
Nesta manhã eu disse a você que quero apenas compartilhar algumas coisas muito práticas da minha vida sobre facilitar as decisões difíceis. E eu quero extrair muitas coisas da Palavra de Deus. Mas antes de fazer isso, vamos a uma introdução.
A Bíblia é muito explícita em matéria de pecado. Não há nenhuma razão para se perguntar o que é que Deus proíbe. Você pode começar com o Decálogo, os Dez Mandamentos, e o Senhor estabelece as coisas que Ele não permite. Há outras coisas que Deus nos ordena, e não fazê-las é pecado. Não estamos no escuro sobre o pecado. As coisas explicitamente explicadas nas Escrituras são muito claras para nós. Nós sabemos o que é errado. Nós também sabemos o que é certo em relação a muitas coisas, pois Deus nos deu uma palavra muito clara sobre isso.
Agora, não queremos falar sobre o que é explicitamente correto e o que é explicitamente errado nas Escrituras, e sim sobre o que está no meio, porque isso realmente representa o difícil problema quando se trata de tomada de decisão. Se alguém lhe propõe a possibilidade de mentir, enganar, roubar, matar alguém, cometer adultério, cobiçar, é óbvio que não é aceitável. Se alguém lhe propuser a ideia de ler a Bíblia, orar, testemunhar, compartilhar o Senhor Jesus Cristo e a Palavra de Deus com alguém que precisa ouvi-la, é óbvio que é certo.
Mas, e quanto a todas aquelas coisas que estão no meio, sobre as quais a Bíblia não fala explicitamente? Por exemplo, existem algumas pessoas que dizem que existem certos alimentos que devemos comer e certos alimentos que não devemos comer. Há aqueles que hoje querem nos ligar a uma lei dietética do Antigo Testamento e nos dizem que a verdadeira espiritualidade está realmente envolvida com o que você come. E, é claro, se você comer carne de porco, ou qualquer coisa que não seja kosher (permitido ou apropriado) pela lei do Antigo Testamento, você cometeu um pecado.
Outras pessoas nos diriam que você pode beber certas coisas e não outras. E se você beber certas coisas, isso é pecado, e outras, não. E há muito a dizer sobre isso nas Escrituras, mas nenhuma proibição específica sobre o que podemos ou não beber.
Algumas pessoas acreditam, e isso pode parecer estranho para você, mas é verdade, acreditam que a prática de esportes é pecado. Conheço um homem que sente isso de maneira tão forte que está escrevendo um livro sobre o pecado dos esportes. Para alguns de vocês isso não é pecado, e sim um deus. E você se curva e adora cada oportunidade recebida.
Há pessoas que acreditam que a televisão é um pecado. Se você possui uma televisão, você não é espiritual. Existem outras pessoas que são zumbis. Elas olham fixamente para aquela caixa. Não importa o que aconteça, até um teste de recepção de imagem as entretém, e elas assistirão enquanto o fusível durar.
Algumas pessoas diriam que, se você for a um cinema, cometeu um pecado. Se você entrar em um cinema, você está participando da impureza. Se você pagar o preço que for para ir ao cinema, está colocando dinheiro na indústria de produção de filmes. Outras pessoas dizem: "Bem, você pode ir a um cinema e é uma diversão, é recreativo. Você pode ver a beleza de certos cenários,” e assim por diante.
Há pessoas que pensam que, se você fizer qualquer coisa no domingo, além de se sentar e ler a Bíblia, você entrou em pecado. Quando eu era pequeno, eu lembro quando estávamos - particularmente na costa leste, na Filadélfia – não tínhamos permissão para fazer nada no domingo que se assemelhasse a recreação. Chegávamos em casa nos nossos ternos, com um pequeno colete rígido e uma gravata, e sentávamos no sofá o dia todo. Não era permitido ler coisas engraçadas, não podia ler a página de esportes, não podia olhar para a televisão, não podia sair no quintal e brincar de pega-pega, não podia dar uma volta. O único pecado que podíamos cometer, e quantas vezes quiséssemos, era o pecado da gula. E, é claro, a maioria das mulheres passava toda a manhã cozinhando aquela refeição pela qual pecaríamos a tarde toda. E ficávamos presos com a consequência do nosso mal. Mas esse pecado era tolerável. E na maioria dos círculos evangélicos ainda é - como evidenciado pela forma física da maioria dos evangélicos.
Lembro, quando era menino, que você podia jogar cartas desde que as cartas não tivessem coringas, espadas, paus e essas outras coisas. Qualquer outra carta era normal, mas se tivesse impresso sobre elas tais coisas, isso era pecado, e nenhuma pessoa com autorrespeito jamais pegaria uma carta que tivesse uma dessas marcas sem que imediatamente a largasse antes que cometesse um pecado. Agora, você poderia jogar "Pit" e gritar, e jogar coisas, e estava tudo bem, mas veja o que está no cartão.
Havia pessoas que acreditavam que certos jogos eram pecado. Jogos como "Banco Imobiliário" ensinavam materialismo, e deveria ter havido um jogo chamado "Humildade e Pobreza" para aqueles que realmente queriam buscar a verdadeira espiritualidade em sua vida recreativa.
E então há pessoas que acreditam que é um pecado colocar folhas na boca, acender o fogo e soprar a fumaça através do nariz. Eu estava na Carolina do Norte e vi a maioria dos diáconos fazendo exatamente isso. E perguntei a um deles como é que isso não é pecado, e eles disseram que todos eles plantavam tabaco ali, então não era pecado.
Bom, há outras pessoas que dizem que, se seu cabelo é longo demais, isso é um pecado. E se é muito curto, isso não é um pecado, a menos que seja muito curto, e aí pode significar que você é gay, então encontre um meio termo em algum lugar para que você não esteja pecando em nenhum dos lados.
Há pessoas que acreditam que certos estilos de roupa são basicamente reflexo de uma sociedade pecaminosa. Agora, eu não entendo a moda de hoje, realmente não. Pessoalmente, creio que Deus é simétrico. Entende? Creio que Deus é simétrico. Ele gosta da mesma coisa nos dois lados de você. Mas vejo umas roupas que vão para todos os lados. Quero dizer, coisas malucas, como explosão de coisas e tudo pra todos os lados. Enfim, isso só sou eu. Eu gosto de um bolso em ambos os lados da minha camisa, o que posso dizer?
E há algumas pessoas que sentem que certos estilos musicais são pecado. O rock é pecado. E talvez possamos concordar com isso. O Country é definitivamente santificado. Eles não devem estar ouvindo a letra da música.
Há pessoas que pensam que é normal ter meninos e meninas nadando juntos, e há alguns, muitos no sul, por exemplo, que acreditam que isso é pecado. Eles chamam isso de "banho misto," e isso é proibido.
Mas há muitas coisas como essas que entram na área em que a Escritura realmente não tem nada a dizer e, assim, somos levados a ter de tomar algumas decisões. Agora, a maneira fácil é fazer uma lista de regras. Nós apenas decidiremos. Teremos um comitê e diremos: "Isto está errado. Isto está errado. Isto está errado. Isto é certo." Nós viveremos simplesemnte por essas regras. E se você mantiver as regras, nós o chamaremos de espiritual. E se você não cumprir as regras, nós o chamaremos de carnal. Essa é a saída fácil.
Como cristãos, precisamos saber como tomar decisões sobre esse tipo de coisas. Todos os dias enfrentamos situações em que devemos decidir. Mas como? Vou dar dois princípios. Vou apenas dispor aqui para vocês, não vou gastar muito tempo neles. Estas são as coisas que eu uso na minha vida pessoal. Sentei um dia e os escrevi, apenas pela minha própria experiência. Eu não tive de ir estudar para descobrir. Estas são as coisas que eu me pergunto periodicamente sempre que me deparo com uma decisão que não é preta ou branca na Escritura. Quanto mais cedo você aprender a aplicar estas coisas, mais você apreciará sua experiência espiritual e entenderá o que significa ser livre em Cristo e, no entanto, submisso ao Seu propósito perfeito.
Primeiro princípio. E eu vou lhes dar dez, eu acho, se tivermos tempo. E você já está dizendo que não vamos. Número um. Eu vou fazer isto nesta noite, pessoal, nos próximos minutos. Número um. Eu faço esta pergunta. Será espiritualmente lucrativo?
Leia comigo em 1Coríntios 6.12. Um texto familiar. Nós estudamos isso em detalhes no nosso estudo sobre esta epístola maravilhosa. Mas observe com cuidado o versículo 12. "Todas as coisas me são lícitas.” Agora deixe-me qualificar isso dizendo isto, todas as coisas que não são ilícitas são lícitas. É o que ele quer dizer. Há algumas coisas nas Escrituras que já se mostram como ilícitas ou pecaminosas. Ele não está falando sobre essas coisas. O que ele está dizendo aqui é que todas as coisas que não são ilícitas são lícitas. OK? Todas as coisas nesse meio termo, essa área não-moral é legal para mim. "Mas nem todas convêm" - agora, essa palavra literalmente significa - "vantagem.” Não tem nenhuma vantagem espiritual, elas não me beneficiam.
Então, eu me pergunto o que Paulo está dizendo aqui. Será que fazendo isso, aumentará minha vida espiritual? Cultivará a santidade? Essa é uma pergunta justa. Essa é uma questão básica. Será lucrativo para mim? Será vantajoso? Isso me beneficiará?
Há algumas coisas que não estão erradas. Penso sobre dormir. Dormir não está errado, dormir é bom. Eu tento fazer isso de vez em quando. Eu gostaria de fazer isso mais do que sou capaz. Mas não há nada de errado com o sono. Na verdade, não há nada de errado em dormir. Você já desejou muito uma manhã quando pudesse dormir até mais tarde? Com certeza. Às vezes, é no domingo pela manhã, mas o Senhor vai puni-lo por isso.
Todos nós temos aqueles momentos em que desejamos dormir um pouco mais e isso é uma coisa maravilhosa. Mas dormir demais e armazenar força física, se feito com frequência, não será algo bom e lucrativo para seu benefício espiritual, porque irá cultivar o quê? A preguiça. Por si só não é errado, mas cria o hábito da apatia. E de forma exagerada não é para seu benefício.
Há muitas coisas assim na vida. Seja lá o que for, faça a você mesmo a seguinte pergunta: será espiritualmente benéfico para mim? Será para o meu lucro? Terá alguma vantagem? Cultivará a santidade?
Em outras palavras, não estou olhando para a vida do ponto de vista de, cara, posso fazer isso e me safar? Será espiritualmente lucrativo? Vamos chamar isso de princípio do - e você pode escrever isso logo abaixo –benefício. O princípio do benefício. Contribui para meu benefício espiritual?
Princípio número dois – e vou mencioná-lo muito brevemente. Princípio número dois, e é um paralelo muito próximo, isso irá edificar-me? O primeiro simplesmente olha isso de forma isolada. Isso me beneficiará espiritualmente? A segunda pergunta, isso me coloca no caminho para uma maior maturidade espiritual? Isso irá edificar-me? Primeira a Coríntios 10.23. Ele dá basicamente a mesma ideia. "Todas as coisas são lícitas - isto é, todas as coisas que não são ilícitas são lícitas." “Todas as coisas são lícitas,” mas nem todas convêm." O mesmo pensamento, e então vemos isto: “todas as coisas são lícitas, mas nem todas edificam.”
Assim, faço a seguinte pergunta, irá edificar-me? E a palavra é "oikodomeō,” significa "edificar uma casa.” Isso adicionará à minha vida coisas que aumentam minha estabilidade, força e maturidade espiritual? Primeira a Coríntios 14.26 diz: "Que tudo seja feito para edificação.” Paulo diz em 2Coríntios 12.19: "e tudo isto, meus amados, é para a edificação de vocês." Em 1Coríntios 9.24, Paulo diz: "Vocês não sabem que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Corram de tal maneira que ganhem o prêmio.” Todo homem que compete no atletismo é moderado – isso significa autocontrole - em todas as coisas. Por quê? Porque ele quer ganhar. Versículo 27. "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão" significa algo como dar um olho roxo ao seu corpo. "Eu golpeio meu corpo bem nos olhos.” Para qual propósito? O de mantê-lo sob controle, para que o que eu faça seja autoedificante. "Faço do meu corpo o meu escravo,” essa seria outra maneira de traduzir isso.
Francamente, e isso é uma coisa honesta para nós admitirmos, a maioria de nós é escrava dos nossos desejos corporais, certo? Nós basicamente respondemos a qualquer impulso físico. É por isso que sempre dizem, em matéria de autocontrole e autodisciplina, existem vários elementos-chave. Você se lembra, falamos disso há alguns meses. Para ser uma pessoa autodisciplinada, você precisa se treinar em disciplina.
Eu uso um monte de pequenas coisas práticas como, por exemplo, sempre faça a tarefa mais difícil - como? - primeiro. Isso ajuda você a aprender autodisciplina. Outra que me ajuda é não atrasar. Para fazer isso, você precisa ordenar os diversos elementos de sua vida para convergir para que você esteja no lugar certo no momento certo em que deveria estar lá. Isso é um controle. Isso indica que você pode colocar as peças no lugar e gerenciar. E outro que me ajuda é aprender a dizer "não" quando você tem todo o direito de dizer "sim.” Em outras palavras, quando você tem o direito de sair e ter uma bela refeição, além disso ainda pode pedir algo, como um sundae com cobertura de chocolate quente, ou o que quer que seja, basta dizer "não" para que você possa dizer ao seu corpo: "Veja, eu ainda estou no comando.” Cultive o autocontrole. Quando você controla seus desejos com sua mente, sua mente espiritual, você exerce os músculos certos e treina a santidade.
Então, eu me pergunto, se eu fizer isso, vai edificar-me? Isso me fortalecerá? Isso me direcionará para a semelhança de Cristo? Para uma maior maturidade espiritual? Chamemos isso de o princípio da edificação. Então, o princípio do benefício e, em seguida, o princípio da edificação.
O terceiro princípio, e vejamos no capítulo 12 de Hebreus. E aqui entra uma terceira pergunta. Isso irá me desacelerar na corrida? - e esse é o lado negativo dos dois que acabamos de mencionar. Se eu estiver correndo, como diz em 1Coríntios 9, para ganhar o prêmio, então eu tenho de me perguntar se isso irá me desacelerar. Observe Hebreus 12.1. Estamos em uma corrida, a corrida da fé. Vimos no capítulo 11 uma série de pessoas que viveram pela fé e são testemunhas vivas da validade de viver pela fé. Elas são a nuvem de testemunhas que nos dizem para viver pela fé.
Sabe, de volta ao início, no versículo 4: "Pela fé, Abel... pela fé, Enoque... pela fé, Noé... pela fé, Abraão... pela fé, Sara... pela fé, Jacó... Isaque... pela fé, José... pela fé, Moisés.” E continua falando que pela fé, os muros de Jericó caíram, pela fé, a prostituta Raabe, e depois Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel, os profetas, e assim por diante. Homens e mulheres, todos vivendo pela fé.
Agora, com tantas pessoas testemunhando o significado da vida pela fé, também devemos viver pela fé, correr a corrida da fé. Agora, para fazê-lo com sucesso, observe o versículo 1: "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus."
Agora, o que eu quero que você perceba, "livremo-nos de todo o peso e pecado.” Agora, o que você conclui disso? Que o peso é diferente do quê? Do pecado. Devemos separar o pecado e devemos deixar o peso. Qual é a diferença? Para correr neste agōn, de onde recebemos a palavra "agonia,” que é a palavra para a corrida, esta exigente e exaustiva vida de fé requer determinação, perseverança, autodisciplina. E, para fazer isso, temos de descartar todos os pesos e pecados.
Agora, o que é "todo peso?" A palavra é onkos. Significa simplesmente "carga.” Carga. Não é pecado. É apenas um volume desnecessário, algo que nos pesa, desvia nossas prioridades, leva nossa atenção, suga nossas energias, tira o nosso entusiasmo sobre as coisas de Deus.
Agora vamos pegar um atleta que vai competir nos 100 metros e, digamos que, antes de correr nos 100 metros, em um evento de classe mundial, ele saiu, ficou bêbado e cometeu pecados de dissipação, e então entrou e tentou correr. Ele estaria correndo sem ter deixado de lado o pecado. Ele pecou contra seu próprio corpo e sugou sua força. Mas vamos supor que ele treinou perfeitamente, que ele fez tudo o que ele deveria fazer no processo de preparação, que estava em uma forma física superior, tudo era como deveria estar em seu treinamento, sua vida moral estava limpa, mas ele entrou e decidiu competir usando botas de combate e um sobretudo de lã. Isso não seria pecado, mas seria muito estúpido. Isso seria desnecessário.
Deixe-me colocar da seguinte forma. É pecado sair com sua esposa em uma noite de sábado para jantar, comer uma boa refeição, então dar uma volta de carro, sentar-se para admirar a lua na praia, dizer à sua esposa o quanto você a ama e então voltar para casa às duas horas da manhã? Isso é pecado? Não. Você diz: "Eu queria que meu marido fizesse isso." Mas, vamos adicionar outra dimensão. Você tem uma reunião de oração às 8 horas, domingo de manhã, e você deve ensinar a Palavra de Deus às 8h30. Deixe-me dizer isto, não é pecado fazer algo assim, mas é altamente desnecessário porque terá um impacto muito grande no que você poderá ter de fazer na manhã seguinte.
Então, há algumas coisas em nossas vidas que nós restringimos pela única razão que elas nos retardariam na corrida, certo? É por isso que, por exemplo, o sábado à noite é um momento muito sagrado. É um tempo de "não fazer nada.” Posso lembrar quando meus meninos estavam jogando futebol. Felizmente, o último acabou com sua carreira de futebol agora, Mark. E eu posso me lembrar dos jogos de futebol de sábado à noite, eu saía, e quando seu filho está jogando futebol, você entra no esquema. Eu entendo isso de qualquer maneira, tendo jogado muito e amado o jogo. E você está assistindo ao seu filho, e suas emoções estão correndo alto, e você volta e está jogando uma e outra vez, especialmente se seu filho quebra a perna e ele está no hospital, como aconteceu em um ano e ele quebrou seu fêmur, e ficamos lá a metade da noite, e tivemos de nos levantar no dia seguinte e pregar a Palavra de Deus, e assim por diante. Você põe suas emoções e seus processos mentais no canal errado.
Agora não é pecado ir assistir ao seu filho jogar beisebol, futebol, a menos que você pense que o futebol é um pecado. E esse é o seu privilégio, eu acho. Mas o ponto é, você adiciona à sua vida uma carga desnecessária. Você não precisa disso.
Há muitas formas de cargas: o legalismo, o cerimonialismo, o desperdício de tempo desnecessário que atrapalha sua energia e bagunça suas prioridades. Então, você faz uma pergunta simples, isso irá desacelerar-me na corrida espiritual? Qualquer coisa que impacte minha eficácia em servir a Cristo, então não a farei. Pode ser algo que em si mesmo que não seja maligno, mas se torna um peso desnecessário para eu carregar. Chamemos isso de o princípio do excesso.
Número quatro. Isso vai me levar à escravidão? Primeira aos Coríntios, capítulo 6, de volta ao versículo com o qual começamos, 1Coríntios 6.12. Escute: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.” Então isto: “Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar...” Pelo quê? “Por nenhuma delas.” Eu não vou ser levado sob nenhum poder. Não permitirei que nada me domine.
Nunca devemos permitir que uma coisa não moral se torne nosso mestre. E, no entanto, há pessoas - pense nisto, cara, o rei da criação, nós o vimos no Salmos 8, nós ouvimos a canção. “Que é o homem, para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares.” Cara, o rei da terra! Mas não é incrível como ele rende sua soberania às pequenas coisas estúpidas?
Quantos homens se converteram em idiotas absurdos, mal-humorados, porque não conseguem controlar o que sai das uvas? Quantas pessoas acabaram morrendo porque não podem lidar com o tabaco? Quantas pessoas literalmente têm suas vidas totalmente dirigidas por uma televisão, que é um monte de fios que foram inventados pelo homem, o rei da Terra? De repente, a televisão é rei, a televisão é soberana e o homem não é senão um escravo dela. As drogas, inventadas realmente e descobertas pelo homem para o benefício daqueles que delas necessitam, tornam-se mestres de tantos homens, tantas mulheres.
Há muitas coisas que podem nos escravizar que vêm da criação, que Deus projetou para serem governadas por nós. Então, eu me pergunto, isso me colocará em servidão? Lembro-me de um determinado pregador que estava evangelizando em um circuito de pregação e, finalmente, teve de deixar o evangelismo porque estava tão envolvido na perda de dinheiro no golfe que literalmente faliu, chegando ao ponto de apostar trezentos a quatrocentos dólares em um buraco em uma partida de golfe. Há muitas pessoas neste mundo controladas por uma pequena bola redonda como essa, muitas.
Há aquele tipo de coisas que o que lhe são inerentes assumem o controle, assumem o controle sobre nós. Eu vejo isso acontecer com a música. Jovens que são dominados por isso. Eu vejo pessoas que ficam literalmente paralisadas se não conseguem chegar em casa e ver o próximo capítulo da novela. Tantas coisas podem nos levar à escravidão. Chamemos isso de o princípio da escravização. Então, perguntamos, isso vai me matar? Tem o potencial de me tornar seu escravo? O princípio da escravização.
Número cinco. Este é bastante prático. Será que, o número cinco, cobrirá hipocritamente o meu pecado? "O que você quer dizer com isso, John?" Isto é o que eu quero dizer, estou fazendo isso em nome da liberdade, quando a verdade é que estou realmente cedendo ao meu próprio mal? Vejamos 1Pedro 2.16. Você sabe o que queremos dizer: "Bom, sou livre em Cristo. Eu sou livre para apreciar isso, e sou livre para apreciar aquilo, e posso fazer isso, e posso fazer aquilo." A verdade é que você é livre, mas você está simplesmente protegendo sua luxúria, ou seu desejo maligno.
O homem que diz: "Bem, sou livre para fazer isso. Eu sou livre para ir ali e ver aquele filme. Porque, certamente, tenho a liberdade de fazer isso. Eu tenho essa liberdade. Eu sou muito seletivo." Mas quando ele vai lá, ele vai com o propósito em seu coração de ter seu próprio desejo maligno atendido pelo que ele vê. Ele simplesmente fala da liberdade como um manto sobre o seu mal.
Olhe para 1Pedro 2.16: "não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal.” Seja honesto com você mesmo. Pergunte a si mesmo: isso é realmente algo que me beneficia espiritualmente, é para meu lucro espiritual? Isso é algo que me edifica? Isso é algo que não é desnecessariamente uma carga, mas algo útil? Isso é algo que não vai me levar à escravidão? Ou estou realmente escondendo meu desejo maligno? Olhe para o seu motivo.
As pessoas costumam falar que os jovens dizem: "Bem, a Bíblia não diz que não deveríamos dançar. Davi dançou perante o Senhor." Bom, eu posso lhe dizer algo, ele não dançou o tipo de dança que as pessoas dançam hoje. Mas as pessoas dizem: "O que há de errado com a dança?” Faça a pergunta a si mesmo. Eu estou defendendo a dança porque eu sei que isso me fortalecerá espiritualmente? Porque eu sei que não é um algo desnecessário, é muito importante para o meu progresso espiritual e não há como ela conseguir me escravizar? Ou estou desejando fazer isso em nome da liberdade, mas o motivo real é por causa do meu desejo luxuriante? Veja, eu tenho de entender o motivo e me fazer a verdadeira pergunta.
Veja, Gálatas 5.13 diz que é muito comum transformar a liberdade em - o quê? - licença. E você tem de gardá-la. Você deve protegê-la. Vamos chamar isso de o princípio do equívoco. E-Q-U-Í-V-O-C-O. Isso significa mentir ou falsificar. E há pessoas que literalmente falsificam seus motivos. "Bem, sou livre para fazer isso. Eu certamente sou." E eles estão se equivocando. Eles estão mentindo. Eles querem proteger suas intenções malignas.
A pessoa que diz: "Ei, Deus fez os cavalos. Eu sou livre para ir ao Hipódromo de Santa Anita. Posso ir lá e aproveitar a criação de Deus. Esses cavalos correm e eu digo: 'Louvado seja, Senhor. Olhe o que o Senhor fez!’ Enquanto isso, deixo o meu dinheiro lá o dia todo.” E o que você tem ali é um manto de liberdade colocado no topo de uma intenção maligna, que é jogar, o que, é claro, é tomar a mordomia que Deus lhe deu e lançá-la no ar, a critério da sorte. Então, nos perguntamos, isso cobrirá hipocritamente o meu pecado? Esse é o princípio do equívoco. Estou falsificando um motivo verdadeiro?
Número seis. Agora, isto é muito importante. Violará o senhorio de Cristo na minha vida? E por isso, preciso que você se dirija ao capítulo 14, de Romanos. Passamos muito tempo lá, mas isso irá relembrá-lo, penso eu, brevemente. Violará o senhorio de Cristo na minha vida?
Agora, ouça este pensamento básico, sim? Todo cristão deve viver em submissão ao senhorio de Cristo. Todos concordam com isso? Todos nós devemos viver em submissão ao senhorio de Cristo, certo? Você entende isso? Então, você entende este segundo ponto, que nem todos concordamos 100 por cento sobre o que o Senhor gostaria que fizéssemos? Isso está certo? Algumas pessoas pensam que o Senhor diz não a isto, e outras pessoas pensam que o Senhor diz que está tudo bem. Algumas pessoas pensam que o Senhor diz que é um pecado fazer isto, algumas pessoas acham que está tudo bem.
Agora ouça, nem todos, sabemos as coisas explícitas nas Escrituras, com certeza, mas nem todos concordamos sobre o que o Senhor deseja que façamos. Algumas pessoas pensam que o Senhor quer que você leia sua Bíblia todas as manhãs da sua vida e, se não fizer isso, você pecou contra Deus. Algumas pessoas realmente acreditam nisso. Algumas pessoas acreditam que se você não vai à igreja numa manhã de domingo, à igreja de domingo à noite e à reunião de oração de quarta-feira, você escorregou espiritualmente. Outras pessoas não estão presas em sua consciência para fazer isso. Elas podem ir no domingo de manhã, podem ir no domingo à noite. Se vão quarta-feira à noite, pode ser uma questão de conveniência. Há algumas pessoas que querem ler a Palavra de Deus muitas vezes, mas não estão presas em sua consciência para lê-la todas as manhãs de sua vida inteira.
Há pessoas que sentem o senhorio de Cristo de maneiras diferentes. Agora, observe em Romanos 14.1, bem, comecemos no versículo 2. "Um crê que pode comer de tudo, mas quem é fraco na fé come legumes.” Você conhece vegetarianos. Eles pensam que o Senhor quer que eles comam apenas ervas, e outra pessoa diz: "Ei, você pode comer o que quiser.” "Quem come de tudo não deve desprezar o que não come; e o que não come não deve julgar o que come de tudo, porque Deus o acolheu" ambos implícitos. “Quem é você para julgar o servo alheio? Para o seu próprio dono é que ele está em pé ou cai; mas ficará em pé, porque o Senhor é poderoso para o manter em pé. Um homem estima um dia acima do outro" - isto é, ele quer manter o sábado, fazer algo especial fora do domingo. Ele é o que chamamos de sabático, ou aquele que separa o Domingo ou o Sábado.
"Outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem-definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.”
Em outras palavras, sejam quais forem as restrições na vida de um cristão, ele as faz porque acredita que é o que o Senhor deseja. Você entendeu? Ele acredita que é isso que o Senhor deseja. Agora ouça-me. Enquanto você acredita nisso, então faça ou não faça isso. E faça a pergunta, é algo que eu acredito que o Senhor gostaria? Isso é algo que eu acredito que o Senhor não gostaria? E isso é uma questão de - o quê? - consciência. Você diz: "Bem, e se a sua consciência estiver errada?" Não viole sua consciência. Você nunca saberá se sua consciência está errada, porque se sua consciência lhe disser isso, é porque você acha que está certo.
Entenda - a consciência só reage à mente. E em sua mente, se você acredita que uma coisa está certa, sua consciência irá impedi-lo, ou sua consciência irá impulsioná-lo. A consciência é apenas um volante, a mente é o motor. O motor produz a ação, o volante apenas engata o comportamento. E a consciência só leva o que está na mente, envolve o volante, por assim dizer, e gera comportamento. Se você violar sua consciência, você vai se treinar para fazer algo ruim porque, à medida que sua mente cresce para entender melhor o que é certo, quando a sua consciência, então, diz a você se você treinou para violar sua consciência, a sua consciência então não lhe fará nenhum favor. Então, não se treine para violar sua consciência. E é exatamente o que ele está dizendo. Você faz a pergunta, isso violará minha compreensão do senhorio de Cristo?
Alguns irmãos podem vir até você - e isso acontece o tempo todo - e dizer: "Você pode fazer isso. Vá em frente, você pode fazer isso. Você é livre. Porque você pode fazer isso, isso não é errado. Isso está perfeitamente certo." Se isso viola sua consciência - o quê? - não faça isso. Não se treine para ignorar a consciência. Paulo diz: "Eu nunca faço nada contra minha consciência. Eu não quero cauterizar a minha consciência com tecido cicatricial, porque ela é insensível." Aquele que guarda o sábado, se alguém quer se sentar em um sofá e esse é seu jeito de manter o sábado, não o incomode com isso. Não o repreenda sobre isso. Não o force.
Nunca esquecerei a ilustração mais clássica que meu pai me deu. Ele estava em Michigan, em um avivamento. E em uma noite de domingo, ele disse ao pastor após a reunião, eles haviam iniciado uma semana de reunião de avivamento, o pastor disse para ele: "O que você vai fazer amanhã?" E ele disse: "Bem, eu pensei que logo pela manhã poderíamos jogar golfe. E depois, à tarde, faríamos algumas visitas.” O pastor disse: "Golfe? Durante um avivamento? Você não está comprometido com a obra de Deus? Você veio aqui para jogar ou ministrar?" Ele ficou muito eloquente. Meu pai disse: "Um pouco de ambos.” E disse: "Na verdade, eu gostaria que você viesse e nós pudéssemos ter um momento de comunhão pela manhã, e nos familiarizarmos." Ele disse: "Nunca. Nunca. Eu me comprometo toda a semana com a oração, durante toda a semana com o avivamento.”
E meu pai disse para ele: "Não. Eu acho que seria ótimo se você viesse. E o líder da música vai e seria bom se você viesse também.”
"Não. Eu nunca faria isso. Eu nunca faria isso."
Bem, na manhã da segunda-feira, eles estavam no campo de golfe, e adivinha quem apareceu? O pastor relutante. E ele disse, como a história estava relacionada comigo: "Eu vou fazer isso, mas eu sei que não deveria fazê-lo. Estou fazendo isso por causa da hospitalidade. Eu sei que não está certo."
Agora marque isto, primeiro buraco, eles se afastaram, no meio caminho, alguém grita: "Cuidado com a bola.” O pastor olha para cima e perde dois dentes. Meu pai disse que ele caiu ao lado de uma árvore, dizendo: "Eu sabia. Eu sabia." E você quer saber de uma coisa? Se ele acreditava que o golfe na segunda-feira de manhã durante um avivamento estava errado antes disso, você pode ter certeza de que ele acreditou que era errado depois disso. Então, tudo o que você fez por aquele homem foi forçá-lo em sua falta de liberdade, sua escravidão.
Não faça isso. Ele interpretou isso como o julgamento de Deus. E você quer saber de uma coisa? Bem, pode ter sido. Deus não quer que nenhum homem viole sua consciência. Portanto, não queremos fazer coisas que levem as pessoas a ignorar o senhorio de Cristo, que eles percebam como uma violação da consciência. Chamemos isso de o princípio da invasão. Isso significa que você está se apoderando, usurpando a soberania de Cristo na vida.
Se eu escolher fazer alguma coisa - deixe-me resumir isto - se eu escolher fazer alguma coisa, ela deve caber dentro do que eu acredito que é a vontade de Cristo, meu Senhor, certo? Não quero violar isso. Não quero violar isso. Violar isso na minha mente seria tomar o controle da minha vida, não seria? Invadir o senhorio de Cristo. Eu não quero fazer isso. Isso é invasão.
Número sete. Este é básico. Isto ajudará outros cristãos pelo seu exemplo? Rapaz, isso é tão importante. Nós realmente temos de governar nossas vidas pelo que os outros cristãos sentirão. Primeira a Coríntios 8.9. Você se lembra deste? "Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser“ - o quê? - “tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?" E assim por diante. E então ele será destruído porque ele seguiu seu exemplo. Ele vai violar sua consciência, ferir sua consciência fraca. E você pecou contra ele e pecou contra Cristo. Não faça isso.
Paulo diz em 1Coríntios 9: "Eu tenho o direito de ser pago pelo meu ministério. Eu escolho não ser pago. Eu não quero ninguém ofendido," certo? "Então eu coloco isso de lado.” No capítulo 14, de Romanos, onde ficamos, do versículo 13, isso é tudo. "Tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.” Se seu irmão está triste com sua comida, mude sua comida. É o que ele diz. "Assim, pois, sigamos as coisas que contribuem para a paz e também as que são para a edificação mútua." Não coma carne ou beba vinho, ou faça qualquer coisa que faça seu irmão tropeçar, ser ofendido ou ficar fraco.
É tão importante. Voltando para casa, de Charlotte, Carolina do Norte, na outra noite, a aeromoça desce o corredor e eles estão servindo, eu não sei, café da manhã de champanhe ou o que quer que seja, e ela disse: "Você gostaria de um pouco de champanhe com o seu café da manhã?” E eu, pessoalmente, gosto de suco de laranja, nunca experimentei champanhe de qualquer forma, mas você sabe, aquele pensamento meio que entra em sua mente: “Como seria o gosto disso?" Mas, é claro, eu disse: "Não, eu não quero champanhe." E então me levantei um pouco mais tarde, apenas para me esticar no corredor, e eu estava lá de pé e um cara que estava logo dois assentos adiante virou-se e disse: "Eu conheço você. Você é John MacArthur." Eu disse: "Certo.” Ele disse: "Oh, é tão maravilhoso conhecer você." Ele disse: "Eu estou estudando para o ministério e pego as fitas,” e ele continuou com esse testemunho maravilhoso. Ele é de Samoa. Veio para os Estados Unidos, e vai levar todas as nossas fitas para Samoa. E, você sabe, aqui estava esse assunto que me lembrou de como você pode saber quando está sendo observado, e talvez você não saiba quando você está sendo observado, e o padrão de sua vida é um exemplo.
E é tão maravilhoso poder limitar sua liberdade e saber que irá fortalecer outra pessoa. Na verdade, ele comentou que ele estava me observando durante todo o voo, e esperando uma oportunidade de falar comigo. Então, esse foi um lembrete maravilhoso para mim do fato de que as pessoas estão sempre observando. E minha visibilidade é certamente mais severa que a sua.
Mas, no entanto, temos de nos fazer a pergunta: ajudará outros cristãos pelo meu exemplo? Estou fazendo algo que serve de exemplo para eles? Você sabe, mesmo as pequenas coisas na vida, a disciplina de sua vida, o fato de você vigiar sua dieta ou seu peso, ou você ter uma certa disciplina. Essas pequenas coisas na vida podem ser muito importantes.
Então, quero que os cristãos mais fracos sigam meu padrão? Chamemos isso de o princípio do exemplo. Então, o que temos? O princípio do benefício, edificação. Qual é o próximo? Excesso, escravização, equívoco, invasão, exemplo. Vamos ao número oito. Eu amo este. Isso levará outros a Cristo?
"Não seja, pois, difamado aquilo que vocês consideram bom," adverte a Bíblia, em Romanos 14.16. O que eu faço levará os outros a Cristo? Isso é tão importante. Será que eles verão uma diferença na minha vida? Será que haverá algo único sobre minha vida? Deixe-me dar uma ilustração clássica. Volte para 1Coríntios 10. Agora é um pouco obscuro no texto, no texto em português, mas o contexto é ótimo. Aqui está a ilustração. Apenas escute por um minuto. Dois cristãos. Um é um cristão maduro, muito forte - vamos ver os versículos 27, 28, 29. O primeiro cristão é um cristão muito maduro, muito forte e muito liberado. Ele pode comer carne oferecida aos ídolos. Ele sabe que o que 1Coríntios 8 disse é verdadeiro. Um ídolo não é nada, qual é a diferença?
Bem, você sabe qual foi o processo, certo? Você vai adorar algum ídolo? Digamos que você vá para um grande templo e traga sua oferta, que é comida. E você coloca sua oferta no altar. Bem, você sabe tão bem quanto eu que o deus é um deus morto, ele é um ídolo morto e não come. Apenas fica ali. Então, depois que ele se senta lá por algum tempo, e centenas e centenas de pessoas continuam trazendo a comida, os sacerdotes tiram de lá e guardam o que querem comer. Agora, eles não podem comer tudo porque há menos deles do que há pessoas fazendo ofertas, então eles correm ao açougue do templo, pela porta dos fundos. O que eles não querem, eles tiram, vendem na rua ao melhor preço porque não há concorrência, eles conseguiram isso por nada. Então, você quer comprar carne barata, você a compra no açougue do templo. Isso faz sentido. Sua esposa iria comprar lá, a minha também.
Agora, o problema é este, certo. Você tem um cara que é um cristão maduro. Ele diz que um ídolo não é nada. Que diferença faz? Sou um mordomo do meu dinheiro. Estou comprando lá. É bom. É saudável. É tão bom quanto em qualquer outro lugar. E não vou me preocupar que tenha sido oferecido uma vez a um ídolo morto que não era nada, de qualquer maneira. Mas, aí ele sai para jantar com um novo cristão que acabou de se converter dessa idolatria. E ele tem em sua mente a idolatria pagã, o culto, as orgias, as prostitutas do templo, toda a cena feia, grosseira e imoral. E se lhe dissessem que algo que ele iria comer era uma carne oferecida a esse ídolo, seria como amordaçá-lo. Ele não poderia fazer isso. Ele é um irmão mais fraco que não entende sua liberdade, mas nós entendemos isso. Ele acabou de sair disso.
Então, os dois, o forte e o fraco, têm um amigo em comum, que é um incrédulo. Eles querem ganhá-lo para o Senhor. Então, o amigo não crente convida os dois a jantar, e eles aceitam. Essa é a ideia do versículo 27. "Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto diante de vós.” O quê?
Você não diz: "Senhor, onde comprou isso?" Mas se o homem voluntariamente disser: "Olha, esta é uma carne barata oferecida em sacrifício aos ídolos." Então o outro sai e diz: "Como está o assado? Rapaz, está muito bom. Sim, eu consegui no açougue do templo - que pechincha." E o cristão fraco diz: "Oh.”
O cara volta para buscar o resto da refeição, o que vai acontecer na conversa? O cristão forte está em um dilema. O irmão fraco diz a ele: "Não consigo comer isto. Eu não posso comer isto." O irmão forte diz: "Mas se você não comer, ofenderemos o cara que estamos tentando evangelizar.” Mas se eles continuarem, comerem e não ofenderem o cara que estão tentando evangelizar, então terão ofendido seu irmão, levando-o a tropeçar.
Então, o dilema é este. Você ofende o outro irmão ou ofende um incrédulo? Essa é a questão. Eu ofendo um cristão mais fraco ou ofendo um não crente? O que o texto está dizendo? "Porém, se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo,” – o quê? – “não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência” de quem? – “Não a tua propriamente, mas a do outro.”
Espere um minuto. Quer dizer, quando você estiver tentando evangelizar um incrédulo, é melhor ofender o incrédulo do que seu irmão cristão? Sim. Não é óbvio? Se você ofendesse seu irmão cristão, o incrédulo diria: "É melhor ser um incrédulo do que ser um irmão. Eles ofendem um ao outro. Não me ofendem. Eu continuo onde estou.” Entende?
Bem, quando você ofende aquele incrédulo e diz: "Sabe, esta carne oferecida aos ídolos ofenderia tanto ao meu irmão que eu simplesmente não posso comer pelo bem dele.” Esse incrédulo vai dizer: "Bom, existe um amor fraternal que eu gostaria de experimentar." E a atração do seu amor pode ser o maior testemunho que você tem no evangelismo.
Assim, estou me perguntando - e há uma ilustração - a questão, isso levará alguém a Cristo? Ao restringir minha liberdade, estou fazendo isso com o objetivo de ganhar alguém para Cristo, mostrando-lhe uma vida diferente, mostrando-lhe algo que ele não vê em seu mundo, uma pureza, uma honestidade e um amor, e uma integridade?
O texto de Romanos 14 nos diz que devemos ser aprovados. Nós devemos viver vidas, no final do versículo 18, que são "aprovadas pelos homens.” Eles dizem: "Nossa, essa é uma vida diferente.” Esse é o princípio - aqui vai outro - o evangelismo. O princípio do evangelismo. Ao fazer isso, isso aumenta minha oportunidade de evangelismo?
Número nove. Aqui está outra pergunta que você faz. Será consistente com a semelhança de Cristo? Em outras palavras, Jesus faria isso? Isso é pesado, não é? Tenho usado isso desde que era criança. Jesus faria isso? Jesus diria isso? Na maioria das vezes, em nossas vidas, estamos dizendo, eu sei que Jesus não teria dito o que acabei de dizer, ou Jesus não teria feito o que acabei de fazer.
Eu me pergunto isso antes, não depois, e evito coisas que, de outra forma, não poderiam ser evitadas. Simples. Jesus faria isso? Isso realmente irá ajudá-lo com muitas decisões. Lembremos disto, o princípio da imitação. Queremos imitar a Cristo. Queremos imitá-Lo. O texto de 1João 2.6 diz: "quem diz que permanece nele” - isto é, em Cristo - "esse deve também andar assim como ele andou." Se você diz que você pertence a Cristo, você deve viver como Cristo viveu.
Então, eu me faço a pergunta, Cristo faria isso? Jesus faria isso? Isso é consistente com Ele, com a semelhança de Cristo? Essa é uma pergunta muito provocativa. Jesus faria isso? O princípio da imitação.
Número dez, o último. Muito simples. Será que isso glorificará a Deus? Será que isso glorificará a Deus? E você sabe, assim como eu, que isso meio que se sobrepõe. Você se pergunta, isso glorificará a Deus? E a referência é 1Coríntios 10.31: "Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.“ Esse é o tipo de princípio de cobertura total. Será que isso glorificará a Deus? E vamos chamar isso de princípio de exaltação.
Estivemos cantando louvores durante a noite toda, e então temos de ir além e dizer: "Minha vida vai dar glória a Ele? Isso exaltará a Deus? Isso elevará o Seu santo nome? Isso O honrará? Será que isso adornará a doutrina de Deus na minha vida? Ele será glorificado, honrado e louvado como resultado disso?" Esse é o princípio da exaltação.
Agora, você está pronto para o encerramento? Eu lhe falei sobre princípios para a tomada de decisão. Eles tomam algo muito difícil e transformam em quê? – Em algo fácil. Isso mesmo.
Agora, o ponto é, podemos tomar decisões difíceis com facilidade se usarmos esses princípios. Isso me beneficiará espiritualmente? Irá edificar-me? Vai me atrasar na corrida? Isso me levará à escravidão? Será simplesmente uma cobertura para o meu pecado? Tomará o lugar do senhorio de Cristo na minha vida? Será um exemplo útil para os outros? Isso levará outros a Cristo? Será como Cristo faria? Irá glorificar a Deus? Vamos nos juntar em oração.
Pai, agradecemos-Te pelos princípios que governam o nosso comportamento, e que Tu não nos deste apenas os princípios, mas nos deste o Espírito Santo vivo para ativar esses princípios, para que possamos fazer as coisas que Te agradam. Senhor, ajuda-nos a ter sabedoria para tomar as decisões corretas e a saber que decisões corretas são baseadas nesses princípios. E Te agradecemos pelo que significas para nós, pelo que nos forneceste em Tua Palavra e por intermédio do Teu Espírito, por causa de Cristo. Amém.

This article is also available and sold as a booklet.