, nos bastidores, há água por causa da escolha das palavras. Alguém diz: "Bem, por que ele não disse que ‘Todos os que crêem em Cristo acreditam em Sua morte e acreditam em Sua ressurreição, estão unidos a Ele?’ Por que ele usa batizados?" Por causa do batismo, esse maravilhoso e bonito ato simbólico, tornou-se a identificação externa de uma fé interior. Ele não está defendendo a salvação pela água. Isso seria contrariar o capítulo 3, 4 e 5. Não há água em nenhum desses capítulos, aliás. Ele não está negando tudo o que ele acabou de dizer.
Mas ouça, naqueles dias o batismo na água era um sinal fixo para a fé, e muitas vezes na Escritura quando você lê, o batismo você poderia substituir a fé. Porque o escritor vê esses dois como o mesmo, o batismo sendo o sinal externo da fé. As pessoas, naqueles dias, que colocavam sua fé em Cristo, eram batizadas.
Então, Paulo pode dizer que Cristo foi levado no batismo, Gálatas 3:27, e Pedro pode até dizer: "O batismo agora também nos salvou" 1 Pedro 3:21. E Tito pode dizer: "Nós fomos lavados com a lavagem da regeneração", Tito 3:5. E pode-se dizer que "nossos pecados são lavados", em Atos 22:16. E em todos esses casos, não estamos dizendo que você é salvo pela água, mas acabou de se tornar o símbolo da fé. E, de certo modo, foi usado de forma sinônima.
E provavelmente é verdade que os romanos estavam bem conscientes do batismo e é por isso que no versículo 3 ele diz: "Você não sabe? Você esqueceu o que seu batismo simbolizava?" Essa é a beleza do batismo. É por isso que estou convencido de que o único batismo válido é a imersão porque é o único que demonstra tão absolutamente a entrada do crente em total unidade e união com Jesus Cristo, uma imersão. Ele está dizendo: "Vocês ignoram o significado do seu batismo? Você não sabe que simboliza a realidade espiritual de estar imerso em Jesus Cristo?" O trágico, trágico é que essa figura se tornou uma realidade para muitas pessoas. A mente carnal sempre transforma o símbolo em realidade e elimina a realidade.
Então, vemos a primeira grande verdade. Estamos em união com Jesus Cristo. Pensamento incrível, um com ele. Penso que Pedro talvez o diga tão maravilhosamente como poderia ser dito em 2 Pedro 1:3: "Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade". Quando você foi salvo, o poder dele deu a todos você coisas relativas à vida, à vida real, à vida espiritual e à piedade. E, em seguida, o versículo 4, ele diz: "pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo". A salvação tirou você da corrupção e fez você participante da natureza divina, e o equipou com tudo aquilo que a vida e a piedade poderiam ter. É apenas uma grande verdade. Agora, esse é o princío número um.
Vejamos o princípio número dois, e vamos parar com esse. Somos identificados não apenas em Cristo, mas particularmente em Sua morte e ressurreição. Versículo 3: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?". Agora vamos ver isso por um momento.
Antes de tudo, fomos batizados ou mergulhados em Sua morte. O que estamos dizendo aqui? O que estamos dizendo, a primeira coisa que acontece quando você é salvo é que você assiste seu próprio funeral. É aí que tudo começa. Você morre para o pecado. Agora, olhe para o versículo 4. "Fomos, pois" e este versículo apenas regrava o pensamento do versículo 3, "sepultados com ele na morte pelo batismo" pelo batismo espiritual; não a água "para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Agora, estamos sepultados em Sua morte e nos levantamos em Sua ressurreição . É uma declaração incrível. "fomos sepultados" versículo 4 "com Ele na morte pelo batismo." Então você tem uma cláusula de propósito hina no grego, o que significa que pudemos ser ressuscitados para andar em novidade de vida.
Agora, o que isso está dizendo? Quando você foi salvo - agora ouça isso, e você não pode explicar isso, em última instância, apenas no sentido simples. Quando você foi salvo, quando você veio a Jesus Cristo e colocou sua fé nEle, por algum milagre divino você foi colocado em Jesus Cristo. E você foi levado de volta 2.000 anos, e você morreu, e você foi sepultado, e você foi enterrado para que a vida antiga pudesse morrer e que você pudesse ressuscitar para andar, no que? Em novidade de vida. Uma morte ocorreu e o que saiu daquela sepultura é algo muito diferente do que entrou naquele túmulo. "Se alguém está em Cristo, ele é uma nova criação".
Então, o propósito para você em morrer para o pecado foi para que você possa viver para Deus. Agora, amado, acho que esta é uma verdade muito simples. Os cristãos são diferentes. E então, quando você faz a pergunta, bem, vamos continuar pecando. Não não não. Você não pode fazer isso. Não é que você não tenha permissão; É que você não pode fazer isso porque você está em uma esfera diferente. Você não pode continuar vivendo em pecado. Você não pode ter o mesmo habitual costume no pecado que caracterizou sua vida anterior. Vai ser diferente.
"Como Cristo -" olhe isso no versículo 4 "- foi ressuscitado dentre os mortos pela glória", e a glória se refere à soma de todas as perfeições de Deus, Sua majestade, Seu poder, Sua excelência. "Como isso foi exibido na ressurreição de Jesus Cristo, mesmo assim você é ressuscitado daquela sepultura para andar em novidade de vida". Observe que isso diz "assim também andemos nós em novidade de vida". Não é o "dever" de obrigação, é o "dever" de realização divina. Você pode colocar lá "para que possamos caminhar em novidade de vida". Nós caminhamos em uma nova vida.
Você sabe, sou cristão. Eu sou diferente do que costumava ser. Está certo. E alguém simplesmente disse assim: "Não sou o que devo ser, mas tenho certeza que não sou o que eu era", certo? E esse é o ponto principal. Eu sou diferente. Então, quando alguém vem e diz: "Bem, eu apenas vou continuar em minha velha vida, mas acabei de trazer Jesus pra dentro dela." Uh-uh. Você não adiciona Jesus como um sal divino à sua atividade humana. Esta é uma tremenda verdade, de que quando você vem a Cristo, você é imerso em Sua morte e você se levanta para andar em uma nova vida. Você é totalmente diferente. Nós morremos em Cristo para viver em Cristo. Compartilhamos Sua morte para participar da Sua vida. Somos justificados para sermos santificados. São realidades inseparáveis.
Charles Hodge, o grande teólogo, disse: "Não pode haver participação na vida de Cristo sem uma participação na Sua morte. E não podemos aproveitar os benefícios da Sua morte a menos que sejamos participantes do poder de Sua vida." Devemos reconciliar-nos com Deus para sermos santos e não podemos ser reconciliados sem nos tornar santos".
Então, quando Cristo morreu e ressuscitou, então o povo dele morreu para o pecado e se levantar para Deus. Como a ressurreição de Cristo, a vida era a conseqüência certa de Sua morte, de modo que a vida santa do crente é conseqüência certa de Sua ressurreição e morte para o pecado. E agora entramos em novidade da vida.
O que é isso? Qual é a novidade de vida? Kainos, não neos, não novo em termos de cronologia. Novo em termos de qualidade, um novo tipo de vida, uma nova qualidade de vida, não como a vida antiga. A justiça agora se torna nosso padrão e, enquanto no passado, tudo era pecado absoluto, agora existe o padrão de justiça. Ah, no entanto, o pecado surge aqui e ali, não é mesmo? Vamos descobrir o porquê, por sinal, quando chegarmos ao capítulo 7, então espere.
Mas temos uma nova vida, uma vida santa, algo aconteceu. A Bíblia fala disso em tão belos termos. Ezequiel 36 chama isso de novo coração. Ezequiel 18 o chama de espírito novo. Segunda Coríntios 5, ele chama uma nova criação. Gálatas 6:15, uma nova criatura. Efésios 4:24, um homem novo. Apocalipse 2:17, um novo nome. O Salmo 40 diz que temos uma nova canção. Tudo é novo.
E observe o que diz: "Caminhamos em novidade da vida". Agora ouça, não é apenas uma nova criação, é uma nova criação que vive de maneira diferente. O que a palavra "andar" significa no Novo Testamento? É a palavra para o quê? Conduta espiritual diária. Quando você se torna cristão, você começa a andar em um tipo diferente de vida, e que tipo de vida Jesus teve? Vida santa. Se a vida antiga fosse a qualidade do mal, a nova vida é a qualidade da justiça.
Agora, Paulo afirma esta grande verdade no versículo 5 usando outra analogia para resumir seu pensamento. "Porque, se fomos" eu amo isso "sumphutos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição." Eu simplesmente não posso lhe dizer o que esse termo faz para mim. A palavra significa "crescer juntos". Se crescemos juntos com Jesus Cristo. Mais tarde, no capítulo 9 de Romanos, fala sobre os ramos que estão sendo enxertados. Se crescemos juntos; João fala sobre a videira e os galhos. Se formos crescendo juntos com Cristo, se é a Sua vida em nós, se Ele é Ele em nós, se é Seu poder em nós ter frutos, se Ele está conosco, nós nos movemos juntos, crescendo juntos. Se crescemos juntos em Sua morte, crescemos juntos com Ele na Sua ressurreição.
O bispo Moule disse: "Recebemos a reconciliação para que possamos caminhar agora longe de Deus, como se fossemos libertos de uma prisão, mas com Deus como Seus filhos em Seu Filho. Porque somos justificados, devemos ser santos, separados do pecado, separados para Deus; não como uma mera indicação de que nossa fé é real e que, portanto, estamos legalmente seguros, mas porque fomos justificados para esse propósito, para sermos santos. As uvas sobre uma videira não são meramente um símbolo vivo que a árvore é uma videira e está viva; são o produto para o qual a videira existe. É uma coisa que não se deve pensar, em que o pecador deva aceitar a justificação e depois viver para si mesmo. É uma contradição moral do tipo mais profundo e não pode ser entretido sem trair um erro inicial no credo espiritual inteiro do homem.”
Em outras palavras, ele diz que você não pode ter justificação sem santificação. É exatamente o que Efésios 2 diz quando diz: "Você é salvo pela graça através da fé", certo? "Não por" o que? "obras, para que ninguém se glorie", mas você é feitura de Deus, criado de novo em Cristo Jesus, e é ordenado que você caminhe em boas obras", como resultado? Você não é salvo por boas obras; Você é salvo para produzi-las. É um conceito maravilhoso.
Deixe-me resumir agora. Um cristão é novo, novo. Ele se tornou algo que ele nunca antes foi. Não é uma adição. É transformação. Guarde isso em algum lugar porque vamos voltar a isso. Não é uma adição. Não é que você tenha algo que você não tinha, e você mantém o que você tinha. É transformação. Ser cristão não está recebendo algo novo; é estar se tornando alguém novo. Significa que morremos para o pecado em nossa nova natureza. O pecado já não é o poder permanente em nossa vida. Maravilhoso. E tudo isso é mais do que algo que Deus diz sobre nós; É algo que Deus fez por nós. É aqui que temos que começar.
As palavras de Charles Wesley no grande hino "E Pode Ser Assim" são uma conclusão apropriada. "Por muito tempo, meu espírito aprisionado estava preso no pecado na noite da natureza; Seu olhar desencadeou um raio acelerador, despertei com a masmorra flamejada com luz, minhas correntes caíram, meu coração estava livre." Agora vem o estribilho," eu me levantei, saí e" o que? "e segui-Te." Veja, essa é a chave. Veja, Wesley sabia que a justificação levava à santificação.
Em seu novo livro, A Dinâmica da Vida Espiritual, Richard Lovelace sugere que, no cristianismo contemporâneo, há uma lacuna de santificação, como ele a chama. Bem, pode ter uma lacuna de santificação, mas Deus não tem nenhuma. Se você veio a Cristo, você foi salvo para a santidade. Você não é o mesmo. Você é diferente. E se você não é diferente, é melhor você se examinar para ver se você está na fé. Bem, teremos mais na próxima semana. Esse é apenas o começo. Vamos orar.
Pai, nos sentimos como crianças pequenas vagando pela vasta biblioteca da grande verdade, tentando encontrar um guia que possa reduzi-la para nossas mentes simples. Ajuda-nos, ajuda-nos a ver e ouvir o que Tu estás nos dizendo. E, pelo menos, para esta noite, tenhamos o fundamento de que ser salvo é ser diferente, estar morto em termos de ter morrido para o pecado, estar vivo para Deus e andar em um novo tipo de vida. Obrigado por essa palavra clara. E oramos para que desdobres a verdade enquanto a estudamos diligentemente, para que possamos ser o louvor e a glória de nosso Salvador. Oramos em Seu nome. Amém.
FIM

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