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Abrindo nossas Bíblias em 2 Coríntios capítulo 3, voltamos mais um vez nessa manhã a esse texto nos versículos 6-18 sobre a glória da Nova Aliança, e confesso que estou tendo muita dificuldade em passar por esse texto. Eu sabia que teria, mas está além do que eu imaginava. Tem tanto aqui e tem tantas questões que se levantam nesse texto que eu quero tratar e é por isso que estamos passando muito tempo aqui. Enquanto olhamos para esse texto, só para lhe lembrar, o Apóstolo Paulo está se defendendo aqui contra algumas acusações de que ele é um falso mestre.

Ele está dizendo que é um mestre verdadeiro por diversas razões; e uma dessas razões é que ele prega a Nova Aliança como está escrito no versículo seis, ele é um ministro ou um servo da Nova Aliança. Ele se defende enquanto se identifica com a Nova Aliança e depois entra em uma discussão que compara a Nova Aliança com a Antiga Aliança porque os falsos mestres, os verdadeiros falsos mestres que entraram em Corinto onde os Judaizantes, os que eram da circuncisão, estavam ensinando a Antiga Aliança. Então Paulo quer que os Coríntios entendam que um verdadeiro servo de Deus, um verdadeiro ministro, um verdadeiro pregador, um verdadeiro profeta, um verdadeiro apóstolo vai ensinar a verdade da Nova Aliança e não da Antiga Aliança e essa é a essência que começa essa discussão.

Depois de se identificar como um pregador da Nova Aliança ele começa a explicar a superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga Aliança; nós temos caminhado por esse assunto pelas últimas quatro semanas e essa é a quinta parte. Quero dar um pouco de contexto só para entrarmos nesse texto. O engano mais efetivo de Satanás é a religião. Por isso ele se disfarça como um anjo de luz, por isso seus ministros também se disfarçam como anjos de luz. Quando na verdade são todos demônios das trevas e condenação que estão disfarçados na religião.

O impacto mais sutil e poderoso de Satanás é criar uma religião que não salva, mas condena as pessoas debaixo da ilusão que tudo está bem entre eles e Deus. O mundo foi obviamente engolido por essa enganação satânica, o mundo foi engolido por uma religião que não salva, religião que condena a todos para o inferno eterno. É a religião satânica de cerimônias ou obras ritualísticas ou hipócritas, é a religião do desempenho, a religião do esforço humano, a religião dos sacramentos e isso leva as pessoas para uma eternidade sem Deus, enganadas pela sua condição verdadeira.

Como já disse muitas vezes pelos anos, só existem duas religiões no mundo, somente duas. Existe o cristianismo verdadeiro, salvação pela graça, pela fé somente em Cristo, e existe uma outra religião que é a religião do desempenho humano, realização humana, esforço humano, cerimônia humana e todas as religiões do mundo, fora o verdadeiro cristianismo, são na verdade uma outra forma dessa mesma enganação falsa condenadora. Que ensina que uma pessoa pode ficar bem com Deus através de algum esforço externo, com alguma atividade moral, através de alguma cerimônia. Isso é uma enganação condenadora que engole a maior parte do mundo.

Isso explica, por exemplo, como o Papa pode dizer que um budista adora o mesmo Deus que ele adora, e deve ser considerado irmão. Isso explica por que ele pode dizer que os muçulmanos devem ser considerados como irmãos e irmãs que adoram o mesmo Deus que ele adora. Isso explica porque Madre Teresa em sua casa pelos doentes e pelos que estavam morrendo em Calcutá podia ter a foto de um deus hindu. Porque isso tudo é a religião da cerimônia, é tudo religião do sucesso humano, justiça própria e alcançado pelo sacramento, cerimônia, ritual ou qualquer outra coisa.

Aliás, a Igreja Católica Romana e certas formas da Grega Ortodoxa e algumas formas de igrejas no Protestantismo tem mais em comum com religiões não-cristãs do que com o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Elas são mais parecidas uma com a outra porque elas são religiões de obras externas e cerimoniais, sacramento, obras e rituais, elas são mais parecidas com as religiões não-cristãs do que com o verdadeiro cristianismo, e é por isso que não ficamos surpresos quando vemos o Papa fazer algum comentário que inclui pessoas que são distintamente não-cristãs.

Enquanto ao mesmo tempo, nós que somos distintamente Cristãos não podemos abraçar o formato pagão do catolicismo romano. Mantendo o Evangelho puro longe de todas aquelas outras formas de religião, até aquelas que dizem ser devotas ao Deus da Bíblia, isso é uma das maiores tarefas de um pregador, é uma tarefa que nós não podemos abandonar. Paulo se deparou com essa tarefa em Corinto. Você se lembra que ele foi e pregou o Evangelho e ficou quase dois anos lá e fundou uma igreja. E aparentemente tudo estava bem, mas já sabemos que no lado teológico existiam alguns problemas por causa do pecado, mas tudo parecia estar bem com a compreensão do Evangelho até aparecer alguns judeus ali que disseram que para você se tornar um cristão verdadeiro, você não tem só que aceitar Jesus.

Você também precisa guardar as cerimônias e os rituais do Antigo Testamento. Então era a Salvação por Cristo mais as obras das cerimônias e dos rituais e Paulo está dizendo nessa passagem que não é assim. Não é a Nova Aliança e a Antiga Aliança que salva, é somente a Nova Aliança que salva. Os falsos mestres estavam ensinando a salvação pela circuncisão, que é uma cerimônia ou um ritual mecânico, pelas obras, e então eles poluíram a corrente pura da verdade do Evangelho. Então Paulo escreve para informar aos Coríntios que o que ele pregou era a verdade, a Nova Aliança.

O que você vê ele fazendo aqui é o que todo pastor fiel precisa fazer. Você precisa proteger seu povo dos enganos satânicos que vem na forma de religião falsa, e Satanás é sutil o suficiente para inclui-los dentro do cristianismo se ele precisar, ou se encaixar dentro de seu propósito, e ele tenta inclui-los com sua sutileza. Todos aqueles que são mencionados lá no versículo 6 que verdadeiramente são feitos ministros da Nova Aliança, a aliança no sangue de Cristo, deve assumir a mesma responsabilidade que Paulo assume aqui em alertar às pessoas sobre a religião satânica, que não salva e que condena e não importa se ela tem um rótulo cristão ou não.

A igreja de Corinto e todo mundo deve completamente rejeitar todos os esforços de misturar o Evangelho pelas obras ou cerimônias ou rituais, e nós já vimos tudo isso, isso foi só uma revisão. Agora, fazendo esse ponto, Paulo mostra como a Nova Aliança tem substituído a Antiga Aliança e ele quer que eles vejam como a Antiga Aliança está agora anulada como diz em Hebreus 8, foi colocada de lado. O livro inteiro de Hebreus lida com a Nova Aliança e como ela se compara com a Antiga Aliança e isso é reduzido em 2 Coríntios. Então vamos voltar para a passagem maior desse assunto, Hebreus capítulo 9, versículo 15. Prestem muita atenção nisso.

“Por isso mesmo, ele”- ou Cristo que foi mencionado no versículo 14, “ele é o Mediador da nova aliança”. E agora prestem atenção nisto, “a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança”. Você viu isso? Em outras palavras, a morte de Jesus Cristo providenciou redenção para as transgressões cometidas pelas pessoas que viviam debaixo da primeira aliança, é isso o que ele está dizendo aqui. E mais uma vez você tem uma clara indicação de que pessoas que estavam debaixo da Antiga Aliança. Vivendo no Antigo Testamento, antes de Cristo nascer ou antes dele morrer e depois ressuscitar, as pessoas vivendo nesse período antes dos eventos do Evangelho foram salvas pelo que Cristo ainda iria fazer.

É uma coisa muito, muito importante que precisamos entender. Cristo, por causa de sua morte perfeita e sacrificial pelo pecado se tornou mediador de uma aliança nova e melhor. A única forma que existia para alguém chegar a Deus era tendo a dívida pelo pecado paga através da morte, essa dívida foi paga por Jesus quando ele morreu como substituto por todos de qualquer idade que creem e se arrependem. Ele se tornou uma ponte, um mediador, o único mediador entre Deus e o homem trazendo eles juntos para sempre.

Hebreus diz que ele cumpriu com um sacrifício de si mesmo o que todos os sacerdotes com os sacrifícios da Antiga Aliança não conseguiam realizar; eles só conseguiam simbolizar. Foi sua morte que tomou o lugar da redenção pelas transgressões, a dívida foi paga plenamente, pecadores foram reconciliados para sempre para Deus. Mas perceba o seguinte, quais pecados, os pecados de quem, as transgressões que foram feitas debaixo da primeira aliança. Eu não sei porque as pessoas ficam confusas com isso, eu não sei como as pessoas podem pensar que as pessoas do Antigo Testamento eram salvas porque elas cumpriam a lei ou que elas tinham a esperança messiânica em seus corações. Elas tentaram cumprir a lei, e isso é algo nobre que fizeram.

Obviamente, se eles tivessem sido salvos eles teriam visto as leis do caminho da vida e eles teriam obedecido essas leis alegremente o máximo que podiam dentro de sua própria queda. Mas as pessoas que pensam que guardar a lei ou em simplesmente ter uma esperança messiânica salva por si só estão perdendo o ponto principal. A única coisa que salvou aquelas pessoas foi a provisão de Jesus Cristo na cruz; por isso ele diz que foi pela transgressões cometidas debaixo da primeira aliança. Pensem nisso da seguinte forma, a morte de Jesus foi retroativa, cobriu o passado. Olhem para Romanos capítulo 3, versículos 24 e 25, vocês já sabem que se eu estou entrando em tantos detalhes dentro dessa parte do evangelho, é porque eu já estudei detalhadamente isso por muitos anos e já escrevi muitos livros sobre esse assunto porque eu não acredito que a igreja se confunde tanto nisso. Nada pode ser mais importante do que compreender o Evangelho da forma correta, não é verdade?

Romanos 3:24 e 25, “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação”, ou como uma cobertura, “mediante a fé”. Tudo bem, a justificação é uma dádiva pela graça através da redenção, providenciada em Cristo. Deus colocou Cristo em destaque como uma cobertura pelos nossos pecados pelo seu sangue através da fé. Agora olhem para o que está escrito na próxima linha, “Para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos”. Esse é o ponto crucial. Deus deixou impune os pecados daqueles que creram nele antes da vinda de Cristo, mas Cristo precisou vir para fazer com que esse ato de Deus de deixar impune fosse um ato de justiça. Você entende isso?

Deus teria sido injusto se ele simplesmente ignorasse os pecados deles, se ele simplesmente deixasse impune. Alguém poderia dizer, que tipo de Deus Santo é esse? Você simplesmente deixa os pecados deles impunes? Onde está o sacrifício pelos seus pecados? Onde está a satisfação da justiça? Onde está a satisfação da retidão? Onde está o requerimento da lei? Como você pode simplesmente perdoar aqueles pecadores? Como você pode ser tão misericordioso e gracioso com aqueles pecadores, e até a vinda de Cristo, prestem atenção, até o perfeito sacrifício feito por Cristo, muitos podiam considerar Deus como sendo um Deus injusto ou por ter diminuído seus padrões.

Então Paulo diz aqui que Deus estava demonstrando sua justiça e ele precisava demonstrar como Ele era um Deus justo, porque no passado ele tinha deixado impune os pecados previamente cometidos. Pessoas diriam sarcasticamente, como o seu Deus é Santo hein? Ele simplesmente decide quais pecados ele vai perdoar e depois perdoa. Onde está a justiça? Onde está a santidade nisso? Qual é o padrão de santidade? Onde está o princípio que diz que a alma que pecar morrerá? Então ele publicamente coloca Cristo em destaque e nós vemos que ele é um Deus justo. Aliás, Ele é tão justo e tão santo e tão sujeito a sua própria lei inflexível que o pecado não pode ser perdoado se não houver uma morte sacrificial perfeita.

Ele é tão comprometido a essa lei que ele coloca o seu próprio filho amado. Nisto está a exibição da justiça e santidade absoluta de Deus. Então ele demonstra sua justiça colocando seu próprio filho na cruz para que nós possamos entender que deixar pecados impunes no passado era algo temporário, o sacrifício por aquele pecado ainda estava por vir. Porque o sangue de Jesus Cristo ainda não tinha sido derramado centenas de anos e talvez milhares de anos depois de muitos dos que creram do Antigo Testamento morreram; a salvação deles estava como se fosse num crédito. Estava no crédito. Pelo arrependimento deles, e isso sempre precisa existir, e pela fé deles em Deus, isso significa que eles acreditavam em Deus e tudo o que Deus revelou de si mesmo.

Obviamente a revelação progressiva significa que em qualquer ponto da história do Antigo Testamento Deus revelava mais e mais e mais. No que uma pessoa precisava crer para que fosse salvo; eles precisavam crer no que Deus tinha revelado até aquele ponto e eles precisavam crer que Deus era misericordioso e gracioso e que iria perdoar seus pecados, e eles precisavam crer que eles não teriam nada dentro de si que poderia perdoar seus próprios pecados. Eles precisavam saber em suas mentes e em seus corações que Deus, de alguma forma, iria providenciar uma propiciação pelos seus pecados. Então o que era necessário para a salvação de uma pessoa do Antigo Testamento para que ela cresse em Deus? Abraão creu em Deus e foi considerado justo.

Arrepender-se do pecado e lançar-se na misericórdia e graça de Deus sabendo que somente Ele pode perdoar aquele pecado e saber em seu coração que Deus iria providenciar um sacrifício adequado. Baseado nisso, que com fé e arrependido Deus iria conceder a eles a salvação no crédito. Por causa da morte de Cristo que ainda estava por vir, Deus foi paciente até que o sacrifício fosse feito e ele deixou impune os pecados daqueles que realmente se arrependeram, pessoas que criam, até o tempo em que Cristo viria e lidaria com o pecado deles.

Já que as cerimonias e os sacrifícios da Antiga Aliança só simbolizavam o sacrifício único de Cristo que nos salva, podemos concluir que a salvação sempre foi pela graça, sempre foi pela fé, e sempre foi através do que Cristo fez na Nova Aliança. Então Paulo está aqui perguntando por que vocês querem acreditar que vocês precisam seguir a Antiga Aliança como sendo parte de sua salvação? Paulo usa essa ocasião para se defender contra os falsos mestres e mostrar que a Nova Aliança é melhor do que a Antiga. Agora vamos olhar para o texto mais uma vez.

O fato de que a Nova Aliança é melhor, é uma prova de diversas maneiras diferentes. Primeiramente ela nos dá vida, nós vimos isso quando olhamos no versículo 6. Em segundo lugar, produz justiça. Nós vimos isso nos versículo 7, 8 e 9. Em terceiro lugar, é permanente, nós também vimos isso nos versículos 10 e 11. A superioridade da Nova Aliança e também dos pregadores da Nova Aliança é indicada pela verdade que a Nova Aliança dá vida, providencia justiça e é algo permanente. Agora vamos olhar para o ponto número quatro. A Nova Aliança traz esperança, versículo 12. Tendo assim, uma esperança como tal, nós usamos grande ousadia em nossa fala. A Nova Aliança traz esperança. Se há uma coisa que é verdade sobre a Antiga Aliança é que nenhum sacrifício era o suficiente, não é verdade?

Sempre precisava de mais um, mas a Nova Aliança trouxe um fim para isso, um fim absoluto. Providenciou uma esperança real, o pecado foi lidado, a esperança da vida eterna se tornou clara como cristal. Nossa esperança é tão certa, tão estabelecida, tão irrevogável, é tão certo, que Paulo diz que nós pregamos isso com ousadia. O que é esperança? Bom, é algo muito simples, é a crença de que todas as promessas da Nova Aliança vão acontecer, e o que a Nova Aliança promete, um perdão total, completo, permanente e que dura para sempre.

Afastar de nós as nossas transgressões quanto dista o Oriente do Ocidente certamente faz parte. Deus também fez isso no Antigo Testamento, mas ele fez isso no Antigo Testamento baseado na realização da Nova Aliança. A Nova aliança traz vida abundante, vida eterna, a esperança do Céu, as promessas serão cumpridas. Apesar da glória da Nova Aliança ser grande, mas ainda não foi manifesta. Há esperança nela, a Nova Aliança não nos traz somente o presente, mas nos dá um futuro. Um futuro glorioso. Foi ratificado no passado na cruz, é aplicado no presente com a fé, mas sua plenitude só vamos experimentar no futuro. Então entramos em uma nova Aliança, sua plenitude ainda não experimentamos, não é verdade? Absolutamente.

Olhem para Romanos capítulo 8, Paulo diz que vivemos na esperança. Essa Nova Aliança nos dá esperança. A antiga Aliança, de certo sentido, tem um tipo de desesperança, a Antiga Aliança mais ou menos lhe matava com sua pecaminosidade, ela constantemente martelava e martelava e martelava e martelava o pecador. A Nova Aliança vem e traz esperança. Em Romanos capítulo 8, versículo 18 Paulo diz, “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”.

Em outras palavras ele está dizendo aqui que nós não nos importamos em sofrer nesta vida, porque temos esperança pela glória que será revelada. Estamos ansiosamente esperando a revelação dos filhos de Deus, a gloriosa manifestação dos filhos de Deus ainda não aconteceu. “Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. Mas sabemos que a criação como um todo geme e sofre as dores de parto, e não só isso, mas nós também gememos, tendo os primeiros frutos do Espírito. Até nós mesmos gememos dentro de nós esperando ansiosamente para sermos dotados como filhos, a redenção do nosso corpo.

Aqui está, “Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”. Fomos salvos na esperança; Paulo está dizendo que inerente da Nova Aliança está a esperança, uma antecipação gloriosa, emocionante, maravilhosa da manifestação dos filhos de Deus. Depois em Romanos capítulo 15, versículo 13 ele dá uma bênção. Ele diz, “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. Nós vivemos na esperança.

Eu fui para o hospital ontem, passei uma hora lá com o Herb Clingen, Herb teve um leve infarto e eles estavam fazendo alguns testes no coração dele para ver se tinha alguma sequela, ou se causou algum dano. Estávamos conversando sobre a dificuldade da vida quando você chega aos 80 anos e sobre assuntos assim, e com alegria, exuberância e felicidade em seu coração ele falou da possibilidade e da realidade da morte, que para ele não traz medo porque vai levá-lo para a presença de Jesus Cristo. Isso é viver na esperança, isso é o que significa viver na esperança.

É disso que o Apóstolo Paulo está falando em Romanos capítulo 13 quando ele diz, “porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos”. Qual aspecto da salvação? A plenitude dela. Em Gálatas capítulo 5, versículo 5 nós lemos mais sobre a esperança que está na Nova Aliança, “Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé”. Olhem, eu sou salvo, mas olho para a minha vida e francamente, eu vivo na esperança, você também faz isso? Eu entendo Paulo em Romanos 7 quando ele diz, “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte”? Não é mesmo?

Eu sei o que é ser totalmente redimido, uma pessoa plenamente redimida vivendo em uma carne que não foi redimida lutando nessa batalha sem fim e eu tenho essa grande esperança que um dia a guerra vai acabar e eu serei completa e plenamente justo. Então pelo Espírito, nós pela fé estamos esperando pela esperança da justiça ser cumprida. Em Efésios capítulo 1, “iluminados os olhos do vosso coração”, versículo 18, “para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos”. Ele diz que quer que você entenda sua recompensa eterna, as glórias dos céus, justiça, ser igual a Cristo. Eu quero que você veja isso, olhem para frente, enxerguem isso.

Ainda não vemos como seremos, mas um dia nós seremos como Ele, porque veremos como Ele realmente é. Essa é a nossa grande esperança e nós somos salvos na esperança. Temos o que Paulo diz em Efésios 4:4 que é “uma só esperança da vossa vocação”. Essa esperança, claramente, é se tornar como Jesus Cristo. Pedro certamente antecipou isso como muitas outras passagens fazem. Mas olhem para 1 Pedro 1:3, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.

Qual é a nossa esperança; “uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros”. Essa é a nossa grande esperança. No versículo 13, “E esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo”. Coloque sua esperança na graça que você vai receber quando Jesus vier. Versículo 21, “a vossa fé e esperança estão em Deus”. Então Paulo diz, voltando para o nosso texto no versículo 12, “Tendo, pois, tal esperança”, na Nova Aliança, “servimo-nos de muita ousadia no falar”. Ou literalmente nós continuamos a usar muita exibição pública de franqueza, sem reservas, sem timidez, sem hesitação, sem relutância.

Pregamos a verdade da Nova Aliança sem medo ou hesitação. Agora você sabe que a nova aliança foi um golpe severo para o povo judeu, você sabe disso. Foi um golpe severo, mas ele diz que, pelo fato de a nova aliança ser tão repleta de esperança, nós a pregamos sem medo, não importa que tipo de golpe seja, e não importa qual a consequência que isso terá para nós, que foi, com certeza, doloroso. Pegue a palavra coragem por um momento, paresia em Grego. Isso significa corajoso, isso significa explicito. Ele está dizendo que eu sou tão confiante da promessa da nova aliança, pela fé em Jesus Cristo, eu estou tão confiante de que isso enche o coração com a esperança que a antiga aliança nunca dá, ela sempre tira o desespero e a dúvida, e coloca alegria, paz e esperança.

Eu estou tão confiante que eu sou corajoso, franco, corajoso, sem relutância e sem hesitação que não importa que tipo de reação severa eu receba. Eu não consigo me segurar, eu não consigo hesitar. Contraste. A coragem de Paulo, a sua franqueza com o erro de Moisés no evento que está por detrás dessa passagem. Você se lembra do evento em Êxodo 34, quando Moisés estava no monte recebendo a lei e viu a glória de Deus que nós falamos na semana passada? “Nós usamos grande coragem em nossa fala, e não como Moisés, que colocava um véu sobre a sua face”. Isso é interessante. Ele colocou um véu sobre a sua face, Moisés não teve essa audácia. Havia algo a respeito da lei que cegava, queimava, cauterizava. Você não podia olhar para aquilo sem aquilo lhe destruir. Moisés precisava cobrir isso.

Paulo está contrastando o seu jeito com aquela questão particular que ele trouxe de Êxodo 34, Moisés foi relutante, ele falava e então ele cobria a sua face imediatamente para que a brilhante glória de Deus que vinha dele ao dar a lei não queimasse as pessoas. Era uma aliança que queimava. Era algo devastador, que machucava e prejudicava, embora sendo glorioso. Assim, Paulo diz que a nova aliança dá esperança. Ela é permanente, ela provê justiça, ela dá vida. Número cinco.

Ela é clara. Agora, eu quero voltar com você para a história de Moisés. Vamos voltar para Êxodo 34 por um minuto. Paulo usa, como eu disse, esse relato como uma ilustração; assim, nós precisamos intercalar com isso. Em Êxodo 34, e para você que não estava aqui, Paulo está mostrando a superioridade da nova aliança em comparação com a antiga aliança. E ele usa uma ilustração, ou uma analogia sobre a vida de Moises quando ele subiu no monte para receber a lei de Deus e viu a glória de Deus. Então ele volta para falar com as pessoas, e a glória de Deus estava em sua face.

Esse é o pano de fundo. Paulo tira várias conclusões disso...um número de conclusões espirituais daquela maravilhosa ilustração. Veja os versículos 33 em diante. “Quando Moisés terminou de falar com eles, ele colocou um véu sobre a sua face”. Lembre-se agora que ele falou com eles com uma glória brilhante em sua face e eles teriam que olhar para o lado. Eles podiam ver o brilho, mas eles não podiam olhar diretamente. Mas, quando ele terminava de falar, para ter algum tipo de vida normal, ele colocava um véu sobre a sua face para esconder a glória a fim de que ele pudesse se mover entre as pessoas e não ter essa glória brilhante. Ele colocou um véu sobre a sua face.

Mas, quando Moisés saia para estar diante do Senhor para falar com ele, ele tirava o véu até ele sair; quando ele saia e falava com os filhos de Israel o que havia sido ordenado a ele, os filhos de Israel viam a face de Moisés, que a pele da face de Moisés brilhava. Assim, Moisés colocava o véu sobre o seu rosto até subir e falar com ele”. Assim era a ideia de que ele usaria o véu, depois de dar a mensagem, ele saia de onde Deus estava falando, onde ele estava sem o véu, e ele falaria de forma desvendada a mensagem para que eles pudessem ver a glória da lei de Deus como ele deu e então ele cobria o seu rosto.

Então Paulo diz, veja o versículo 13, ele diz, “Nós não somos como Moisés, que colocava o véu sobre o seu rosto”. O que ele está dizendo aqui? Que o ato de guardar era inerente na glória fosca da antiga aliança. Ela era muito penetrante, muito devastadora, muito mortífera. Uma exposição constante a isso cegaria você. Mas era mais do que isso. Você também poderia extrapolar a partir disso e sentir que o que Paulo está dizendo é que toda antiga aliança era fosca, ela era basicamente velada. Você pode apenas ter um lapso dela, então o véu volta. Eram tipologias, imagens, símbolos, mistérios ilustrados pelo véu. Moisés comunicou a glória da antiga aliança com certa obscuridade.

Ele colocou um véu sobre a sua face para esconder a glória a fim de não cegar as pessoas. Ele usou o véu porque a glória na sua face era grande; brilhante. Ele não estava tentando esconder a realidade de que aquela era uma glória passageira; ele não seria desonesto. Por que ele queria que eles acreditassem que a glória passageira não fosse passageira? Eles sabiam que ela era passageira. Ele não mantinha o véu o tempo todo; somente quando ele vinha de uma conversa com Deus, recebendo a glória. Quando ele falou com Deus, a glória voltou. Ele provavelmente não estava com o véu quando ele falou, como eu disse, e então ele colocou o véu até a glória sumir. Porém, havia um certo ato de esconder e é disso que Paulo está falando. Moisés colocou um véu nisso.

Existe um elemento da antiga aliança que esconde, não é verdade? Você se lembra do que Pedro disse? Que os profetas do antigo testamento escreveram e então eles buscaram o que eles escreveram para descobrir o que eles queriam dizer com o que escreveram. Havia um mistério ali. Um bom paralelo a isso é quando nós estudamos o livro do Apocalipse. Nós temos feito por meses e meses. Nós temos passado pelo livro do Apocalipse e fazemos o nosso melhor para entendermos o que deve vir no futuro. Mas honestamente, existem tantas coisas naquele livro, e nós nos esforçamos corajosamente, mas somente as pessoas que viverem no tempo que isso acontecer vão realmente entender isso completamente.

Então, o que nós devemos fazer? Nós pesquisamos, pesquisamos e pesquisamos. Jim Stetsinger estava me falando a duas semanas atrás que João Calvino escreveu um comentário para cada livro do Novo Testamento, exceto o livro do Apocalipse. Ele disse, “eu não entendo isso”. é algo muito difícil entender e mesmo quando nós entendemos, grandes porções dele somente as pessoas que estiverem vivas nesse tempo entenderão. Então nós olhamos para isso como os profetas olhavam quando eles escreviam algo e ficavam imaginando o que aquilo significava. A antiga aliança tinha uma certa cobertura, um certo elemento de ocultar, que a nova aliança não tem. Era uma aliança oculta, uma aliança passageira. Esse aspecto passageiro era simbólico de sua temporariedade.

O véu também indica essa parte escondida, mas não há nada escondido e não há nada passageiro sobre o evangelho da nova aliança. Na verdade, o apóstolo Paulo, em diversos lugares em suas epístolas, fala a respeito dos mistérios sendo revelados, não é mesmo? Agora, Paulo diz que os motivos pelos quais os judeus da época de Moisés não conseguiam contemplar intensamente aquilo, o motivo que Moisés colocava o véu era para que as pessoas não ficassem olhando para ele, porque elas não conseguiam olhar intensamente sem ficarem cegas. O termo aqui, veja o versículo 13 novamente, pode não ser intensamente, veja aquele termo que significa olhar com um olhar fixo. Ele é usado dessa forma em Lucas 4:20, também no versículo 7, onde ele aparece pela primeira vez. Nós não entraremos em detalhes.

Não havia nada de errado com a antiga aliança; ela tinha uma glória, era a glória de Deus. Porém, ela tinham um certo elemento passageiro; ela não era uma aliança permanente. A nova aliança era, ela era velada, e há mais do que a sua obscuridade. Versículo 14, “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido”. As suas mentes foram endurecidas, veja o versículo 15. “Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles”. O que é esse véu? É basicamente a descrença. Eles não entendiam a glória própria da antiga aliança por causa de sua incredulidade.

Por causa de sua incredulidade, todo o significado estava obscuro para eles. Havia uma certa obscuridade de qualquer forma; a incredulidade torna tudo obscuro. Hebreus 3:8, “Não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto”. Capítulo 4, versículo 7, “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração”. Eles fizeram isso. As suas mentes foram endurecidas. Isso é porosis, obtuso, cegueira espiritual. Moisés desceu do monte, você se lembra, buscando mostrar para eles a glória de Deus, representada na antiga aliança pela glória na sua face e ele foi rejeitado.

Ao invés de reconhecer a glória, eles se enfadavam e descriam. Isso ainda acontecia na época de Paulo. Até hoje, ele diz, até hoje na leitura da antiga aliança, que era feita todo Sábado na sinagoga, de acordo com Lucas 4:17-21. Eles iam na sinagoga e a antiga aliança era lida, o mesmo véu continua permanecendo ali. A antiga aliança ainda é obtusa, ela ainda é obscura. Eles ainda não entendem o propósito dela. Eles acham que isso deve salva-los e isso não acontece. Eles acham que ela é menos do que um padrão moral. Eles subestimam a sua justiça, a sua tentativa de revelar o pecado, a sua falta de efeito; ao invés de revelar o pecado, ela é usada como um meio para demonstrar a sua justiça.

O seu propósito cerimonial era simbolizar o plano redentor e Cristo. E claro, eles rejeitaram a Cristo. Portanto, eles rejeitaram a única parte moral da lei ao baixar o padrão moral. Eles rejeitaram a parte cerimonial ao não entender o propósito e o ponto disso. Eles eram tão ignorantes que os apóstolos precisavam pregar por toda Jerusalém que Jesus Cristo devia, precisava, sofreu e morreu para cumprir a profecia Messiânica. Eles não faziam ideia. A sua ignorância e a sua incredulidade no significado da Antiga aliança tornou-os ignorantes da nova aliança.

Por eles não entenderem corretamente que a antiga aliança era para conduzi-los ao pecado em sua área moral, para conduzi-los a verem a necessidade de um salvador na área cerimonial, por eles não entenderem tudo que eles não conseguiam compreender da nova aliança. Assim, os judeus dos dias de Paulo se recusaram a ver o propósito da antiga aliança e por isso eles não conseguiam ver o propósito da nova aliança. Eles não entenderam o propósito da lei, então eles não entenderam que Jesus era o cumprimento da lei. Eles eram verdadeiros descendentes de seus pais condenados. Eles realmente eram verdadeiros descendentes dos seus pais condenados, que mataram os profetas e apedrejaram todos que Deus enviou para eles. Eles rejeitaram.

Em João 5:46, Jesus diz que se você cresse em Moisés, você creria em mim, pois ele escreveu sobre mim. Se você não acredita em Moisés, você não entende a antiga aliança. Você nunca entenderá a nova aliança. É por isso que nós achamos muito difícil evangelizar o povo judeu; eles não compreendem a nova aliança; você sabe por que? Porque eles não compreendem a antiga aliança. Eles acham que eles compreendem, mas não. Eles não sabem que ela foi feita para leva-los ao desespero a respeito do seu pecado e para pintar, através de símbolos e imagens, o plano redentivo de Deus que aponta para ninguém mais além de Jesus Cristo. Porém, como eles não entendem a antiga aliança, eles não entendem a nova aliança.

O véu da ignorância obscurece o significado da antiga aliança ao coração endurecido. Ela foi feita para guia-los a Cristo. Eles não viram isso; eles não compreenderam isso. Na verdade, até mesmo os discípulos demonstraram esse tipo de ignorância. Jesus disse para eles na estrada, os homens são demasiadamente tolos, lentos de coração para crer em tudo o que os profetas falaram. Não era necessário Cristo sofrer todas essas coisas e entrar em sua glória; se você apenas soubesse o que foi ensinado no Antigo Testamento, você entenderia isso. No começo com Moisés e com todos os profetas, ele explicou para eles a respeito de si mesmo em toda a Escritura. Eles não conseguiam entender o novo porque eles não compreendiam o antigo. Paulo está demonstrando isso aqui.

Ele diz que o véu ainda está sobre eles até hoje. Jesus disse em João 5:38, “Vocês buscam as escrituras, porque vocês acham que nela há vida eterna e que ela traz testemunho de que? De mim”. Alguns judeus sim, ao longo da história e nessa época, alguns judeus viram toda a glória da antiga aliança. Alguns sabiam que isso apontava para a pecaminosidade do pecado e a necessidade de um redentor. Isso é definitivamente verdade. Houve alguns judeus. Havia Simeão, não é mesmo? Lá em Lucas, capítulo 2. E havia Ana, e outros desse remanescente.

Porém, para a maioria, a afirmação triste, triste, triste do versículo 13 é que os filhos de Israel não conseguiam olhar intensamente para aquilo que estava passando nos dias de Moisés porque as suas mentes estavam endurecidas, e isso não é diferente com as pessoas hoje mesmo, que ao lerem a antiga aliança têm o mesmo véu que permanece; elas também não conseguem entender. Quando Moisés é lido, o véu permanece sobre os seus corações. Endurecimento intelectual, falha de compreender a antiga aliança, rejeitar a antiga aliança, não entender a antiga aliança, ser cortado do significado da nova aliança. Hebreus 10:28, “Qualquer um”, preste atenção, “que rejeitou a Lei de Moisés morre sem misericórdia”.

Qualquer um que rejeita a Lei de Moisés morre sem misericórdia? Mas, “de quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: a mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. Se você acha que é uma coisa terrível cair nas mãos de um Deus vivo ao violar a antiga aliança, isso não é nada comparado a quem viola a nova.

Paulo diz que existem judeus hoje que violam a antiga aliança com a sua cegueira e estão, portanto, também violando a nova. A antiga aliança foi parcialmente uma aliança obscura, velada, encoberta, misteriosa e oculta. Paulo diz que um entendimento apropriado, até mesmo de sua natureza oculta que estava passando e que tinha afirmações veladas que seriam cumpridas. Afirmações típicas e simbólicas que seriam cumpridas, no Messias, um entendimento apropriado que levaria a uma aceitação apropriada da nova aliança. A nova aliança é muito clara. A crença na lei de Moisés os teria preparado para a crença em Cristo.

Novamente, eu volto para o povo e em Lucas 18, “batendo em seu peito, Senhor, tenha misericórdia de mim, um pecador”. Quão raro é no Novo Testamento encontrar alguém que realmente foi atingido no centro do seu coração pela lei de Deus e realmente se arrependeu. Os judeus dos dias de Paulo e até mesmo hoje não entendem a antiga aliança e assim rejeitam a nova aliança. Eles estão satisfeitos com a cerimônia, satisfeitos com o ritual. Eles pegaram a parte cerimonial, como eu disse na última vez, e usaram-na para salva-los de suas falhas em manter a parte moral.

Moisés, além disso, lamentou pela cegueira do seu dia. Ele viu isso. Era verdade nesse dia; as pessoas eram cegas, os seus corações estavam endurecidos, eles não entendiam quais eram os propósitos de Deus, eles não criam, eles não tinham a fé e a confiança em Deus. Na verdade, no capítulo 32 de Êxodo, versículo 32, Moisés disse, “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste”. Moisés estava tão irritado, ele estava tão machucado por causa do pecado e das trevas do seu povo que ele disse, Senhor, se você não vai salva-los disso então me risca para fora disso.

Você sabe, Paulo teve a mesma atitude em Romanos 9:3. Ele disse, “porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas”. A nação de Israel, não regenerada até hoje, ainda tem o véu sobre o seu coração; ela ainda não compreende o uso da antiga aliança; ela ainda não vê o significado necessário, claro e desvendado da nova aliança. Como eu disse, uma verdadeira crença na antiga aliança teria removido o véu a fim de que eles pudessem ver o verdadeiro significado da nova aliança.

A nova aliança é superior porque ela dá vida, provê justiça, é permanente, traz esperança, e é clara e não obscura. Número seis, e eu não vou chegar até o fim com isso, mas nós vamos apenas introduzir isso. Ela é cristocêntrica. Volte para o versículo 14 por um momento, no final do versículo 14, “em Cristo, o véu é removido”. Sem Cristo, preste atenção, sem Cristo, o antigo testamento é incompreensível, sem o novo. Porém, quando você se achega a Cristo, então todo o significado é claro, o véu é removido. Quando alguém vem a Cristo, o véu é removido, a percepção espiritual não é mais danificada e tudo se torna claro. O versículo 15 diz, “Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles”. Como isso é triste.

De acordo com Atos capítulo 13, versículo 27 e Atos 15, versículo 21 os judeus eram fieis em suas sinagogas e nos lugares de comunhão para ler a Lei de Moises. E está escrito em Atos 13:27, “Pois os que habitavam em Jerusalém e as suas autoridades, não conhecendo Jesus nem os ensinos dos profetas que se lêem todos os sábados, quando o condenaram, cumpriram as profecias”. Eles liam o texto todo sábado e não tinham ideia do que significava. Eles liam, mas não entendiam, porque os corações deles estavam duros. Isso é que é um coração endurecido, simplesmente é isto; que eles acham que podem salvar a si mesmos. Em outras palavras, um coração endurecido diz “vou seguir as cerimônias e isso vai me salvar, vou fazer obras justas e isso vai me salvar”.

Um coração quebrantado e contrito diz, “não consigo, a lei de Deus me quebranta, me despedaça, me destrói. Eu venho como um pecador arrependido, humilde e enlutado por causa do meu pecado, clamando e com fome de justiça, e implorando por misericórdia e perdão”. Isso é um coração quebrantado e contrito. Um coração endurecido toma a lei e Deus e diz, “Eu vejo um padrão e vou seguir esse padrão, vou me fortalecer e vou cumprir isso e Deus vai ficar satisfeito, e vou seguir todas as cerimônias e todas aquelas cerimônias vão cobrir qualquer defeito que tenho. Serei salvo pelo compromisso moral, e serei salvo por observar as cerimônias”. Assim é que é exatamente toda religião do mundo, não é mesmo? Todas são assim.

Os Judeus eram assim, e então aqui eles estavam lendo Moises, a Lei Mosaica e não entendiam. Liam a Antiga Aliança e não tinham ideia do que estava escrito ali. Em Atos 15-21 diz que Moisés foi pregado desde as gerações antigas em todas as cidades e eles liam isso nas sinagogas todos os Sábados. Eles liam semana após semana e eles nunca, nunca se curvaram diante disso em seu próprio desespero por causa de sua pecaminosidade e imploraram por misericórdia de Deus nos méritos da obra de Jesus Cristo.

Então ele diz no versículo 15 que até hoje quando leem Moises, e isso acontece todo sábado, um véu cobre seus corações. Não há nada de errado com a aliança, o problema está no coração, a falta de vontade de ser quebrantado, a falta de vontade de confessar os pecados, reconhecer o pecado e se arrepender. Mais uma vez eu digo, e eu tenho repetido isso pelos anos que eu não consigo acreditar como qualquer pessoa em qualquer lugar consegue criar algum culto de salvação que não inclui o arrependimento. É tão bizarro, é impensável. É o tecido da salvação, é a natureza da salvação, é a essência da salvação, é tudo o que é a salvação.

O ponto todo dos corações endurecidos do povo de Israel é que eles não seriam quebrantados. Onde houver um coração quebrantado e contrito, existe uma apreensão correta do significado da Antiga Aliança e existe também um lançamento de si mesmo sobre a misericórdia e graça de um Deus perdoador que até os que criam no Antigo testamento sabiam que Ele era um Deus perdoador. O profeta disse “quem é Deus perdoador como Ele?” e depois no versículo 16, “Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado”. Quando um homem se volta a Deus o véu é retirado, Paulo usa essa terminologia para se referir ao que acontece quando vimos a Cristo pela fé. Quando Moises entrava para ver o Senhor ele retirava o véu, porque ele queria uma visão direta da glória.

Ele estava desfrutando do que o povo não podia desfrutar. Você pode perguntar, Mas como que ele sobreviveu a isso? Eu não sei. Por que o povo não podia olhar para o rosto de Moises que tinha uma glória mediada e Moises podia olhar para a glória de Deus sem mediação? Eu não sei. Você pode pensar que talvez ele não olhasse diretamente para a glória, talvez não. Aliás, Êxodo 33 diz que Ele não iria mostrar a glória plena a ele, mas só as costas. Então ele viu uma glória atenuada, mas ele foi exposto a uma glória tão grandiosa que o cobriu totalmente. E isso não aconteceu com o povo, então a glória que Moises viu era uma glória maior, porque foi transferida a ele, e depois o que o povo viu nele não foi transferida a eles.

Então seguindo essa mesma ilustração, Paulo diz, como Moises, quando um homem vai para a presença de Deus, isto é quando Ele se vira para Cristo, ele retira o véu e vê a glória diretamente. Quando pecadores se viram para a glória de Deus no rosto de Jesus Cristo, o véu some, some, e nós enxergamos. Olhem no versículo 6 do capítulo 4, “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”. Que verdade! Quando viemos a Cristo, quando nós nos chegamos até o Senhor Jesus, o véu é retirado, a glória é clara, o conhecimento da glória de Deus brilha em nossos corações, na face de Jesus Cristo.

Phillip Hughes escreve sobre isso, “Mais luz é lançada nessa passagem quando nós consideramos o que aconteceu na ocasião da transfiguração de Cristo. Naquele monte Moisés e Elias apareceram com Cristo, mas só Cristo foi transfigurado com um esplendor celestial diante dos olhos de Pedro, Tiago e João. Foi a face dele que brilhou como o sol e suas vestes que ficaram brancas e brilhavam. Foi sobre ele que a voz que veio do céu falava, quando disse, este é o meu filho amado de quem me comprazo”, Então, Hughes continua escrevendo, “os discípulos não viram ninguém mais, só Jesus. A glória que habita em Cristo e que fez com que Moises e Elias aparecesse não era a glória própria deles, mas era a glória de Cristo. A mesma glória que ele tinha com o Pai antes de existir o mundo.

Da mesma forma, no deserto, a glória que brilhou na face de Moises era um reflexo da glória de Iavé, então também no monte da transfiguração, a glória que o envolvia era a glória desse mesmo Deus. Cristo sozinho é a glória plena, permanente, e evangélica. Vir até ele é vir até a luz do mundo, seguir a ele é não andar nas trevas, mas ter a luz da vida”. Então ele diz que quando um homem vem até o Senhor, o véu é retirado imediatamente por Deus. O entendimento verdadeiro enche a alma, o evangelho se torna claro, o véu é retirado. Então Paulo, mais uma vez com um argumento mais complexo, aponta para a ilustração de Êxodo.

Olhem para o que está escrito em Romanos 10:4, “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”. Cristo é o propósito da lei para a justiça daquele que crê. A Nova Aliança é uma aliança superior. É uma aliança melhor, é uma aliança bem melhor, e é uma aliança comparável. Por todas as razões que Paulo tem nos dado, ela nos dá vida, a outra matava. Providencia justiça, a outra simplesmente exacerbava nossa pecaminosidade. É permanente, a outra estava desvanecendo. Traz esperança, a outra era sem esperança. É clara, a outra era oculta e coberta com um véu em imagens e tipologias, e a Nova Aliança é centrada em Cristo.

Ele escreve no versículo 14, “o mesmo véu... em Cristo, é removido”. E depois no versículo 16, “Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado”. Que passagem maravilhosa. Ouçam, nós vamos parar nesse ponto, mas algumas pessoas tem me feito uma pergunta, Qual é o papel do Espírito Santo em tudo isso? E mais particularmente, qual era o papel do Espírito Santo na Antiga Aliança? As pessoas eram regenerada? Elas eram renovadas? Elas nasciam de novo? Elas eram cheias com o Espírito Santo? Eram fortalecidas pelo Espírito Santo? Qual era o papel do Espírito Santo? Vejam, o versículo 17 introduz isso. Então no Domingo que vem nós vamos concluir com nossa sexta mensagem, eu não imaginava que seriam tantas, mas no final deu certo. Vamos falar do papel do Espírito Santo na Antiga Aliança e também na Nova Aliança.

Quando eu paro para pensar a respeito da graça de Deus se sua misericórdia para comigo, e eu sei que você deve sentir a mesma coisa, eu fico absolutamente impressionado; que aliança. Agora, você me diz que pessoa tola pregaria uma religião sacramental, que tolo pregaria qualquer coisa a não ser o evangelho de Jesus Cristo que tem o poder de Deus sobre a salvação para todo aquele que crê, judeus primeiro e também gregos. Que tolo abraçaria alguma heresia condenadora, algum engano condenador quando você tem essa grande realidade. Amados, eu aviso vocês para que não permitam ser levados por qualquer religião que se envolve na salvação através da moralidade ou salvação por sacramento, ritual ou cerimônia. Por favor, nunca pressuponha que qualquer um que você conheça, que está lá, é um cristão.

Quando eu disse há algumas semanas atrás a respeito do acordo, que o acordo evangélico e católico demandava que os cristãos evangélicos confessassem o seu pecado de evangelizar os católicos romanos e pedisse perdão. Quando eu disse isso em um culto, um homem veio depois para mim com sua esposa em lagrimas e disse que eles estavam aterrorizados porque se não fosse por alguém vir para eles com o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo quando eles estavam amarrados no catolicismo, eles estariam a caminho do inferno hoje. Não ache, por um minuto, que existe qualquer salvação para alguém ou que houve através de obras, justiça ou cerimônia. Eu não me importo com quais são as cerimonias, as obras morais ou obras religiosas.

A salvação é somente pela graça, somente pela fé, somente em Cristo. Nós pregaremos essa mensagem para aqueles que não são religiosos, para aqueles que são religiosos, para aqueles que estão em sistemas pagãos de religião e para aquele que estão em sistemas cristãos de religião, esperando que todos entendam o caminho da verdadeira salvação. Amém? Vamos baixar nossas cabeças em oração. Nós somos gratos ao nosso Deus que tu tens removido o véu e que tu nos permitiste ver a glória de Cristo. Nós te agradecemos pois tu tens nos dado vida, providenciado a justiça, por aquilo que fizeste por nós que é permanente e para sempre. Por nos encher de esperança; por nos conduzir a essa própria visão de Cristo, e contemplamos a tua glória.

Nada mais está oculto. Nós, com faces desvendadas contemplamos a glória. Pai, nós não somos mais nobres, não somos muitos poderoso e certamente não somos os profundos. Nós somos simples e fundamentais, mas nós entendemos que a elite religiosa do mundo não entende. Nós vemos a glória que está velada a eles. Tal misericórdia nos impressiona e nós te agradecemos e te louvamos por isso. Em nome de Cristo, Amém.

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