
Vamos abrir nossas Bíblias, enquanto estudamos a Palavra de Deus em 1Timóteo, Capítulo 2. Primeira a Timóteo, capítulo 2, versículos 9 a 15. Esse é o nosso texto atual. Estamos estudando o plano de Deus para as mulheres na igreja, um estudo sobre essa maravilhosa epístola. E eu quero ler para você o esboço desta mensagem, dos versículos 9 a 15. Primeira a Timóteo 2, começando no versículo 9: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas). A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.”
Agora, para apresentar nosso estudo hoje, deixe-me lembrá-lo dos temores do apóstolo Paulo quando passou pela igreja em Éfeso. Você recorda, no capítulo 20 de Atos, quando Paulo reuniu os anciãos de Efésios, em Mileto, no versículo 17, e então passou a discutir com eles as prioridades do Ministério, ele concluiu a discussão com admoestações. Essa seção de advertência expressa seus medos mais profundos para a congregação.
Deixe-me ler para você apenas alguns versículos de Atos 20 para que você esteja familiarizado com suas declarações. Começando no versículo 29, ele diz: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um. Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.” Agora, nisso, Paulo expressa seu grande medo de que falsos mestres surgissem dentro da igreja. A igreja em Éfeso teve um começo maravilhoso. Nasceu de um grande avivamento com uma clareza de propósito e intenção que é uma experiência após os acontecimentos no livro de Atos. E, no entanto, Paulo sabia que inevitavelmente, independente do bom começo, por mais eficaz que fosse o seu próprio ministério de três anos naquela cidade, era inevitável que o inimigo começasse a atacar aquela igreja, trazendo falsos mestres e líderes profanos para desviar o lugar de eficácia com Deus, isso era o que Paulo mais temia.
No momento em que termina o tempo de sua primeira prisão em Roma, tendo sido libertado, ele encontrou Timóteo em Éfeso e descobriram que de fato aquela igreja de seu coração, aquela igreja que tinha tido tantos anos do seu breve ministério, aquela igreja que ele amou tão profundamente e pela qual ele sem dúvida orava regularmente, tinha caído na presa de falsos mestres, e daqueles que defendiam um padrão de vida sem Deus. E assim, quando ele e Timóteo se encontraram lá, Paulo tirou da igreja dois dos líderes mais proeminentes mencionados no versículo 20 do capítulo 1, Himeneu e Alexandre, que diz sobre eles: “E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem”.
Então, ele teve de se dirigir para o oeste da Grécia e deixou Timóteo em Éfeso para que tudo ficasse em ordem. E você notará no versículo 15, do capítulo 3, que é a chave para toda a epístola. Ele diz: “para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” Em outras palavras, estou escrevendo isso para que você saiba como se comportar na igreja e você pode fazer o que precisa fazer e transmitir às pessoas o que elas precisam ouvir.
Agora, o principal problema na igreja em Éfeso era a falsa liderança. E começando no capítulo 3 e percorrendo todo o caminho até o final da epístola, realmente há uma preocupação com esses falsos líderes. Alguns capítulos são mais dedicados do que outros, mas o tema que é narrado entre 3 e 6, em 1Timóteo, é o tema central para lidar com líderes falsos. O livro, então, é sobre uma polêmica; é um tratado contra os falsos líderes que surgiram na igreja em Éfeso.
Bem, esses falsos líderes trouxeram consigo muita bagagem. Sua impiedade se manifestou de várias maneiras. Uma das maneiras pelas quais sua falsa liderança trouxe problemas à igreja foi sobre o papel das mulheres. É evidente que nessa igreja havia certas mulheres que desejavam tomar o lugar do mestre oficial da igreja e usurpar a autoridade dos homens para liderar na igreja. Esse era um dos problemas sem dúvida sob a falsa liderança daqueles que tomaram o papel de pastor ou ancião e estavam fazendo tudo o que podiam para minar a Palavra de Deus. Não sabemos, com certeza, se alguns desses falsos mestres não só defendiam um papel não-bíblico para as mulheres, mas é possível que alguns deles tenham sido as próprias mulheres, e é por isso que as qualificações para um líder (bispo e diácono), no capítulo 3, são distintamente dadas como qualificações masculinas, como marido de uma só mulher, e que saiba como administrar sua própria casa. É evidente, pelo menos com certeza, que havia mulheres que procuravam ser mestres na igreja e usurpavam a autoridade sobre o homem, e com essa questão Paulo teve de lidar em detalhes antes de entrar em contato com os falsos líderes no capítulo 3. Assim, do versículo 9 a 15, Paulo nos dá seis elementos dessa importante instrução sobre o papel das mulheres na igreja.
Agora, você se lembrará que a primeira coisa sobre a qual ele fala é a aparência delas. Como as mulheres devem comparecer na igreja? Você lembra que o versículo 9 diz que as mulheres devem se adornar com um adorno apropriado. Em outras palavras, elas devem se apresentar de uma maneira que expresse amor por Deus, reverência pela Sua santidade, em uma atitude de adoração. A última parte do versículo indica que elas não devem se ocupar com moda externa. Eles não devem exibir suas riquezas, e ele se refere à trança do cabelo, ouro e pérolas como um costume comum, já que as mulheres se cobriam da cabeça aos pés por causa da cultura, e a forma como elas exibiam sua riqueza, então, seria no cabelo. E elas teceriam ouro e pérolas, e os pentes de tartaruga seriam colocados em seus cabelos, e assim poderiam mostrar suas riquezas. Elas poderiam exibir-se. Era assim que as mulheres se adornavam em uma expressão carnal naquele tempo, e o que ele diz, aqui, é que isso não deveria acontecer na igreja. A tendência das mulheres era de se preocupar com o seu adorno, e isso é apenas uma manifestação da carnalidade de seus corações, vestir-se para exibir riqueza, vestir-se para manifestar luxúria e desejo sexual, vestir-se para expressar um espírito de insubordinação ao marido. Nós falamos de todas essas coisas com detalhes em uma mensagem anterior. Seria uma adoração a Deus fingida e isso era proibido.
Em segundo lugar, ele discutiu a atitude delas. No meio do versículo 9, a atitude delas deve ser de temor e o autocontrole. O temor divino vem da raiz de uma palavra que significa que se têm uma sensação de vergonha. Em outras palavras, elas devem sentir vergonha de fazer com que alguém seja distraído no culto, tirando o foco de glorificar a Deus. Elas teriam um senso de temor que resultaria em modéstia e autocontrole no que se refere a ser capaz de controlar sua paixão e seu desejo. As mulheres devem apresentar-se, então, com modéstia e humildade de coração, demonstrando controle total sobre sua paixão, e sua aparência deve chamar a atenção para a seu amor e virtude.
Em terceiro lugar, no versículo 10, discutimos o seu testemunho. Se elas professam a piedade, isso deve ser apoiado pelas boas obras. Então você não tem apenas a aparência e a atitude delas, mas sua atividade e ação. Seus atos também devem demonstrar esse ato de testemunho em amor.
Agora, isso nos leva ao quarto lugar, seu papel na igreja, e esse é realmente o coração de tudo que falamos até agora. O papel das mulheres é então dado nos versículos 11 e 12. Estamos falando especificamente sobre sua função na igreja. E a primeira coisa que observamos, no versículo 11, é que o apóstolo diz: “Deixe as mulheres aprenderem.” Percebemos que, no contexto da cultura judaica e da cultura pagã, as mulheres eram colocadas em um nível de segunda classe, e seu status era aquele de quem talvez estivesse no nível de um escravo, em alguns casos, até no nível de um animal de carga. E havia pouca preocupação nas mentes dos judeus daqueles dias se as mulheres aprendiam alguma coisa ou não, uma vez que elas realmente não faziam parte da educação significativa da população. Isso era somente para homens, e eles eram responsáveis por transmitir a verdade. Não era importante para eles se as mulheres se apresentassem na sinagoga, festas ou festivais. Isso era inconsequente. O mesmo era verdade na cultura grega, onde as mulheres não eram consideradas dignas para a aprendizagem.
E em contrapartida, Paulo diz: "Deixe as mulheres aprenderem," uma afirmação de igualdade e privilégio espiritual, igualdade de direitos espirituais e bênçãos e promessas para homens e mulheres. E como Gálatas 3.28 diz: “nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Mas, em termos de papel, ele qualifica sua aprendizagem dizendo isto: “Em silêncio com toda sujeição,” e isso define para nós o papel da mulher.
Sobre o silêncio, você vai lembrar, refere-se a não ensinar. Sujeição refere-se a não governar. Isto é, as mulheres na igreja não devem ser mestres, quando a igreja se junta para o culto, as mulheres não devem ser a pessoa que ensina e não deve dirigir. O contexto deixa muito claro que é isso que Paulo tem em mente, porque o versículo 12 diz: “E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio,” e nesse trecho ele define o tipo de silêncio do qual está falando, não usurpar a autoridade, também define o tipo de sujeição a que se refere. Na assembleia da igreja, as mulheres não devem ensinar e não podem governar. Agora, não há dúvida de que é exatamente isso o que ele está dizendo. Obviamente, em Éfeso, algumas estavam procurando fazer essas duas coisas, e é por isso que ele tem de lidar com essa situação.
Agora, em nossa última mensagem, olhamos para uma passagem paralela em 1Coríntios, capítulo 14, versículos 34 e 35. E nessa passagem, descobrimos que Paulo proíbe as mulheres na assembleia da igreja de falar em línguas e interpretações e também de expressar o dom da profecia. Ele diz: “Deixe as mulheres em silêncio na igreja.” Assim aprendemos, então, a partir de 1Coríntios 14, que quando a igreja se junta, as mulheres não devem falar em línguas, as línguas eram um dom legítimo, e não deveriam se envolver na interpretação pública, e não deveriam estar envolvidas em profecia. Aqui acrescentamos que não deveriam governar na igreja e não deveriam ser o pregador-mestre. Além disso, aprendemos no versículo 8 que as mulheres não deveriam liderar a congregação em oração, mas a congregação deveria ser conduzida em oração por homens. É por isso que Paulo diz no versículo 8, usando boulomai, qual é a vontade de comando, “Eu ordeno, portanto, que" artigo definido, “os homens orem em todos os lugares.” Assim, quando se trata da adoração na igreja, da oração, do ensino, do discurso para Deus e da pregação, tudo deve ser feito pelos homens.
Agora, observamos da última vez que isso não significa que as mulheres não possam orar. Nós vimos, você vai se lembrar, que muitas mulheres, incluindo Maria, a mãe de nosso Senhor, em Atos 1.12 a 14, reuniram-se com todos os discípulos; os homens e elas estavam juntos em uma reunião de oração muito longa. Há um tempo e um lugar onde as mulheres devem orar junto com homens. Isso não significa que as mulheres não possam ensinar a Palavra de Deus a crianças ou a outras mulheres. Isso não significa que elas não possam falar de Deus e do evangelho de Jesus Cristo em todas as ocasiões em que são requeridas. Isso não significa que não possam contribuir com aulas na escola dominical ou em um estudo bíblico ou em uma reunião de comunhão em casa. O que o texto está dizendo é que no culto e serviço devidamente constituídos da igreja, deve haver uma linha clara de distinção entre o papel dos homens e das mulheres que Deus quer estabelecer como Seu padrão; os homens devem liderar o ensino a oração e a pregação, as mulheres devem aprender em silêncio, com toda sujeição.
É por isso, amados, que não há apóstolas no Novo Testamento. Não há profetisas na igreja. Uma profetisa é mencionada; antes da fundação da igreja, e de uma maneira única, falou da vinda do Messias para as pessoas. Mas não havia profeta na igreja do Novo Testamento que fosse mulher. Não existe pastora. Não há mestra. Não há mulher evangelista, e nenhuma mulher escreveu qualquer livro da Bíblia. Agora, essa é uma afirmação para indicar a ordem divina de Deus. E essa é uma questão de papel, não de desigualdade espiritual, como vimos na última vez.
Então, a afirmação do versículo 11: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão,” é dada em uma contrapartida esclarecedora e de apoio no versículo 12. Vamos ver isso. “E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.” E todos os verbos nesse versículo estão no presente do indicativo, e isso significa que eles têm uma ação contínua. Não estou permitindo que uma mulher se envolva em ensinar ou tomar autoridade sobre o homem, mas para estar continuamente em silêncio. Em outras palavras, o tempo presente indica que esse é um compromisso contínuo por parte de Paulo, por intermédio do Espírito Santo.
Assim, deixe-me dar-lhe um pouco de conhecimento sobre alguns dos termos. Olhe para a palavra "permissão," ela sempre significa permitir que alguém faça o que deseja. Tem a ideia inerente de que alguém deseja fazer algo. E o que ele está dizendo aqui é: Não permito que as mulheres ensinem ou usurpem autoridade. E pela escolha das palavras, ele está dizendo, na verdade, mesmo que elas desejem. E esse foi o problema naquela igreja e ainda é o problema hoje, porque há mulheres ainda hoje que desejam ensinar e pregar na igreja e se apropriar da autoridade. As mulheres sempre desejaram governar. Voltemos para o capítulo 3 de Gênesis, versículos 15 e 16, e você se lembra que a parte da maldição que Deus trouxe sobre homem e mulher na queda era que a mulher desejava controlar o homem, e a ele cabia dominá-la. E aí está o conflito dos sexos que nasceu na Queda. A mulher desejaria buscar o controle. A palavra "o seu desejo" é uma palavra usada apenas uma vez no Pentateuco, e que está em Gênesis 4.7, e em seu uso entendemos que isso significa claramente assumir o controle porque lá fala sobre Satanás tomando o controle.
E então, concluímos que essa palavra significa que uma mulher deseja assumir o controle, dominar. É uma palavra de raiz árabe, e o homem então tem de lutar para manter seu domínio, e nisso reside a batalha dos sexos que tem causado tanto conflito conjugal ao longo dos séculos. E mesmo na igreja, é verdade que há mulheres que estão descontentes com seu papel dado por Deus, e procuram alcançar um lugar de proeminência no ensino, e roubar a autoridade do homem. Mas Paulo diz que não lhes permite fazer isso, mesmo que esse seja o desejo delas. E isso obviamente tem significado na igreja devidamente constituída, quando se junta para o seu culto oficial. Isso faz referência então ao papel de autoridade do pastor-mestre, aquele que pronuncia com clareza a Palavra de Deus. E esse tipo de mestre que ele tem em mente é o tipo de mestre que vemos, por exemplo, nos cinco pastores da igreja de Antioquia, em Atos 13. Todos os cinco eram homens. Esse é o pastor-mestre-evangelista reconhecido e chamado por Deus, ordenado por Deus, que tem autoridade na igreja em questões de doutrina e interpretação. E em nenhum lugar do Novo Testamento, como eu disse, mulher alguma é apresentada em qualquer cargo ou papel como mestre na igreja, em nenhum lugar.
De fato, vamos mais adiante, ao versículo 12: para uma mulher tomar a responsabilidade para si, é o mesmo que usurpar a autoridade do homem. E aqui você tem uma palavra muito interessante para a palavra usurpar a autoridade, authenteo, sim, essa palavra é usada apenas aqui em todo o Novo Testamento, e indica, eu acredito, como é traduzida corretamente, uma pessoa que deseja usurpar a autoridade. Um estudo recente desse verbo, conduzido pelo Dr. George Knight em “Estudos do Novo Testamento,” conclui que o uso comum dessa palavra fora da Bíblia, quando não se tem muitos usos de uma palavra na Bíblia; você sai do ambiente bíblico e tenta descobrir como ela foi usada. O uso comum dessa palavra indica a citação "ter autoridade para superar". E isso é realmente tudo o que significa. Agora, uma razão importante para as mulheres que querem eliminar esse versículo, principalmente as mulheres que querem ser pastoras, mestres e líderes. Assim, o que elas vão dizer que significa é o seguinte: eu não permito que uma mulher ensine nem tenha autoridade abusiva. Em outras palavras, está tudo bem para ela ensinar e ter autoridade, se não for de forma abusiva. Mas um estudo cuidadoso do que essa palavra significa leva-nos a entender que significa assumir autoridade, e ponto final. Não tem nada a ver com autoridade abusiva. De fato, se ele estava falando de autoridade abusiva, ele não estava apenas falando sobre mulheres; ele também estaria falando sobre o quê? Sobre os homens, porque seria pecado tanto para eles quanto para elas.
Então, a ideia aqui é paralela ao ensino. Ele está dizendo: quero que uma mulher aprenda em silêncio com toda sujeição. Agora, seu silêncio é o silêncio de não ser o mestre, e sua sujeição é a sujeição de não ser a autoridade. Ela não deve ser a autoridade. Ela não deve ser uma professora. Ela não deve ser um governante na igreja. Essa é a proibição que o apóstolo nos dá. Não há nenhuma dica de que isso é para evitar a autoridade abusiva por parte das mulheres. Não há limites para isso, mas alguns tentaram. Ouvi uma mensagem neste verão por um homem que queria que acreditássemos que isso só estava relacionado a Éfeso e a nenhum outro lugar. Não sei como e por que ele concluiu isso. A autoridade de ensino e usurpação está em contraste com o silêncio e a sujeição. Em vez de uma mulher ser mestre e governante, ela deve estar em silêncio e em sujeição. Não há como chegar a qualquer outra conclusão e fazer justiça à intenção do texto. Assim, as mulheres na igreja não devem estar em qualquer posição onde os homens estariam subordinados a elas. E eu digo novamente, por favor, isso não significa que as mulheres não possam orar, não possam ensinar, não possam falar por Deus. Isso não significa que elas não possam fazer perguntas em um ambiente adequado onde as perguntas são permitidas. Significa que no culto público dessa igreja, essas coisas precisam acontecer como definidas pelo padrão de Deus.
Agora, observe que no versículo 11: “Deixe as mulheres aprenderem em silêncio,” e no final do versículo 12: “Mas para estar em silêncio.” Certo, o silêncio aqui, em questão, é antes e depois. Nesse conjunto temos a ideia principal. Elas não podem exercer o cargo de mestre e governante na igreja porque isso é inconsistente com os propósitos de Deus. A questão não é a forma como as mulheres dominam. Não é a maneira pela qual elas ensinam, como alguns queriam acreditar, que não deveriam ensinar de maneira dominadora. É que elas iriam ensinar ou governar em tudo. Esse é o problema. Assim, as mulheres que não lideram a oração pública na igreja, no versículo 8, também não ensinam, também não são autoridade sobre a igreja, também não conduzem na exibição pública dos dons na igreja primitiva, como profecia e línguas, e assim por diante. Aqui você tem o cenário.
Agora, você diz: “Bem, isso acaba com toda a nossa instrução?” Não, você se lembra de Atos 18, onde Áquila e Priscila instruíram Apolo? Há um tempo e um lugar onde as mulheres devem estar instruindo os outros e pode haver um tempo e um lugar onde uma mulher e seu marido podem instruir outro homem, mesmo que seja um pregador, mas não seria num culto público e no serviço da igreja.
Alguém diz: “Bem, as mulheres têm dons espirituais?” Essa é uma pergunta ridícula. Porque você viu essas considerações aqui, não significa que estamos dizendo: “Bem, as mulheres não têm nenhum dom de ensinar, ou as mulheres não têm nenhum dom de falar pelo Senhor, elas não têm dons de liderança”. Isso é absurdo. Claro que sim. Claro que sim. É o Senhor que lhes concede esses dons e oferece a elas ampla oportunidade de usar esses dons, sem violar seu padrão em seu papel na igreja. Não é necessário que, só porque uma mulher tenha o dom de ensinar, ela deva aparecer na assembleia pública da igreja para ensinar. Não é necessário, porque ela tem dom na área de liderança, que ela lidere na igreja. O pensamento de que a mulher é de alguma forma injustiçada quando ela se limita à sua própria esfera ordenada por Deus como mulher, quando ela afirma ser um homem, e não admite o trabalho de um homem na igreja, é absolutamente irracional. Há muito espaço para ela exercer seus dons ao máximo pelo o desígnio de Deus.
E outra pessoa diz: “Bem, e as missões? E as missões? Precisamos de missionários, o que faríamos sem mulheres missionárias?” Deus abençoe as mulheres missionárias, mas eu não acho que as mulheres que estão no campo missionário necessariamente têm o direito de violar a Palavra de Deus. Paulo era missionário. Ele teve muitos missionários viajando com ele. E se alguma vez houve uma grande necessidade de a igreja em expansão ter liderança era então, e o argumento pragmático, se fosse válido teria sido válido ali e Paulo teria pensado: “Bem, nós não temos muitos homens, mas uma grande quantidade de mulheres continua chegando à fé, então talvez possamos ficar com essas mulheres lá no campo, até conseguirmos mais homens. Não seria ruim ter algumas mulheres mestres, pregadoras e anciãs.” Mas não, quero dizer, olhe, Deus escreveu em uma parede uma mensagem para Belsazar, mas não é Seu padrão usar paredes. Deus não faz isso. Deus não viola seus próprios princípios por causa da conveniência. Pessoas dizem: “E quanto à escassez de homens?” Bem se há escassez de homens, Jesus nos deu a resposta: “Ore ao Senhor da colheita para enviar,” o quê? “Trabalhadores para Sua colheita.”
Elisabeth Elliot, que a maioria de nós conhece como um maravilhoso instrumento de Deus na expansão do Reino, a maravilhosa esposa do martirizado, Jim Elliot. Após o massacre de seu marido e de vários outros missionários no Equador, ela era a única pessoa biblicamente treinada que poderia falar a língua Auca, a única que sobrou. Mas tão convencida era Elizabeth Elliot em seu coração de que ela não podia violar a Palavra de Deus, que ela tomou um dos homens de Auca e ensinou semanalmente a esse homem um sermão para que ele pudesse pregá-lo na igreja, no Dia do Senhor. Muito parecido com Áquila e Priscila, ela não intensificaria na pregação, mas não se importou em instruir o pregador. Não se empolgue com isso, mas eu agradeço quando você me instrui, acredite em mim.
Então, quero acrescentar a isso que não é uma prática abusiva, é um entendimento suave e compreensivo do papel e empenho de uma mulher. Não deixe uma mulher entrar na esfera de atividade para qual Deus nunca a projetou. É o papel previsto para ela. As mulheres não cantam o baixo, e os homens não têm bebês. Pessoas também têm mentido. Você diz: “Bem o único poder na sociedade, e o melhor lugar para se estar é liderar, porque é mais gratificante liderar do que seguir.” Pense sobre isso. Isso é realmente verdade? Você quer todas as coisas que se seguem ao ser um líder? É melhor ter uma carga pesada, pesada, pesada nas costas e ser capaz de carregá-lo. Melhor você ter pernas fortes porque a liderança não é a coisa mais fácil. O ego faz as pessoas procurarem a proeminência, e com isso buscarão a responsabilidade de provar seu poder. Mas tal responsabilidade, acredite no que falo, nem sempre é bem-vinda. Se você quer saber a verdade, a subordinação e sujeição é a condição de maior paz e a maior felicidade, o maior contentamento, a maior segurança e a maior proteção, porque outra pessoa está cuidando de você. Certo, não viva sob a ilusão de que você realmente pode ter uma grande experiência na vida, se pudesse ficar no topo do monte e controlar tudo. Eu digo para as mulheres que tentam fazer isso, fique onde está, sob o cuidado amoroso e educação, nutrição, força e proteção de seu marido, e dos líderes da igreja, que é um lugar muito mais feliz para se estar. O peso é muito mais leve. A subjeção, meus queridos amigos, não é uma punição, é um privilégio. É um privilégio que alguém cuide de você e isso é o propósito de Deus.
E por falar em desígnio de Deus, vamos ao nosso próximo ponto: o desígnio para elas. E aqui, para apoiar o que Paulo acabou de dizer, vêm estes dois maravilhosos versículos, 13 e 14. Aqui está a raiz do papel de uma mulher no desígnio de Deus. Versículo 13: “Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva.” Agora, isso é tão claro. O lugar da mulher foi ordenado na ordem da criação. Adão foi feito primeiro e, depois, a mulher. Primeiro, prōtos, primeiro em classificação, chefe. Ele é ish; ela é isha, no hebraico. Em 1Coríntios, capítulo 11, versículo 8: “Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem”. E é por isso que ela deveria reconhecer sua autoridade. Na criação, Deus fez o homem primeiro. Assim, tenha isto em mente: o homem foi feito para Deus e a mulher foi feita para o homem. Eva foi feita para Adão. Ela foi feita para ser sua ajudante. Gênesis 2.18 a 25, ela é a sua glória. O homem é a glória de Deus; a mulher é a glória do homem. Ela é feita para ser a ajudante do homem. Ela deve seguir sua liderança, viver da sua provisão, encontrar segurança em sua força e proteção em sua coragem. A tendência a seguir foi construída em Eva desde a Queda, e então veio a maldição, e com essa maldição, a tendência de governar, e depois o conflito.
Essa não é uma questão cultural, amigos. Essa não é um problema cultural. Aqueles que dizem: “Bem isso foi apenas um preconceito.” Esse não é qualquer preconceito paulino. Isso não é uma censura de um rabino. Isso é Gênesis. Essa é a criação. Não é temporário e não é cultural. Adão foi formado primeiro. Depois, Eva. Agora, olhe para o versículo 14, e isso é fascinante. “E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” Falamos sobre a queda de Adão, e com razão, porque em Romanos, capítulo 5, é assim que Paulo se refere a isso, como em Adão todos morreram, e assim por diante. Falamos sobre a queda de Adão, porque Adão, seu nome representa o homem universal, se você preferir. Seu nome representa a raça. Ele é o líder da raça, e ele caiu. Mas devemos ter em mente que ele não caiu primeiro. Primeiro, a mulher caiu, e sua queda é confirmada no versículo 13, essa mulher precisa de um cabeça. Ela precisa de uma base fortalecedora, porque quando ela saiu de debaixo da força de Adão e tentou atuar de forma independente, em conflito com o inimigo, o que lhe aconteceu? Foi enganada. E a intenção do que o Bíblia está dizendo aqui é que a mulher precisa de proteção, pois ela tem uma certa vulnerabilidade. Ela foi projetada com a necessidade de um Cabeça. Ela foi projetada com a necessidade de um líder. Ela foi projetada com a necessidade de um protetor e um salvador.
E eu disse que ia dizer isto, e vou dizer isto agora, alguns de vocês, homens, estão deixando essas meninas sem uma liderança. Agora, se vocês virem algumas lindas meninas cristãs por aqui, é melhor vocês pedirem elas em casamento, e façam a coisa funcionar. Elas estão prontas para cumprir o seu chamado divino, mas alguns de vocês têm um padrão que é absolutamente uma grande fantasia do que estão procurando. Homem, você também não é nenhum partidão. Então, desce o nível. Chega disso, certo?
Mas a mulher, que é projetada por Deus para estar sob um cabeça, um líder, um ajudante, um protetor e um salvador, quando ela saiu sozinha, por conta própria, e atuou independente da liderança de Adão, quando atuou sem sua liderança, sem seu conselho, sem sua proteção, tornou-se vulnerável. E é inerente à natureza da mulher que ela não deveria encontrar-se nessa posição de responsabilidade final. A mulher pode ser enganada quando sai debaixo da liderança de um homem.
Assim a mulher, no versículo 14, foi enganada. Ela mostrou com isso a incapacidade de liderar efetivamente. Ela encontrou mais do que um par em Satanás. Ela mostra uma incapacidade de agir independentemente de seu protetor. E a propósito, o termo para “ser enganado” é muito forte. É mais forte do que apenas uma palavra comum, é uma palavra que tem a adição de uma preposição na frente dela, significa ser completamente enganada, enganar-se completamente.
Dessa forma concluímos então, queridos, que quando uma mulher deixa o abrigo de seu protetor e salvador, provedor e sustentador, ela tem uma certa vulnerabilidade porque ela foi projetada para a proteção. Isso é verdade mesmo no sentido físico, não é? Então, a queda foi o resultado não só de desobedecer ao mandamento de Deus para não comer, mas a queda foi o resultado de violar o papel divinamente designado dos sexos, e a mulher agir de forma independente do homem. A mulher assumiu liderança, e você sabe o que o homem fez? Ele estragou seu papel e então, em vez de manter a liderança, agiu em submissão a quem? À mulher. E toda a reversão foi parte integrante da Queda. Assim, a subordinação das mulheres na igreja não foi inventada por Paulo; está enraizado na natureza dos sexos e está confirmada na Queda.
Agora, posso dizer-lhes que uma mulher não é mais imperfeita do que um homem? Por favor. Ela foi enganada, e ele se submeteu à atitude dela. A fraqueza de uma mulher é que ela precisa de um cabeça. A fraqueza de um homem é que ele precisa de uma mulher. Não somos menos imperfeitos do que as mulheres, temos defeitos diferentes. Nós somos imperfeitos de diferentes maneiras. Somos tentados e vulneráveis de diferentes maneiras. Então essa é a razão pela qual afirmamos a liderança dos homens. Está na criação e na queda. E nenhuma filha de Eva deve seguir o caminho de Eva, e levar a tragédia ao entrar no território proibido de governo que era destinado ao homem.
Então, neste ponto, alguém poderia concluir: “Uau, as mulheres estão realmente causando a esta raça uma grande quantidade de problemas. Está certo. Foi ela que fez isso. Talvez ela seja mais suscetível ao pecado ou à tentação.” Não, é apenas diferente. Mas, isso não deixa um estigma terrível para as mulheres? Muitas mulheres diriam: “Rapaz, estou feliz com Romanos 5, mas não estou muito feliz com esta passagem. Eu não me importo com a queda de Adão, mas isso é um pouco pesado para nós, mulheres, suportarmos." Pode deixar a impressão de que a mulher se encontra sob permanente desagrado de Deus.
Assim, para evitar que cheguemos ao ponto final, a contribuição delas no versículo 15, e isso é simplesmente maravilhoso. Eu não sei por que as pessoas ficam tão confusas sobre esse versículo. São versículos instrutivos e maravilhosos. “Entretanto,” ou, não obstante, ou, apesar de tudo isso, “a mulher será salva dando à luz filhos — se permanecerem na fé, no amor e na santidade, com bom senso.” Agora, olhe para este versículo, que é fascinante. Ela será salva através da capacidade de poder ser mãe. Assim, isso contrasta com outra frase. Olhe para o versículo 14: “E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão,” parabasis. Ela atravessou o limite. Ela atravessou a linha. Assim, ela está em transgressão. As mulheres estão no pecado. O estigma da queda está sobre a mulher. Mas ela deve ser salva por meio da maternidade.
Agora, alguém vai dizer: “Que tipo de salvação é essa? Você quer dizer que você será salva do pecado por ter bebês?” Não, não pode ser isso. Bem, observe que diz: “A mulher será salva.” O tempo futuro mostra que não poderia se referir a Eva. Alguns gostariam de pensar que se refere a Eva e seu ato de gerar filhos, mas não. “A mulher será salva.” Além disso, “Se permanecerem na fé” significa mais do que uma única mulher. Alguns pensam que foi Maria, e que ela sendo Maria, foi salva por ter carregado a Cristo. É um pensamento agradável, mas não consigo imaginar nada mais obtuso para esta passagem. Como é que você pode interpretar o texto dessa forma, eu não sei. Não vejo Maria e não vejo o nascimento de Cristo aqui. Ela deve ser o sentido genérico quando comparada com o verbo no plural “permanecerem.” A mulher foi enganada e estava na transgressão. E, no entanto, “ela” se amplia para incluir que todas as mulheres devem ser salvas pelo privilégio de ser mãe, então Maria se inclui nessa lista.
Agora, o que ele está dizendo? Todas as mulheres são salvas por serem mães. Bem, de que maneira? Que tipo de afirmação geral é essa? Que tipo de salvação você quer dizer aqui? Bem, não é ser salva do pecado, mas ouça isto, a palavra “salva” pode significar salvar de outras coisas além do pecado. O que temos de entender aqui é que todas as mulheres estão livres. Agora, ouça atentamente. Todas as mulheres são libertadas do estigma de ter causado a queda da raça pela maternidade. Em outras palavras, as mulheres lideraram na queda, mas pela maravilhosa Graça de Deus são libertadas do estigma por meio da fecundidade. Qual é o ponto? Ouça atentamente. Elas podem ter causado a queda da raça ao sair do desígnio de Deus, mas elas também recebem a responsabilidade prioritária de criar uma semente piedosa. Você entende isso? Esse é o equilíbrio. Não é a salvação da alma, não é o nascimento espiritual, mas as mulheres são libertas de ser deixadas em uma situação de estigmatização permanente de segunda classe pela violação do jardim. Elas são libertas de serem consideradas como permanentemente fracas, enganáveis e insubordinadas. Você pode imaginar o que seria se os homens tivessem bebês, e toda contribuição das mulheres para a raça humana fosse a Queda? O saldo disso: as mulheres levaram a raça ao pecado, mas Deus as abençoou; Deus lhes deu o privilégio de levar a raça do pecado à piedade.
Você diz, “Como assim?” Anote isto, porque na criação de uma semente piedosa, são a piedade e a virtude da mãe que têm o maior impacto na vida jovem na próxima geração. Não é assim? Elas têm o desafio de criar uma semente piedosa. Deus criou isso para dar de volta à mulher a sua dignidade. Ela é salva do estigma da Queda, e seu caminho para a dignidade e utilidade, e sua grande contribuição vem em aceitar o que Deus disse, você vai ter filhos. A maternidade é então o papel designado para a mulher em geral.
Agora, obviamente, Deus não quer que todas as mulheres sejam mães; algumas nem sequer irão se casar. Em 1Coríntios 7, algumas têm o dom para permanecerem solteiras. Algumas, Ele permite serem estéreis para Seus próprios propósitos, mas, como regra geral, assim como o casamento é geralmente a graça da vida, como Pedro o chama, a maternidade é aquela que inverte o estigma da mulher e permite que elas proporcionem à sociedade a criação de uma semente piedosa, que em um sentido real inverte a maldição pela qual ela era tão responsável. A dor da gravidez foi o castigo por seu pecado, mas o resultado de gerar a criança é a libertação do estigma desse pecado. Maravilhoso como Deus conseguiu isso. A dor que ela atravessa lembra-lhe o seu pecado; o resultado lembra a graça restauradora de Deus, e a coloca de volta no lugar onde ela contribui positivamente para a piedade da próxima geração. Ela pode ter causado que uma geração estivesse mergulhada no pecado, mas ela pode ser uma mãe que cria filhos piedosos, traz uma geração para Deus. O que Paulo está dizendo, pelo Espírito Santo, é que uma mulher deve aceitar o papel de Deus, e esse papel não é dar uma liderança aberta para a igreja, mas criar uma semente piedosa, e é por isso que ele diz que ela será salva pelo privilégio de ser mãe, mas somente, preste atenção, se ela continuar em fé, amor, santidade e autocontrole. Se ela é piedosa, ela pode criar essa semente piedosa.
E você sabe, para mim é tão triste e trágico que as mulheres desejem se queixar de uma vida insatisfeita porque não podem agir como homens. E elas têm o privilégio exclusivo de criar uma geração piedosa de crianças que são amamentadas no peito, e que têm um relacionamento íntimo com elas que nenhum pai pode conhecer e, assim, restauram a dignidade daquele caos a que contribuíram e, portanto, elas se tornaram tudo o que Deus pretendia que fossem. Elas são libertadas dos resultados do pecado e capazes de manter uma influência positiva na sociedade e na igreja, aceitando o papel de mãe que levanta filhos piedosos. É por isso que diz, mesmo quando as viúvas mais jovens perdem seus maridos, versículo 14, de 1Timóteo 5: “Quero, portanto, que as viúvas mais novas se casem, criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência.” Esse é o chamado delas. O ideal mais alto da feminilidade cristã está aqui, e é assim que a igreja está a trabalhar, amados.
Olhe, somos liderados por homens na adoração da igreja, oram, pregam, ensinam, dão liderança à igreja, mas o equilíbrio perfeito disso é a influência de mulheres piedosas que criaram gerações piedosas. E a única forma de acontecer isso é se elas, e olhe novamente no versículo 15, se elas continuarem com fé, amor, santidade e autocontrole. Elas têm de ser o tipo de mulher, descrita nos versículos 9 e 10, que não liga para roupa, nem exibe sua sexualidade, nem o desejo, nem riqueza, mas que sejam mulheres cujos corações estão marcados pelo temor piedoso e pelo autocontrole, que são fortes na fé, acreditam em Deus, amam a Deus, são puras e santas e manifestam o autocontrole.
As mulheres cristãs piedosas criarão a próxima geração. Você quer saber por que existe um Movimento de Libertação da Mulher? Porque há um demônio que não quer que o trabalho de Deus seja feito. A fé da mulher no Senhor, seu amor sincero por Deus, sua santidade e pureza de vida, seu modesto autocontrole marca seu estado espiritual como quem produzirá filhos que abençoarão o mundo. E como ela trouxe uma vez uma maldição, ela agora traz uma bênção. Esse é o chamado da mulher.
Penso, para concluir, em Susanna Wesley, esposa de um pastor e mãe de 19 crianças. Ela entrou para a história cristã como uma das maiores mães. Aqui estão algumas de suas regras. Aqui estão as regras que ela manteve. Nenhuma criança deveria ser presenteada com algo, só porque ela chorasse por isso. Se uma criança queria chorar, que chorasse suavemente. 19 crianças e diz, em sua casa raramente se ouviam gritos muito altos. Segunda regra, não comer e beber entre as refeições, exceto quando se está doente. A regra número três, o sono também era regulado. Quando muito pequena, a criança tinha três horas de manhã e três da tarde. Isso era reduzido até que nenhum sono fosse permitido durante o dia para que fosse produtiva. Quatro, pontualmente, os pequenos eram colocados no berço e ninados para dormir. Às 19:00, cada criança era colocada na cama, às 20:00 ela saia do quarto. Ela nunca se permitiu descansar até que as crianças fossem dormir. Os pequenos, em quinto lugar, tinham sua própria mesa perto da mesa principal. Quando eles conseguiam lidar com garfo e faca, eram promovidos para a mesa da família. É uma ótima ideia. Em sexto lugar, cada um devia comer e beber tudo antes dela. Sétimo, as crianças deviam se tratar entre si como irmã e irmão. Oitavo, ela nunca se permitiu demonstrar sua irritabilidade, nem na repreensão. Ela sempre explicava e explicava. Ouça, ela passava um dia, perdoe-me, uma hora por dia, quieta, com Deus, sozinha no quarto, orando por cada um de seus filhos. E seus dois filhos, sob Deus, trouxeram um avivamento para a Inglaterra, enquanto a França estava banhada por uma guerra sangrenta. Nós sabemos sobre John Wesley, mas talvez, por trás de tudo isso, estivesse uma mãe piedosa, certamente isso é verdade.
G. Campbell Morgan, esse grande pregador disse: "Minha dedicação à pregação da Palavra era maternal. A mãe nunca contou isso ao bebê ou ao menino, mas esperou. Quando eu tinha oito anos de idade, preguei para minha irmãzinha e suas bonecas dispostas de forma ordenada diante de mim. Meus sermões eram histórias bíblicas que eu tinha ouvido pela primeira vez da minha mãe." E G. Campbell Morgan, por sinal, teve quatro filhos, todos os quais se tornaram pregadores. E em certa ocasião em que G. Campbell Morgan estava explicando todos os pregadores que há em sua família, alguém lhe perguntou: "Quem é o maior pregador da sua família?" E ele respondeu sem hesitação, "Minha mãe".
Joseph Parker disse uma vez que, quando Robert Moffit foi levado ao Reino de Deus, um continente inteiro também foi incluído junto, e o beijo de uma mãe fez isso. O pai de Charles Spurgeon contou uma vez ao Dr. Ford, um ministro americano, quando ele saiu de casa com um bom negócio, tentando construir congregações, veio a convicção de que ele estava negligenciando o treinamento religioso de seus próprios filhos. Então, ele decidiu que ele pregaria menos. Ao voltar para casa, ele abriu a porta e ficou surpreso ao não encontrar nenhuma das crianças ao redor do corredor. Subindo as escadas, ouviu a voz da esposa e sabia que estava envolvida na oração. Uma a uma, ela chamou as crianças. Quando ela terminou seu apelo e instrução, Spurgeon disse: "Eu posso continuar com meu trabalho, as crianças estão bem cuidadas". Agora, há o papel de uma mulher piedosa na igreja. Que Deus nos conceda mulheres tão piedosas. Vamos orar juntos.
Pai, agradecemos muito por sua preciosa verdade. Em um mundo de confusão e caos, onde todo o sagrado parece estar destruído, podemos voltar e encontrar a perfeita clareza e compreensão em Sua verdade. Bendizemos o Teu nome. Obrigado pelo desígnio que Tu nos deste, é tão claro. Ó Pai, que esta igreja seja uma igreja marcada por mulheres piedosas que criem uma geração divina de jovens e, assim, alcancem pelo poder do Espírito para aquele propósito divino pelo qual foram criadas. E não possamos desperdiçar vidas nas trivialidades deste mundo, enquanto as crianças estão perdidas para o Reino. Pai, ajude-nos a ser um farol para esta geração por esta mesma verdade por causa do Salvador. Amém.
FIM

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