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Primeira Tessalonicenses, capítulo 5. Nós nos encontramos no versículo 19. Estamos estudando estes mandamentos staccatos do apóstolo Paulo conforme ele conclui esta epístola, seguindo para a sua conclusão. Muito rápido, ele apresenta alguns elementos muito básicos da vida cristã através de mandamentos para os jovens cristãos de Tessalônica. Me parece que estes mandamentos, começando no versículo 16 até o versículo 22, são bem simples, até mesmo simplistas. Nós precisamos nos lembrar que, por um lado, embora eles sejam simples, por outro lado, eles são profundos. Além disso, nós precisamos nos lembrar que esta é uma congregação de novos crentes. A igreja tem apenas alguns meses de idade; nenhum dos crentes lá é mais velho do que isso. Portanto, eles precisam ser lembrados e receber um sumário dos elementos básicos da vida Cristã.

Tudo isso, você se lembrará, está neste contexto final da epístola, onde Paulo está falando a respeito de como os Cristãos na igreja devem se relacionar com o Senhor. Ele está falando a respeito do crescimento de um rebanho saudável e, usando esta metáfora do rebanho, nós notamos que ele estava ensinando a respeito de como as ovelhas devem se relacionar com os seus pastores e como os pastores devem se relacionar com as suas ovelhas; isto é, os pastores e as pessoas. Então, ele fala a respeito de como as pessoas devem se relacionar umas com as outras. Agora, ele está falando a respeito de como as pessoas ou as ovelhas devem se relacionar com o Grande Pastor, com o próprio Senhor. Começando no versículo 16, alguns mandamentos a respeito do nosso relacionamento espiritual com o Senhor.

Nós chegamos no mandamento número quatro, no versículo 19. Nós já discutimos a respeito de sempre regozijar, orar sem cessar e em tudo dar graças; três mandamentos que são a vontade de Deus em Cristo Jesus. Agora, nós chegamos ao mandamento número quatro, não apagueis o Espírito. Isso é muito direto, não é nada difícil de interpretar, mas nós precisamos de um entendimento cuidadoso se nós vamos aplicar isso, vivendo nos tempos em que nós vivemos.

Deixe-me primeiramente dizer que existem alguns comentaristas – na verdade, uma grande quantidade deles – que acreditam que o versículo 19 está, de fato, conectado aos três versículos seguintes. Que ele é uma referência a alguns abusos que estavam acontecendo na igreja de Tessalônica com relação aos dons carismáticos, e que quando Paulo diz, “Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” ele está oferecendo uma correção porque eles estavam abusando dos dons carismáticos. Aqueles que tem o ponto de vista de que ele está falando a respeito dos dons espirituais teriam que dizer que quando ele diz, “Não apagueis o Espírito”, ele quer dizer para eles não sufocarem o exercício de certos dons espirituais na assembleia da igreja. Particularmente, então, no versículo 20, “Não desprezeis as profecias que vêm do Espírito Santo”, e depois no versículo 21 e 22, eles teriam que interpretar isso dizendo, “Não importa o que for dito, você precisa examinar aquilo e, se for bom, retenha; se for mal, abstende-vos”.

Portanto, eles teriam que terminar esta passagem com os dons carismáticos, os dons de profecia que acontecem na igreja, ou palavras de sabedoria, palavras de conhecimento, ou até mesmo o falar em línguas e a interpretação das línguas. Eles teriam que concluir portanto que na igreja de Tessalônica existia algum abuso, e que isso aqui é o jeito de Paulo de tentar corrigir isso.

Todos os comentários que têm este ponto de vista ligariam isso com 1 Coríntios 12 a 14, e sugeririam que os Tessalonicenses não entendiam as verdade de 1 Coríntios 12, 13 e 14, onde você tem um esboço em grande detalhe dos abusos dos dons carismáticos na igreja de Corinto. E então, claro, Paulo corrige isso com termos muito, muito cuidadosos; como estes dons devem ser usados, como eles não devem ser usados, como reconhecer o verdadeiro dom, como reconhecer o dom falso, como usá-lo no serviço, como ele deve ser controlado e etc. Existe muito detalhe a respeito disso. Ele até mesmo dá uma lista de prioridade dos dons, sendo que o que é mais importante do que todos os dons, o amor, é sobre que ele fala no capítulo 13 desta seção.

Portanto, eles teriam que dizer que haviam problemas com as questões dos dons espirituais em Tessalônica; que as pessoas não estavam seguindo as instruções, propriamente ditas, de 1 Coríntios 12, 13 e 14, não entendendo os princípios que são apresentados ali. Portanto, ele está aqui corrigindo este problema. No entanto, tendo lido uns dez ou onze comentaristas que têm esta visão, eu confesso que eu continuo não convencido. Mesmo com todos os argumentos que eles colocam, eu continuo não convencido por vários motivos.

Não existe nenhuma razão plausível, primeiramente, para ver esta passagem desta forma. Não existe nenhuma razão plausível para ver no versículo 19 ele dizendo algo além de não apagar o Espírito de forma geral, ponto. Não existe nenhuma argumentação plausível para ver que ele não está apenas dizendo no versículo 20 “Não desprezeis as profecias”, que a palavra é usada para revelação falada pelo Espírito, e para a revelação escrita pelo Espírito, e que ele está simplesmente dizendo, “Quando o Espírito fala, não despreze isso” – uma afirmação bem genérica.

No versículo 21, novamente, nós temos uma afirmação bem genérica. “Vocês precisam ter discernimento. Examinem tudo. O que for bom, guarde. O que for mal, afaste-se disso”. Se ele estivesse falando a respeito de profecias, e se ele estivesse falando a respeito de coisa que são faladas, ele diria, “Guarde o que é verdade e abstenha-se do que é falso”. Mas aqui, ele diz, “Guarde o que é bom e abstenha-se de todo tipo, de todo tipo de mal”. Isso precisa transcender a especificidade de um simples tipo de fala profética.

Portanto, eu os vejo simplesmente como mandamentos diferentes. Não apagueis o Espírito é uma questão. Não despreze as revelações que vêm através da profecia, seja ela escrita ou falada. Examine tudo em sua vida, e quando você encontrar o que é bom, guarde isso; quando você se deparar com algo que seja ruim, fique longe daquilo; princípios básicos para a vida espiritual. Por isso. Não existe nenhuma argumentação plausível para ler algum tipo e abuso no texto.

Além disso, me pareceria que se houvesse um abuso disso acontecendo na igreja de Tessalônica, uma igreja tão jovem, Paulo estaria literalmente cheio de paixão para resolver isso porque ele entenderia o potencial do estrago; ele também não seria tão obliquo assim, tão genérico assim, se ele estivesse querendo lidar pessoalmente com uma questão crucial nesta igreja. Na verdade, ele teria escrito à igreja de Tessalônica o que ele escreveu à igreja de Corinto, se este abuso tivesse acontecido ali primeiro.

Além disso, também é verdade que os Tessalonicenses não saberiam o que estava em 1 Coríntios 12 a 14 porque isso ainda não havia sido escrito. O motivo pelo qual isso ainda não havia sido escrito é porque a igreja de Corinto não havia sido fundada ainda e não haviam cristãos naquela cidade ainda. Por isso, nós teríamos que presumir que se houvesse um problema como esse, essa seria a primeira vez que isso aconteceria – na igreja de Tessalônica antes da igreja de Corinto ser fundada. Ele teria que, pessoalmente, lidar com isso com a mesma seriedade, com a mesma quantidade e com a mesma preocupação que ele teve no caso dos Coríntios. Portanto, nós concluímos que não houve nenhum problema ali. Não havia necessidade de correção, e não há nenhuma razão plausível para nós pensarmos que este texto está lidando com aquilo. De forma bem simples, ele dá diversos mandamentos aqui, com o mesmo ritmo que nós vimos começar no versículo 16, resumindo o fundamental do relacionamento do cristão com o seu Senhor.

Aqui, o versículo 19 se encontra sozinho como um mandamento genérico. “Não apagueis o Espírito”. Agora, obviamente, a próxima afirmação presume que este Espírito está por traz das falas proféticas mas ele também se encontra sozinho. Portanto, vamos lidar com esta afirmação como algo único. “Não apagueis o Espírito” – um mandamento genérico. A metáfora aqui é bem gráfica. A palavra “apagar” significa extinguir. Ela significa sufocar, retardar ou, como foi traduzida, apagar. Ela é usada em Marcos 9:48 para falar a respeito de apagar um fogo. Ela é usada em Mateus 25, versículo 8, para apagar uma lâmpada. É isso que ela significa, extinguir, apagar, sufocar, colocar água em um fogo.

Você, com certeza, deve estar ciente de que o Espírito Santo, ao longo das Escrituras, é descrito como um fogo. Você perceberá que no livro de Atos, capítulo 3, quando o Espírito de Deus desceu sobre a igreja, apareceram línguas de fogo. O Espírito de Deus é visto em vários lugares como um fogo. Na verdade, você se lembra de que na carta de Paulo a Timóteo, ele lhe disse, “acenda novamente o dom do Espírito que está em você”. Em outras palavras, o fogo está ali – coloque mais lenha nisso, acenda ele novamente, está muito baixo. Portanto, o Espírito, em várias ocasiões, é visto como um fogo, um fogo aceso. E o apóstolo está dizendo, “Não coloque água no fogo. Não coloque algo retardante no fogo. Não sufoque a obra do Espírito”.

Agora, o Espírito Santo pode ser apagado, claro, se não ele não teria dado este mandamento. Nós não devemos ficar surpresos com isso também. O Espírito Santo pode ser magoado também. Em Efésios 4:30, ele diz, “Não entristeçais o Espírito de Deus”. O Espírito Santo também pode ser resistido. O Espírito Santo também pode ser blasfemado. Em Mateus 12:24 ao 32, Jesus condena os líderes farisaicos de Jerusalém por eles estarem blasfemando o Espírito Santo. Agora, dividindo tudo isso, os descrentes podem blasfemar, e os descrentes podem resistir ao Espírito Santo. Os crentes podem apagar o Espírito Santo e entristecer o Espírito Santo.

Então você diz, “Bom, qual é a diferença entre apagar e entristecer?” Apagar é o que você faz ao Espírito; entristecer é como Ele responde ao que você fez. Tristeza fala a respeito da angustia pessoal do Espírito Santo quando um crente apaga o santo fogo que ele acendeu no coração. Você não apaga o Espírito Santo sem entristecer o Espírito Santo e você não entristecerá o Espírito Santo a não ser que você apague o Espírito Santo. São simplesmente dois lados do mesmo problema; um descreve o que você faz, o outro descreve o que Ele faz. Você apaga e ele entristece. Ele entristece porque você apaga. Portanto, como ovelhas desejando se relacionar corretamente com o Grande Pastor, nós não devemos apagar o Espírito Santo.

Agora, para entendermos isso, nós precisamos conversar por um ou dois minutos a respeito do que é a obra do Espírito Santo, e eu acredito que nós podemos fazer isso. Você se lembra de quando o nosso Senhor estava se aproximando de sua morte e que sua crucificação era iminente? Ele prometeu enviar um outro auxiliador, o Espírito Santo, o Espírito da verdade, um que era exatamente como Ele. A sua promessa foi que “o Espírito Santo virá depois que eu ascender ao Pai. Eu enviarei o Espírito Santo e ele assumirá o papel que eu tinha com vocês. Ele, o Espírito Santo, sendo outro membro da Trindade, Deus do próprio Deus, virá e cumprirá o papel que eu tenho tido nas vidas dos discípulos”. Na verdade, Ele está dizendo, “Eu tenho sido o seu mestre; Ele será o seu mestre no futuro. Eu tenho sido o seu amigo; Ele será o seu amigo. Eu tenho sido o seu guia; Ele será o seu guia. Eu tenho sido o seu recurso; Ele será o seu recurso. Eu tenho sido o seu auxiliador; Ele será o seu auxiliador. Eu tenho sido o seu confortador. Ele será o seu consolador”.

Em outras palavras, “o Espírito Santo assumirá o papel que eu sempre tive. Eu tenho feito isso ao seu lado; Ele fará isso em você. Eu tenho sido, como era, o fogo ao seu redor; Ele será o fogo em você”. Portanto, o Senhor Jesus prometeu, e enviou, no dia do Pentecoste, e consequentemente para cada crente que venha a Cristo, o Espírito Santo para viver dentro daquele crente. Todos os cristãos são habitados pelo Espírito de Deus. Ele está lá como um fogo, não para ser apagado, mas para ser abanado a fim de alcançar a maior chama.

É normal, creio eu – não apenas na vida dos crentes, mas em grande escala na igreja de Jesus Cristo – apagar o fogo do Espírito. Deixe-me falar de forma genérica primeiramente. Como eu tenho demonstrado recentemente no meu livro A Nossa Suficiência em Cristo, eu creio que o Espírito Santo tem sido seriamente e significativamente apagado hoje e, com isso, ele está sendo profundamente entristecido pelo que está acontecendo na igreja.

Primeiro, acima de tudo, eu creio que o misticismo do movimento carismático, ainda que prometendo e fazendo o seu propósito exaltar a obra do Espírito Santo, está, na verdade, apagando os seus propósitos santificadores. Isso é algo muito duro de dizer, eu sei, e de ouvir, e até mesmo de acreditar, porque se existe algo que nós presumiríamos que era verdade a respeito do movimento carismático, seria que eles, acima de tudo, exaltam o Espírito Santo. Eles sempre estão falando a respeito do Espírito Santo. Eles sempre estão falando a respeito do Espírito Santo. Eles sempre estão falando a respeito do poder do Espírito santo. Eles estão profundamente apegados a teologia do Espírito Santo que eles tem desenvolvido. No entanto, a questão é que, não importa o quanto eles estão falando a respeito da obra do Espírito Santo, eles estão na verdade apagando a verdadeira obra santificadora do Espírito Santo ao representa-lo de forma errada, oferecendo um substituto falso pela coisa real. Este é um apagar do Espírito Santo com proporções severas.

Os carismáticos têm reduzido o Espírito Santo a um tipo de gênio divino, que faz somente as coisas que são vistas, sentidas ou ouvidas. Se elas não forem vistas, sentidas ou ouvidas, Ele não as fez. Ele também faz tudo com base no comando deles. Portanto, embora o movimento carismático tenha uma obsessão pelo Espírito Santo, ele está ao mesmo tempo apagando a verdadeira obra santificadora do Espírito. Quando você estabelece um padrão falso de santificação, um padrão falso de espiritualidade, você apaga o Espírito.

Eu também destaco no livro que a obsessão atual com a psicologia também apaga a obra do Espírito, fazendo novamente uma substituição de uma operação falsa pela coisa real. Eles substituem a sabedoria humana, os recursos humanos, as forças humanas com técnicas humanas, como um caminho para resolver problemas espirituais. Eles rejeitam o único poder verdadeiro, o único genuinamente capaz de resolver, o Espírito Santo, que, somente ele, pode curar os pecados de nossas vidas, nos tornando santos. Portanto, nós precisamos fazer a pergunta, nós precisamos de um terapeuta ou nós precisamos do Espírito Santo? Grande parte da igreja contemporânea, embora afirmando a sua crença no Espírito Santo, diria que nós precisamos de um terapeuta.

No meu livro, eu digo, “a santificação psicológica se tornou o substituto para uma vida cheia do Espírito. Qual a razão de buscar o conforto do Espírito Santo se, com tudo, os grandes problemas emocionais só podem ser lidados por um psicólogo treinado, ou se as pessoas só conseguem lidar com as suas vidas somente entrando em contato com a sua infância, ou se as respostas para as nossas dores mais profundas estão profundamente dentro de nós? Se estas coisas são verdades, nós não precisamos de um advogado, nós precisamos de um terapeuta”. Esta é precisamente a rota que muitos na igreja têm escolhido, e isso está apagando o Espírito Santo.

Recentemente, eu recebi uma carta de uma ouvinte no programa de rádio, e eu inclui a carta dela no livro, mas eu lerei ela para você, apenas para você saber o tipo de posicionamento que está por aí. Esta mulher, claro, foi influenciada por uma grande massa de psicologia cristã e psicologia secular que apareceu na vida dela, e foi isso que ela escreveu. Pense bem nisso. Ela disse, “Eu nunca concordei com a sua visão a respeito de psicólogos, e como você coloca todos no mesmo saco, cristão e secular. Algo que aconteceu recentemente tornou isso ainda mais preocupante. Eu fico imaginando se você percebe o mal que você está fazendo ao levar as pessoas que têm problemas emocionais profundos para longe da ajuda que eles precisam. Se você veio de um contexto familiar ideal, você pode muito bem ter dificuldade em entender quão profundamente os espíritos das pessoas tem sido machucados, e como isso tem deturpado todas as partes do seu ser. Muitas vezes, incidentes têm sido suprimidos pelos pequenos, vindo à tona quando eles se tornam adolescentes ou adultos. Recomendar apenas estudo bíblico e oração pode ser como colocar Band-Aid quando você precisa de cirurgia. Se tornar um cristão não resolve o dilema também – eu pensava que sim – porque a pessoa perturbada pode considerar as suas experiências passadas como normal, suprimindo a profunda dor do seu espírito. Portanto, por estas coisas nunca serem lidadas, elas carregam isso em seus casamentos, e começam um novo ciclo”.

Agora, deixe-me parar aqui e dizer o seguinte: a tese desta mulher é que o estudo bíblico, a oração e o ministério do Espírito são um band-aid; a psicologia é uma profunda cirurgia. Você percebe o que isso está dizendo? O que isso está dizendo é o inverso da verdade – o inverso absoluto da verdade. A psicologia é o band-aid; a Palavra, a oração e o poder do Espírito é a profunda cirurgia. Porém, esta é a mentalidade que está correndo solta pela igreja.

Mais pra frente a carta diz, “A resposta simplista é que isso é um resultado do pecado”. Isso é simplista ou é a verdade? Ela diz, “Peça a Deus que te perdoe, perdoe outros, leia a sua Bíblia e ore, peça a Deus para te ajudar a ser melhor; porém, você também precisa lidar com o que o pecado fez, e se esta pessoa não está ciente do problema que se enraizou em sua sub-consciência, como que ela vai corrigir isso? Um homem com uma perna quebrada não é ajudado quando passa óleo na área machucada. Até que você descubra a causa por detrás da sua dor, você não pode trazer a cura”.

Novamente, a tese se apresenta. A Bíblia, a oração, o ministério do Espírito Santo, são como passar óleo no problema, eles não corrigem isso. Para corrigir isso, você deve ir além do que os recursos espirituais podem te dar. Isso é incrível. Além disso, isso reflete nada mais do que o Freudianismo ateísta e evolucionário, que diz que as pessoas são do jeito que são porque causa de coisas que foram suprimidas por eles mesmos no seu ego. Está tudo escondido, e de alguma forma, isso precisa ser regurgitado e então eles serão curados. Isso, é claro, é completamente estranho para o conceito bíblico e não tem nenhuma relação com a obra do Espírito.

A moça continua, “O psicólogo cristão foi treinado, e tem mais capacidade para chegar na raiz destes problemas sérios. Um amigo ou um bom ouvinte não será de muita ajuda porque a questão é muito profunda e o ministro tem toda uma congregação para ministrar; como que ele justificaria ter que passar todo esse tempo lidando apenas com alguns de sua congregação? A vida está se tornando mais complexa, os relacionamentos estão mais frágeis por causa disso, e você não acha que os cristãos deveriam procurar conselho profissional – pergunta, pergunta, pergunta, pergunta.

“Eu fico imaginando quantos necessitados foram persuadidos a não buscar ajuda profissional quando eles desesperadamente precisam. Eu tremo diante da sua responsabilidade de ter a sua voz sendo propagada, desencorajando as pessoas de irem atrás da ajuda que elas precisam. Eu sinceramente espero que nós temos entendido errado o que você realmente quis dizer. Para ser clara, eu não concordo com você de que os cristãos não deveriam buscar conselho psicológico profissional. Se a necessidade está presente, eles deveriam se apropriar da ajuda”. E ela continuou dizendo algumas coisas na carta que não merecem ser repetidas.

Porém, o ponto que eu quero fazer é que esta é uma perspectiva comum, que a Bíblia lida com as coisas de forma superficial, e que até você tirar as camadas, psicologicamente e terapeuticamente, para ver qual é o problema por traz, você não conseguirá chegar na profunda cura que alguém está precisando. Eu simplesmente diria para uma mulher como essa, ou para o resto das pessoas que seguem este mesmo padrão, “Você está buscando as respostas nas fontes certas? Ela está ligada com a resposta verdadeira? Existe alguém melhor equipado do que o Espírito Santo? Nós estamos dizendo que, se Deus soubesse do que nós sabemos agora, ao invés de colocar o Espírito Santo em nós para nos guiar ao caminho da perfeição, Ele teria nos dado o nosso próprio psiquiatra? Será que Deus, de alguma forma, sofreu grandemente por ter estado na terra encarnado antes de Freud?

Muitas pessoas têm comprado esta ideia. Ela não é nova; ela volta a Gálatas, capítulo 3. Em Gálatas, capítulo 3, versículo 3, ele diz, “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” Você encontrou alguma técnica humana, metodologia humana, terapia humana, seja o que for, que poderá lidar com as coisas mais profundas, porque o Espírito não consegue? Isso não é ridículo? “Você começou no Espírito; você acha que você será aperfeiçoado pela carne?” O que ele quer dizer com isso? Pense nisso. Você acredita que o Espírito Santo possa fazer a obra salvadora, transformadora e justificadora? O Espírito Santo veio em sua vida, e no poder do evangelho ele te moveu da morte à vida, das trevas à luz, do inferno ao céu, do pecado à santidade, de ser um filho do Diabo para ser um filho de Deus. O Espírito Santo fez tudo isso, mas Ele não consegue fazer a obra de santificação?

Você acredita que o Espírito Santo foi forte o suficiente para te convencer do seu pecado, incluindo fazer você ficar exausto de agradar a Deus por conta própria? O Espírito Santo foi poderoso o suficiente para te fazer arrepender da sensação de vergonha por causa do seu pecado, do medo da ira de Deus, fazendo você abandonar o pecado e seguir a Cristo? Você quer dizer que o Espírito foi poderoso o suficiente para te regenerar, te fazer novo, plantar a semente da vida de Deus em você, tudo isso, mas Ele agora não consegue lidar com os seus problemas? Me parece que todo trabalho difícil está feito. Quando você foi salvo, no momento da sua conversão, o Espírito de Deus reverteu e renovou completamente o seu coração. Houve uma transformação radical, miraculosa e sobrenatural. Ele te separou do pecado para te direcionar a Deus. Ele te colocou no corpo de Cristo. O Espírito Santo residiu permanentemente em você. Ele te deu dons para o serviço espiritual. Ele te assegurou e te selou para a glória eterna. Ele colocou o amor de Deus em seus corações, lhes transformando em verdadeiros adoradores de Deus, cheios de compaixão pelos homens. Ele fez tudo isso no momento da sua salvação.

E Paulo diz ao Gálatas e a qualquer um que venha com esta mesma ideia, “Você está me dizendo que ele fez tudo isso, e que agora que você não consegue confiar nele para fazer o resto? Agora você se voltou para um recurso humano, e você acha que para os problemas da vida o Espírito Santo é um band-aid, e que a psicologia é a cirurgia profunda? Isso está absolutamente errado – errado. Veja a obra do Espírito. Vamos considera-la. Agora, nós estamos falando a respeito do fato que a cultura cristã em que nós vivemos hoje está apagando o Espírito, através da psicologia, através do misticismo do movimento carismático. E eu adicionei no livro uma outra parte ao pragmatismo. Existem pessoas que estão apagando o Espírito Santo ao trocar uma pregação poderosa por manipulação; ensinos poderosos, exposições poderosas das Escrituras com entretenimento; pessoas que acham que a igreja não cresce pelo poder do Espírito, mas pela esperteza da atividade empresarial criativa.

Agora, e a vida pessoal? Vamos sair da grande ideia e olhar para você e para mim. O que o Espírito Santo quer fazer em mim que eu possa apagar? Simples. Ele deseja te mover para o caminho da santidade contínua. Você entende isso? Ele deseja te mover para o caminho da santidade contínua. O que significa santo? Separado. Ele deseja te separar cada vez mais do pecado, e quanto mais ele te afasta do pecado, mais perto de Deus você fica. É o processo de separação. Ele deseja produzir em você uma frequência cada vez menor do pecado, cada vez menor do pecado, uma força cada vez menor da tentação, uma preocupação cada vez menor com o mundo, uma vitimização cada vez menor da carne, e um aumento do seu anseio por Deus. Este é o processo de santificação. Este é o movimento em direção a santidade. Esta é Sua obra.

E o objetivo disso, é claro, é o objetivo perfeito que é Jesus Cristo. “Eu caminho para o alvo”, sim, para o prêmio que é Cristo Jesus. Eu quero ser como Cristo. Davi, o salmista, disse, “Eu estarei satisfeito, eu estarei feliz, eu estarei contente quando eu acordar de acordo com a sua imagem”. Este é o meu objetivo. Paulo disse, “Sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”. Nós queremos que eles sejam parecidos com Cristo. Nós desejamos que você seja como Cristo. Nós queremos que você alcance a plenitude da estatura de Cristo, como diz em Efésios 4:13. Portanto, o Espírito Santo deseja te mover de onde você está para você ser igual a Cristo, neste caminho constante de santidade – isso é santificação. Ele é apenas um processo de separação, uma separação cada vez mais distante. É isso que ele deseja fazer. A santidade é como uma semente plantada no momento da sua salvação que cresce. Ela crescer e gera, mais, mais, mais e mais frutos; esta é a obra do Espírito Santo.

John Owen, o grande escritor puritano, tinha uma perspectiva muito rica a respeito disso. Ele disse, “A santificação é uma obra imediata do Espírito de Deus na alma do crente, purificando e limpando a sua natureza da poluição e da sujeira do pecado, os renovando a imagem de Deus, capacitando-os, através do princípio espiritual e habitual da graça, a se render a Deus de acordo com os termos do Novo Testamento, pela virtude da vida e morte de Jesus Cristo”. Esta é uma obra do Espírito em sua alma, purgando, purificando, e te limpando da poluição do pecado, conforme você caminha mais e mais em direção a imagem de Deus. Brevemente, ele disse da seguinte forma, “Isso é a renovação de nossas naturezas pelo Espírito Santo à imagem de Jesus Cristo”.

É isso que o Espírito Santo deseja fazer. A Psicologia não pode fazer isso. A sabedoria humana não pode fazer isso. Nada pode fazer isso além do Espírito Santo. O único agente que pode fazer isso é o Espírito Santo. Você pode apagar o Espírito no progresso desta santificação ao substituir com experiências extáticas, emoções extáticas, sentimentos extáticos, metodologias, metodologias terapêuticas, formulas, seja o que for – pragmatismo, experiência auto autenticada, intuitiva, mística, psicologia, emoções, sentimentos. Tudo isso não fará o que o Espírito faz, o que somente ele faz. Agora, neste progresso santo, existe algumas coisas que o Espírito está fazendo em você e que você precisa saber. Eles são os componentes deste processo. Eles fazem parte do processo.

Número um, Ele ilumina a Palavra – Ele ilumina a Palavra. Primeira Pedro 2:2 diz, “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite da Palavra para que possais crescer”. Você cresce através da Palavra. Agora, se você vai caminhar neste caminho de santificação, separando-se mais do pecado e se aproximando de Deus, saiba que este movimento é um processo gerado pela Palavra; você absorve a verdade. “Nem só de pão viverá o homem mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. Você se alimenta da Palavra, e assim você cresce. Agora, o Espírito é o agente da Palavra. O Espírito, como você deve lembrar, é o autor da Palavra. Segunda Pedro 1:20 e 21 diz, “Homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. O Espírito é o autor das Escrituras. Portanto, ele escreveu as Escrituras. E não apenas isso, 1 João 2:20 e 27 diz que ao habitar em nós, Ele é um bálsamo uma unção, a fim de que nós não precisemos de mestres humanos.

Em outras palavras, o Espírito não apenas escreveu a Palavra, mas ele habita em nós como um iluminador da Palavra, como um intérprete da Palavra. Isso é muito essencial. Ele abriu isso para nós. É por isso que em João 14:26 e João 16:13, Jesus disse, “Eu enviarei a vós o Espírito; Ele é o Espírito da verdade. Ele será uma testemunha para vós das coisas que virão do Pai a meu respeito”. Volte para 1 Coríntios por um momento, eu gostaria de mostrar o versículo 9 do capítulo 2 e mais alguns outros versículos. Primeira Coríntios 2:9. Aqui nós temos uma afirmação muito importante que é feita. “Como está escrito” e aqui ele está citando Isaías 64 e 65, “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Vamos para por aqui.

Para aqueles que amam a Deus e conhecem a Deus, Deus tem preparado coisas maravilhosas. Elas estão todas relacionadas ao processo de santificação – benção e glória. Deus tem preparado estas coisas. Mas perceba que existe duas formas delas não serem conhecidas. Se você não as ver nem as ouvir. Esta é a primeira forma. Nós concluímos, portanto, que a grande realidade espiritual, a grande verdade espiritual não é conhecida empiricamente. O Empirismo é simplesmente a metodologia da observação, da observação objetiva. Você não consegue encontra-las no seu mundo. Você não consegue vê-las nem ouvi-las. Estas grandes realidades espirituais não são descobertas pela mente humana por nenhum método científico. Nenhum método sensível, científico, calculado e objetivo pode dominar estas coisas. Você percebe isso? Estas coisas não estão disponíveis ao intelecto humano través do processo científico humano; Estas coisas não são descobertas empiricamente.

Em segundo lugar, elas não entram em seu coração também. Elas não estão disponíveis de forma objetiva e nem subjetiva. Você não consegue conhece-las empiricamente e você não consegue conhece-las intuitivamente. Você não se aproxima da verdade de Deus tendo uma emoção. Você não diz, como muitas pessoas dizem, “Bom, eu apenas sei que eu acredito”. Isso não tem nenhuma correlação com a verdade necessariamente. Você não consegue conhecer a verdade de Deus – que faz você crescer, que é o alimento da sua vida, que te santifica, que te move no processo de separação para mais perto da santidade, para mais perto de Cristo – você não consegue conhece-la através da observação externa e você não consegue conhece-la através da intuição interna. Ela não está disponível. A única forma de você conhece-la, de acordo com o versículo 10, é, “Mas Deus no-lo revelou pelo” – o que? – “pelo Espírito”. O Espírito de Deus não apenas escreveu as Escrituras, iluminou as Escrituras, mas Ele também torna ela disponível para nós. Não existe nenhuma experiência legítima, espiritual, nenhuma experiência cristã espiritual e legítima que não é uma resposta emocional, de uma forma ou outra, a verdade revelada na Palavra, e colocada no coração pelo Espírito.

Por exemplo, se você está em um momento de alegria transcendente, anormal e diferente, você está transbordando com alegria, contente, cantando salmos e hinos, talvez até mesmo derramando lagrimas de alegria; você está transbordando com um sentimento de bem-estar. As suas emoções atingiram um clímax de regozijo quando você foi salvo. A razão não é por causa de algo intuitivo que saiu de você, mas porque você conhece a verdade que está relacionada a sua resposta, e o Espírito de Deus colocou estas verdades em sua mente, fazendo com que você tivesse estas emoções. Isso não acontece em um vácuo. Os tipos de experiências emocionais que não são nada mais do que emoções em um vácuo não são experiências espiritual verdadeiramente cristãs.

Por outro lado, olhando para o outro lado, se você tiver uma profunda tristeza, agonia, choro, lágrimas é porque você sabe que tem alguma coisa em sua vida que não está certa. O Espírito revelou isso para você e suas emoções começaram a chegar no limite de conseguir lidar com esta revelação do Espírito neste caminho de convicção. Portanto, o Espírito de Deus escreveu a Palavra. O Espírito de Deus, como um bálsamo, interpreta a Palavra conforme nós fielmente estudamos ela, e o Espírito de Deus revela a Palavra, que produz em nós uma profunda angustia pelo pecado e uma alegria e louvor transcendente por causa da alegria da verdade. Esta é a sua obra, e é assim que ele nos move. É a Palavra que está no centro de tudo.

No Salmo 19, ele diz que a Palavra transforma toda a pessoa. A Palavra torna a pessoa simples em uma pessoa sábia. A Palavra permanece para sempre. A Palavra produz uma justiça compreensiva. Ela faz tudo. Ela é dada para que ela possa nos ensinar, instruir, corrigir e nos treinar para que nós possamos ser completamente aptos para toda boa obra. O Espírito move então na Palavra como autor, ele se move na Palavra como intérprete, ele se move na Palavra como aplicador e ele move o nosso coração. É isso que ele está fazendo para nós mover para longe do pecado em direção a santidade vivificando a Palavra em nós. Esta é a sua obra.

Mas você pode apaga-lo. Como? Falhando em estudar a Palavra para se apresentar aprovado perante Deus. Ao lidar mal com as Escrituras, não dividindo-a. Não recebendo-a com humildade, como Tiago 1:21 diz. Você pode apagar o Espírito ao não aplicar isso em sua vida, tornando você um ouvinte e não um praticante. Você pode apagar ele ao não guardar a Palavra em seu coração, a não busca-la diligentemente, ao não deseja-la; você também pode apaga-la não deixando que ela habite em você ricamente, como Paulo disse em Colossenses 3.

Existe uma segunda coisa que o Espírito Santo faz. Ao nos mover para este caminho de separação para a santidade, Ele nos conduz à intimidade com Deus. Este é um componente essencial em nosso crescimento espiritual. Nós precisamos de tempo com Deus. Agora, eu preciso, se eu for me mover cada vez mais para perto de Deus, se o relacionamento for para ser cada vez mais doce, mais rico e mais completo eu vou precisar gastar tempo com Deus. Portanto, é a obra do Espírito me conduzir a este caminho, a me conduzir a este caminho. É o Espírito Santo, que Romanos 8 diz, que me leva a clamar, “Abba, Pai”. É o Espírito Santo que nos conduz à convicção de que nós somos filhos de Deus. Paulo diz novamente em Gálatas 4:6, “É o Espírito Santo que nos leva a clamar, ‘Abba Pai’”. Isso significa papai; este é um termo de carinho, um termo de afinidade, um termo de intimidade. O Espírito deseja isso. O Espírito deseja que nos aproximemos em oração, em comunhão, em comunhão com Deus, de corrermos para lá como filhos amados de um Pai amoroso.

Na verdade, os dois textos que nos ensinam a respeito do Abba, Pai são interessantes. No texto de Romanos, o Espírito deseja nos conduzir a intimidade com Deus por causa da segurança, para que nós temos segurança de nossa salvação; para que possamos desfrutar da confiança maravilhosa e alegre de que nós somos filhos de Deus, e que Ele nos ama muito. O texto de Gálatas não enfatiza a segurança. Em Gálatas, o Espírito deseja nos conduzir a intimidade com o Pai não por causa da segurança, mas por causa dos recursos. Nós precisamos ir lá, não apenas para desfrutarmos de Sua companhia, mas para que alcancemos o que nós precisamos. Nós clamamos, “Abba Pai”, por um lado, porque nós desejamos celebrar o relacionamento. Nós clamamos, “Abba Pai”, por outro lado, porque nós temos necessidades desesperadoras. Isso não é diferente dos teus filhos. Às vezes, eles se aproximam de você por nenhuma outra razão a não ser estarem juntos de você. Haverá aqueles momentos quando eles se aproximam de você por causa de suas necessidades desesperadoras; e nós clamamos, “Abba Pai” em ambos os casos.

E o que o Espírito deseja fazer? É o Espírito que, movendo em nossos corações, Paulo diz, nos faz clamar, “Abba Pai”. É o Espírito que nos dá esta afinidade para termos comunhão e intimidade com Deus, que a partir de um Deus distante, como Ele seria nas religiões no mundo, e o transforma em um Deus de amor, de compaixão, de cuidado, de compreensão; um Deus que deseja nos abraçar com o seu amor. A intimidade com Deus é uma parte essencial de nosso crescimento. Como que nós nos tornamos um pai espiritual? Existem três níveis de crescimento espiritual: bebês espirituais, jovens espirituais e pais espirituais. Os bebês espirituais conhecem o básico. Os jovens espirituais conhecem a doutrina; 1 João 2:12 e 13 explica isso. E pais espirituais conhecem o Pai desde o princípio. Eu não posso ter um profundo conhecimento a respeito do Deus eterno a não ser que eu gaste um tempo com ele, não é? Portanto, neste processo de crescimento espiritual e santificação, conforme eu me direciono rumo à santidade, eu tenho um crescente conhecimento de Deus. Paulo clamava por isso, para que ele pudesse conhece-lo mais. Este é o anseio do meu coração. Eu desejo conhece-lo melhor, conhece-lo melhor, conhece-lo mais. O Espírito nos move neste sentido. Ele deseja, ele trabalha, ele nos leva a uma comunhão íntima e rica com Deus. É por isso que Ele permite dificuldades em nossas vidas – porque são as dificuldades que nos guiam para esta comunhão, não é? Isso é muito essencial.

Você pode apaga-lo ao não aceitar as dificuldades da vida, se tornando amargo e irado, não orando, e não desfrutando da comunhão com Deus. Você pode apagar esta obra do Espírito não sendo um adorador, não estando disposto a lançar sobre ele as suas preocupações. Você pode apagar a obra do Espírito agindo de acordo com a sua força carnal, dependendo dos seus recursos humanos e dizendo, “Eu não irei a Deus pra nada, eu tenho tudo o que eu preciso, eu consigo lidar com isso sozinho”. Você O apaga se sentindo inadequado, não confiante no amor de Deus, dizendo, “Se eu for, Ele não me ama”, ou em demonstrar desconfiança em Seus recursos dizendo, “Ele não tem o que eu preciso”. Tudo isso e mais te levaria a apagar a obra do Espírito.

A terceira coisa que ele faz é o seguinte; ele nos move para sermos mais parecidos com Cristo; Ele glorifica Cristo a nós – Ele glorifica Cristo a nós. Você diz, “Por que Ele faz isso?" Porque o objetivo de nossa santidade é de sermos parecidos com Cristo, não é? Como eu disse, em Gálatas 4:19, Paulo diz, “Sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”. A questão é ser igual a Cristo. Quando nós acordarmos com sua semelhança, quando nós enxergarmos Ele como Ele é, nós seremos como Ele. Este é o objetivo. Esta é a recompensa, este é o alvo de Filipenses 3 que Paulo caminhava em direção. Se eu pretendo me tornar como Cristo, eu preciso saber como Cristo é. Se nós dissemos que nós nos movemos nele, 1 João 2:6, então nós devemos andar como ele andou. Se nos dissermos que nós vivemos nele, que nós pertencemos a Ele, que nós somos dele, então nós devemos andar como ele andou. Se nós vamos fazer isso, nós temos que ver como Ele andava.

Portanto, o que o Espírito faz? Ele nos revela Cristo. Ele torna Cristo glorioso para nós. Em João 15:26, e em João 16:14 e 15, Jesus disse, “Quando vier o Consolador, esse dará testemunho de mim. Ele demonstrara coisas de mim a vós. É isso que ele fará. Ele me mostrará para vocês. Ele me revelará para vocês”. Jesus disse, “Eu vim para revelar o Pai”. Jesus disse, “O Espírito veio para me revelar. Ele me relevará para vocês”. Ele sempre conduz as pessoas para dar glórias a Jesus Cristo. “Por isso” – 1 Coríntios 12:3 – “vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”. Ele sempre traz o Senhorio para Cristo. Ele sempre dá glórias a Cristo. Por isso, Ele deseja que nós contemplemos a glória de Cristo. Ele deseja que nós possamos ver aquele que é o objetivo do nosso progresso espiritual.

Observe 2 Coríntios 3:18 – um versículo absolutamente magnífico – muitas vezes menosprezado. Muitas vezes eu escreve ele embaixo do meu nome quando eu vou assinar o livro de alguém. Segunda Coríntios 3:18 diz, “Todos nós” – isto é, crentes; cristãos – “temos o rosto desvendado”. Ele está falando a respeito de Moisés aqui, quando Moisés teve a glória de Deus no seu rosto. Você se lembra que ele subiu no monte, viu a glória de Deus, ficou com isso no seu rosto, e então ele o cobriu? Ele diz, “Nós não temos nenhum véu. Nós não temos nada nos separando da glória. Nós não temos nenhum empecilho”. O véu foi removido em Cristo, e nós estamos contemplando, como por espelho, vendo a glória do Senhor. Esta é uma grande afirmação. Qual é o espelho que reflete a glória do Senhor? É isso. É aqui que nós vemos. Portanto, conforme você estuda a Palavra de Deus, o reflexo da glória de Jesus Cristo vem iluminando a partir dela. Eu não me importo se você está falando a respeito do Antigo Testamento ou do Novo Testamento; Cristo é o tema em ambos. Conforme você olha para a Palavra de Deus, sem nenhum bloqueio, com o véu removido, pois você está em Cristo, e você olha pelo espelho, que reflete a glória do Senhor em sua face, conforme você faz isso – preste atenção – você começa a ser transformado nesta mesma imagem.

Perceba, conforme nós estudamos a Palavra de Deus, e a glória do Senhor, o nosso Senhor Jesus Cristo é exposto a nós; ele vem brilhando, a partir do espelho da Palavra, quase nos cegando algumas vezes. Assim como Moisés, que foi para o monte e teve toda a glória colocada sobre ele, conforme nós contemplamos a glória de Cristo revelada na Palavra, nós somos transformados por esta glória. Então ele diz, “De glória em glória”. De glória em glória, em glória, em glória, em glória. Quem está fazendo isso? Observe o final do versículo, “O Senhor, o Espírito”. Esta é a obra do Espírito. Esta é a sua obra. Nós gostaríamos de apagar isso? Nós desejamos retardar isso?

O Espírito está nos transfigurando. A palavra transformado é a mesma palavra traduzida em Mateus 17 “transfigurado”. Ela descreve Jesus, quando ele estava no monte, você se lembra, e ele foi transfigurado diante deles. Aquilo foi impressionante. A glória do Senhor apareceu no rosto de Moises. Isso foi exteriormente. Porém, Jesus demonstrou a sua glória que estava dentro dele. O que Paulo está dizendo é impressionante; ele está dizendo, “Vocês, como crentes, são mais parecidos com Jesus do que com Moisés, porque a glória não está por fora, a glória está dentro”. Você está literalmente sendo transformado por dentro, transfigurado por dentro para a mesma glória que Jesus demonstrou, pela obra do Espírito Santo.

Portanto, no processo do Espírito nos mover em direção a santificação, Ele deseja iluminar a Palavra, que faz você crescer. Ele deseja conduzir você para uma intimidade com o Pai, colocando você no caminho para a intimidade, que faz você crescer. Portanto, Ele deseja revelar Cristo a você com tamanha glória que você vê claramente a imagem de onde você está indo. Conforme você foca nesta imagem e se perde nesta maravilha, neste amor, e nesta adoração, você se deparará com o Espírito de Deus te movendo inexoravelmente para o caminho da semelhança de Cristo. Que ideia.

Você pode retardar isso também. Você pode apagar isso também. Basta não estudar a Palavra. Não veja a beleza de Cristo. Use a Bíblia como um meio pra resolver os seus problemas, mas não deixe ela revelar Cristo para você. Não seja humilde, admitindo que você está tão longe da glória de Deus, com uma necessidade desesperadora de ver a sua glória, precisando se mover para um novo patamar de glória. O orgulho espiritual te segurará, a falta de humildade te segurará – todas estas coisas apagarão, retardarão e bloquearão a obra do Espírito, ferindo o Seu coração.

Em quatro lugar, no processo deste movimento em sua vida, Ele deseja te guiar para a vontade de Deus. Ele deseja te mover para a vontade de Deus. O que você quer dizer com isso? Duas coisas – primeiro, isso significa obediência a vontade de Deus revelada – obediência a vontade de Deus revelada – o que está nas Escrituras. Ele deseja te mover em direção à obediência. Ele deseja conduzir o seu coração, conduzir a sua consciência, convencer a sua mente, mexer com você. Em Jeremias 10:23, ele diz, “Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos”. – Jeremias diz, “Uma coisa eu sei, eu não posso conduzir a minha vida”. E ele estava certo. Ele estava dizendo, “Eu não posso conduzir a minha própria vida, eu não posso conduzir os meus próprios passos”. E então ele clamou ao Senhor. Ele disse, “Senhor, você precisa fazer isso. Você precisa me guiar no caminho da sua vontade. Eu não posso fazer isso sozinho”.

Ezequiel 36:27 fala a respeito da primeira dimensão disso, a promessa de Deus na nova aliança, “Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis”. Aqui está a resposta. “Eu vou te dar o meu Espírito na nova aliança através de Cristo; Eu vou te dar o meu Espírito e ele te guiará para me obedecer”. Foi isso que ele disse. Ele te guiará para a obediência. Ele te conduzirá a obedecer o que a Palavra diz.

Salmos 143:10 – isso é fascinante. “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus”. E então ele diz, “Guie-me o teu bom Espírito por terreno plano”. Por um lado, o Espírito nos ensina a obedecer a Palavra. Por outro lado, o Espírito nos guia por terreno plano. Você diz, “O que isso significa?” Esta é a obra subjetiva do Espírito; isso não está necessariamente relacionado as Escrituras. O Espírito nos guia, nos conduz, nos impele, nos compele, nos convence a obedecer o que nós sabemos das Escrituras. Mas o Espírito também vai além disso, e ele nos guia através das circunstâncias da vida em áreas que não estão reveladas nas Escrituras. A Bíblia não me diz aonde ministrar. A Bíblia não me diz aonde pregar. Ela não me diz o que falar quando eu prego em um determinado lugar. Existem muitas coisas na minha vida que o Espírito me guiou. Ele providencia um terreno plano para mim. Portanto, existe uma condução objetiva do Espírito, conforme ele nos conduz a obedecer a Palavra, e existe a condução subjetiva em que o Espírito, através das circunstâncias, providências, falando ao nosso coração, nos desafia, nos move através das circunstâncias, oportunidades e responsabilidades. Isso está belamente afirmado. Eu gosto muito das palavras ditas em Isaías 30 – Deixe-me ler dois versículos, 20 e 21. “Embora o Senhor vos dê pão de angústia e água de aflição” – em outras palavras, embora você passe por tempos difíceis – “contudo, não se esconderão mais os teus mestres; os teus olhos verão os teus mestres”. Depois ele diz, “os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele, quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda”. Esta é a condução subjetiva do Espírito. Você terá uma voz dizendo, “Faça isso, não faça isso”. Não uma voz audível, mas uma forte condução. Conforme você está na Palavra, fielmente orando, o Espírito de Deus está suspirando no seu consciente, suspirando na sua mente, “Faça isso, não faça isso, faça isso, vai para lá, é isso que eu quero”. Ele faz isso através dos seus desejos, dos seus desejos espirituais, dos seus desejos puros. Ele ilumina a sua mente, ele move o seu coração. “Entrega o seu caminho ao Senhor e ele” – o que? – “guiará o seu caminho”. Ele te conduzirá pelos obstáculos, pelas barreiras, e tornará o terreno plano.

O processo da santificação, então, envolve progresso. Isso significa que eu preciso fazer a vontade de Deus. Isto é, acima de tudo, que o Espírito me conduz a obedecer a Palavra de Deus, me convencendo e as vezes me disciplinando se eu não estiver fazendo isso. Depois, o Espírito de Deus ordena as providencias de minha vida, os eventos, as circunstâncias, suspirando em minha consciência, através dos meus desejos, e ele me conduz na direção que ele quer que eu vá. Tudo isso é para me mover no processo da santificação.

Você pode apagar isso também. O Egoísmo – eu quero fazer o que eu quero fazer, e eu quero fazer isso do jeito que eu quero fazer. Eu não quero obedecer este mandamento. Eu não estou interessado em fazer este ministério. A própria vontade, a teimosia, o orgulho, a apatia, a indiferença, a insensibilidade ao Seu mover, eu nem ligo para Ele. Eu realmente não estou interessado nisso. Todas estas coisas apagarão o Espírito.

Por último, Ele nos dá força por dentro. Todo este processo requer uma força interior. Como nós falamos, não faz parte da caminhada do homem ordenar os seus próprios passos; eu não tenho esta força. Como Zacarias disse, “Não por força ou poder mas pelo meu Espírito’ diz o Senhor” – Eu não posso fazer isso sozinho. É por isso que Paulo, em Efésios 3, orou isso, “Eu oro para que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior”, Efésios 3:16. A única forma que você vai experimentar a vontade de Deus, a única forma de experimentar o amor de Deus, a única forma de enxergar além do que você pode pedir ou pensar, a única forma de você glorificar a Cristo na igreja, é quando o seu poder está vindo do Espírito Santo. É por isso que em 2 Coríntios 12, Paulo diz, “Quando eu estou fraco com minhas forças humanas, eu me torno forte, porque quando eu não tenho mais recursos humanos, eu me lanço em Deus”. A força vem do Espírito. Portanto, ele está inserindo em nós força conforme nós estamos em sua Palavra, conforme nós estamos orando, conforme nós estamos obedecendo. Até mesmo quando nós passamos por tribulações, nós nos lançamos totalmente nele, porque Ele é tudo o que nós temos – a força está ali.

Você não poderia testemunhar sem a força dele. Jesus disse, “Recebereis poder quando o Espírito Santo vier sobre vós, e sereis testemunhas”. Você não poderia ter vitória sobre o pecado sem a força dele, porque você não pode fazer isso na carne. A carne não pode superar a carne, somente o Espírito pode superar isso. Você nunca poderia prevalecer sobre o Diabo, pois as armas de nossa guerra nesta batalha não são carnais, mais sim grandes armas espirituais dadas pelo Espírito. Você não poderia ter segurança, pois a salvação é garantida para você através do Espírito que te sela. Você não poderia servir efetivamente sem o poder do Espírito. Você não pode adorar a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e fazendo melodias no seu coração ao Senhor, a não ser que você esteja cheio do Espírito. Você não pode ter os relacionamentos certos no casamento, na família, ou em qualquer lugar se você não estiver cheio do Espírito. É a força do Espírito que te capacita para fazer tudo.

Você pode apagar isso também, sendo orgulhoso, não sendo humilde, não reconhecendo a sua fraqueza, não reconhecendo a sua necessidade, não reconhecendo a sua dependência. Você pode apagar a obra do Espírito sendo confiante em sua carne, em sua própria habilidade. Qualquer tipo de pecado retarda tudo. Agora, Por que você deveria lidar com o pecado em sua vida? Porque a alternativa é apagar o Espírito de Deus, retardando o seu processo espiritual de santificação, ferindo o coração do Espírito, trazendo disciplina e perda das bênçãos em sua própria vida.

O Espírito está fazendo uma grande obra. Iluminando a Palavra; te conduzindo a intimidade com Deus; demonstrando a glória de Jesus Cristo para você, o objetivo da sua vida; te guiando na vontade de Deus; te fortalecendo para no ministério, serviço e batalha espiritual. Ele faz tudo isso. Ele é um Espírito poderoso. Eu penso que a soma do seu ministério é melhor expressa em Isaías 11. Ouça isso – Isaías 11:2, o profeta descreve o Espírito Santo da seguinte forma. Ele diz, “Ele é o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor”. Este Espírito Santo te trará sabedoria, entendimento, conselho, força, conhecimento e te levará a temer e adorar a Deus. É o Espírito Santo que faz tudo que você precisa. O que mais você precisa além de sabedoria, entendimento, conselho, força, conhecimento e temor do Senhor? Você não precisa mais do que isso; Esta é a sua obra. É isso que Ele deseja fazer em sua vida.

Porém, você sufocará isso se você não for cheio do Espírito, Efésios 5:18, se você não estiver andando no Espírito, Gálatas 5:25. Eles descrevem a mesma coisa. Ser cheio do Espírito significa que ele me preenche, controlando tudo. Andar no Espírito simplesmente significa que eu coloquei os meus pés no caminho que Ele estabeleceu. Quando você anda no Espírito, o Espírito fará a sua obra santificadora.

Nós não queremos apagar o Espírito na igreja hoje, mas nós estamos fazendo isso em grande escala. Nós não queremos apagar o Espírito em nossas vidas individuais, mas nós estamos fazendo isso se nós não permitimos que o Espírito de Deus cumpra estas cinco coisas conforme ele nos conduz à semelhança de Cristo. Que Deus possa nos ajudar a sermos fieis a fim de não apagarmos ou ferirmos o Espírito Santo. Vamos orar.

Nós sabemos, Pai, que a única forma de remover a pecaminosidade em nós, os nossos desejos ruins e tentações, é andarmos e sermos cheios do Espírito. Nós sabemos que não sermos cheios do Espírito significa voltar aos atos da carne, imoralidade, impureza, sensualidade, idolatria, magia, inimizade, briga, ciúmes, irá, disputa, dissenção, facção, inveja, bebedice, e coisas do tipo. Nós sabemos que nós nem sequer temos que escolher conscientemente estas coisas; se nós não estamos vivendo no controle do Espírito de Deus, elas simplesmente acontecerão. A única defesa contra o poder negativo da tentação, do pecado, e do Diabo, é a força positiva do Seu Espírito. Senhor, nos ajude a não apagarmos o Espírito, mas darmos a ele poder total para operar em nossas vidas, nos movendo no caminho que somente ele pode mover, para realizar a nossa santificação, e nos fazer como Cristo, em cujo nome nós oramos. Amém.

FIM

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