Grace to You Resources
Grace to You - Resource

Nesta noite estamos voltando à Palavra de Deus e olhando para 2Pedro, capítulo 1. Começamos recentemente nosso estudo desta segunda epístola de Pedro. Estamos apenas realmente começando, ainda lidando com a introdução. E ao chegarmos a 2Pedro, capítulo 1, novamente, quero que nos tornemos concentremos no versículo 2. Deixe-me apenas ler para você, e então quero divagar por um tempo bastante longo, e depois voltar a ele. Eu acho que quando eu voltar, você entenderá o seu significado. “Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.” Agora, a palavra-chave nesse versículo é “conhecimento.” Graça e paz são multiplicadas para aqueles que têm o conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Nossa preciosa fé é construída sobre o conhecimento da verdade e o conhecimento da fonte da verdade. Agora, você pode pensar que é bastante óbvio, e é. Mas, surpreendentemente, não parece ser tão óbvio para todos hoje em dia. De fato, em nossos dias, isso parece ser bastante obscuro. Deixe-me mostrar a você o porquê.

Em uma edição recente da revista National Review, há um artigo chamado "O Estilo do Paganismo Americano,” escrito por John Wauck. Isto é o que ele disse. “O Movimento da Nova Era não é sobre descobrir a realidade, mas sobre como fazê-la. Trata-se de poder e não de verdade.” Essa é uma declaração muito perspicaz. Essa é uma declaração muito abrangente. A cultura em que vivemos não está interessada em descobrir o que é. Está interessada em criar o que quer ser. Eles falam sobre o poder da mente, o poder do pensamento positivo. Porque se você acreditar forte o suficiente para ser assim, será assim. Porque se você diz que é assim, vai se tornar assim. Embora todo esse material da Nova Era tenha uma espécie de verniz intelectual, não se trata de realidade, nem de objetividade, nem de verdade, nem de fato. É sobre sentimento, é sobre intuição, é sobre experiência, é sobre poder autogerado.

Um escritor muito popular da Nova Era é Joseph Campbell, que escreveu um livro chamado O Poder do Mito. A tese do livro é que você pode imaginar algo para ser e isso se torna poderoso. O credo de Campbell vem em três palavras: "Siga sua felicidade - siga sua felicidade.” O que quer que o faça feliz, qualquer que seja a felicidade que você possa imaginar, siga isso. Agora, nesse sistema, você tem de criar sua própria realidade. Você tem de criar seus próprios valores. O que você escolhe para criar com o poder de sua mente, seja o poder do pensamento positivo, ou se é o poder da escolha pessoal, seja o poder das palavras faladas, seja o poder da imaginação - eles dizem que o que você escolhe não importa, realmente, contanto que você escolha. E se você escolher, você pode fazer isso. O poder espiritual em sua mente é a chave para controlar a percepção; controlar a percepção até o ponto em que você pode perceber algo tão claramente, que você cria a realidade que quer. Em outras palavras, o poder espiritual em sua mente afina a percepção do que você quer, e querer essa percepção clara e forte torna-a uma realidade. Sua mente pode criar. Esse é o pensamento da Nova Era. Isso é popular hoje em dia.

Agora, na busca desse poder interior, há uma combinação de quatro coisas que meio que interagem um pouco, ou quatro ideologias. Deixe-me apenas compartilhá-las com você. A primeira é a evolução. Existe um princípio evolutivo por trás disso que diz que você pode desejar que algo seja. Isso é basicamente evolução. Uma vez houve uma cobra que queria voar, e assim ela desejou a si mesmo asas. Essa é a evolução básica. Há alguns passos no processo, mas, basicamente, é isso. A evolução também indica que tudo o que existe é igual. Estamos todos em uma longa cadeia. O homem não é mais significativo que qualquer outra coisa; ele é apenas o resultado mais recente dos desejos dos macacos. Ele é o último acidente, pelo menos por enquanto, mas ele não tem mais valor do que uma rocha, não tem mais valor do que um pássaro, não tem mais valor do que um gato, não tem mais valor do que uma árvore, não tem mais valor do que um golfinho, porque isso é evolução. A evolução é exatamente esse processo de desejar que as coisas sejam, e assim elas surgiram em uma longa cadeia de todos os produtos iguais de desejos. E é por isso que não há nenhuma preocupação especial pelo homem, em oposição a qualquer outra parte dessa cadeia evolucionária.

Há uma segunda ideologia ligada a esse pensamento da Nova Era, e é o panteísmo. Como não há criador, não há Deus, a criação em si é Deus e, desde que se criou, é o Deus de sua própria criação, e como tudo no processo tem algo do poder de criar a si mesmo, é tudo Deus. O panteísmo vê o único Deus, então, como a energia que existe em tudo. Você ouve as pessoas falando sobre o poder da pirâmide. E algumas pessoas andam por aí com uma pirâmide de arame na cabeça ou penduram uma pirâmide sobre a porta da casa. Elas falam sobre o poder das árvores. Eu não sei se você leu alguma coisa sobre isso. Falam sobre o poder da rocha. Há energia em todas essas coisas. Isso é o poder da mente. É a energia de Deus que existe em tudo. Tudo é igual a tudo mais, e tudo é Deus, então tudo tem direito à sua própria identidade e direito ao seu próprio curso livre, então tem de haver direitos humanos, mas também tem de haver direitos animais, tem de haver os direitos das árvores. Notei no jornal, hoje, que um homem queria remover um sicômoro na frente de sua casa, no vale de Santa Clarita. A cidade está em alvoroço por ele pensar em derrubar uma árvore de sicômoro. Cabe perguntar se as casas no vale de Santa Clarita foram construídas de madeira. Tudo é visto como tendo algum tipo de energia teísta. Tudo é deus. Tudo tem poder. Tudo tem energia. E você quer se conectar a essa energia.

Agora, acabamos de celebrar o Dia da Terra, e eu me perguntei em várias ocasiões: “O que é o Dia da Terra?” E eu percebi o que era. Para algumas pessoas, foi a elevação da consciência ambiental, o que é certamente bom. Todos nós gostaríamos de fazer algo para melhorar nosso ambiente e proteger a criação de Deus, e isso é muito bom. Mas para os orquestradores e fanáticos, o Dia da Terra foi baseado em uma visão panteísta, e foi: “vamos parar o mundo e adorar a terra. Todos adoraremos a terra.” Fiquei bastante interessado no fato de que, na praia, houve uma enorme celebração do Dia da Terra, e todos foram embora, e ninguém limpou uma bagunça horrenda. A Terra é Deus, vamos parar, e adorar a Terra. O governo parece não ter problemas em tolerar isso; eu não posso imaginar o que aconteceria se alguém decidisse criar um dia de Deus ou um dia de Jesus Cristo. Veja, nada tem mais valor do que qualquer outra coisa. Salve as florestas tropicais, salve as baleias, salve os golfinhos, salve os carvalhos, não mate um gato em pesquisas médicas, mesmo que isso possa salvar milhares de pessoas da morte.

Na verdade, ao analisar o fato, a única criatura viva em que posso pensar que não tem nenhum direito é um bebê ainda não nascido. Todo o resto tem direitos. Eu ouvi ontem à noite sobre alguém que está agora muito chateado porque as pessoas pisam nos insetos. Isso é verdade. E ele tinha um layout enorme de todos esses insetos, e estava tentando convencer as pessoas de que os insetos têm autoconsciência suficiente para não gostar de serem pisados. Isso é incrivelmente inconsistente para mim, não é, que muitas das mesmas pessoas que querem salvar as árvores, e salvar os gatos, e as baleias, e os golfinhos, são os mesmos que querem matar os bebês em gestação. Nada tem mais valor do que qualquer outra coisa, exceto bebês não nascidos, que não têm absolutamente nenhum valor. Puro pragmatismo - um bebê vai atrapalhar. O panteísmo é típico da religião do homem. É muito pragmático. E o panteísmo tem de ser abandonado se invadir seu hedonismo e seu egoísmo. Eles só são fiéis à religião deles se não afetarem seu estilo de vida.

Há outro componente, outra ideologia nisso além da evolução e do panteísmo; é o que chamamos de amoralismo. Se tudo é igual a tudo o mais, e tudo é Deus, então todo comportamento é aceitável, porque é apenas a energia dessa religião panteísta. O único valor moral é o que você decide ser moral. Você é seu próprio Deus, e se for bom, e houver energia, faça isso. Então deixamos em nossa sociedade uma lei moral, que é que não há leis morais vinculantes, somente o que qualquer um sente é bom para eles. Moralidade é o que eu crio. Não há padrão fora de mim. Qualquer tipo de comportamento sexual está perfeitamente bem. Se eu quero fazer sexo com pessoas fora do casamento, se quero ser homossexual, se quero me envolver em bestialidade, e recentemente há uma escalada do mais bizarro, inimaginável e impensável tipo de interação com animais que eu nem sequer descreveria para você, mas saiba que há médicos que veem homossexuais entrar no hospital em condições absolutamente indescritíveis. Mas, você vê, está tudo bem, porque não há moralidade, exceto a moralidade que você cria. E todas essas coisas não são intelectuais. Os fatos, se você olhar para os fatos, seria desafiar tudo isso completamente.

Se você quer ver fatos e realidade, não vai evoluir, certo? Os fatos refutam a evolução. Se você vai olhar para a verdade, a realidade e o fato, você não vai dizer que tudo é Deus, e que Deus é tudo, você vai apresentar o verdadeiro Deus. Se você vai olhar para o fato, você não vai chegar a um tipo amoral de sistema de valores. Os fatos nos dizem que uma sociedade amoral se destruirá. Isso é falso conhecimento, que é o paganismo neo-gnóstico, que é o novo gnosticismo, mascarado como conhecimento; não é de todo conhecimento.

Agora, é construído sobre a quarta ideologia e o quarto componente, e é o misticismo. O misticismo é a base de todo esse tipo de pensamento que temos hoje na Nova Era. Você diz: "O que é misticismo?" Deixe-me dar-lhe minha definição MacArthur. Misticismo são crenças e ideias que são o produto da intuição pessoal. Deixe-me dizer isso novamente. Misticismo são crenças e ideias que são o produto da intuição pessoal; além disso, supõe-se que transcende o entendimento comum - isso é misticismo. É um sistema de crenças e ideias que são o produto da minha própria intuição pessoal, que eu suponho que transcende a compreensão comum. Simplificando, é pura especulação que se acredita ser a realidade – a pura especulação que se acredita ser a realidade. Os sistemas de crença mística são coleções de ideias que surgiram da emoção, de ideias autoautenticadas, não relacionadas a fatos ou evidências objetivas. Nesse mesmo jornal em nossa comunidade, este artigo apareceu na semana passada. “Deus revelou-se a um homem do Canyon Country e fez dele o líder de uma igreja cujos membros são absolvidos do pecado por fazer sexo com sacerdotisas da igreja.

Deus falou com ele em seu bangalô em Santa Monica, em 24 de abril de 1984, e o ordenou como sumo sacerdote da igreja depois de explicar as doutrinas de orientação sexual.” Então o artigo diz: “Wilbur Tracy é o homem. Atuando como o próprio advogado do casal, disse que Deus apareceu para ele na forma de um homem de um metro e oitenta de altura, com cabelos brancos e uma barba branca, que estava cercado por uma luz branca brilhante.” Ele acrescentou que o homem estava elevado, e vestia uma túnica transparente branca, que estava aberta na frente. Tracy disse que Deus explicou a ele o propósito da vida e a criação do mundo por cerca de uma hora e meia, mas Tracy se recusou a discutir mais sobre isso. "Disseram-me para não contar a ninguém quais são os detalhes,” disse ele. "Foi-me dito apenas para dizer àqueles que acreditavam." Tracy disse que aprendeu a importância dos rituais sexuais, que ele disse serem necessários antes que os pecados possam ser perdoados. A religião da deusa é o que você pode chamar de uma religião sexual. Ele explicou a visão para sua esposa, que mais tarde concordou em se tornar a alta sacerdotisa. Deus disse a ele que a sacerdotisa tinha de fazer sexo com mil homens antes de conseguir uma nomeação.

Agora, nossa cultura tem muita dificuldade em discutir com esse lunático, tem dificuldade. Por quê? Porque nós já permitimos que as pessoas desovem de suas próprias mentes, qualquer tipo de realidade imaginária que escolhem. Essa é a forma bizarra do misticismo. Por um lado, ele pode estar mentindo. Por outro lado, ele poderia estar envolvido com seres demoníacos. Mas é muito possível também que esse homem tenha criado uma espécie de justificativa autoautenticada para sua própria luxúria desenfreada. Os sistemas de crença mística, então, são coletados dentro de uma pessoa, surgindo de ideias e emoções autoautenticadas, totalmente não relacionadas a fatos ou evidências objetivas. Os adeptos da Nova Era lhe dirão que a ioga, a meditação e até mesmo a música sem palavras da Nova Era induzem esses tipos de intuições internas. Nenhuma objetividade, nenhuma realidade. Apenas sentimentos intuitivos, não racionais e intuitivos que se tornam fatos.

Andrew Greeley relata o seguinte como um exemplo do tipo de coisa que estamos discutindo - isso é muito simples. “Um jovem problemático estava ouvindo a ‘Nona Sinfonia’ de Beethoven em um fonógrafo em seu apartamento. Ele desliga a música e começa a trabalhar em um trabalho de conclusão de curso, mas ele faz pouco progresso. As dúvidas, os medos, os pensamentos de autodestruição que o assediaram retornam. Então, em contraponto, ele ouve o hino da ‘Ode à Alegria’ e algo toma posse de sua sala. As dúvidas, os medos, as ansiedades desaparecem para sempre. O jovem sabe que não há nada para se preocupar,” fechar aspas. Agora, o que realmente aconteceu no tempo e no espaço para aquele jovem? Como ele sabia que não havia nada para se preocupar? Ele não fez isso. Ele não sabia que não havia nada para se preocupar, ele não sabia de nada. Não há realidade nisso. Você não ouve uma "Ode à Alegria" e conclui: "Não tenho nada com que me preocupar." A "Ode à Alegria" induziu um movimento dentro dele que era emocional. Na emoção, ele teve sentimentos de bem-estar. Ele traduziu esses sentimentos de bem-estar em realidade. Mas isso não é realidade. A sensação de bem-estar autogerada por aquele jovem não significava que ele não estaria morto em 24 horas. Ela não significava absolutamente nada.

As pessoas vêm e dizem: “Bem, com a sua mente você pode realizar a cura.” Ah, como isso funciona? Posso dizer a mim mesmo que estou curado, posso dizer a mim mesmo que nunca estarei doente, mas isso é puramente minha própria imaginação, não tem nada a ver com a realidade. Os vírus não sabem que eu disse isso. E mesmo se soubessem, não há indicação de que eles não iriam fazer o que queriam fazer. Isso não é conhecimento. Tal experiência interna, subjetiva, não fornece conhecimento, nem realidade, e pior, fornece uma ilusão tola, que se torna uma falsa esperança. Conhecer alguma coisa é ter um fato preciso sobre a realidade; então você sabe disso - então você sabe disso. Sabe, estamos à beira disso. Às vezes, dizemos: "Bem, acho que tudo vai ficar bem.” Bem, como você sabe disso? "Bem, eu meio que sinto tudo" - você não sabe disso. Essa é uma ilusão induzida por sua própria mente. Isso é misticismo. E ele pode inventar qualquer coisa, um sistema de crença, um sistema de religião, um sistema de cura, qualquer coisa. Arthur Johnson, em seu livro muito interessante, Fé Extraviada, escreve: “Há dois aspectos do misticismo que devemos reconhecer para evitar confusão. Primeiro, há um aspecto psicológico, muitas vezes chamado de experiência mística, que é um evento completamente dentro da pessoa,” totalmente subjetivo e facilmente falsificado – eu acrescentei isso. Então ele diz: “Então existem as crenças que surgem dessa experiência. Essas crenças religiosas filosóficas constituem um conjunto de ideias coletivamente chamadas de misticismo.”

Agora, o que me assusta é que isso invadiu a igreja por indiscriminadamente. E ele entra na igreja principalmente através do Movimento Carismático, onde as pessoas estão criando a suposta realidade ilusória a partir de suas próprias imaginações, sem relação com os fatos. Sem dúvida, havia coisas assim circulando no tempo de Pedro. Sem dúvida, Pedro estava escrevendo para igrejas, enquanto escrevia esta carta, que estavam lidando com alguma crença desse tipo, de que você poderia transcender o natural, você poderia transcender a objetividade. Você poderia superar o entendimento normal. Ouça-me com muito cuidado. O cristianismo não é místico. O cristianismo é totalmente, absolutamente, completamente e plenamente contrário a qualquer coisa e a tudo o que é místico. Ao contrário de acreditar em sentimentos imaginários, o cristianismo acredita na verdade objetiva, histórica, revelada, real e racional de Deus. Isso deve ser entendido. O místico, rejeita a razão da experiência, e a linha entre verdade e mentira é apagada. Então o místico lê a Bíblia e ela é verdade, e tem uma experiência e ela é verdade, e a verdade e a mentira se sobrepõem.

A mentira básica do misticismo é que meus sentimentos internos me dizem a verdade sobre o que é. Isso não é verdade. Meus sentimentos interiores não me dizem a verdade sobre a realidade. A mentira do misticismo é que a minha experiência, autointerpretada, dá a verdade sobre a realidade. Isso não é verdade. Não é assim. O que é realmente chocante sobre isso é que está na igreja e, de repente, o cristianismo, em vez de ser uma verdade objetiva, histórica, revelada, real e racional de Deus, é literalmente uma miscelânea de verdade revelada, intuição e experiência. O movimento carismático contemporâneo está cheio desse tipo de coisa. As pessoas dizem: “Bem, o Senhor me mostrou em meu coração que isso não acontecerá.” Ahn? Isso não tem nada a ver com o que acontecerá ou não. "O Senhor me mostrou em meu coração que isso não acontecerá." Ahn? Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Agora, essas são formas leves. Uma forma mais forte é o que é comumente chamado de “confissão positiva.” Falamos sobre Kenneth Hagan, Kenneth Copeland, Fredrick Price, Robert Tilton, várias pessoas assim, Paul Crouch, Oral Roberts, esses tipos de pessoas que dizem que se você verbalizar algo, e se você disser, e se sua mente evocar, e você afirmar positivamente, você irá criá-lo. Isso é misticismo subcristão - não o cristianismo.

Outra forma de misticismo que chegou recentemente é chamada visualização - visualização. Isso vai desde uma técnica de aconselhamento psicológico até uma situação religiosa com muitos no Movimento Carismático. O homem que hoje é conhecido como o pastor da maior igreja do mundo é um homem com o nome de Paul Yonggi Cho - C-h-o. Sua igreja, a maior do mundo, está localizada na cidade de Seul, na Coreia. E Yonggi Cho está fortemente na visualização, na ideia de que você pode criar a realidade com a sua mente, se a visualizar. Dave Hunt, é claro, falou dele em seu livro A sedução do cristianismo. Apenas a título de recordação, deixe-me atualizá-lo sobre este homem, que é o pastor da maior igreja do mundo, e que é muito central para o Movimento Carismático hoje. Isto é o que Dave Hunt indicou: “Qualquer um que imagine que, porque tem certos pensamentos, ou fala certas palavras, Deus deve responder de uma certa maneira, caiu em feitiçaria, e se não estiver brincando de Deus, é no mínimo tentando a manipular Deus. O pastor Cho declara: ‘Pela palavra falada’ - isso é uma citação – ‘pela palavra falada nós criamos nosso universo de circunstâncias. Você cria a presença de Jesus com sua boca. Ele está preso pelos seus lábios e pelas nossas palavras’,” finaliza.

Cho declara que foi através do poder da imaginação que Deus criou o mundo. Isto está em seu livro A Quarta Dimensão, que eu li - que “Deus criou o mundo através da imaginação, e que porque o homem é um espírito de quarta dimensão sendo como Deus, ele também” - ouça isto - “seja ocultista ou um cristão, pode criar seu próprio mundo através do poder da imaginação. Os ocultistas há muito sabem que a maneira mais poderosa de explorar a dimensão do espírito é através da visualização,” diz Cho. Seja você um ocultista ou um cristão, você pode usar sua imaginação para criar seu próprio mundo. Em nenhum lugar da Bíblia ela indica ou mesmo sugere que o povo de Deus deva usar os mesmos métodos ou poder que os pagãos. O pastor Cho, no entanto, não apenas diz que todos os milagres devem estar de acordo com sua lei da quarta dimensão, mas que qualquer um, incluindo os ocultistas, pode aplicar a lei da quarta dimensão e realizar milagres. No entanto, o pastor Cho assegura-nos que ele aprendeu isso com o Espírito Santo quando perguntou em oração por que os ocultistas podiam fazer milagres como os cristãos. Cho, de fato, elogia os ocultistas budistas japoneses, o Soka Gakkai, por realizar milagres através da visualização de uma imagem de prosperidade, repetindo frases repetidas vezes e desenvolvendo a quarta dimensão espiritual humana; e ele repreende os cristãos por não fazerem o mesmo. Ele diz que eles fazem isso no movimento ocultista, por que não podemos fazer isso também? Ele acredita que você pode criar sua própria realidade.

Além disso, embora ele provavelmente não perceba isso, "O pastor Cho,” diz Dave Hunt, "expôs a teoria ocultista básica, uma desculpa para a religião da natureza ou feitiçaria. Ele afirma que, porque Deus inclui todo o universo físico, ele pode, portanto, criar a matéria a partir de si mesmo. Como ele faz isso? Incubando, que é o termo de Cho para visualização. ”A Bíblia nunca sugere, muito menos ensina, que Deus cria através de qualquer técnica, visualização ou outra. Isso configura a ilusão de que, se podemos de alguma forma usar a mesma técnica, podemos fazer o que Deus faz. Assim, o próximo erro no processo de raciocínio de Cho é, se possível, ainda pior do que seu antecessor: porque o homem também é um ser espiritual da quarta dimensão, também podemos visualizar, incubar e criar a realidade, exatamente como Deus. Em sua continuação de A Quarta Dimensão, o pastor Cho escreve, e cito: “Temos de aprender a visualizar e sonhar a resposta como sendo concluída quando formos ao Senhor em oração. Devemos sempre tentar visualizar o resultado final quando oramos. Dessa forma, com o poder do Espírito Santo, podemos incubar aquilo que queremos que Deus faça por nós. O principal é que devemos saber a importância da visualização.” Agora, esse é o final da citação.

Quando você olha para aquelas pessoas ali, na Coreia - e nós estamos tão impressionados com seus longos momentos de oração - percebam, queridos amigos, eles não oram da maneira que você e eu oramos a Deus, buscando a sua vontade. Eles oram no processo que é muito ligado ao ocultismo; uma visualização e tentativa de visualização para criar sua própria realidade, tornar-se Deus. Se a visualização fosse tão importante, você pensaria que a Bíblia diria algo sobre isso. Não diz absolutamente nada sobre isso. É místico. Agora, alguém que segue a abordagem da fantasia de Cho e sua confusão se tornou muito proeminente. Seu nome é John Wimber. Ele começou a dar aulas no Seminário Fuller sobre técnicas de cura e coisas assim; fundou um grupo de igrejas conhecidas como Vineyard Fellowships. Ele está cruzando o mundo neste momento - você pode pegá-lo no canal 40 em nossa área. Ele está conduzindo o movimento de volta ao misticismo - clarividentes, percepção extra sensorial, poder da mente, transes, hipnose em massa, visões. Todas essas são técnicas de cultos de cura orientais, e todas elas estão encontrando um lugar no novo Movimento de Renovação Carismática, particularmente na metodologia desse curandeiro americano chamado John Wimber.

A Reforma devolveu a mente às pessoas. A Igreja Católica Romana, durante a Idade das Trevas, tornou-se muito mística. A Reforma devolveu a mente às pessoas. A Reforma varreu a superstição. A Reforma aboliu o misticismo e restabeleceu o pensamento racional. E o novo Movimento Carismático está trazendo de volta a confusão, a escravidão, o anti-intelectualismo e irracionalismo do misticismo. Jonathan Edwards escreveu uma vez: "Cuidado com a vida por impressões,” fechar aspas. E é precisamente isso que essa carismaticamania defende. John Wimber e outros, e outros no Movimento, acreditam que todos eles podem reviver os dias milagrosos dos apóstolos e de Jesus. Mas o fato é que eles caíram em um misticismo não apostólico e subcristão, vulnerável ao engano satânico e mais próximo do hinduísmo do que da Bíblia. Deixe-me ser específico. John Wimber reconhece que os pecadores devem ouvir algumas apresentações racionais do evangelho para serem salvos, mas ele acredita que o poder que realmente levará as pessoas ao Reino não é o Espírito Santo que acompanha invisivelmente a Palavra quando esta chega à mente das pessoas. O poder que produz a salvação vem mais na experiência da presença de Deus enquanto os cristãos exercem poderes sobrenaturais e fazem sinais e maravilhas.

Ouça isso. Isso é fundamental, é claro, o arminianismo, a crença de que as pessoas chegam à salvação por terem sido convencidas, e não por causa de alguma operação divina. E o que ele está dizendo é que a salvação, o poder na salvação, não é o Espírito que opera a Palavra no coração; o poder na salvação é o orador ser tão convincente e tão dramático, porque ele pode fazer todos esses milagres, que isso domina o povo. A resistência dos pecadores à mensagem do evangelho é removida, diz ele, por encontros de poder. Então ele chama isso de Evangelismo de Poder, esse é o nome do livro dele. E esses encontros de poder literalmente chocam as pessoas, acabam com elas. Eles transcendem a mente. Eles são inexplicáveis. Eles são irracionais. E assim a salvação não é o Espírito que ilumina a mente quando esta recebe a verdade, mas sim o poder que explode nas pessoas algo que é irracional, inexplicável, miraculoso. E isso é muito mais eficaz. Na verdade, é isso que faz. É por isso que eles dizem que o evangelho simples não é suficiente. Você tem de ter sinais e maravilhas, porque eles não afirmam que a verdade no poder do Espírito muda um coração. Eles acreditam que, enquanto a verdade tem de estar lá, é a energia no mensageiro que afeta o drama que torna as pessoas convencidas. O poder que faz a pregação evangelística efetiva, então, vem dos milagres que acompanham a Palavra, e não da própria Palavra. O misticismo, então, diz que as pessoas são salvas por encontros de poder com milagres.

Mas o que a Escritura diz? Simplesmente o oposto. Tudo o que você precisa fazer é voltar e olhar a vida de Cristo. Ele passou pela Palestina, fez milagres após milagres após milagres após milagres após milagres. No final, o que fizeram com ele? Mataram-no. João 2.23: “Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos creram no seu nome.” Por quê? “Vendo os sinais que ele fazia.” Certo, foram atraídos pelos sinais. Eles acreditavam que Jesus vinha da parte de Deus. “Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.” Claro, eles creram; mas eles não creram para - o quê? a salvação. Claro que eles disseram: “Oh, uau, isso é sobrenatural. Ele é de Deus.” Isso não os salvou. Eles não tinham outra explicação. Era uma crença superficial, não era salvação. Veja João 4, versículo 48 - Jesus os condena. Ele diz: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis.” O mesmo tipo de fé superficial e não-salvadora. Você tem de ver os sinais e maravilhas. Mas isso não mudou o coração deles, porque somente o Espírito Santo pode mudar o coração.

Veja João, capítulo 6, versículo 2: “Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.” Claro, os sinais atraíram uma multidão. No versículo 28, depois de ver esses sinais e maravilhas e a maneira milagrosa com que Jesus alimentou a todos eles, disseram a ele - versículo 28 - “Que faremos para realizar as obras de Deus?” O que faremos para realizar essas coisas? Isso é fantástico. Ele disse: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.” Disseram-lhe, pois: “Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti?” Essa é uma declaração incrível. Essa é a mesma multidão que o viu curando as pessoas durante todo o dia. Essa é a mesma multidão que acabou de comer a comida que ele criou. E disseram: “Faça outro sinal, para que possamos acreditar em você. Que obra você vai realizar?” É inacreditável. Não, os sinais produzem uma curiosidade muito superficial, e podem convencer que este é um ser sobrenatural. O sinal em si não pode salvar. De fato, para mostrar-lhe o caráter dessas pessoas, vá até o final do capítulo, versículo 66. Alguns deles começaram a segui-lo. Quando ficou claro qual era sua mensagem, o versículo 66 diz: “À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele.”

O versículo 63 resume tudo. “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” Isso é objetividade, meu amigo, isso é verdade racional e revelada. Você pode estar interessado em saber que João Batista não fez milagres, e João Batista foi o maior profeta que já viveu até o seu dia. Ele não fez milagres - nenhum. O poder milagroso não é o poder salvador; isso devemos entender. A passagem que eu estava olhando, João 10.41, diz que João Batista não fez milagres. Agora, como uma pessoa é convertida, então? Veja em Romanos 10.17, Romanos 10.17. Ouça isto: “Então a fé” – a fé salvadora - “vem de milagres.” É isso que diz? "Vem de sinais e maravilhas." Não, vem como? “Pelo ouvir, ouvir” - o quê? - “a Palavra de Cristo. Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.” Eles têm de ouvir. Volte para o versículo 13. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada” o quê? “ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” Eles precisam de um pregador, não de um operador de milagres.

Agora, ouça-me com muito cuidado, o que eu digo. O poder milagroso de Jesus e o poder de milagres dos apóstolos não tinham o propósito de salvar pessoas. Essa é a obra milagrosa do Espírito na regeneração. É uma coisa totalmente diferente. Ouça com atenção. O poder milagroso de Jesus e o poder de milagres dos apóstolos não tinham o propósito de salvar pessoas, mas de autenticar o pregador - muito, muito importante. Você tem dez pessoas vindo para a cidade e todos dizem: "falo da parte de Deus,” em quem você acredita? Você acredita na pessoa com poder milagroso, mas é a verdade que ele prega que salva. O milagre é simplesmente para convencê-lo de que ele fala a verdade, porque naqueles dias não havia Bíblia para testá-lo. É por isso que hoje não precisamos de milagres. Eu lhe digo só de ouvir uma pessoa se ela fala a verdade. Eu não preciso de um milagre. Eu só tenho este livro; eu vou compará-lo a isto, certo? Os milagres nunca foram feitos com a intenção de salvar as pessoas. Os milagres tinham a intenção de autenticar os mensageiros. E os mensageiros são agora autenticados se eles se enquadram na Palavra de Deus, o que é uma situação muito interessante.

Você tem uma pessoa como John Wimber, que está por aí, tentando se autenticar por milagres, enquanto viola a única fonte de autenticação que existe, a Bíblia. Os sinais nunca foram para fazer o evangelho funcionar no coração de alguém. Eles nunca tiveram a intenção de ativar a fé salvadora. Essa é a obra de Deus. Eles deveriam autenticar o pregador, para que pudessem saber que ele era de Deus e podia ser acreditado. Jesus não veio curar as pessoas para salvá-las. Ele veio para curar as pessoas para se autenticar como mensageiro de Deus. Nós não precisamos de autenticação repetida; tudo o que precisamos é pregar a Palavra autêntica. Então todo esse negócio de cura, que supõe-se ser absolutamente necessário se vamos salvar as pessoas, perde todo o sentido. Além disso, John Wimber menospreza a verdade racional. Ele deprecia o conhecimento. Ele menospreza o pensamento. Deixa-me dizer-lhe por quê. Ele diz que o pensamento ocidental é racionalista demais, e devemos adotar o jeito oriental de permitir o mais místico e espiritual. Ele nos chama para um terceiro paradigma mundial, é um termo que ele e Peter Wagner usam no Fuller Seminary. Devemos lembrar, ele diz: “Que a Bíblia foi escrita no Oriente Médio, não com uma suposição racional, mas uma suposição experiencial.” Isso não é verdade. Isso não é absolutamente verdade. A Bíblia foi escrita no Oriente Médio, mas você está dizendo que todos no Oriente Médio e aqueles que foram inspirados por Deus estavam operando numa base mística? Ridículo. A Bíblia não foi escrita em uma suposição experiencial, foi escrita em uma suposição racional. O Oriente Médio não era místico. Nem Deus é, nem eram os escritores das Escrituras.

Além disso, ele disse em uma fita: "Quando vamos ver uma geração que não tenta entender este livro, mas simplesmente acredita nele?" Agora, isso é uma afirmação de misticismo. Você não tem de entender a Bíblia, você não tem de lidar com ela racionalmente, você apenas acredita misticamente. A Bíblia é então pesquisada para encontrar textos para afirmar a experiência deles experiência e seu misticismo. Na reunião da Sociedade Teológica Evangélica, John Wimber disse: "Estamos apenas desenvolvendo agora uma teologia para as coisas que fazemos." Você vê, a verdade surge da intuição, e você tem toda essa experiência e intuição flutuando por aí, e estamos tentando descobrir como juntá-la em uma teologia. É totalmente o inverso - você começa com as Escrituras, você interpreta as Escrituras, as Escrituras lhe dão uma teologia pela qual você avalia a experiência. John Wimber menospreza a pregação; nós presumimos que ele deveria, porque ela é cognitiva. Em O Poder do Evangelismo, Wimber vai além de apenas sugerir que alguma pregação é monótona, ele se alegra abertamente que o Movimento Carismático derrubou a pregação de seu papel central na adoração. Wimber, como músico profissional de jazz antes de sua conversão, afirma repetidamente como está satisfeito em ver a dança, o teatro, a inovadora hinodia e o canto em línguas diminuir o lugar da pregação. É claro que, porque a pregação é um fato, a pregação é conteúdo. O evangelista do poder afirmou ainda que o crescimento da igreja raramente ocorre através da pregação somente, seja nos tempos bíblicos ou na história da igreja subsequente. Sinais e maravilhas são o catalisador para o evangelismo, e eles estão voltados para isso.

Além desses desequilíbrios, os evangelistas do poder compartilham com outros carismáticos uma atitude acrítica em relação às pessoas que afirmam ser os profetas de Deus hoje. E isso leva a outro problema. Se você tomar isso como sua abordagem da verdade, então quem você pode questionar, certo? Porque se esse cara aqui diz: "Eu vi um Jesus de um metro e oitenta vestindo túnicas, que me disse para começar uma religião onde seus pecados são absolvidos pelo sexo,” em que base eu digo que esse homem está errado? Essa é a sua experiência. Na verdade, John Wimber disse, e eu cito: "Eu meio que sou do tipo tenho experiência, então vamos botar pra quebrar." Isso é muito perigoso, muito perigoso. O rápido crescimento desse movimento é outra parte, penso eu, da reação cultural ao naturalismo, uma reação que está produzindo um novo fascínio pelo sobrenatural. A Nova Era está se aproveitando disso, e essas pobres pessoas tristes estão sendo vítimas disso. Elas adotaram a cura interior ocultista, a experiência mística, e até se ligam às vezes com os católicos romanos que estão na mesma situação. Uma citação interessante de E.V. Scott, na revista Passport: “Se os conselheiros espirituais católicos estão tendo um sucesso notável fazendo as pessoas visualizarem a Virgem Maria, por que se preocupar com Jesus?” R.C. Sproul chama isso de "cristianismo sensorial: "O novo cristão sensorial não precisa estudar a Palavra de Deus, porque ele já conhece a vontade de Deus por seus sentimentos. Ele não quer conhecer a Deus, ele quer experimentá-lo.”

Isso é bem característico do Movimento Carismático, enquanto, por um lado, afirmam a verdade das Escrituras, e há muitas passagens que eles entendem e acreditam, que também geram sua percepção de interpretação daquela Palavra revelada, e também geram suas percepções da vida, a partir de sua própria experiência. E como eu disse no começo, a linha é apagada, e então a coisa está borrada. O próprio Wimber faz campanha por uma mudança de percepção, transformando a perspectiva do cristianismo histórico para o misticismo oriental. E, novamente, esse é um novo misticismo pagão gnóstico, destronando a razão, dizem eles, para que a alma possa ser livre. Mas o que Deus diz? Bem, tudo isso para levá-lo de volta ao versículo 2, de 2Pedro 1. E se você não entende esse versículo agora, você não esteve ouvindo. “Graça e paz sejam multiplicadas para você na experiência” - é isso que diz? No quê? "No conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor."

Voltamos ao nosso primeiro pensamento. A graça e a paz vêm em fluxos infinitos e abundantes para aqueles que conhecem Deus e conhecem Jesus, nosso Senhor. Ouça, Pedro, você se lembra, está nos ensinando como enfrentar os falsos mestres. No capítulo 2, ele apresenta esses falsos mestres. Nos capítulos 1 e 3, ele fala sobre nossas defesas. A primeira defesa é conhecer a nossa salvação, e é nisso que ele está aqui, no capítulo 1. Da última vez, falamos sobre o fato de que precisamos conhecer a fonte de nossa salvação; essa fonte é Deus. Agora, no versículo 2, precisamos conhecer a substância de nossa salvação - a substância dela. Vamos começar no final e voltar ao versículo. "No pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor." "No" poderia ser "através de.” No conhecimento, ou através do conhecimento, indicando a esfera. A palavra “conhecimento,” ouça com atenção, é epignosis; é uma forma fortalecida de gnōsis. Ela sugere um conhecimento pessoal completo. É a mais forte das duas palavras. Poderíamos dizer que a gnōsis seria uma espécie de informação básica, e epignōsis seria o conhecimento completo, exato, rico e íntimo. Às vezes, epignōsis parece ter um significado único e muito especial, mas você não pode atribuí-lo necessariamente à salvação. Porque o conhecimento mencionado em Hebreus 10.26 e 2Pedro 2.20 era o conhecimento que não salvava, e em ambos os casos é epignosis, então você não quer extrair muito dessa palavra.

Mas ela tende a transmitir a ideia de um conhecimento completo. A maioria de seus usos tem a ver com um conhecimento salvador. Geralmente tem a ideia de um conhecimento real, completo e pleno, envolvendo algum entendimento íntimo. Paulo gosta de usá-la nas epístolas pastorais e a usa em relação à verdade. Em 1Timóteo, 2Timóteo e Tito, ele fala sobre o conhecimento da verdade, o conhecimento da verdade. Uma, duas, três, quatro, cinco vezes - o conhecimento da verdade, o conhecimento da verdade; a substância da nossa salvação, amado, é o conhecimento da verdade. É empírico, é objetivo, é racional. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Você não pode se tornar cristão até ouvir a verdade sobre Jesus, Romanos 10.17. A Bíblia diz que seu coração vai mentir, seu coração vai lhe enganar, suas emoções vão lhe enganar, a verdade não está em nós. A verdade está fora de nós. Um homem é um tolo, e ele não apenas não entende os objetivos e o poder da salvação, ele não entende a depravação, se ele pensa que o homem pode criar a verdade divina a partir de seu próprio coração caído. A substância da salvação não é baseada na intuição, não é baseada na emoção, não é baseada na experiência, é baseada na verdade revelada, no conhecimento da verdade.

Mas Pedro vai mais longe. A verdade não vem de impulsos irracionais. Ele diz que não é apenas o conhecimento da verdade, como Paulo o chamou, mas aqui ele diz que é o conhecimento de uma pessoa, duas pessoas, "de Deus e de Jesus, nosso Senhor.” A substância da nossa salvação; nós conhecemos a Deus conhecendo Jesus, certo? É conhecimento. Nós sabemos a verdade e conhecemos a pessoa que revelou a verdade. Tenho certeza de que Pedro obteve esta frase maravilhosa, "o conhecimento de Deus,” de seu aprendizado no Antigo Testamento. O Antigo Testamento usa o conceito de conhecer o Senhor repetidas vezes. Faraó é citado em Êxodo 5.2, dizendo: "Eu não conheço o Senhor.” Juízes 2.10 fala de toda uma geração de pessoas que não conheciam o Senhor. O texto de 1Samuel 2.12 descreve os filhos de Eli como corruptos, porque eles não conheciam o Senhor. Oséias descreve as pessoas como possuidoras do espírito de prostituição, e elas não conheciam o Senhor. Oseias registra que Deus disse: “Mas desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás o Senhor.” Provérbios 2.5 diz: “Você entenderá o temor do Senhor e encontrará conhecimento de Deus.” Esse é um conceito do Antigo Testamento. A relação do homem com Deus não é descrita apenas como conhecer a verdade sobre Deus, mas é conhecer a Deus através da sua verdade. Eu gostaria de ter tempo para desenvolver isso completamente. É por isso que no final desta epístola, em 2Pedro 3.18, ele diz: “Cresça na graça e no” – o quê? - “conhecimento - o conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” Amado, a substância de nossa salvação não é mística. A substância de nossa salvação é conhecer o Deus da verdade, o Cristo da verdade e a verdade revelada. Não há lugar para uma mente passiva. Não há lugar para misticismo, imaginação, visualização, qualquer outra coisa.

Continuando nossa viagem para trás através do versículo: "Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor." Essa é a realidade. Nós vivemos na graça. Romanos 5 diz que na esfera da graça temos paz com Deus. Graça, isso é charis, favor imerecido e gratuito para os pecadores, dando-lhes perdão total por meio de Jesus Cristo para sempre. Você ouviu essa afirmação? A graça é favor gratuito e imerecido para os pecadores, dando-lhes perdão total em Jesus Cristo para sempre. Paz, eirēnē, é o efeito da graça. É o estado de bênção decorrente do perdão que Cristo deu. "Vos sejam multiplicadas" é um desejo. Meu desejo para vocês, e isso é uma realidade, é que em uma sempre crescente abundância, graça e paz serão multiplicadas para você. À medida que o verdadeiro, genuíno e íntimo conhecimento da verdade de Deus e de Cristo cresce através da palavra, há a multiplicação das bênçãos da graça e da paz. Mais graça para todo pecado, mais graça para toda fraqueza, mais paz para toda tentação, mais paz para toda provação. E assim, amados, devemos entender nossa salvação. Se vamos nos posicionar contra ensinamentos falsos, como as coisas por aí, você precisa saber que a fonte de sua salvação é Deus, e a substância da sua salvação é o conhecimento – o conhecimento. Isso ajudará você a colocar o que Paulo, em 1Tessalonicenses 5.8, chama de capacete da esperança da salvação. Vamos nos curvar juntos em uma palavra final de oração?

Pai, nós tivemos uma interessante jornada de pensamento nesta noite, passamos pelo que está errado até o que está certo. Nós te agradecemos por nos ter dado uma Palavra clara, não nos deixando para os enganos do nosso próprio coração, que é enganoso acima de todas as coisas, como Jeremias disse; que revelaste tua verdade. E assim nos revelaste não só a tua verdade, mas nos deste um professor de verdade residente no Espírito Santo. Pai, que possamos edificar nossa vida na verdade e no conhecimento, que é a substância de nossa salvação, o conhecimento da verdade, e o Deus da verdade, e o Cristo que disse que ele era a verdade. Que conheçamos a multiplicação abundante de toda a graça, e toda a paz, e assim, na compreensão da nossa salvação, seremos capazes de enfrentar os erros do nosso tempo. Nós te agradecemos em nome de Cristo. Amém.

FIM

This sermon series includes the following messages:

Please contact the publisher to obtain copies of this resource.

Publisher Information
Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969

Welcome!

Enter your email address and we will send you instructions on how to reset your password.

Back to Log In

Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969
Minimize
View Wishlist

Cart

Cart is empty.

Subject to Import Tax

Please be aware that these items are sent out from our office in the UK. Since the UK is now no longer a member of the EU, you may be charged an import tax on this item by the customs authorities in your country of residence, which is beyond our control.

Because we don’t want you to incur expenditure for which you are not prepared, could you please confirm whether you are willing to pay this charge, if necessary?

ECFA Accredited
Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969
Back to Cart

Checkout as:

Not ? Log out

Log in to speed up the checkout process.

Unleashing God’s Truth, One Verse at a Time
Since 1969
Minimize