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Nós retornamos ao nosso estudo nesta manhã em 2 Coríntios, capítulo 3. Todas as minhas boas intenções de terminar hoje já se foram. Nós teremos que esperar o próximo domingo. É assim que eu acho que deve ser porque o que restar após a nossa mensagem dessa manhã deveria ser tratado separadamente como uma mensagem do Senhor para nós. 2 Coríntios, capítulo 3. Vendo a glória da nova aliança. Eu sinto informar para vocês que estão nos visitando ou que têm estado longe por um tempo. Essa é a parte 6 de nossa série. O resto está disponível em gravação. Essa é uma das séries mais importantes que nós já fizemos. Eu posso encorajar você a pegar essas gravações. Elas estão disponíveis em nosso centro de gravação.

Nós estamos vendo a glória da nova aliança aqui nesse capítulo. Deixe-me começar rapidamente resumindo tudo até agora para você. A mensagem cristã é que Jesus Cristo morreu para perdoar o pecado. Esse é o evangelho. Essas são as boas novas. Que Deus promete perdoar o pecado de todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo. Essas são as boas novas. Esse é o evangelho cristão. Essa é a nossa mensagem. Todos os homens e mulheres são pecadores. Eles não podem fazer nada para se resgatarem da consequência do seu pecado, que é o inferno eterno, punição sem fim sob o julgamento de Deus. Essas são as más notícias. Todo o mundo está sentenciado ao inferno. Toda boca está parada. Todo o mundo é culpado; cada pessoa viva; passado, presente e futuro. Todos estão à caminho do inferno.

As boas novas são que Cristo Jesus, Deus em carne humana, veio ao mundo para pagar a culpas pelos pecados do mundo. A sua morte foi a substituta para os pecados a fim de satisfazer a ira de Deus e a justiça de Deus, permitindo que Deus perdoe, já que a culpa foi paga por Jesus Cristo. Esse é o evangelho cristão. Essa também é a nova aliança. Essa é a nova aliança. Ela é a promessa do perdão do pecado por causa da obra de Jesus Cristo na cruz. É por isso que Jesus disse, “Essa nova aliança está no meu sangue”. Ela é uma aliança ratificada pelo sangue derramado. A nova aliança, o evangelho, as boas novas, a mensagem cristã. É tudo a mesma coisa. Deus promete o perdão do pecado para todos que creem no Senhor Jesus Cristo porque Cristo satisfez a justiça de Deus ao morrer uma morte que cumpriu a penalidade requerida pelo pecado.

A morte de Jesus na cruz, então, não foi uma morte por ele, mas uma morte por você e por mim, pelos nossos pecados, e permitiu Deus nos oferecer a promessa do perdão completo se nós nos arrependermos e crermos. Essa é a nova aliança em seu sangue. Essa é a promessa.

Na passagem anterior, começando no versículo 6 e indo até o versículo 18, o Espírito Santo apresenta, através do apóstolo Paulo, a superioridade dessa nova aliança em comparação com a antiga aliança, que veio através de Moisés. O apóstolo Paulo, no versículo 7, chama a antiga aliança de “ministério da morte” e no versículo 9, de “ministério de condenação”. Paulo disse, “eu vi a Lei de Deus, e eu morri. Eu percebi o pecador que eu era e isso me matou”. Isso tinha a intensão de levar o pecador ao desespero. Ele correria para Deus e diria, “Eu não consigo guardar a Lei. Eu não consigo manter o padrão. Eu sei que estou debaixo da maldição da morte. Por favor, me perdoe”. Com um coração contrito, quebrantado e penitente, o pecador se lança na misericórdia e na graça de um Deus que perdoa.

Como nós lemos no Salmo 99 nesta manhã, sabemos que eles sabiam que Deus era um Deus que perdoa, que ele era um Deus que dava perdão, que ele dava graça, misericórdia e perdão para quem viesse e pedisse. Nós rejeitamos qualquer mensagem que prega a salvação pelas obras, pela moralidade, pela cerimônia, pelo ritual, pela justiça. O único e verdadeiro pregador, de acordo com o versículo 6, “é aquele que é um servo da Nova Aliança”. Nós pregamos que todos devem vir a Jesus, o mediador da Nova Aliança, como Hebreus 12:24 diz, se eles quiserem ser salvos.

Até mesmo os santos do Antigo Testamento que, claro, viveram muito antes de Cristo nascer, também precisaram vir a Deus e implorar misericórdia e graça; que Deus deu a eles com base na morte de Cristo, que não havia acontecido, mas quando aconteceu ele teve um efeito retroativo. Assim, nós aprendemos que os santos do Antigo Testamento foram salvos pela morte de Cristo. Eles não entendiam isso totalmente. Eu tenho certeza que eles sabiam que Deus providenciaria para eles; assim como Abraão sabia que Deus providenciaria um cordeiro. Eles sabiam mas eles não conseguiam ver. Mesmo assim, o efeito da morte de Cristo foi retroativo. Assim, isso permitiu a Deus a liberdade de perdoar pecado, pecado no Antigo Testamento, enquanto ele permanecia justo e reto porque aquele pecado seria expiado no sacrifício do cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo.

Em Corinto vieram os falsos mestres. Eles pregavam a antiga aliança. Paulo escreveu de volta dizendo, “Eles não são mestres verdadeiros. Eles não são apóstolos verdadeiros”. Um verdadeiro pregador, um verdadeiro mestre e um verdadeiro apostolo é um servo da Nova Aliança. Nós pregamos o evangelho. Essa é a Nova Aliança, as boas novas. Ele está se defendendo nessa epístola. Aqui, ele se defende como um pregador verdadeiro contra todos aqueles pregadores falsos porque ele prega a verdade da Nova Aliança. Então, ele começa, no versículo 6, a discutir a superioridade da Nova Aliança. Ela é superior à antiga por vários motivos.

Agora, deixe-me dar para você as que nós já falamos. Primeiro, ela dá vida, versículo 6. A antiga mata. A nova, que é ministrada pelo Espírito, dá vida. Em segundo lugar, ela provê justiça. A antiga, de acordo com o versículo 7, é um ministério de morte. Versículo 9; ela é um ministério de condenação. A Nova Aliança é um ministério de justiça que abunda em glória diz o versículo 9.

Em terceiro lugar, a Nova Aliança é permanente, permanente. É por isso que no versículo 11, no final, ele diz, “A Nova Aliança é a que permanece”. Ela não desvanece. Ela permanece. Nunca haverá outra. É isso. Essa é a última. Essa é a culminação. Esse é o clímax. Esse é o final. Ela dá vida; providencia justiça. Ela é permanente.

Em quarto lugar, ela traz esperança. No versículo 12 ele diz, “Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar”. A Nova Aliança é a aliança da esperança. Em quinto lugar, nós vimos que ela era clara. Nós lembramos agora que tudo isso foi construído ao redor do incidente de Êxodo 34, onde Moisés viu a glória de Deus e colocou um véu sobre a sua face. Nós falamos sobre isso na última vez quando nós terminamos dizendo que Moisés precisava colocar um véu sobre a sua face. Então, quando ele subiu novamente para ver o Senhor no monte, Êxodo 34:34 diz que ele tirou o véu, que ele viu a glória de Deus, e que a glória ficaria em sua face. Então ele descia e falava com as pessoas; então ele colocava um véu sobre a sua face.

Paulo pontua dizendo que a Antiga Aliança era velada. Havia algo faltando ali. Havia algo na Antiga Aliança escondido, velado e fechado. Ele diz, “Pois até ao dia de hoje”, versículo 14, “quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece sobre as suas faces”. Existe algo obscuro sobre isso. Existe algo escuro a respeito disso. Existe algo que não está revelado. Você olha para isso hoje – se você vir os judeus que conhecem a antiga aliança muito bem e os judeus tradicionais que estudam a antiga aliança, ainda existe um mistério. Existe um mistério muito profundo. Isso leva tudo a que? O que tudo isso significa? Para aonde tudo está indo? Velado, obscuro; tornado até mais difícil de compreender porque os seus corações estão endurecidos e as suas mentes estão cegas. Isso torna o véu pior. O versículo 15 diz, “Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles”.

A Nova Aliança não é assim, o versículo 13 diz. Ela não é como Moisés. Ela é clara. Ela é absolutamente clara. Nós vimos essa clareza, como quando você vem para a nova aliança, tudo se torna claro. Um homem ambulante, embora ele seja um tolo, não precisa errar. Você pode se tornar como uma pequena criança. É muito simples. É algo muito claro. A nova promessa em Jesus Cristo é muito clara. A antiga era símbolos, mistérios, obscuridades. A nova é realidade. O ministério dissipou. As obscuridades se foram. O evangelho é simples e claro.

Agora, vamos para o sexto. Essa foi a revisão. A nova aliança é superior porque ela é centrada em Cristo. Ela é cristocêntrica. Volte para o versículo 14, o final do versículo. O véu é removido em Cristo. Todas as imagens, símbolos, tipologias e obscuridades, todos os mistérios foram embora como uma neblina é levada por um grande vento quando você vem para Cristo. Na realidade da nova aliança, o véu é erguido. O amado profeta Isaías viu isso e escreveu a respeito disso sob a inspiração do Espírito Santo. Em Isaías, capítulo 25, ele fala a respeito do que o Senhor fará um dia, o que acontecerá no futuro quando Deus exaltar a ele mesmo. “O Senhor”, versículo 6, dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos, pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados”. Uma grande celebração.

Então, o versículo 7 certamente fala a respeito de salvação. Isso está falando a respeito do tempo quando Israel for salvo, e não apenas Israel, mas todas as nações virão a reconhecer a Cristo. Esse é o momento do fim que ele está falando, o momento escatológico do tempo do Reino. Versículo 7, “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações”. Haverá um momento em que o véu será removido, quando eles olharem para aquele que eles perfuraram e agora, ao invés de verem-no com obscuridade e confusão, até mesmo com animosidade e hostilidade, eles verão aquele que eles perfuraram e lamentarão por ele como o único Filho. A face de Jesus se tornará mais clara para eles, e tudo trilhará um caminho diferente.

O véu está removido em Cristo. A única forma de você entender o significado da lei de Deus, a única forma de você entender a antiga aliança e o seu propósito é olhar para Cristo, é olhar para a face de Cristo e tudo se torna claro. Até mesmo os santos do Antigo testamento, me acompanhe, os santos do Antigo Testamento que viram a lei pelo que ela era; isso os guiou para o arrependimento. Eles vieram a Deus. Eles imploraram a Deus por misericórdia e graça. Ele entregou isso a eles com base nos méritos de Cristo que morreria por eles. Até mesmo aquelas pessoas não entendiam completamente toda a glória de Deus revelada na nova aliança porque elas não conheciam a Cristo. Ele ainda não tinha vindo.

Você se lembra que Moisés, quando ele voltou para o monte, Êxodo 34:34, voltou para ver Deus novamente e falar com Deus; ele tirava o véu. Ele via a glória de Deus que estava ali sendo revelada para ele; pelo menos uma pequena parte dela estava sendo revelada para ele. Ele via a glória de Deus, e é assim que é para um cristão. O véu sai, e você vê a brilhante glória de Deus na face de Jesus Cristo.

Veja o versículo 6 do capítulo 4, o versículo 6 do capítulo 4 diz, “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração”. Ele ascendeu a luz em nossos corações para dar a luz do conhecimento de sua própria glória na face de Cristo. É isso que acontece quando você é salvo. De repente, Deus ascende a luz. Você olha para Jesus Cristo e você vê nele a glória de Deus brilhando.

Amigos, isso não é algo que acontece porque alguém veio até você com algumas polêmicas bem espertas. Isso não é algo que acontece com você porque você enxergou além dos argumentos e isso fez sentido para você; um ponto argumentativo de que Jesus Cristo provavelmente foi Deus em carne humana baseado nas coisas que ele fez e disse. A razão de você acordar um dia e ver a face de Jesus Cristo pela fé e ver aquela face, a glória radiante de Deus, é porque o próprio Deus ascendeu a luz em você e tudo se tornou claro.

Porém, antes do Novo testamento ser escrito, havia muita dificuldade em entender completamente todo o processo redentivo e assim os santos do Antigo Testamento não conseguiam enxergar totalmente da mesma forma que nós enxergamos. A nova aliança é muito mais superior porque a glória de Deus é revelada na face de Jesus Cristo. Não há uma forma melhor de enxergar isso. Ah, os santos do antigo testamento poderiam dizer, “Eu vi a glória de Deus uma vez. Ela estava sobrevoando no céu. Eu vi a glória de Deus uma vez. Ela entrou no tabernáculo ou no templo. Eu vi a glória de Deus uma vez. Ela foi revelada”.

Até mesmo os apóstolos poderiam dizer, “eu vi a glória de Deus na face de Jesus Cristo em sua transfiguração”, mas não há nada igual – e até mesmo Pedro disse isso – não há nada igual como ver a revelação da glória de Deus na face de Jesus Cristo revelada nas Escrituras. É aqui que você realmente vê a sua glória. Você não vê com olhos humanos. Você vê com os olhos da fé e com o entendimento que foi movido pelo próprio Deus. A glória da nova aliança olha diretamente para a face de Jesus e enxerga a glória de Deus. O véu está removido. Nós estamos andando para o monte, diretamente para a presença de Deus, diretamente para a sua glória, e nós estamos vendo-o brilhar na face de Jesus.

Nós não precisamos olhar para a palavra profética e tentar compreender e entender, de quem que ele está falando, quando vai acontecer e de que forma vai ser. Nós não temos essa obscuridade. Nós podemos olhar para a brilhante revelação da glória de Deus na face de Jesus. Nós compreendemos a sua graça. Nós compreendemos a sua misericórdia. Você está vendo? A glória de Deus é simplesmente os seus atributos manifestos, e todos eles estão presentes em Jesus Cristo. É por isso que João, capítulo 1, versículo 14 diz, “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.

O que nós vimos nele? Nós vimos glória. O que é glória? Graça e verdade, os atributos de Deus manifestos na vida de Jesus Cristo. Nós olhamos para Cristo, certo dia, pela misericórdia de Deus, e nós vimos que ele, que fez todas as coisas na criação, se fez carne a fim de providenciar salvação. Nós olhamos para Jesus Cristo, certo dia, e nós descobrimos que aquele que fez a lei se colocou debaixo da lei; aquele que foi revestido com honra e majestade foi enrolado em vestes infantis; aquele que veio em fragilidade virá em poder. Nós olhamos para Jesus Cristo certo dia e tudo estava tão claro. Nós vimos que aquele que é a sabedoria de Deus poderia crescer em sabedoria e estatura; que aquilo que foi dito dele, “Veja o seu Deus”, poderia também ser descrito por Pilatos como, “Veja o Homem”.

Nós vimos Cristo e nós vimos aquele, que todo joelho se dobrará diante dele, prostrar-se de joelhos e lavar os pés dos seus discípulos. Nós vimos Cristo e nós vimos aquele que não conhecia pecado, e ele carregou os nossos pecados em seu próprio corpo na cruz. Certo dia, a luz brilhou e nós vimos a Cristo e vimos que aquele rejeitado pela terra não era ninguém mais do que aquele aceito pelo céu. Nós vimos que aquele que vestiu uma coroa de espinhos seria coroado com glória e honra. Aquele que estava no madeiro, estaria no trono. Aquele que apareceu para remover o pecado está agora aparecendo na presença de Deus por nós. Aquele que veio para morrer virá novamente para reinar. Isso tudo se tornou claro para nós porque a luz brilhou em nossos corações e nos mostrou a glória de Deus e a face de Jesus Cristo.

“Quando, porém” diz o versículo 16, “algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado”. Sem mais obscuridade. Ele está falando a respeito da salvação. Converter-se ao Senhor é um termo para salvação. Converter-se do pecado ao Senhor; quando isso acontece, o véu é retirado. Não há mais obscuridade. Você olha para a face de Jesus Cristo e você vê a glória de Deus. Está tudo ali. Você quer saber como Deus é? Olhe para Jesus. Você quer saber como Deus age? Olhe para Jesus. Você quer saber como Deus reage? Olhe para Jesus. Ele é a glória de Deus manifestada em carne humana, mas você nunca vai olhar para ele e ver a glória a não ser que Deus acenda a luz no interior, não é mesmo? A não ser que ele dê o espírito de sabedoria, conhecimento e entendimento da revelação que ele fez em Cristo.

Tem mais um versículo que contribui para essa grande verdade que a nova aliança é focada em Cristo. Veja o versículo 18. “E todos nós”. Eu preciso parar aqui. “Todo nós” é uma afirmação bem interessante porque até agora nessa analogia com a experiência de Moisés, havia apenas uma pessoa que tirou o véu e olhou para Deus, não é mesmo? Moisés. Moises era o único que poderia olhar para a face de Deus, como era; que poderia olhar para a glória de Deus, voltar para o monte, Exodo 34:34, tirar o véu e então ele via a glória de Deus.

Agora, Paulo diz que não somente Moisés, não apenas um homem em um momento pode ver a glória desvendada. Todos nós. Todos nós. Não apenas os profetas, apóstolos e pregadores, mas todos nós. Todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a gloria do Senhor. Todos nós podemos vê-la. Todos nós que estamos em Cristo. Porque você gostaria de voltar para a sombra? Por que você voltaria para as tipologias, cerimônias, símbolos e rituais? Eu não preciso ir para um culto religioso que faça isso. Eu quero ir para um culto religioso que exalte a Cristo. Por que? Porque eu vejo a glória de Deus na face de Jesus Cristo. Eu não preciso ver utensílios santos. Eu não preciso passar por cerimonias, rituais e processos. Eu apenas quero ver Cristo revelado. Você não precisa me mostrar os símbolos. Eu posso assumir essa realidade. Não é muito para mim. O véu foi removido e eu posso ver a glória de Deus revelada na face de Jesus Cristo.

Ele usa uma pequena e simples expressão. Ele diz, “como por espelho”. Por que ele escolhe isso? Bom, por causa da clareza; por causa da intimidade. Você não precisa fazer mais do que isso. A ênfase não está na ideia do espelho e no que o espelho faz, mas a ideia é que você pode trazer algo perto assim, com essa intimidade, e comtemplar isso. Além disso, espelhos eram metais polidos. Em uma época onde não havia vidro e obviamente a maioria das pessoas tinha problema de vista, as pessoas não viam claramente. Mas você pode ver claramente a glória de Deus na face de Jesus Cristo como uma peça de metal polido, preparado para tornar a visão o mais claro possível. Traga-o para bem perto do seu rosto e veja. É isso que ele está dizendo.

A nossa visão da glória de Deus e da face de Jesus Cristo está muito clara na nova aliança. E aqui vai uma nota de roda pé a respeito disso, eu não posso resistir. Aqueles espelhos de metal antigos, eles eram feitos de metal polido. Por mais maleável que um metal seja, e por mais duro que eles trabalhassem para amassa-lo e torna-lo o mais plano possível, ele ainda tinha algumas curvas nele. Não seria perfeito. Eles não tinham a tecnica que nós temos hoje. Assim, a visão seria mais clara do que qualquer outra coisa, e absolutamente desobstruída, porque não há nada entre os meus olhos e o que eu estou vendo, seria um pouco menos do que perfeito.

Esse é um pensamento apropriado também, não é mesmo? Porque ainda não aparece o que nós seremos. Nós estamos olhando para o espelho e nós estamos vendo a glória de Deus revelada, mas nós não estamos vendo isso da forma que nós veremos quando for algo perfeito. 1 Coríntios 13, “Agora conhecemos em parte; então, conheceremos como também somos conhecidos”. Existe uma perfeição que está para vir. Mas até mesmo com a visão um pouco imperfeita da glória de Deus que nós temos, nós temos visto isso majestosamente, maravilhosamente e claramente, não temos? Isso com uma visão desobstruída na face de Jesus Cristo.

Jesus é aquele em quem a glória de Deus se torna visível. Mateus 17, eles subiram para o monte e Jesus mostrou isso para eles. Ele tirou o véu da sua carne. Os versículos 1 e 2 dizem, “Ele foi transfigurado diante deles”. Pedro escreveu sobre isso. Em 2 Pedro 1, ele diz, “nós estávamos no santo monte e nós vimos a sua glória”. Ele é a glória de Deus desvendada aos olhos da fé. Uma pessoa que não é um cristão olha para Jesus Cristo e não vê isso, não é mesmo? Os romanos certamente não viram isso. Eles apenas fincaeam pregos nele e o colocaram em uma cruz. Líderes judeus certamente não viram isso. Eles cuspiram nele, amaldiçoaram-no, zombaram dele e queriam garantir que ele não reinaria sobre eles.

Porém, aos olhos da fé, ele é a glória de Deus. A busca da vida cristã se torna a busca de Cristo. Somente a nova aliança tem o poder de remover o véu e dar os olhos da fé, a visão do Cristo desvendado. Rapaz, foi um momento monumental quando isso aconteceu com Paulo. Eu quero dizer que ele tinha um véu bem pesado. Ele realmente tinha. As pessoas pensam, “Bom, ele era bem devoto, bem religioso e um judeu muito zeloso antes dele se converter. Porém, ele era um judeu com uma grande justiça própria também. Nada é mais condenador do que isso.

Quando eu leio o testemunho de Paulo, eu não leio a respeito de um homem que estava quebrado pela Lei de Deus. Eu leio a respeito de um homem que alcançou a salvação ao guardar a lei de Deus, ele pensava. Eu leio a respeito de um homem que tinha muito orgulho espiritual. Eu não leio a respeito de um homem que era um verdadeiro santo do Antigo Testamento, realmente guiado por Deus e guiado pelo Espírito de Deus. Eu não tenho certeza disso. Se ele foi realmente guiado pelo Espirito de Deus, ele teria se engajado em matar Cristãos? Não haveria uma transição melhor para um tipo de fé do Novo testamento? Eu penso que ele era um homem orgulhoso. Eu penso que ele era um homem que tinha usado a lei de Deus de forma errônea para obter a salvação.

Ao mesmo tempo, eu penso que ele era um homem sincero, mas eu penso que ele queria claramente, a partir do seu próprio testemunho, estabelecer a sua própria, o que? Justiça. Ele diz isso. Ele diz isso. Vamos dar uma olhada em Filipenses, capítulo 3, e ver um tipo de despertamento que aconteceu na vida desse homem. Ele era um letrista. Ele estava debaixo da mortífera letra da lei, tentando alcançar a salvação através de meios que não poderiam produzi-la. Veja o que ele diz no versículo 3. Você quer falar a respeito de confiança na carne? Versículo 4, “Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais”. Eu sou a pessoa mais na carne que existe.

Você quer falar a respeito de cumprimento? Eu comparo o meu com o seu a qualquer momento. Vamos falar a respeito de cumprimento na carne. Essa não é a fala de um homem espiritual. Essa não é a fala de um santo do Antigo Testamento. Essa não é a fala de um homem quebrantado a respeito de sua iniquidade e sua pecaminosidade, implorando por misericórdia e graça com um coração penitente diante de Deus. Eu não vejo nenhum momento, de esmurrar a carne, acontecendo aqui. Ele é um homem confiante. Ei, deixe-me falar a respeito de minha confiança. Circuncidado no oitavo dia. Salvação por ritual? Eu estou dentro. Da nação de Israel. Salvação por raça? Eu estou dentro. Da tribo de Benjamim. Salvação por privilégio? Eu estou dentro. Um hebreu dos hebreus. Salvação por tradição. Eu guardei a tradição. É isso que ele quer dizer. Eu era um hebreu dos hebreus. Eu nunca desviei da tradição. E quanto à lei? Um fariseu. Salvação por religião, por legalismo? Eu estou dentro. Fariseus, grandes mantenedores da lei; 6000 naquela época; um grupo muito elitizado. Com relação ao zelo, versículo 6, eu fui o perseguidor da igreja. Se a salvação está relacionada a zelo, motivação, eu me qualifico. E então isso, “Quanto à justiça que há na lei, irrepreensível”. Se a salvação é pela moralidade, eu estou dentro. Salvação por ritual, raça, privilégio, tradição, religião, zelo e moralidade. Eu tinha tudo.

Então, no versículo 7 ele diz que ele contava essas coisas como lucro. Essas coisas davam para ele a salvação até ele conhecer a Cristo. Ele estava indo para Damasco e Deus literalmente acendeu a luz, não é mesmo? Não apenas por dentro mas aonde mais? Lá fora. Deus deixou ele cego com uma luz celestial. A luz acendeu e imediatamente todas as coisas que ele contava como lucro, no versículo 7, se tornaram o que? Perda. O véu saiu. Shoo! Saiu. Estava claro. No versículo 8 ele diz, “Sim, deveras considero tudo como perda”. Tudo como perda, “por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”. É isso. Tudo é Cristo. Cristo é tudo. Eu vi a glória de Deus revelada na face de Jesus Cristo, e eu alegremente sofro a perda de todas as coisas e conto tudo como perda. Tudo o que eu desejo é ganhar a Cristo. Cristo é tudo o que eu quero. Por que? Versículo 9, “Para que eu possa ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei”. É exatamente isso que ele buscava fazer.

É exatamente isso que ele estava buscando fazer. Ele estava buscando alcançar justiça a partir da lei. E você não pode fazer isso. “pelas obras da lei nenhuma carne se tornará justa”. Ele escreveu isso. O véu saiu e ele disse, “eu queria ser achado nele”, de repente, “não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé”.

O véu saiu. Ele viu a face de Jesus Cristo. Ele viu a glória de Deus porque Deus acendeu as luzes. Cristo se tornou tudo para ele. Todo o resto era perda, lixo, excremento humano; esse é o termo grego; a pior coisa. Ele diz que a partir de agora, eu quero conhecer a Cristo, o poder de sua ressurreição, a companhia dos seus sofrimentos e ser conformado a sua morte. Cristo é tudo. Cristo é tudo. Essa e a glória da nova aliança. Por que alguém voltaria para as sombras e imagens que não podem salvar e dar as costas para a nova aliança? Por que alguém engajaria com qualquer tipo de religião que é obscura, simbólica, cerimonial e ritualística ao invés da realidade que está na face de Jesus Cristo?

É algo triste que nós ouvimos o tempo todo, o tempo todo de pessoas ao longo da história dessa igreja. Não há uma semana que passa que eu não ouça isso de alguém que está vindo a Cristo, que eu não ouça isso nas águas do batismo, que eu não leia isso em uma carta, ou alguém dizendo para mim, “Eu estive na igreja católica por anos e anos e eu nunca conheci a Cristo”. Ou, “Eu estive na igreja metodista e eu nunca conheci a Cristo”. Ou, “eu estive envolvido nessa forma de religião e ela diz que eu sou um cristão, e eu nunca tive um relacionamento pessoal com Cristo”.

O véu estava ali o tempo todo. Eles nunca viram, eles não conseguiam ver a face de Jesus Cristo brilhando com a glória de Deus. Essa é a realidade da nova aliança. Foi isso que aconteceu com o apóstolo Paulo quando Deus o alcançou, o transformou e acendeu a luz. Assim, a nova aliança é superior porque ela dá vida, ela provê justiça, ela é permanente, ela traz esperança, ela é clara e ela é cristocêntrica.

Agora, o sétimo ponto. Eu vou lhe dar apenas parte disso. A nova aliança é energizada pelo Espirito. A nova aliança é energizada pelo Espírito.

Eu disse mais cedo e eu repito novamente, não há nada inerente na antiga aliança para energizar obediência; mas na nova aliança, há o poder do Espirito Santo. Veja o versículo 17. Esse versículo traz todo tipo de clareza nessas coisas. “Ora, o Senhor é Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.

A lei, deixe-me colocar de forma simples, a Lei era escravidão. A Lei era uma jaula. A lei prendia o pecador na morte e no inferno, mas a nova aliança liberta. E o ministro dessa libertação é ninguém além do Espírito Santo que é mencionado lá atrás no versículo 6, “o Espírito que dá vida”. A nova aliança então liberta o prisioneiro; ela abre as portas da prisão e solta o prisioneiro da prisão da vergonha, da culpa, do remorso, da falha, do medo, do terror, da morte e do inferno.

Veja a palavra “Ora”. “Ora”. O que você quer dizer com “ora”? “Ora, quando os pecadores se voltam ao Senhor, quando o véu é retirado, o Senhor é o Espírito que traz a liberdade”. Quando a antiga aliança termina e a nova aliança do perdão começa, é o Senhor que liberta o prisioneiro. O Senhor é o Espírito que está libertando.

Alguem pode dizer, “Bom, eu não sei o que é esse negócio da nova aliança mas isso não é de Iavé porque a aliança de Iavé, a aliança de Jeová, a aliança de Deus está claramente descrita no Antigo Testamento e Paulo diz, “o Senhor é o espírito libertador da nova aliança”. É o mesmo Iavé, o mesmo Jeová, o mesmo Deus, a liberdade da nova aliança é a obra do Deus da antiga aliança. Deus nunca teve a intensão de ter apenas a antiga aliança e nada além disso. Ele tinha a intensão de ter a antiga aliança para levar o homem ao desespero a fim de que ele pudesse implorar por misericórdia e graça dada com base na nova aliança em Cristo.

A salvação então através da nova aliança é alcançada pelo Espirito Santo. Isso é muito claro. Ninguém além do Espirito que é o próprio Senhor. A salvação, preste muita atenção, em qualquer momento, em qualquer momento, seja você falando do Antigo Testamento ou do Novo Testamento. A salvação, em qualquer momento, na obra da nova aliança de Cristo como toda salvação é, sempre foi a obra do Espírito Santo, sempre.

Eu estou surpreso como as pessoas estão confusas com relação a esse ponto. Não há motivo para estar confuso. O Espirito do Senhor é o agente salvador, foi o agente salvador, e sempre será o agente salvador. É o espírito; sempre foi o Espírito que aplicou a salvação e a provisão da nova aliança para o crente arrependido em qualquer era, em qualquer era. A obra do Espirito Santo é a obra da regeneração.

Agora, isso traz a pergunta, e eu vou responde-la brevemente. Nós terminaremos na próxima vez. Qual foi a obra do Espirito Santo no Antigo Testamento? O que ele fez? Um estudo cuidadoso do Antigo Testamento revela isso, e não é nada muito difícil. Ele gasta um bom tempo mas não é tão difícil assim.

Deixe-me simplificar o máximo. Se você passar por todo o Antigo Testamento, você basicamente se deparará com o fato de que a obra do espírito poderia ser resumida em quatro categorias. O Espirito Santo operou em quatro categorias no Antigo Testamento. E eu gostaria de compartilhar essas categorias com você porque eu não quero que você fique confuso, como muitos ficaram confusos; particularmente aqueles que saíram da herança dispensacionalista porque muito tem sido dito a respeito do Espírito Santo fazendo algo em uma geração e outra coisa em outra geração, e outra coisa em outra, ou outra dispensação ou economia quando o fato é que a obra do Espírito Santo sempre foi a mesma o tempo todo, sempre tem sido e sempre será, com algumas variações. Mas geralmente ela é a mesma coisa.

Agora, vamos ver as quatro coisas que nós vemos que o Espirito Santo faz no Antigo Testamento. Número um, criação, criação. É muito claro. O Espirito Santo tem um papel muito importante na criação. Como teólogos gostam de dizer, não é uma criação ex nihilo, isto é, não vem do nada. João 1 nos diz que Cristo é o Criador ex nihilo, isto é, todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele, nada do que foi feito se fez. O que isso significa é que foi Jesus Cristo que criou a substancia que seria tempo, espaço, matéria e energia. Mas em Gênesis 1 ele diz Deus criou os céus e a terra e a terra era sem” – o que? – “forma e vazia”. Foi Deus o grande Criador, e claro, o Deus criador, que através da agencia de Cristo trouxe do nada as coisas que são os componentes da vida no universo. O Espirito Santo então estava pairando, ele diz, sobre o espaço sem forma da criação, e foi o seu papel trazer a forma que Deus havia designado para a Criação ter.

Deus tinha o plano através da agencia do Filho, o segundo membro da trindade, matéria, tempo, espaço e energia foram formados. Isso estava sem forma e vazio, amorfo, até o Espirito de Deus se mover e conduzir tudo para a sua forma apropriada. Nós temos o testemunho de Jó 33, versículo 6, novamente afirmando isso, que o Espirito de Deus é que estava se movendo e dando forma para a criação. Jó 33, versículo – na verdade, versículo 4, “o Espirito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida”. No Salmo 104 e em outros salmos, você tem a mesma ênfase básica.

Eu gostaria de mencionar mais um outro texto que é Isaías 40, onde você tem a obra criativa do Espírito Santo mencionada de uma forma muito interessante, começando no versículo 12, “Quem na concha de sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão”? Isso é tudo obra criativa. O próximo versículo, 13, “Quem guiou o Espírito do Senhor? Ou, como seu conselheiro, o ensinou”? Quem ajudou o Espirito Santo a criar? Bom, o ponto que nós queremos fazer é que o Espirito Santo estava criando e ele não precisou de nenhuma ajuda. O seu trabalho, em nome da trindade, na criação, era trazer a obra da criação de seis dias, de conduzir o universo a sua fase final de projeto e ordem, o aspecto majestoso, é claro, que era criar o homem e a mulher na imagem de Deus. O Filho trouxe as coisas ex nihilo, de nenhuma existência para a existência. O Espírito pegou a substancia e criou, o princípio da vida, e formou as coisas projetadas pelo Pai na criação como sabemos.

Nós encontramos então ao longo do Antigo testamento, que o Espirito está envolvido na criação. Em segundo lugar, dar forças, dar forças. Qualquer leitor do Antigo Testamento saberá que você passa por essa frase frequentemente. Ela dirá, “e o Espírito do Senhor veio sobre tal pessoa e ele fez isso”. Você se lembra dessa frase? Ela se repete ao longo do Antigo Testamento. Ocasionalmente, “e o Espírito do Senhor saiu”. Isso é frequente.

Agora, preste atenção cuidadosamente no que eu vou dizer. Algumas pessoas supõem que, por causa da frequência dessa afirmação, essa é uma descrição do relacionamento normal do Espírito Santo com os crentes do Antigo Testamento. Essa não é a sua intensão. Por quando tempo alguém seria um crente se o Espírito Santo fosse embora? Em qual era? Elas não seriam porque a vida divina não é algo que você pode sustentar humanamente.

Assim, quando você lê que o Espírito Santo veio e foi, você não está falando a respeito da experiência normal dos crentes. Você está falando a respeito de um poder anormal. É sempre com referência ao Espírito Santo dando poder a pessoas especiais para cumprir o propósito divino que requer uma habilidade além do normal. Isso é, para obras especiais.

Preste atenção, todas as vezes, todas as vezes que o Espirito Santo diz entrar e sair de uma pessoa, é um poder especial que está em vista. Em nenhum momento essa é uma questão de salvação pessoal. Na verdade, você pode ajuntar todas essas Escrituras e você descobrirá que existem quatro tipos de pessoas que é dito que o Espírito Santo veio sobre elas, ou que o Espírito Santo saiu. Quatro tipos de pessoa. Número um, juízes. Juízes que tinham a imensa responsabilidade de libertar Israel, o povo de Deus. Houve 4 juízes que o Espírito Santo entrou e saiu, Otniel, Jefté, Gideão e Sansão. Você pode ler Juízes e você notara isso. Foram apenas quatro deles. Em cada ocasião havia um propósito muito singular de Deus.

O que aconteceu com Sansão quando o Espírito de Deus saiu dele? Ele se tornou o que? Fraco. Ele era como qualquer outro homem. Então o que aconteceu quando o Espirito de Deus entrou nele? Ele matou multidões. Ele poderia destruir todo um prédio. Isso é algo além da capacidade humana de Sansão ou de qualquer outro homem. Otniel, Jefté, Gideão e Sansão eram juízes em que o Espírito entrou.

A segunda categoria de pessoas que experimentaria isso foram trabalhadores associados com o trabalho de adorar a Deus. Eles tinham a responsabilidade de criar algo relacionado ao louvor de Deus que precisava ser muito especial, e assim o Espírito de Deus capacitou-os singularmente para fazer isso.

Em quatro lugar, líderes, líderes cívicos, nós os chamaremos de líderes governamentais, governadores. Quatro deles tiveram essa experiência; Moisés, Davi, Saul e Josué. Eles tinham a mesma experiência. O Espírito veio e foi. Isso não tinha nada a ver com o seu relacionamento pessoal com Deus. Isso não era a norma para um papel bem importante de liderança.

Isso é maravilhosamente ilustrado no Salmo 51:11 onde Davi, depois de pecar com Betseba e ter o marido dela assassinado, estando arrependido por causa do seu pecado, obviamente sendo que o Espirito de Deus estabeleceu essa convicção em seu coração, o que ele diz para Deus é, “Senhor, não me retires o teu Santo Espírito”. O que ele está dizendo? Ele está dizendo, “Não permita que eu perca minha salvação”? Ele está dizendo, “Existe algo que você faz, Deus, quando você fica irritado com alguém e que você os torna não salvos”? ou, “Deus, você faz eles viveram a sua vida de fé sem o seu Espírito”? Isso não é o que ele está falando. Ele está falando, “Não tire a capacidade divina necessária para eu reinar”. É isso que ele está dizendo. Tinha a ver com o seu reinado, não com a sua experiência pessoal. Isso tem a ver com o fato de que ele deu uma responsabilidade tremenda para liderar uma nação teocrática de pessoas e isso foi demonstrado certamente por sua pecaminosidade. Ele está pedindo a Deus, “Não remova essa unção espiritual singular que me torna um rei efetivo em teu favor”.

Existe apenas mais uma categoria de pessoas das quais isso é dito e estas são, em quarto lugar, profetas. O Espírito do Senhor veio sobre tal pessoa e ele falou; isso era para uma revelação. Houve muitos, Jeoacaz, Jaaziel, Zacarias, Balaão, e também Elias, Eliseu, Miqueias e outros profetas. É dito que o Espírito Santo veio sobre eles. Por que? Por causa do poder especial e único da responsabilidade única da revelação de Deus.

Uma ilustração entre muitas pode ser tirada de Ezequiel, capítulo 11, e essa seria uma bem típica. Ezequiel, capítulo 11, versículo 5, “Caiu, pois, sobre mim o Espírito do Senhor e disse-me” – isso é bem típico. Era dessa forma que acontecia. O Espírito do Senhor veio e ele falou. Você encontrará esse tipo de coisa repetida com os profetas.

Assim, o que você tem? Você tem um ministério muito peculiar do Espírito em juízes. Os juízes eram simplesmente libertadores. Eles eram homens e mulheres ocasionalmente levantados para a libertação de Israel. Era uma responsabilidade de liderança que requereria uma intervenção sobrenatural e divina. Trabalhadores particularmente envolvidos naquilo que era relacionado à adoração de Deus. Líderes cívicos, Moisés, Davi, Saul e Josué. Nós estamos falando a respeito dos melhores líderes. Esses são os únicos quatro sobre os quais foi dito que o Espírito veio sobre eles, e os profetas.

Assim, o primeiro ministério do Espírito de Deus no Antigo Testamento é muito claro, a criação. O segundo ministério é o poder, e esse é um poder especial para um serviço peculiar. O terceiro ministério é revelação, revelação. Isso segue certamente ao falarmos sobre os profetas. O ministério do Espírito Santo era revelar a Palavra de Deus, era revelar a Palavra de Deus.

Foi o Espírito Santo basicamente que foi o autor do Antigo Testamento. Toda a Escritura é dada pela inspiração de Deus. Toda Escritura é inspirada por Deus, e ela é inspirada pelo sopro de Deus que é pneuma, o Espírito de Deus. Toda Escritura veio do Espírito Santo.

O que Pedro diz? 2 Pedro 1:20, “Nenhuma Escritura provém de particular elucidação, mas de homens santos que falaram movidos pelo Espírito Santo”. Ele é o autor das Escrituras. Ouça Zacarias 7, versículo 12, “fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espirito, mediante os profetas que nos precederam”. Zacarias 7:12.

O que o Espírito Santo fez no Antigo Testamento? Ele esteve envolvido na criação; muito claro. Ele está por detrás da forma e formato. Ele está envolvido em poder. Ele está envolvido na revelação. E em quarto lugar, e o mais importante, Ele está envolvido na regeneração. É aqui que nós vamos parar. Preste atenção. Ele está envolvido na regeneração do Antigo Testamento.

As pessoas falam, “O Antigo Testamento ensina que as pessoas eram regeneradas?” Existem muitos que escreveram que não existe um ensino assim; que não existe novo nascimento; que não existe regeneração no Antigo Testamento. Porém, eu creio que isso é errado. Eu creio que o Espírito é um Espírito que dá vida e que o poder do Espírito Santo operado em favor da nova aliança ainda não realizada na vida dos crentes do Antigo Testamento para que eles realmente fossem nascidos novamente. Eles eram claramente regenerados. Eles estavam realmente renovados, transformados, metamorfoseados. Nós não deveríamos ensinar que não havia regeneração no Antigo Testamento.

Agora, antes da regeneração, o que o Espírito Santo faz? O que ele faz? Se nós ouvirmos o Novo Testamento, João 16, Jesus diz, “O Espírito convencerá o mundo do pecado”. Isso é novo? O Espírito já fez isso antes? Eu penso que sim. Voltando para Gênesis, capítulo 6, Deus diz, “o meu Espírito não agirá para sempre no homem”.

O Espírito de Deus agindo em corações pecaminosos não é algo isolado ao Novo Testamento. O Espírito de Deus trazendo a convicção do pecado não é algo isolado no Novo Testamento. Eu creio que a obra de convencer, o Espírito tem feito isso desde quando o pecado entrou no mundo.

Veja, João Calvino não inventou a depravação total; ele somente da efiniu. Ela esteve aqui desde a queda. A depravação total não começou quando você entendeu isso. Ela não começou com o Novo Testamento. Uma pessoa totalmente depravada deixada sozinha não vai concluir com sua própria culpa. Essa é a obra de sondagem do Espírito de Deus. Ele não virá para avaliar a sua própria corrupção, a sua própria pecaminosidade.

As pessoas do Antigo Testamento eram tão depravadas como as pessoas hoje. Qualquer lado da cruz não muda a queda do homem. Voce precisa voltar ao jardim para isso. Quando Adão caiu, toda a raça humana caiu e ela tem estado assim desde então. Assim, as pessoas do Antigo Testamento eram depravadas e depravação significa que você não consegue se salvar. É isso que ela basicamente significa. Ela significa que você é pecador. Nem todas as pessoas são tão pecadoras como todos os outros, mas todo mundo é pecador e todo mundo está na mesma situação em que elas não conseguem fazer nada a respeito do seu pecado.

Ouça a definição do Novo Testamento de depravação. Romanos 3. Paulo escreveu isso depois da cruz. Você diz, Isso é Novo Testamento? Sim. Veja Romanos 3. Aqui está uma descrição começando no versículo 10 a respeito de depravação, “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos”. Você sabe de onde vem cada uma dessas palavras? De onde? Do Antigo testamento. Cada uma delas. Paulo pegou todas elas do Antigo Testamento, a maioria dos Salmos. Essa é a descrição da depravação do homem.

Agora, você me diz, “Como que qualquer pessoa depravada, que é tão ruim assim, vai, por si só, se achegar a Deus?” Isso não pode acontecer. Como que isso acontece? Por causa da intervenção da agencia do Espírito de Deus. Então você me diz como que aquela pessoa, quando o Espírito Santo intervém, vai de repente poder dizer, “Ah, como eu amo a tua lei”, se a salvação para ele não era nada mais do que forense. Se não fosse nada além de declarado, e não houvesse nenhuma regeneração, como que ela chegou a um lugar onde ela ama o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, alma, mente e força? Como que ela chegou a um lugar onde ela ama a Lei, onde os estatutos de Deus são o seu deleite, onde eles são mais doces aos seus lábios do que o mel e mais preciosos a ela do que o ouro refinado?

Como que ela chega a um lugar onde ela quer seguir a lei de Deus, agradar a Deus, amar a Deus, exaltar a Deus, louvar a Deus e adorar a Deus? Como que ela teria uma mentalidade de um salmo se tudo o que ela tinha era justiça forense; Deus meio que declarou-a justa mas nunca a regenerou? Ele não faria isso. Você precisa ter um ministério de convicção do Espírito. Você precisa ter um ministério de regeneração do Espírito Santo porque você tem depravação no centro da existência humana.

Eles eram todos completamente depravados. Eles não tinham poder de superar o seu pecado. Jeremias diz, “o coração do homem é enganoso e desesperadamente perverso”. O profeta diz, “pode um leopardo mudar as suas manchas? Pode um etíope com a sua pele escura mudar a sua cor? É claro que não. Eles não podem fazer isso. Como que você explicaria Noé, que poderia ser chamado de um homem justo e perfeito em sua geração por si próprio? E Abraão que se tornou um homem de fé poderoso? Por si só?

E Moisés que chegou ao lugar onde o opróbrio de Cristo como mais importante a ele do que os tesouros do Egito? Você quer dizer que ele fez aquilo sozinho? O Moisés depravado? Como poderia ser dito de Davi que o seu coração era perfeito para com o Senhor seu Deus, 1 Reis 15:3? Além disso, como que Abraão em Romanos 4 e Abraão em Gálatas 3 pode ser um modelo para a nossa fé? Como ele poderia ser o modelo de como uma fé regenerada deve ser, se ele não foi regenerado? Nós não estamos falando a respeito de algo forense, uma coisa declarada, algo legal. Nós estamos falando a respeito da realidade aqui e Abraão foi um homem transformado, e quem o transformou? Tinha que ser o Espírito de Deus.

Então você vai para o capítulo 11 de Hebreus e você lê a respeito de todas as pessoas, e todas elas são pessoas do Antigo Testamento. Essas são as pessoas que estão provando para nós a validade de uma vida de fé. Essas são as pessoas que mostram para nós como viver. Abraão, Jacó, Sara, Moisés e todas essas pessoas, todas essas pessoas de quem o mundo não foi digno. E todas elas são pessoas do Antigo testamento. E nós fazemos a pergunta, como que elas viveram uma vida exemplar de fé que nós devemos espelhar nossas vidas se elas não foram regeneradas pelo Espírito Santo? Elas precisavam ser. Só porque a teologia disso não fica completamente definida até o Novo testamento, isso não torna aquilo menos real.

Eu vou terminar com uma ilustração. João 3. João 3. Agora, em João 3, eu quero que você entenda isso. Você já passou o meio de sua Bíblia que diz que você está no Novo testamento quando você chega em João. Mas você ainda não está na Nova Aliança. Você está pronto para isso? porque Jesus ainda não morreu, ele ainda não ressuscitou e o Espírito Santo ainda não veio. Assim, o que nós temos aqui, pessoal, é uma conversão do Antigo Testamento entre Jesus e um governador judeu pelo nome de Nicodemos. Os termos dessa conversão não se conectam com a cruz e a ressurreição e a vinda do Espírito Santo no Pentecoste porque isso ainda não aconteceu.

Então, esse homem vem para Jesus, no meio da noite, e ele deseja saber como se entra no Reino de Deus. Ele não está perguntando se ele pode fazer parte de uma igreja local. Ele quer saber como que ele pode entrar no Reino. E no versículo 3, Jesus diz para ele, “em verdade, em verdade te digo que” – o que? – “se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. Você precisa ser transformado. Agora, essa é uma verdade da nova aliança? Não. Essa é a resposta padrão para um judeu vivendo antes da cruz a respeito do que acontece se você entrar no reino. Você precisa ser regenerado. Você precisa ser transformado, senão você não verá o reino de Deus. Isso não é apenas para pessoas que foram regeneradas, que têm um novo princípio de vida nelas.

Nicodemos disse para ele, “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?” Agora, antes de você julgar Nicodemos de forma errada e pensar, “Que coisa tola a ser dita”. Ele não está dizendo isso. Eu quero dizer, esse é um homem brilhante. Esse é um homem muito brilhante. O que ele está perguntando é, “Eu estou tão longe no caminho da religião em que estou. Como que eu poderia começar isso tudo de novo? O que você está dizendo?”

Você percebe? Para eles, a religião era uma vida toda de alcance da justiça. Você entende isso? Assim como Paulo. E ele está dizendo, “O que? Eu já acumulei a minha lista de coisa como Paulo na coluna de ganho. Como que eu vou começar esse negócio tudo de novo?” Então Jesus diz, “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. E a água e o Espírito vem de Ezequiel 36, não é mesmo? Onde na nova aliança, na salvação que Deus vai prover através de Cristo na nova aliança, que é aplicada, é claro, ao santo na antiga, existe uma purificação. Existe um lavar; é disso que a água está se referindo; e essa é a obra do Espírito Santo.

Ele diz, “Você não vai entrar no reino sem o Espírito”. Versículo 6, “o que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”. Você pode continuar criando coisas carnais. Você pode continuar acumulando justiça carnal e isso será apenas mais e mais carne. O reino espiritual depende do Espírito de Deus. “O que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”. Isso é algo que você não pode ver; isso é algo espiritual.

Agora, existe uma maravilhosa imagem de testemunho do Antigo Testamento, dizendo a um homem que ele precisava ser purificado dos seus pecados e regenerado pelo Espírito Santo. Essa é uma conversão do Antigo Testamento. É isso que ela é. A evidência é que o Espírito de Deus convence. O Espirito de Deus força o pecador a ver o seu pecado. O Espírito de Deus então – quando a fé, quando o Espírito de Deus produz fé no santo do Antigo testamento, ele regenera aquele santo. E ele toma o que aquele individuo foi e o torna em alguém que ama Deus, que ama a verdade, que ama a lei, que deseja obedecer, que deseja dar prazer, que deseja louvar e que deseja servir. Todos esses desejos refletem a obra regeneradora do Espírito Santo.

Bom, isso é talvez um terço desse ponto a respeito do que o Espírito Santo faz. Eu tenho muito mais para dizer, mas isso será na próxima semana.

Vamos orar. Nós te agradecemos por tua verdade, Pai. E, Senhor, mesmo que nós estejamos lidando com algumas coisas teológicas e algumas coisas doutrinárias, pedimos que o teu Espírito Santo pressione isso em nossos corações em formas práticas para que possamos, em primeiro lugar, experimentar a praticidade do louvor e da adoração e da gratidão por sua consistência maravilhosa. Ó Pai, nós te agradecemos pelas bênçãos da nova aliança. Nós te agradecemos pois tudo está em Cristo, que o Espírito nos libertou. Senhor, nós te agradecemos porque onde o Espírito está, há liberdade. A letra mata mas o Espirito dá vida, e ele sempre dá vida.

Ele deu a vida para Noé, e ele deu a vida para Moisés, e ele deu a vida para Davi, e ele deu a vida a todos os heróis da fé que estão listados em Hebreus 11 e muito outros não nomeados. Ele lhes deu a liberdade e a libertação da escravidão da lei. Nós te agradecemos por tua obra regeneradora que deu a eles um amor por ti e um anseio em louvar, adorar e obedecer, e um ódio pelo pecado e um coração de penitencia. Tudo isso evidencia um poder regenerador. Nós te agradecemos pela consistência da tua obra, que está ocorrendo agora mesmo desse lado da cruz. Obrigado por nos dar a parte mais fácil. Nós podemos ver a Cristo. Nós podemos ver toda a glória desvendada enquanto contemplamos a sua gloriosa face. Obrigado Pai, por tudo o que Tu tens feito por nós por causa do teu amor; nós não merecemos nada. Obrigado do fundo dos nossos corações por tudo. Em nome de Cristo. Amém.

FIM

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